quarta-feira, 31 de março de 2010

segunda-feira, 29 de março de 2010

Troféu Regional de Ralis de Alenquer '10 - Com alterações


No seguimento de diversos imprevistos a entidade organizadora do TRRA (Sociedade Recreativa de Cheganças) consegui de vez encontrar solução para os imprevistos surgidos que impediam a realização da totalidade de provas do Troféu Regional de Ralis de Alenquer.

O primeiro imprevisto.

Com as fortes chuvadas que têm constituido o inverno de 2009/2010, tornou-se impossivel a prática da modalidade nos troços de Alenquer ( primeiro Rali), na altura a organização tinha deixado bem claro que iria encontrar uma segunda data para a realização do evento. Dito feito, o Rali Vila de Alenquer passa de inicio para fecho de temporada, ficando agendado para 24 de Outubro de 2010 (2010/10/24).


O segundo imprevisto.

Este segundo contratempo tem a que ver com a saída, entrada e saída do calenádrio do Rali dos Carreiros. A indecissão da A.R.C dos Carreiros quanto a realização do seu rali fez com que a S.R.C (entidade organizadora)opta-se por escolher outro local para a realização do penúltimo Rali da temporáda 2010. Assim dá-se a reentrada no Troféu do Rali de Olhalvo que se realizará no dia 3 de Outubro de 2010 (2010/10/03).

Calendário "Mundial de Alenquer" (actualizado)

VI Rali do Cadaval - 10 e 11 de Abril de 2010
Rali Vinho da Labrugeira - 8 e 9 de Maio de 2010
Rali de Cheganças - 12 e 13 de Junho de 2010
Rali Vila das Gaeiras - 4 e 5 de Setembro de 2010
Rali de Olhalvo - 3 de Outubro de 2010
Rali "Vila Presépio" Alenquer - 24 de Outubro de 2010


Com estes contra tempos resolvidos o Troféu Regional Ralis de Alenquer vai para a estrada dias 10 e 11 de Abril com o VI Rali do Cadaval.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Segunda vitória de Manuel Coutinho

Depois da vitória em Montelongo, Manuel Coutinho e Manuel Babo, em Mitsubishi Lancer EVO, não tiveram adversários no Rali Rota do Medronho, vencendo e convencendo. Apesar de uma escolha errada de pneus nas primeiras especiais, o piloto logrou, ainda assim ter ritmo mais do que suficiente para levar de vencida a prova, deixando a dupla Luís Mota e Alexandre Ramos (Mitsubishi EVO IV), a 1m17.80s, que só chegou a esta posição na derradeira especial, depois de uma interessante luta com Daniel Ribeiro e Diogo Salvi.

A luta pelo segundo lugar garantiu a animação da prova da Escuderia de Castelo Branco até à última especial. Daniel Ribeiro e Hugo Magalhães (Peugeot 206 GTI) reservaram para si esse lugar, durante grande parte do rali mas baquearam na sétima especial. O 'cliente' seguinte foi Daniel Nunes, também em Mitsubishi Lancer EVO VI, mas no final viriam a ser Luís Mota e Alexandre Ramos (Mitsubishi EVO IV) a reservar para si a posição. Daniel Ribeiro e Hugo Magalhães (Peugeot 206 GTI) fecharam o pódio, vencendo o Desafio Modelstand. Nos Clássicos, a vitória pertenceu a António Freitas e Paulo Lopes (Ford Escort RS 2000). No Troféu Fastbravo a vitória pertenceu a Hugo Queirós e Jorge Ribeiro, enquanto no Fiat em Nós e Acelera foram Luís Delgado e Sofia Mouta , em Fiat UNO 45 R os vencedores.


Filme do rali

Desde cedo que se compreendeu que Coutinho era o mais candidato à vitória, mas o piloto do Mitsubishi nunca teve a vida facilitada, primeiro por Daniel Ribeiro - Peugeot 206 GTI - e depois por Diogo Salvi - Mitsubishi Lancer EVO VI - mas no final acabaria por ser o júnior Daniel Nunes, a conquistar o segundo lugar do pódio, mercê de uma "ponta final" impressionante, que deixou para trás (quase) toda concorrência, sendo que a classificação acabou por sofrer muitas alterações, verificando-se a subida de Luís Mota e Paulo Correia, a lugares mais consentâneos com o seu andamento.

Em termos de Desafio Modelstand, Daniel Ribeiro voltou também a vencer, Manuel Coutinho ganhou à geral e nos VSH, Daniel Nunes foi o primeiro júnior e ganhou ainda o Regional Centro e António Freitas levou de vencida entre os Clássicos.

De referir ainda a prestação de Miguel Abrantes, que com Francisco Carrega a seu lado acabou por levar o seu navegador à melhor colocação entre os participantes albicastrenses, Luis Delgado ganhou entre os participantes do Desafio "Fiat em nós" e Hugo Queiróz, manteve com Orlando Duarte uma grande luta até final, acabando por se impor ao seu adversário, entre os pequenos Marbella.


Classificação Online: http://ecb.cronobandeira.com/PE8_A.php

domingo, 21 de março de 2010

Baja Terras D'el Rei 2010 - Campos imperial


A dupla Campeão Nacional Filipe Campos e Jaime Batista levaram o BMW X3 CC á vitória na segunda prova do Campeonato de Portugal de Todo o Terreno, depois de uma luta muito interessante com Miguel Barbosa/Miguel Ramalho.

Depois de Filipe Campos ter sido o mais rápido na super especial de sábado, no principio do sector de hoje foi Miguel Barbosa a assumir a liderança da prova, com Filipe Campos a recuperar na passagem pelo segundo controlo de passagem.

Depois surgiu o momento decisivo da prova, com Miguel Barbosa a sofrer uma indisposição, acabando por equacionar o abandono da prova, vindo a cair para terceiro.

Miguel Barbosa não pode deixar de "lamentar não termos podido vencer por estas razões. Não sei o que me aconteceu mas foi muito difícil aguentar até ao final. Houve alturas em que fiquei tão mal disposto e sem forças que não acreditava conseguir chegar até a final. " Quanto à estreia no CPTT, o jovem piloto felicitou toda a equipa da JMB Stradale por "terem construído um carro muito competitivo e efectuado um trabalho espectacular para estarmos assim na 1ª prova que realizamos", lamentando-se no entanto do desfecho final.

Com isto Filipe Campos ficou com a tarefa mais facilitada, acabando por conquistar a segunda vitória do ano.
"Poupamos os pneus e os travões na fase inicial da prova para depois poder atacar. Sabíamos que na primeira fase da corrida íamos perder algum tempo e assim aconteceu, ma a verdade é que a estratégia que traçámos estava certa e o resultado está à vista", comentou Campos no final, que viu o seu colega de equipa Bernardo Moniz da Maia completar a dobradinha da Yser Racing Team.

O quarto posto final foi para José Dinis Lucas, que terminou um minuto na frente de José Gameiro. O sexto posto final foi para Mário Dinis Lucas, vencedor no T2, enquanto na categoria T8 a vitória foi para Henriques Menezes.



Classificação Final:
1º Filipe Campos/Jaime Baptista – BMW X3 CC – 5h08m32s
2º Bernardo Moniz da Maia/Joana Sotto-Mayor – BMW X3 CC a 12m43,1s
3º Miguel Barbosa/Miguel Ramalho – Mitsunishi Lancer Turbo a 14m54,2s
4º José Dinis Lucas/Luis Tirano – Mitsubishi Pajero a 29m52,4s
5º José Gameiro/António Saraiva – Nissan Off Road a 30m49,3s
6º Mário Dinis Lucas/Francisco Luis – Mitsubishi Montero a 34m29,3s(1ºT2)
7º Ricardo Porém/Manuel Porém – Nissan Navarra a 37m49,9s
8º Henriques Menezes/José Carvalho – Nissan Navarra a 52m47,4s(1ºT8)


A Baja Terras d’el Rei constituiu a primeira jornada do Campeonato Nacional de Todo-Terreno, reunindo em Tavira 90 pilotos (37 nas motos, 31 em quads e 22 nos UTV/ Buggy). Depois da super-especial no Sábado, o pelotão enfrentou hoje um único sector selectivo a rondar os 320 Km, de perfil rápido, com abundância de piso pedregoso e pouco pó.


Nas motos, sensivelmente a meio da prova Mário Patrão estava no comando, com 1m08s de vantagem sobre Ruben Faria. Porém, no sector seguinte sentiu alguns problemas no travão traseiro, enquanto Ruben imprimiu um ritmo superior e passou para a liderança, acabando por vencer apenas com 37 segundos sobre o rival.

Os dois primeiros estiveram inacessíveis à concorrência, pois o 3.º classificado (e melhor da classe TT1), Luís Ferreira, ficou a 10m31s do vencedor. À geral, Ferreira impôs-se no confronto com Luís Teixeira, David Megre e Paulo Gonçalves, por esta ordem classificados a seguir. O melhor da classe Promoção foi Óscar Pedro, 10º absoluto.

Entre os cinco desistentes nas motos, destaque para o vencedor do Prólogo, António Maio, que hoje nem chegou a sair do Parque Fechado devido a um problema eléctrico. Já Bianchi Prata (com um joelho dorido após queda) e Filipe Sampaio tiveram de abandonar na fase inicial da prova, enquanto Frederico Fino – quarto no primeiro controle – sentiu problemas que o atrasaram bastante, acabando no 19.º lugar, assim como Fernando Ferreira também conheceu contratempos já no último sector (quando era 4.º) e acabou num inexpressivo 22.º lugar.



Na categoria de Quads, João Lopes esteve imparável em terras algarvias, pois liderou durante toda a prova para vencer destacado, com 5m21s de vantagem face a Humberto Pinto, também sem percalços dignos de nota. O pódio absoluto foi completado por Ricardo Carvalho, de regresso à competição após algumas épocas de ausência.

No 4.º posto ficou Humberto Borrego, que viu o desempenho prejudicado por uma saída de estrada e pneu furado na primeira parte da corrida. Ainda assim foi o melhor da classe Q1, seguido por António Moreira e Nuno Rodrigues. Quanto às classes de Troféu, João Rodrigues (10.º absoluto) ganhou na Promoção, e Fábio Vilhena (12.º) na Stock. No rol de azarados, destaque para Paulino Cruz – o campeão nacional absoluto desistiu cedo, com o pulso esquerdo lesionado na sequência de uma queda.

Relativamente aos UTV/ Buggy, Nuno van Uden parecia ter a vitória assegurada quando desistiu a meia-dúzia de quilómetros do final, pois um despiste deixou o seu veículo destruído. Aproveitou Jorge Monteiro para ganhar a prova, com 11 minutos sobre Sérgio Silva, e 13m52s relativamente a José Denis/ Luís Santos. Na 4.ª posição absoluta ficou o melhor da classe "Buggy", com a equipa formada por Pedro Ramilo/ Alcides Calçada.


Classificação Motas:
1º Ruben Faria – KTM 530 EXCF – 4h57m0,2s
2º Mário Patrão – Suzuki RMZ 450 a 37,9s
3º Luis Ferreira – LF 250 Pro a 10m31,7s
5º Luis Teixeira - Kawasaki KXF 450 a 11.24
6º David Megre - KTM 250 EXCF a 12.56

Classificação Quads:
1º João Lopes - Suzuki LTR 450 - 4:43:08
2º Humberto Pinto - Suzuki LTR 450 - 4:48:26
3º Ricardo Carvalho - Yamaha YFZ 450 - 4:50:19

Curiosidade.

Aqui fica a classificação conjunta entre Motos/Quads/Autos/UTV's/Buggys quem venceria se este tipo de classificação existisse seria o piloto de Torres Vedras João Lopes que tripulou um Suzuki LT-R 450 da equipa Suzuki/Cepsa/JLRacing/MotoTorres/Speedfreak, curiososo não?

1º- 4:43:08 - João Lopes - Quad Suzuki Ltr 450
2º- 4:48:26 - Humberto Pinto “Bertinho” – Quad Suzuki Ltr 450
3º- 4:50:19 - Ricardo Carvalho -Quad Yamaha 450 YFZ
4º- 4:51:29 - Ruben Faria - Moto KTM 530 EXC
5º- 4:52:14 - Mario Patrão - Moto Suzuki RMZ 450 X
6º- 4:57:30 - Filipe Campos - Carro BMW X3
7º- 4:59:04 - Beto Borrego - Quad KTM 525 XC
8º- 5:01:53 - Luis Ferreira - Moto LF 250
9º- 5:02:41 - Luis Teixeira - Moto Kawasaki 450 KXF
10º- 5:03:05 - António Moreira - Quad Polaris 520 Outlaw

Bruno Magalhães foi sexto, Hanninen vence na Argentina


Conforme se previa, Juho Hänninen, em Skoda Fabia S2000 venceu o Rali da Argentina, com uma vantagem de 51s sobre Guy Wilks, em carro igual. No pódio acabou por ficar Jan Kopecký, também em Skoda, já que Kris Meeke (Peugeot 207 S2000) teve problemas de suspensão e viu-se obrigado a abandonar.

Gabriel Pozzo (Subaru Impreza STI ) foi quarto, na frente de Frederico Villagra, em Ford fiesta S2000. Um dos pilotos que beneficiaram da desistência de Kris Meeke foi Bruno Magalhães, que alcançou assim a sexta posição final.

Com estes resultados, Juho Hanninen soma agora 24 pontos no campeonato, e aumentou para seis a diferença que o separa de Guy Wilks. Bruno Magalhães é sexto, com nove pontos, menos um que o Campeão em título, Kris Meeke.

segunda-feira, 8 de março de 2010

TRRA - Começa "mal".


A primeira prova do Troféu Regional de Ralis de Alenquer, o Rali Vila de Alenquer foi adiado devido ao mau tempo.

As fortes chuvadas que se têm abatido sobre Portugal e nomeadamente sobre a região Oeste fizeram com que o troço do Rali Vila de Alenquer ficasse completamente inundado. Por conseguinte a prática do desporto automóvel ficou boicotada, em certas zonas do troço nem de Jipe se consegue passar.

A organização está a ponderar nova data para o Rali Vila de Alenquer, caso esta não exista a primeira prova será então o VI Rali do Cadaval que se realizará pelos dias 10 e 11 de Abril, já em plena primavera.

Bernardo Sousa entra no CPR com o pé direito


Bernardo Sousa começou a sua participação no Campeonato de Portugal de Ralis com o pé direito, ao vencer o Rali Torrié, prova de abertura da temporada 2010.

Estreando um novo Ford Fiesta S2000 (o carro tripulado hoje pelo madeirense não é o mesmo que usa para o Mundial de Produção), Bernardo Sousa realizou uma grande prova, saltando para a liderança logo no início do dia, não mais largando essa posição e vencendo uma prova que dedicou a todos os madeirenses atingidos pelas recentes intempéries.

Contudo, e apesar do bom andamento na parte da manhã, a vitória de Bernardo Sousa poderia ter sido colocada em causa devido a alguns problemas tardios com o seu carro, já que o Fiesta S2000 perdeu a direcção assistida nas classificativas finais, o que valeu a aproximação de Vitor Pascoal, que efectuou uma segunda parte de prova muito competitiva. Com efeito, e após a Super-Especial da Maria da Fonte, apenas 6,6 segundos separaram o piloto da Madeira de Vitor Pascoal.

A vitória de Sousa também se pode dizer que teve uma 'pontinha' de sorte, já que beneficiou dos problemas dos seus principais adversários na luta pelo primeiro posto: primeiro, Pedro Peres e, depois, Miguel Campos. Peres esteve em luta pelo primeiro lugar até ao inicio da tarde, altura em que um erro do piloto levou a um furo e consequente rebentamento do pneu, obrigando a uma paragem para o trocar e, com isso, hipotecar as suas hipóteses pela vitória. Quanto a Miguel Campos, o piloto do Mitsubishi Lancer Evo X sofreu um despiste sem consequências físicas quando atacava a fundo para chegar a Bernardo Sousa, numa altura em que já havia ganho nove segundos ao líder.

Para Pascoal, e depois da aposta errada em afinações de chuva para a parte da manhã, as passagens da tarde traduziram-se em grande velocidade, saltando diversas posições e ganhando mesmo mais de 50 segundos a Sousa nas duas últimas especiais. Não fosse a sua má aposta matinal e Pascoal poderia ter obtido um resultado diferente na prova.

Logo atrás, e também não muito longe (a 22,7s) ficou o açoriano Ricardo Moura. O piloto do Mitsubishi Lancer Evo IX realizou uma grande prova, sempre muito consistente nos pisos de asfalto de Vieira do Minho e da Povoa de Lanhoso, garantindo um lugar no pódio.

O espanhol Alberto Meira conquistou o quarto posto, na frente de outro piloto seu conterrâneo, Victor Senra, que ficou com o quinto posto, ao passo que José Pedro Fontes terminou em sexto. O piloto do Porsche 997 GT3 foi outra das vítimas de um furo na parte matinal, sendo obrigado a recuperar muito tempo na parte da tarde, chegando ao sexto lugar depois de ter chegado a lutar pelos primeiros lugares na fase inicial da prova. João Ruivo terminou em sétimo, com o Fiat Stilo JTD, na frente de Adruzilo Lopes, com o seu Renault Clio R3, que perdeu o seu quinto posto na Super-Especial final.

Ricardo Marques terminou em nono, naquele que foi o melhor dos pilotos do Citroën C2 RMAX.

Classificação:
1 Bernardo Sousa/Nuno Rodrigues da Silva Ford Fiesta S2000 01:12:08.70
2 Vítor Pascoal/Mário Castro Peugeot 207 S2000 0:00:06.60
3 Ricardo Moura/António Costa Mitsubishi Lancer Evo IX 00:00:22.70
4 Alberto Meira/Álvaro Bañobre Mitsubishi Lancer Evo X 00:01:24.90
5 Vitor Senra/David Vásquez Peugeot 206 S1600 00:01:54.80
6 José Pedro Fontes/Paulo Babo Porsche 997 GT3 00:02:39.20
7 João Ruivo/Alberto Silva Fiat Stilo JTD 00:03:20.90
8 Adruzilo Lopes/Vasco Ferreira Renault Clio R3 00:04:14.80
9 Ricardo Marques/Hugo Rodrigues Citroën C2 R2 Max 00:04:27.10
10 Armindo Neves/Filipe Serra Mitsubuishi Lancer Evo VII 00:05:03.60

A restante classificação pode ser vista em http://www.targaclube.com/resultados/lista_pec1.htm

sexta-feira, 5 de março de 2010

Kris Meeke dominou ; Bruno Magalhães termina em quinto


Sem espinhas, Kris Meeke 'arrecadou' o triunfo no Rali de Curitiba, segunda prova do Intercontinental Rally Challenge (IRC), mostrando nos troços brasileiros toda a sua rapidez. Bruno Magalhães terminou a prova no quinto posto da geral.

O campeão da modalidade não iniciou a defesa do seu ceptro no Rali de Monte Carlo da melhor maneira, mas em Curitiba demonstrou uma grande superioridade, não dando a mínima hipótese aos seus adversários. A sua tarefa acabou por ser facilitada pelo furo que atrasou Juho Hanninen e que o retirou da luta pela vitória. Sem esse problema, porventura, o piloto da Skoda poderia ter dado mais luta.

Depois de dominar no primeiro dia, a segunda etapa viu um Kris Meeke mais calculista, gerindo a sua vantagem de cerca de meio minuto para Guy Wilks, que foi o segundo.

"Foi fabuloso, um resultado perfeito. Tínhamos uma estratégia antes do rali que era colocar em prática toda a nossa experiencia no início da prova e nós conseguimos fazer isso mesmo. Estou a ficar mais experiente na maneira de gerir a liderança no último dia", referiu Meeke, que venceu seis das sete especiais na primeira etapa.

Guy Wilks terminou em segundo, com o seu Skoda Fabia S2000, com o piloto a confessar-se mais acostumado às características do carro checo. Logo atrás, Juho Hanninen fechou os lugares de pódio, com o finlandês a recuperar bastante tempo depois de ontem ter sido prejudicado por um furo no seu Fabia S2000, caindo mesmo para sexto. Hoje, voltou a demonstrar grande velocidade, vencendo todas as especiais do dia, com o seu terceiro posto a permitir-lhe ascender ao primeiro lugar da tabela pontual.

Jan Kopecky resignou-se ao quarto posto, depois de também ele ver a sua prova perturbada por um furo já nas especiais de hoje, permitindo a ultrapassagem de Hanninen.

Estreante nesta prova, Bruno Magalhães foi o quinto, com o piloto a efectuar uma prova de aprendizagem. Isolado no quinto posto, na medida em que Kopecky esteve inalcançável e o sexto, Daniel Oliveira, ficou a mais de nove minutos. Hoje, o piloto do team Total Peugeot Portugal, confessou-se "mais confiante com o seu estilo de pilotagem para este rali, o qual foi muito difícil".

Sébastien Loeb encerra dia com liderança confortável; Armindo Araújo sem rivais no PWRC


Sébastien Loeb partia para esta segunda etapa do Rali do México com o objectivo de saltar para a liderança, mas mais do que isso, construir uma vantagem mais confortável para a terceira e decisiva etapa. E foi exactamente isso que o francês fez ao longo do dia.

Loeb partiu para a etapa de hoje no segundo posto, atrás de Petter Solberg, mas logo nas primeiras especiais do dia repetiu uma táctica que já lhe é habitual, dando o mote para um dia sempre ao ataque de forma a garantir uma vantagem dilatada. Isto porque abrir as estradas mexicanas é bastante negativo para os pilotos. Assim, Loeb parte para o último dia com 55, 5 segundos de avanço para Petter Solberg, margem que o francês espera ser suficiente para segurar a sua vitória.

O ritmo de Loeb foi de tal modo intenso que o francês apenas não venceu a derradeira especial do dia, uma das duas super-especiais que compunham o final da etapa.

Petter Solberg perdeu a liderança, mas ainda assim conseguiu estar entre um lugar de discussão dos primeiros lugares, minimizando os danos. Logo atrás de si aparece Sébastien Ogier, que está a apenas 2,7 segundos do norueguês, demonstrando um bom andamento com o seu Citroën C4 WRC.

Fora da discussão pelas posições cimeiras estiveram ao longo de toda a etapa os pilotos da Ford. Tanto Jari-Matti Latvala como Mikko Hirvonen não tiveram argumentos para responder ao andamento dos pilotos da Citroën, com ambos os pilotos a confessarem a sua frustração pelos resultados conseguidos hoje, não sabendo onde perdiam para os homens da marca francesa. Latvala, quarto, está a 1 minuto e 43 segundos, ao passo que Hirvonen está logo atrás, a quase dois minutos.

Henning Solberg é o sexto, também ele a fazer uma prova consistente, encontrando-se na frente de Federico Villagra e Martin Prokop.

Armindo Araújo ocupa um grande décimo posto na geral, com o piloto português a liderar confortavelmente o agrupamento de Produção (PWRC), já que o seu principal adversário, Toshi Arai, sofreu vários problemas no seu carro e perdeu mais de três minutos para Araújo. Ao português resta agora levar o seu carro até ao final da prova para oferecer mais um triunfo para as cores nacionais.