segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sébastien Loeb: O que distingue um piloto de excelência de uma lenda dos ralis?


Com sete coroas mundiais e mais de seis dezenas de vitórias em provas do Campeonato do Mundo, Sébastien Loeb é sem dúvida o melhor piloto da sua geração e um dos melhores de sempre. Mas serão os feitos do francês suficientes para que os adeptos o coloquem no Olimpo, onde constam nomes como McRae, Vatanen ou Toivonen? O que distingue um piloto de excelência de uma lenda dos ralis?

A segunda passagem por Silves, encerrava a primeira etapa do Rali de Portugal 2010. O gancho à direita após a passagem sob a auto-estrada A2 é um dos locais de eleição para assistir à prova, já que os mais rápidos "varrem" literalmente o terreno para negociar aquela curva apertada em escassos segundos. O vale que se ergue a partir dali, serve de anfiteatro natural a milhares de adeptos, que aguardam ansiosamente o recital da orquestra do WRC.

O helicóptero da organização sobrevoava o local, deixando antever que o primeiro carro estaria prestes a passar. Instantes depois, surge Sébastien Loeb, que, num ápice, faz a aproximação ao gancho, levanta uma nuvem de pó e terra e inicia a subida. Os olhares atentos dos que acompanham a trajectória do Citroen C4 revelam um misto de respeito pelo currículo do senhor que o conduz, mas ao mesmo tempo, uma certa desconfiança: que homem será aquele que não erra, que controla o seu andamento e o dos outros e em momento algum exterioriza o seu estado emocional? Será de carne e osso ou antes uma máquina concebida para vencer ralis?

Poucos minutos depois, surge o Ford de Jari-Matti Latvala. No público batem-se palmas e grita-se o seu nome. É incomparavelmente maior a exaltação manifestada à passagem deste jovem finlandês, que embora tenha no seu pecúlio menos de uma mão cheia de vitórias, parece ter conquistado o coração dos adeptos. Passam depois Hirvonen e Ogier e quem assiste, exclama com entusiasmo: "Agora é o Petter Solberg". Uns de pé, outros sentados no chão, parecem agora mais impacientes. Quando o C4 amarelo surge no horizonte, ouvem-se gritos e a sua passagem no gancho salda-se por um misto de terra levantada e centenas de braços no ar empolgando e aplaudindo o espectáculo que acaba de ser proporcionado. Naquela famosa curva, pouco ou nada se viu do Citroen, mas tal não impediu que surgissem de imediato vozes dizendo "isto sim, é piloto!", "que espectáculo!", ou "és o maior Solberg!"

Por que razão cativará muito mais o estilo de Latvala, conhecido por exceder com frequência os seus limites e deixar o Focus "mal tratado", ou ainda o de Solberg, cuja última vitória em provas do mundial aconteceu há cinco anos, em detrimento do de Loeb, cujos feitos serão dificilmente igualável pelas gerações vindouras? A resposta está na palavra carisma...

As qualidades do heptacampeão do mundo são indiscutíveis. Olhando para trás, dificilmente encontraremos pilotos com uma performance semelhante em todos os tipos de piso. Muitos dirão que nunca teve adversários à altura, outros lembrarão que não provou a sua superioridade conduzindo para outras marcas, mas é pouco crível que, num contexto competitivo mais exigente, o seu estilo sofresse alterações. Impermeável à pressão, o seu rosto testemunha a mesma tranquilidade, quer esteja a arriscar a vida fazendo um tempo canhão nas classificativas da região do Mosel, na Alemanha, ou sentado no sofá da sua casa na Suiça, a brincar com a filha. De Loeb ficamos com a sensação que os seus resultados acontecem sem esforço, não necessitando de atingir os seus próprios limites para ser mais rápido que os outros. Nele, tudo parece programado. Ataca apenas quando o planeou, não arrisca, muito menos erra e quando sobe ao capot do C4 WRC para celebrar mais uma vitória, não manifesta qualquer regozijo, ficando no ar a ideia de que tudo aquilo estava previsto.

Falta ao francês o lado emocional do ser humano, bem vincado no comportamento de Latvala ou Solberg. Estes pertencem à estirpe dos que partem para um troço como se fosse o último das suas carreiras, dispostos a desafiar a vida em troca de um décimo de segundo. E quando retiram o capacete, o seu rosto é o reflexo do que lhes vai na alma. A história demonstra que o público sempre teve preferência por este tipo de personalidade e por isso vale a pena recordar alguns dos que mais contribuíram para despertar a paixão pelos ralis, tornando-se ídolos de milhões de adeptos nos quatro cantos do mundo.

Escola finlandesa

Impõe-se uma primeira referência aos pilotos nórdicos. Desde os idos anos 60, a Escandinávia, e mais propriamente a Finlândia tem produzido gerações de pilotos de eleição. De Aaltonen a Grönholm, ou de Mäkinen (Timo) a Mäkinen (Tommi), sem esquecer Mikkola ou Kankkunen, várias foram as estrelas a trazer encanto à competição. Graças a técnicas inovadoras como travar com o pé esquerdo, o "ponta tacão" ou o "pêndulo", estes homens superiorizavam-se aos seus pares desde as estradas geladas do Monte Carlo às longas picadas quenianas, ganhando a alcunha de "Finlandeses voadores". Deste naipe, destacamos os nomes de Ari Vatanen e Markku Alen. O primeiro, fazia dos ralis um desafio onde se andava a fundo do primeiro ao último metro. A sua impetuosidade custou-lhe vários acidentes, um dos quais quase mortal, na Argentina em 1985, mas para o homem que imortalizou o Ford Escort RS 1.8 ou o Peugeot 205 T16, só assim, a competição fazia sentido.

Markku Alen era um caso particular. Fruto da sua ligação de 25 anos ao grupo Fiat, sofreu uma curiosa aculturação, tornando-se no mais latino de todos os finlandeses. Com a rapidez característica do país de origem, Alen tinha no entanto um temperamento impulsivo que se reflectia dentro e fora dos Fiat e Lancia. Talvez por isso, Alen sempre foi acarinhado pelos latinos, sentindo-se em casa em Itália ou Portugal, onde ainda hoje detém o recorde de 5 vitórias.

Furor latino

O sucesso deste desporto ficará também a dever-se a figuras incontornáveis do sul da Europa. Jean Luc Thérier, um dos mais prodigiosos pilotos do seu tempo detestava treinar, usando muitas vezes as notas dos seus colegas e amigos. No entanto, a pureza da condução do francês e a capacidade de improviso faziam-nos duvidar se os reconhecimentos seriam realmente necessários. Dificilmente esqueceremos a agilidade que evidenciava ao volante do Alpine A110 ou a astúcia com que dominava a rebeldia do Porsche 911.

E que dizer do seu compatriota Jean Ragnotti? Nas suas mãos, os Renault 5, 11 e mais tarde o Clio, pareciam brinquedos, embora muitas vezes, os adversários com carros bem mais potentes e com quatro rodas motrizes, não achassem muita piada à brincadeira...

Curiosa é o mínimo que se pode dizer da personalidade de Carlos Sainz. Fora do carro, o espanhol era sereno, analítico e calculista. Mas mal recebia ordem de partida, o cantar das notas de Luís Moya despertava em si o lado mais latino e a combatividade que lhe valeu a alcunha de "El Matador". Só com um instinto matador lhe terá sido possível levar a Toyota aos triunfos numa era em que a Lancia passeava a sua hegemonia.

Os outros

Mas nem só de nóricos e latinos se alimentou a fama dos ralis do campeonato do mundo. Colin McRae não era "carne nem peixe", mas reunia virtudes das duas faces da moeda. Com técnica apurada e uma aparente tranquilidade imune a qualquer pressão, era na bacquet que o escocês mostrava de que fibra era

feito. Excepcionalmente rápido, aproveitava toda a "pista" para expressar a sua arte e quem o via cortar uma curva, ficava com a sensação que dificilmente se poderia retirar mais partido do Impreza ou do Focus. Se as leis da física o impediram muitas vezes de chegar ao fim das provas, quando McRae estava em "dia sim", era simplesmente imbatível.

Muitos poderão estranhar a inclusão de Walter Röhrl neste rol, já que será por ventura aquele que mais semelhanças partilha com Sébastien Loeb. O seu lado frio, ponderado e cerebral justifica o difícil relacionamento com Markku Alen, companheiro de equipa nos anos da Fiat e Lancia. No entanto, os primeiros anos da década de 80 trataram de colocar o gigante alemão no topo das preferências dos adeptos. Nesta altura, a poderosa Audi impunha sem piedade a superioridade técnica do Quattro, mas o dotado Röhrl, conduzindo máquinas inferiores como o Opel Ascona 400 ou o Lancia Rally 037 conseguiu contrariar o favoritismo da marca alemã. A opinião pública rendeu-se a este duelo de "David contra Golias" e, se no início da sua carreira, Rohrl apenas encontrava nas classificativas cartazes dos seus compatriotas com o célebre texto "Servus Walter", depois dos anos de ouro da Opel e da Lancia conquistara tudo e todos. Quando se mudou para a Audi, em 1984, Röhrl tinha toda a comunidade dos ralis a seus pés, incluindo os directores das equipas adversárias.

O fenómeno Henri Toivonen

Muitos outros pilotos haveria para recordar. Björn Waldegard, Armin Schwarz ou Gigi Galli são igualmente exemplos de uma condução genuína, mas não poderíamos terminar sem fazer referência àquele que se tornou no mais emblemático de todos os tempos: Henri Toivonen. Não restam dúvidas de que o filho do ex-campeão europeu dos anos 60, Pauli Toivonen, tinha no seu código genético a palavra "Rally". Se a isto juntarmos o facto de ter nascido em Jyväskylä, uma das grandes capitais da modalidade, então, a probabilidade de Henri vir a seguir as pisadas do pai, era enorme.

Toivonen era um sobredotado. Aliava uma capacidade invulgar para colocar o carro na trajectória perfeita sem fazer grandes correcções, a uma rapidez extraordinária. De trato humilde e afável, era no entanto atrás do volante que mostrava o seu verdadeiro carácter: um lutador destemido, obcecado por ser mais rápido que todos os outros e superar-se a si mesmo. O despiste em Sintra, quando liderava o rali de Portugal em 1984, com a prova ainda no início, batendo recorde atrás de recorde, é apenas um exemplo da forma como encarava a competição. Como esta, muitas ocasiões houve em que a sua impulsividade terá ido longe demais. No dia 2 de Maio de 1986, despistou-se quando comandava a Volta a Córsega. Toivonen e o seu navegador Sérgio Cresto não conseguiram libertar-se do cockpit em chamas do Lancia Delta S4 e a tragédia aconteceu. Deixava-nos o homem, nascia o mito...

Dificilmente, Loeb atingirá o nível de popularidade de Toivonen. Sendo "vítima" das suas próprias qualidades, o francês não necessita de correr riscos ou abandonar o lado racional para atingir o seu propósito. Talvez por isso, a marca que deixará nas estatísticas do WRC, será sempre maior do que aquela que perdurará no coração dos adeptos...

O Anti-atleta

Como toda a regra tem exceção, nem todos os pilotos finlandeses "caíram em graça" dos que apreciam o espetáculo das provas de estrada. Timo Salonen era a antítese de um desportista: com um porte atlético frágil e parco em palavras, o finlandês não escondia um ar cansado quando abandonava o carro de competição. As suas imagens de marca eram o cigarro e uns grandes óculos, que o colocavam bem longe do estereótipo do piloto de alta competição. Salonen era um piloto de eleição, mas mesmo após o título mundial conquistado em 1985, nunca teve uma grande legião de fãs e até junto dos fotógrafos profissionais, era considerado um alvo difícil, já que na maioria das fotos, aparecia de olhos fechados...

Cantor fenomenal

Será também possível encontrar emoção no banco do lado direito? Se tiver dúvidas, lembramos-lhe um nome: Luís Moya. O ex-navegador de Carlos Sainz é ainda hoje recordado pela excitação com que cantava as notas, debitando palavras a uma velocidade capaz de suscitar dúvidas sobre os limites da capacidade humana para processar informação. Mais do que debitar informações sobre o percurso que se aproximava, Moya usava entoações diferentes para alertar Sainz dos perigos de cada curva e a sua voz era um autêntico metrónomo, ditando o ritmo a que "El matador " deveria atacar e incentivando-o quando este reduzia o andamento. Com Luís Moya, Sainz obteve 24 das 26 vitórias da sua carreira, sendo esta uma das mais carismáticas duplas que os ralis conheceram até hoje.

O melhor dos dois mundos

Interessante modalidade desportiva, os ralis são também uma importante máquina comercial. Qual o perfil que melhor se adaptará à vertente promocional da competição? O estilo racional de Sébastien Loeb ou o lado apaixonante de Petter Solberg? Loeb representa o sonho de qualquer marca oficial. Um investimento seguro que garante retorno a cada cêntimo investido. No entanto, mesmo as equipas de fábrica precisam de patrocinadores para sobreviver e estes querem estar perto dos seus consumidores, logo, pilotos com o carisma de Solberg serão sempre um veículo mais eficaz para alavancar a notoriedade das marcas patrocinadoras. A este facto não será alheio o interesse da Citroen em contratar o norueguês para a sua equipa. Se o carisma não vendesse, precisaria a marca francesa de juntar outro nome à equipa onde já constam Loeb e Ogier? E teria o irreverente Kimi Raikkonen um C4 WRC à disposição, mal manifestou a sua vontade em experimentar as sensações dos ralis?



in Autosport

sábado, 25 de dezembro de 2010

Saxo's deixam PVG para ...enverdarem nos troços regionalistas!!!


A semelhança do que aconteceu no incio de 2009 com os Evo 6 e os Impreza GT-555 os tão competitivos Citroen Saxo podem apartir do dia 1 de Janeiro de 2011 correr em todos os campeonatos vsh em Portugal.

"Apesar da FIA ter extendido a homologação do Citroen Saxo 16 V até 2012, a FPAK decidiu abrir uma excepção para os campeonatos regionais de ralis e aceitar a viatura francesa como VSH - Veículo Sem Homologação.

Esta acção do orgão federativo resulta da atenção dada a uma exposição que um conjunto de pilotos fizeram à FPAK esta semana. Esse grupo de mais de uma dezena de pilotos, enviaram um abaixo assinado pedindo um regime de excepção para os Citroen Saxo (Ficha de homologação FH 5564).

Assim, nos campeonato regionais e Open de Ralis, o Citroen Saxo passará a surgir como VSH sendo para já a grande lufada de ar fresco nos regionais em 2011.

foto Ricardo Fonseca

Open de 2011


O Campeonato Open de Ralis de 2011 deverá, em 2011, resistir à erosão das listas de inscritos, continuando até a receber cada vez mais pilotos vindos do Campeonato de Portugal de Ralis.

Na lista que editamos em baixo, poderá ficar a conhecer já cerca de 40 projectos, dos quais mais de 30 irão disputar pelo menos entre 6 e 8 provas.

Outros irão pelo menos iniciar o Open, fazendo a primeira e a segunda prova, tentando nesse período arranjar o resto dos apoios para continuar na competição. Pelo menos mais três projectos, competitivos, estão a ser montados para o Open, dois deles com pilotos vindos do Nacional, mas que ainda não podem ser divulgados.

Destaque para a forte presença dos Lancer Evolution, mas também para alguns Kit-car, sem esquecer a forte presença dos concorrentes do Desafio Modelstand. Aqui ainda não estando contemplados os Troféus Fastbravo e Fiat(e) em Nós e Acelera, podendo cada um deles vir a contar com 10 equipas.

De prova para prova ainda teremos que juntar os concorrentes dos Regionais, o que se prevê novamente um ano muito interessante de seguir no Open de Ralis.

Armindo Araújo é Personalidade do Ano no Mundial de Ralis


Armindo Araújo continua a colecionar troféus. Desta vez foi nomeado personalidade do ano 2010 pelo site oficial do Mundial de Ralis (www.wrc.com), batendo nomes sonantes como Sébastien Loeb, Petter Solberg, Kimi Raikonnen ou Ken Block.

O piloto luso de 33 anos amealhou 47% dos votos, deixando o norte-americano Ken Block em segundo com, somente, 28% dos votos. A nomeação de Araújo para o prémio teve em conta o facto de o português ter revalidado o título do PWRC.

Armindo Araújo espera agora que este reconhecimento seja mais um contributo para a sua ingressão numa equipa da categoria principal do WRC.

"É uma honra vencer este troféu porque mostra que as pessoas, em particular os portugueses, me apoiam vivamente. É ótimo que alguém de Portugal esteja no topo do WRC", começou por dizer.

Quanto às suas expectativas para a próxima temporada, Araújo confirma que os seus planos passam pela categoria principal da modalidade, o WRC, com o português a afiançar que está "muito próximo de correr com um WRC em 2011 e no início de janeiro espero já ter tomado uma decisão sobre isso. Temos tido várias reuniões com os nossos patrocinadores e estou muito confiante, ainda que continue a trabalhar nisso arduamente. Estou muito motivado para estar no WRC e este prémio mostra que a minha imagem em Portugal é muito forte e espero que leve outras empresas a apoiarem-me."

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Parada de Campeões por Henrique Venda


O piloto Henrique Venda continua a lutar pela sua vida no hospital de Marselha, em França, enquanto em Portugal o movimento de apoio ao piloto algarvio é cada vez maior, protagonizado por pilotos, fãs e amigos que se vão juntar no próximo domingo, dia 19, em Ourém, para uma prova de Motocross de angariação de fundos.

São muitos os campeões que dão o seu contributo pela causa de outro grande campeão que é Henrique Venda. Na prova de Motocross em Ourém Rui Gonçalves fará a sua estreia aos comandos da Honda, Hélder Rodrigues rodará aos comandos da sua Yamaha do Dakar, Paulo Gonçalves voltará às pistas de Motocross com a BMW, e outros campeões nacionais se juntam a eles, como os recém coroados Luís Correia e Gonçalo Reis, entre outros.

Também antigos campeões fazem questão de estar presentes e farão uma volta de solidariedade na pista do Escandarão, como Luís Serra, César Peixe, João Castro, António Oliveira, Johnny Esteves, etc. A prova de Ourém conta já com mais de uma centena de inscritos, divididos pelas classes de MX1, MX2, Infantis, Iniciados, Minimotos e Vintage, mostrando assim que a família do MX e TT está junta e em força por esta causa.

A presença de público também é esperada em grande número, num fim de semana que promete ter o sol para ajudar à festa. Várias são também as marcas e empresas que vão dar o seu contributo com produtos, equipamentos e acessórios que serão sorteados. O primeiro prémio é uma minimoto oferecida pela comissão de MX/SX da FMP.

A prova promete ser histórica e enviar muita energia positiva para o Henrique Venda. Os treinos começam às 10h30 e as corridas às 13h00. Todos os participantes e público contribuirão com 5€ de entrada. Dia 19 de Dezembro, todos a Ourém pelo Henrique.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Campeonato de Ralis Extra do Centro 2011


Com 2010 a encerrar a temporada competitiva a nível de ralis, 2011 já espreita com algumas novidades, 2011 contará com um Campeonato Extra de Ralis na zona centro do nosso país, com seis ralis todos eles em piso de terra a completarem o calendário.

Abrem-se as portas nos dias 5 e 6 de Março para dar o arranque do campeonato na pequena vila de Penela para depois no mês seguinte(17 de Abril) prosseguir na bela serra de Góis, segue-se em Maio, e como não poderia deixar de ser, o mágnifico rali de Arganil (21 e 22 Maio) que certamente espererá um bom lote de inscritos, prosseguindo o calendário e bem ali ao lado teremos o Rali de Poiares(18 e 19 de Junho), onde o público não deixará de faltar para ver o espectáculo que se avizinha.

Pausa para dois meses de descanso e férias e o campeonato regressa nos dias 17 e 18 de Setembro com o Rali de Tábua, onde se esperarão algumas novidades, e logo no mês seguinte, em Outubro, no dia 16, encerra-se o campeonato com o Rali de Miranda do Corvo.

O regulamento e ficha de inscrição do Campeonato já está disponivél em www.fotoslente.com no link anexado abaixo:

Regulamento/Ficha de Inscrição
http://www.fotoslente.com/destaques_fs.php?idx=74
Como para um bom espectador de ralis, gosta de estar sempre bem informado dos ralis que poderá ir ver, www.fotoslente.com , www.caricarally.blogspot.com e www.jorgecarvalhorally.blogspot.com darão as informações necessárias para o facilitar, desde lista de inscritos até ás zonas espectáculos de cada rali.

Mais novidades, dúvidas ou questões, não deixe de visitar www.fotoslente.com

domingo, 12 de dezembro de 2010

Rally Talent By ExpoRacing


A ExpoRacing está a organizar uma iniciativa destinada a jovens que queiram fazer a sua estreia nos ralis a "custo zero".
Denominada "Rally Talent" esta iniciativa visa colocar a correr dois jovens, até 25 anos, que nunca tenham tido licença desportiva em ralis como primeiro piloto, em quatro provas (duas de asfalto e duas de terra) do Campeonato Open de Ralis de 2011.

Trata-se de um género de concurso, como outros que já aconteceram no passado, que levarão os candidatos a disputar provas práticas, tendo como monitores três Campeões Nacionais e um Vice-Campeão Nacional (Bruno Magalhães, Miguel Campos, Adruzilo Lopes e Vitor Pascoal).

As finais decorrerão no final do mês de Novembro, num circuito asfalto / terra, onde se irão conhecer os quatro vencedores, sendo que dois serão suplentes.

Os carros a utilizar nesta iniciativa serão os Peugeot 206 GTi, com as mesmas especificações dos carros que correm actualmente no Desafio Modelstand.

O regulamento e a ficha de inscrição estarão disponíveis muito em breve, mas poderá saber já mais pormenores pelo e.mail exporacing@sapo.pt ou pelo telefone 937 031 657.

Codrive com Frederico Gomes


No âmbito de uma acção de encerramento da temporada de ralis de 2010, o Site dos Campões e o piloto Frederico Gomes vão proporcionar a três leitores a realização de um "codrive", a bordo do Citroen C2 R2 Max, no próximo dia 19 de Dezembro (entre as 10 e as 16 horas).

Para tal basta responder às três questões (que poderá ver em baixo) e enviar para o Site dos Campeões um e.mail com as respostas correctas, ficando dessa forma habilitado a ser o navegador de Frederico Gomes durante alguns quilómetros num troço de terra perto do Cadaval.




Questões:

1 - Qual foi o primeiro rali que disputou ao volante de um Citroen C2?
2 - Quais os três principais patrocinadores da equipa de Frederico Gomes?
3 - Qual o título que Frederico Gomes ganhou em 2010?
4 - (Pergunta de desempate) Quanto carros de ralis diferentes (marca e modelo) tripulou Frederico Gomes na sua carreira?

Enviar respostas, até dia 17 de Dezembro 2010 pelas 22 horas, apenas com "nome completo", "número de telemóvel" e "e.mail" para ralisralis53@gmail.com .

in Ralisonline

Portugal mantém duas provas no IRC 2011


O calendário do Intercontinental Rally Challenge (IRC) vai passar a contar com mais uma ronda em 2011, depois dos organizadores daquele campeonato terem confirmado a realização do Rali da Ucrânia. Disputado em asfalto, o Prime Yalta Rally está agendado para o início de junho, no fim de semana de 2 a 4, sendo uma das novidades de última hora, a par da alteração da data do Rally dos Alerces, na Argentina, o qual também é uma novidade para 2011. Novidades já conhecidas no calendário eram o Rali de Mecsek, na Hungria, e o Rali da Córsega.

"Estamos entusiasmados por confirmar este calendário para 2011, que reflete o estatuto crescente do IRC no mundo do automobilismo, com cada vez mais ralis prestigiados a juntarem-se à nossa série. A adição destes novos quatro eventos em 2011 vai colocar um desafio interessante aos nossos pilotos e providenciar um grande espetáculo para os espetadores nas especiais e em casa, que assistem através da televisão", afirmou a diretora executiva do IRC, Geraldine Filiol.

Ao contrário do que foi referido no pré-calendário emanado em Setembro, a Ucrânia recebe uma nova prova, existindo também uma nova data para o Rali da Argentina, prova denominada Rally dos Alerces, e que ficará baseada em Esquel. A prova ucraniana, o Prime Yalta Rally disputa-se entre 2 e 4 de Junho. Desta forma, o quinto ano de IRC contempla quatro novos ralis, o Rally dos Alerces, o Prime Yalta Rally, o Rali da Córsega e uma nova prova húngara, o Mecsek Rallye.

A competição continua a aproveitar bem algumas das ex-provas do WRC, como o Rali de Monte-Carlo, Argentina, Córsega e Sanremo, para já não falar do menos habitual Rali de Chipre. Se há alguns anos poderia parecer impensável um Mundial de Ralis sem Monte-Carlo, Argentina, Córsega e Sanremo, ele aí está, e quem ganha é o IRC. No caso do Monte Carlo, foi o próprio ACM que preferiu manter-se no IRC, pois é mais interessante para eles a vários níveis, muito provavelmente o monetário, pois sabem que, quando um dia pretenderem regressar ao WRC, o farão com bastante facilidade, embora também saibam que não podem estar ausentes por muitos anos, pois quem não aparece...esquece-se.

O caso da Córsega e Sanremo são diferentes pois ambos tiveram alternativas nos seus próprios países, e perderam o lugar. Curiosamente, a Córsega chegou a um ponto onde os seus organizadores deixaram de ter meios para o WRC, e logo surgiram, com grande oportunismo, os homens da Alsácia, acenando com o facto de fazerem um rali que passasse na porta do grande campeão francês, Sébastien Loeb, que tudo fez para festejar o sétimo título em casa. O Sanremo foi vítima do próprio sucesso. A exemplo do que sucedeu durante muitos anos em Portugal, o excesso de público 'obrigou' os organizadores a rumarem para locais bem mais fáceis de controlar, e com muito menos público. No caso italiano, e ilha da Sardenha, onde se vai realizar o Rali de Itália no WRC, enquanto o Sanremo se queda pelo IRC, que mesmo tendo muito público, nunca terá o mesmo caso fosse corrido no WRC. E não é de estranhar...

Calendário 2011:

18-22 Janeiro, Mónaco: Rallye Monte-Carlo (Asfalto)
11-13 Março, Argentina: Rally de los Alerces* (Terra)
06-08 Maio, França: Tour de Corse (Asfalto)
02-04 Junho, Ucrânia: Prime Yalta Rally (Asfalto)
23-25 Junnho, Bélgica: Geko Ypres Rally (Asfalto)
14-16 Julho, Portugal: Sata Rallye Açores (Terra)
04-06 Agosto, Portugal: Rali Vinho Madeira (Asfalto)
26-28 Agosto, República Checa: Barum Czech Rally Zlin (Asfalto)
09-11 Setembro, Hungria: Mecsek Rallye (Asfalto/Terra)
22-24 Setembro, Italy: Rallye Sanremo (Asfalto)
14-16 Outubro, Escócia: RACMSA Rally of Scotland (Terra)
03-05 Novembro, Chipre: FxPro Cyprus Rally (Asfalto/Terra)

O Rali das Canárias fica de reserva.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ralis de Alenquer 2010 - Rescaldo Oeste Rallys


Com o natal a porta, o campeonato terminado, os "canecos" entregues e a certeza que para 2011 continuaremos a ter mundial está mais que na hora de fazer um rescaldo daquilo que foi o Troféu Regional de Ralis de Alenquer.

Com as colectividades a norte da serra do Montejunto a apostarem cada vez menos na organização de Ralis esta época assistimos a um crescente número de provas no concelho de Alenquer o que faz com que o campeonato fique menos conhecido por toda a região Oeste.

Pela primeira vez no ano de 2010 a equipa do blog Oeste Rallys assistiu a Ralis como o da Labrugeira, Alenquer ou Olhalvo o que fez com muitas vezes andasse-mos perdidos pelo meio da região Oeste. Nada que não se resolve-se com um "Desculpa lá, onde é o rali".

Em termos de participantes a temporada de inicio de década ficou um pouco a quem das expectativas pois sentiu-se a falta de inscritos provocada muitas vezes pela crise e pelo elevado preço das inscrições e das licenças desportivas apesar da burocracia também ser um pouco responsável pela falta de novas equipas.

Assistimos também a uma invasão de Algarvios que trouxeram novas caras a Alenquer e consequentemente um estreante que chegou, viu, soou e lá venceu... esperemos que voltem em 2011.

A Rodoesteaudiovisuais esteve presente em 5 ralis e editou 7 videos tendo esta época sido de total consagração para a empresa, apesar de ainda não ter confirmado presença para 2011 o director da Rodoesteaudiovisuais, Rui Pereira, fala "um ano cheio de boas recordações e grandes imagens, espero receber um projecto aliciante para 2011 caso contrario a nossa presença está comprometida".

Mais uma vez José Merceano e Francisco Pereira foram os grandes vencedores nada que estrague a competitividade do regional até porque a metade da época destes homens foi feita ao volante de um "BRUTAL" BMW ao qual me atrevo a chamar "SUPER 325 IX". David Lobato e Bruno Gonçalves são os novos campeões da tracção dianteira e é claro que para 2011 o titulo é para manter sucedendo assim a Fernando Marques. A tracção traseira este ano esteve abaixo das expectativas muito pela falta de concorrentes, mesmo assim uns regulares Mário Mendes e Luis Santa Barbara levaram o caneco para casa sem problemas apesar de Pedro Catarino e Joaquim Oliveira também estarem de parabéns por manterem a tracção traseira bem viva.

Quanto a nossa Oeste Rallys Team BY TOYOTA só logrou terminar uma prova e mesmo assim com problemas no Celica GT-4 mas como o passado já lá vai a época de 2011 já está a ser preparada da melhor forma para atacar os lugares da frente e grandes novidades são esperadas resta-nos aguardar.

Para finalizar o blog Oeste Rallys queriam agradecer Luis Rodrigo Ribeiro pelo que nos proporcionou ao longo da época ao Bruno Santos pelos inesquecíveis momentos dentro do Toyota Celica GT4, ao Telmo pela companhia que fez durante os ralis e testes, ao Joel Ribeiro pelas boleias até Alenquer e Cheganças só para estarmos lá nos rallys, ao Luis Pedro Ribeiro pela forma como nos acolheu na sua equipa ao Filipe "Fripe" Santos pelo excelente trabalho e por um apoio daqueles, ao Tiago "Caricarally" Silva pelas fotos que nos cedeu e pelos grafismos do blog e claro menina bonita de Alenquer Vanessa Maçarico pela espectacular entrevista que nos deu... sendo assim só me resta desejar um Feliz Natal e um Bom ano de 2011.

Rui Pereira, Oeste Rallys

Óbidos, 3 de Dezembro de 2010

Ford Fiesta WRC testou no Algarve


Depois da Prodrive com o Mini WRC e da Citroen com o DS3 WRC foi a vez da Ford também se deslocar a Portugal para testar o Fiesta WRC.
A zona escolhida foi a mesma da Citroen, tem a equipa passado quarto dias da região Algravia a testar o Fiesta WRC.

Depois de Mikko Hirvonen foi a vez a Jari Matti Latvala se sentar aos comandos do Fiesta WRC, num testes que duraram de terça-feira até hoje, sempre debaixo de algum secretismo.

Como não temos o hábito de especular, nem nos foram cedidas quase nenhumas informações (a nossa fonte foi um site francês), apenas sabemos que estes testes serviram para validar soluções quase definitivas em termos técnicos, como a escolha de Portugal (não prevista inicialmente) se deveu às boas condições atmosféricas do nosso pais face a outros países.

foto motores magazine