sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ogier lidera, Loeb de fora, Armindo em oitavo

A vida não está fácil para o campeão do Mundo em título Sébastien Loeb, já que depois do seu acidente no Rali da Austrália, no Rali de França, foi obrigado a desistir na segunda especial em virtude de problemas de embraiagem no seu Citroen DS3 WRC.

Mikko Hirvonen não se ficou a rir muito já que teve uma ligeira saída de estrada, e ocupa apenas a sexta posição, a um minuto do líder, Sébastien Ogier, que pode desta forma reavivar fortemente as suas hipóteses de ser campeão, pois se Loeb não pontuar, a diferença pontual entre ambos (e eventualmente Hirvonen) diminui drasticamente a duas provas do final do campeonato. Jari-Matti Latvala também não fez muito melhor já que também ele saiu de estrada, caindo de segundo para para sétimo. Mas ainda há muito rali pela frente e tudo pode acontecer, não se estranhando sequer uma boa recuperação de Loeb, embora vá perder hoje mais de 35 minutos.

Araújo oitavo, Sousa com problemas

Para as cores portuguesas, sensações diversas, já que Armindo Araújo está a realizar uma prova regular, pois é oitavo da geral e tem andado a lutar pelos lugares à volta do top 10 nos troços. Já Bernardo Sousa começou a andar bem mas na segunda especial perdeu mais de um minuto, caindo na classificação do SWRC.

Petter Solberg é segundo a cinco segundos de Ogier, na frente de Dani Sordo, que está a andar bem, e caso o MINI aguente, pode chegar mais longe em termos de classificação, já que presentemente, no rali não há melhor especialista em pisos de asfalto que ele.


Kimi Raikkonen voltou a fazer das suas já que se despistou antes na ligação para a terceira especial numa altura em que aquecia os pneus do seu Citroen DS3 WRC, não conseguindo sair do burado onde ficou, até porque partiu a suspensão da frente.

sábado, 24 de setembro de 2011

Rali de Portugal 2012 em Março


O Conselho Mundial do Desporto Automóvel, que reuniu em Singapura, aprovou algumas medidas já anunciadas e apresentou os calendários para as diferentes competições geridas directamente pela FIA, onde se destacam os ralis.
No mundial de ralis vai avançar o "Shakedown Qualifying" para os pilotos prioritários P1 e P2, apenas nos ralis disputados em terra.

No mundial de ralis vai avançar o "Shakedown Qualifying" para os pilotos prioritários P1 e P2, apenas nos ralis disputados em terra.

Durante duas horas os pilotos poderão rodar no troço escolhido para o Shakedown, durante o qual os mesmos terão direito a apenas duas passagens por essa "Qualifying Stage".

Após essas duas horas, os pilotos farão uma passagem de qualificação, sendo os pilotos P1 e P2 ordenados pelos tempos obtidos. O mais rápido (e assim sucessivamente) poderá escolher a sua posição de partida para o rali. Se um piloto não concluir essa passagem de qualificação partirá em último consoante a sua prioridade. No segundo e terceiro dia de competição os pilotos prioritários P1 e P2 partiram por ordem inversa da sua classificação.

MUNDIAL DE RALIS
17-22/01 Rallye Monte-Carlo
09-12/02 Rally Sweden
08-11/03 Rally Mexico
29/03-01/04 Rally Portugal
27-29/04 Rally Argentina
25-27/05 Acropolis Rally
22-24/06 Rally of New Zealand
02-05/08 Rally Finland
24-26/08 Rallye Deutschland
13-16/09 Rally of Great Britain
04-07/10 Rallye de France - Alsace
18-21/10 Rally d'Italia
01-04/11 Rally de España

PWRC
17-22/01 Rallye Monte-Carlo
08-11/03 Rally Mexico
27-29/04 Rally Argentina
25-27/05 Acropolis Rally
22-24/06 Rally of New Zealand
24-26/08 Rallye Deutschland
18-21/10 Rally d'Italia
01-04/11 Rally de España
Os pilotos nomeiam 6 provas para pontuar

SWRC
17-22/01 Rallye Monte-Carlo
09-12/02 Rally Sweden
29/03-01/04 Rally Portugal
22-24/06 Rally of New Zealand
02-05/08 Rally Finland
13-16/09 Rally of Great Britain
04-07/10 Rallye de France - Alsace
01-04/11 Rally de España
Os pilotos nomeiam 7 provas para pontuar

EUROPEU
05-07/01 International Jännerrallye
19-21/04 Rally Mille Miglia
24-26/05 Croatia Rally
08-10/06 Rally Bulgaria
22-24/06 GEKO Ypres Rally
06-08/07 Bosphorus Rally
26-28/07 Rally Vinho da Madeira
31/08-02/09 Barum Czech Rally Zlín
13-15/09 Rally Principe de Asturias
28-30/09 Rally Poland
12-14/10 Rallye Antibes Côte d'Azur
25-27/10 Rallye International du Valais

'Sponsor Rally Day' em Portugal


Um rali apenas para patrocinadores! O que lhe parece a ideia? Num tempo onde os pilotos se debatem cada vez com mais dificuldades para obterem patrocínios, Portugal irá ter o primeiro rali para patrocinadores, numa iniciativa que colocará ao volante quem normalmente 'passa o cheque'. A ideia partiu de Vítor Carvalho (o popular 'Vitinho') que juntamente com os apoios da Q & F, Gondomar Automóvel Sport e a Câmara Municipal de Valongo não tardou em apresentá-la à FPAK que, de imediato, a aprovou oficialmente.

A prova, denominada, Sponsor Rally Day terá lugar no próximo dia 3 de dezembro e cumprirá todos os pressupostos de um normal rali onde, por uma vez, 'os patrocinadores terão oportunidade de perceber realmente o que durante toda uma época patrocinaram, as emoções que provocam e, talvez mais importante, até onde e a quem chegam, efetivamente, as suas mensagens ou produtos', conforme explica Vítor Carvalho.

O Sponsor Rally Day terá como única imposição que ao volante estejam até um máximo de dois patrocinadores (no caso de serem dois, um fará a parte matinal da prova e outro a secção da tarde) e que o seu co-piloto seja o 'normal' piloto da equipa ou o seu habitual navegador. Em termos competitivos, o rali terá cerca de 30 quilómetros de provas especiais cronometradas, sendo dois troços efetuados de manhã e dois da parte da tarde.

Para o efeito poderão alinhar todos os tipos de carros de ralis (CPR, Open e Regionais), desde que homologados e com passaporte técnico, num rali, sem dúvida, original e que terá como centro nevrálgico a zona de Alfena (Valongo).

in Autosport

Rali Centro de Portugal 2011 - Oeste Rallys

sábado, 17 de setembro de 2011

Ricardo Moura vence e abre portas do título


Ricardo Moura e António Costa venceram o Rali Centro de Portugal e desbravaram quase por completo o caminho que os levará à conquista do seu primeiro título Nacional.

Depois de quatro campeonatos açorianos e um de Produção, o ano passado, o piloto açoriano prepara-se para juntar o seu nome ao de Pedro Matos Chaves, Adruzilo Lopes, Miguel Campos, Armindo Araújo, Bruno Magalhães e Bernardo Sousa, só para referir os campeões nacionais de ralis do Séc. XXI. Ricardo Moura aproveitou bem os problemas de Bernardo Sousa e o abandono de Pedro Peres, na fase inicial da prova, para chegar à liderança, que já não viria a largar.

Nessa fase do arranque da prova, Vítor Lopes, outro dos candidatos ao título, atrasou-se, e assim Moura ficou com o caminho completamente aberto para chegar à vitória, que conseguiu sem grandes problemas, controlando sistematicamente o andamento dos seus principais adversários, colocando-se a cobro das armadilhas do percurso.

Segunda posição para Vitor Lopes e Hugo Magalhães, cujo tempo perdido na fase inicial da prova foi decisiva para o desfecho final, terminando a 24,5s do vencedor. Terceiro posto para Bernardo Sousa e Paulo Babo, que "treinaram" o Rali de França no asfalto da zona Centro. Muitos problemas de transmissão no Fiesta S2000 na parte da manhã e de tarde, depois de corrigida a avaria um andamento forte, consentâneo com o que sabem e podem fazer. No quarto lugar terminou a dupla João Silva e José Janela, que venceram entre os duas rodas motrizes, batendo Ivo Nogueira e Vitor Oliveira.

No Campeonato Regional de Ralis Centro, tudo ficou decidido muito cedo na prova para Armindo Neves. A desistência de Joaquim Gaspar (Mitsubishi) e de Luís Duarte (Mitsubishi) e a saída de estrada de Luís Mota (Mitsubishi) no 3º troço deixou Armindo Neves descansado no primeiro lugar... que foi seu desde a sua especial até final do rali. Dessa forma Armindo Neves é o novo Campeão Regional de Ralis Centro.

Classificação
1º Ricardo Moura / António Costa – Mitsubishi Lancer Evo IX 1h03m54,5s
2º Vitor Lopes / Hugo Magalhães Subaru Impreza WRX a 24,5s
3º Bernardo Sousa / Paulo Babo – Ford Fiesta S2000 a 1m33,8s
4º João Silva / José Janela – Renault Clio R3 Maxi a 1m45,1s
5º Ivo Nogueira / Vitor Oliveira – Citroen DS3 R3T a 1m59,4s
6º Pedro Meireles / Mário Castro – Mitsubishi Evo X a 2m05,1s
7º Vitor Pascoal / Luís Ramalho – Mitsubishi Lancer Evo X a 4m05,7s
8º Ricardo Marques / Paulo Marques – Citroen C2 R2 Max a 4m49,8s

foto Rally Mania

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Estalou o verniz - FPAK cava a própria cova!


O caso já não é novo, até porque há algum tempo que a FPAK anda muito atenta aos ralis Piratas, mas só recentemente decidiu tomar medidas concretas, tendentes a limitar ou mesmo acabar com este tipo de eventos, ora nada mais errado.

A ver os concorrentes a aderirem em força aos Ralis não Federados (já é bem tempo de cortar a ração a FPAK, estão gordos demais), estes não estiveram com meias medidas e conseguiram a sua proibição através da Associação Nacional de Municípios a FPAK fez chegar às Câmaras Municipais (pelo menos as mais directamente envolvidas com os ralis não oficiais nomeadamente ao Campeonato Ralis Extra do Centro) um ofício em que é referido, grosso modo, que sem o aval da FPAK tais eventos não podem ser levados a efeito, também outras entidades, neste caso a GNR e uma Associação das Seguradoras, foram alertadas para tais situações, de modo a não darem autorizações para a realização das mesmas.

Mas em que bases é que a FPAK tem o direito de fazer isto??? Estes Ralis não são seguros??? Então são os da Ralis da FPAK que são seguras em que nos regulamentos aprovados pela mesmo a FPAK diz que "a federação declina qualquer responsabilidade sobre acidentes que ocorram durante a prova" é isto que é seguro??? Até ao momento os pilotos destas provas tinham segura tal e qual como tinham e têm em provas federadas, têm também sistemas de segurança iguais aos que têm em provas federadas afinal o problema está mesmo nós €€€ que nestas provas vão para quem mais precisa (por exemplo associações de bombeiros ou colectividades) e não enchem os bolsos a meia duzia de Lisboetas que antes de arranjarem o tacho na FPAK eram na sua grande maioria vendedores de automóveis.

A hipotese de tentar federar estas provas não parece ter sido posta em cima da mesa, assim a FPAK encetou uma guerra com os participantes destes Ralis não federados e não só pois a grande maioria de pilotos de ralis em Portugal está pelos cabelos com a entidade federativa pois como todos sabemos a sua especialidade é de se por contra tudo e todos, desta vez talvez não seja bem assim... até porque a bomba que já estava há muito instalada está prestes a rebentar se não rebentou já!

Diversas opiniões surgem a todos os momentos na internet nomeadamente no Facebook, não fique calada clique gosto na página do Oeste Rallys e expresse a sua opinião!!!

adpatado dos Ralis Online

Ricardo Moura com titulo do CPR na mão!


O título pode ser decidido no Rali do Centro de Portugal, mas só em condições excecionais. Para Ricardo Moura (com 85 pontos) poder sagrar-se campeão a três provas do términos do campeonato, será necessário que ganhe e que os seus principais adversários, Vítor Lopes e Vítor Pascoal e Pedro Peres, desistam.

Se isso não suceder então será preciso mesmo esperar, pelo menos, pela prova seguinte, o Rali de Mortágua, a última em que Moura tem planeado participar (não tem nomeado o Rali Casinos do Algarve). De qualquer modo, o líder do campeonato pode, no Centro de Portugal, dar um passo decisivo na direção do título. Se for segundo, por exemplo, o piloto do Mitsubishi Lancer Evo IX da ARC Sport e se repetir essa posição depois no Rali de Mortágua será campeão, desde que Vítor Lopes não vença os três ralis que faltam disputar.

Se ganhar já, Moura ficará muito perto do título, bastando-lhe conquistar um quarto lugar em Mortágua para chegar ao cetro. Por este prisma, se percebe que não está facilitado o acesso ao título para Vítor Lopes (53 pontos) e Vítor Pascoal (45 pontos).

Ao piloto do Subaru não bastam ganhar duas das três provas que ainda faltam disputar para ter 'via verde' para o título e no caso de Pascoal a situação afigura-se ainda mais difícil uma vez que três triunfos nas três derradeiras provas podem também não ser suficientes para averbar o seu primeiro título absoluto, ficando o amarantino dependente do resultado dos adversários.

Colin McRae nunca será esquecido


Completam-se hoje quatro anos desde o desaparecimento de Colin McRae, que perdeu a vida aos comandos do seu helicóptero, deixando mais pobre a família dos ralis.

O escocês assegurou 25 triunfos, 42 subidas ao pódio e tornou-se o primeiro britânico a conquistar um título de Pilotos no Mundial, para além de ter juntado ao seu pecúlio ainda três vice-títulos e, claro, 20 abandonos por despiste! Mas, Colin McRae foi também muito versátil tendo passado pelas 24 Horas de Le Mans e pelo Dakar, na altura em que já tinha dado nas vistas também no Todo-o-Terreno. Dez anos depois da sua primeira vitória no "Mundial", em 2003, Colin McRae recordou-nos momentos marcantes da sua carreira

A primeira vitória na Nova Zelândia 1993

Entre as muitas histórias que há para recordar do piloto, talvez a sal primeira vitória no Mundial de Ralis, na Nova Zelândia em 1993, como nos disse Colin McRae há uns anos, em entrevista: "Recordo como se fosse ontem. É um das duas mais gratas memórias da minha carreira, já que foi a primeira vez que venci um rali do Mundial. A outra, ainda mais marcante, foi dois anos depois, no dia em conquistei Campeonato Mundial. Foi uma vitória com enorme significado para todos nós, já que foi também a primeira para a equipa Subaru. Aquela vitória, ao fim ao cabo, acabou por quebrar o gelo. Senti imediatamente que era capaz de repetir a proeza e que não havia nada que me impedisse de me bater pela vitória. Foi excelente para a minha confiança e um impulso decisivo para a minha carreira."

Companheiro de equipa de Ari Vatanen

Dez anos depois da sua primeira vitória em ralis do Mundial, houve uma série de pilotos que marcaram a carreira de Colin McRae. Quando o escocês se juntou à equipa da Subaru começou por ter como companheiro de equipa um dos seus ídolos - o finlandês Ari Vatanen. "Confesso que foi um privilégio ter sido companheiro de equipa de alguns dos grandes pilotos da geração anterior à minha, acabei por beneficiar da sua larga experiência." Esta experiência foi também uma boa fundação para uma carreira de sucesso em que, ao contrário dos vulgares hábitos dos ralis, Colin se manteve invulgarmente fiel às suas equipas.

Encontros e desencontros

Colin reencontrou na Citroen o seu "eterno" companheiro de equipa, Carlos Sainz, depois de cinco anos a defenderem as mesmas cores, primeiro na Subaru e quatro temporadas na Ford. "Durante algum tempo pareceu que não iríamos estar na mesma equipa outra vez, mas afinal o destino fez com que cruzássemos de novo o mesmo caminho. O Carlos parece que continua para sempre, não é ? Para mim foi ótimo tê-lo na mesma equipa, já que me retirava muita da pressão." Apesar de tudo, a relação entre os dois pilotos nem sempre foi fácil, tendo originado algumas divergências a propósito de ordens de equipa. Colin McRae desvaloriza essas desavenças: "Gostava muito de trabalhar com o Carlos, era um piloto muito experiente, e que me dava um excelente apoio, já que normalmente tínhamos a mesma opinião e partilhávamos as mesmas ideias. Era bom estarmos em sintonia."

As mudanças nos ralis

Colin McRae tinha um posto de observação privilegiado da evolução dos ralis nos últimos anos. "Obviamente que muita coisa mudou. No global foi uma aventura que mudou a minha vida e sinto-me muito afortunado por ter feito uma carreira de sucesso por aquilo que começou por ser um hobby. Claro que passou a ser mais a sério pois sempre foi um desporto muito exigente e profissional, mais do que antes. Isto refletia-se sobretudo na adoção de estratégias de corrida mais calculistas e na pressão do tempo e dos resultados. Passou a haver muito pouco tempo para descansar. Apesar de tudo, quando punha o capacete para o shakedown de um rali, o gozo era igual ao que tinha anos atrás. Para um piloto há sempre preferência por alguns ralis. O Rali da Nova Zelândia era um dos meus favoritos porque é um rali de pilotagem pura, sem compromissos, sempre a fundo. Por exemplo no Safari tínhamos que moderar a velocidade e saber gerir e poupar o carro. Suponho que o rali que menos gostava era o de Monte Carlo, discordo das condições em que éramos obrigados andar a um ritmo competitivo. O nível de segurança era muito mau, o que tornava o rali de Monte Carlo muito mais perigoso do que todos os outros, mesmo mais perigoso que a Córsega."


Colin McRae tem também uma visão muito própria do estado atual da modalidade: "Não julgo que as velocidades sejam demasiado elevadas, mas penso que as especificações dos carros deviam ser alteradas para tornar a condução mais excitante e diminuir o peso da eletrónica - ndr, já não foi a tempo do ver já que os regulamentos só este ano foram alterados - Ainda acredito que era importante recuperar algum do antigo espírito dos ralis. Do ponto de vista dos pilotos toda esta nova filosofia de ralis centrados é uma maçada. Guiámos frequentemente centenas de quilómetros inutilmente, para estar sempre a regressar ao parque de assistência central em vez de estarmos a rodar livremente na floresta como fazíamos antigamente. Compreendo que os organizadores têm dificuldade de adaptar este sistema e de descobrir troços competitivos numa área mais restrita. As duplas passagens podem ser uma solução, mas são muitas vezes parte do problema. Veja-se o que aconteceu uma vez na Turquia que tinha os pisos destruídos na segunda passagem. Certamente que o ideal seria fazer mais quilometragem competitiva do que centenas de quilómetros de ligações."

A paixão de voar e o Lamborghini Murciélago

Vencer o Mundial de Ralis em 1995 é a melhor memória de Colin McRae, a pior foi ter perdido o campeonato em 2001 quando se despistou no Rali da Grã-Bretanha. "O acidente na Córsega em 2000 foi grave mas não me afetou muito nem se refletiu na forma como guiava. Talvez me tenha feito pensar mais a sério nos riscos que corremos, mas neste trabalho esse é o estilo de raciocínio que não se pode refletir no modo como guiamos a alta velocidade. Se isso acontecesse era altura de parar."

Além de esquiar, nos seus tempos livres o piloto escocês tem agora uma outra paixão. (Esta entrevista é de 2003) "Adoro voar. Atualmente já posso pilotar helicópteros, mas espero ir aos EUA tirar um brevet para pilotar aviões. Também sou um apaixonado de carros de alta performance, apesar de ser impossível explorar os seus limites em estrada. Na Suiça tenho um Lamborghini Murcielago e na Escócia uma coleção de motos, carros e carros de ralis antigos. Penso que a jóia da coleção é o Subaru com que ganhei o Campeonato do Mundo, mas tenho também o Sunbeam com que iniciei a minha carreira nos ralis, um Nova que é um carro muito importante para mim, um Ford Sierra Cosworth, um par de Escort de Grupo 4, e estou também à espera de um Metro de ralis."

Fora dos ralis, Colin McRae vive agora com a sua família na Suiça: "De Dezembro a Abril é um local fantástico para estar. Vivemos na montanha e passámos o tempo todo a esquiar. A minha mulher, Alison adora esquiar, e a Suiça não está assim tão longe da Escócia, e para os miúdos, Hollie de quatro anos e Jonny com um ano, é um bom sítio para viver." Viver na Suiça é uma das consequências de ter uma folha de ordenado com números avultados, será que Colin McRae continuaria a fazer ralis se ganhasse um décimo deste ordenado? "Ainda adoro este desporto, quer o lado competitivo quer toda a envolvente. Nunca me movi apenas pelo dinheiro. Não sei durante quanto tempo vou continuar a fazer ralis, mas tenho a certeza que não vou parar já. É um desporto repleto de altos e baixos, mas a minha motivação é sempre a mesma. Ainda quero ganhar um campeonato mundial de ralis outra vez."

O escocês que viveu depressa demais

Foi há quatro anos que Colin McRae, então com 39 anos, perdeu a vida num acidente de helicóptero que o próprio pilotava. Com ele seguiam o seu filho mais novo, Johnny, de cinco anos, um adulto e outra criança. Nenhum dos ocupantes sobreviveu ao incêndio que consumiu o aparelho após a queda. A tragédia ocorreu na localidade de Lanarkshire, sul da Escócia, a menos de um quilómetro da casa onde vivia parte da família do piloto - desde 1995 a residir em Monte Carlo.

Tal como Henri Toivonen, também Colin McRae passou toda a sua vida a fintar a morte. Qualquer que fosse o carro, qualquer fosse o cenário, parecia guiar sempre como se fosse a sua última corrida. Dele diziam que era um sobredotado.

O sucesso chegou bem cedo, logo aos 13 anos. Ainda estudante, sagrou-se campeão escocês de motocross, para aos 16 se notabilizar nas provas de slalom. Seguindo as pisadas do pai, Jimmy McRae, cinco vezes campeão britânico de ralis, (81, 82, 84, 87 e 88), o jovem Colin não tardou em redireccionou a sua carreira para os automóveis, disputando o seu primeiro rali aos 17 anos (1986), então ao volante de um Talbot Avenger. Aos 20, conquista o seu primeiro título escocês de ralis. O estilo de condução espetacular rapidamente se tornou na sua imagem de marca, ao ponto de chegar mesmo a ser comparado a Ari Vatanen, o piloto que idolatrava e a quem dizia ir buscar inspiração.

Mister WRC

A primeira aparição no Campeonato do Mundo acontece em 1987, no Rali da Suécia, guiando um Vauxall Nova. Em 1991, junta-se à equipa Prodrive Subaru e bisa no campeonato britânico, dando provas do seu valor enquanto jovem piloto ao vencer todas as provas do calendário de 1992.

Em 1993, ao volante de um Subaru Legacy, assegura na Nova Zelândia a sua primeira de 25 vitórias no Mundial, ajudando a equipa a conquistar três títulos de construtores consecutivos (95, 96 e 97). O ano de 1995 é de glória, pois torna-se no primeiro britânico de sempre a garantir um título mundial de Pilotos. Mais tarde, assegura ainda três vice-campeonatos (96, 97 e 01), sendo terceiro em 1998, ano em que também venceu a Corrida dos Campeões.

Em 1999, muda-se para a equipa M-Sport e passa a guiar um Focus WRC, vencendo nessa temporada o Rali Safari e o Rali de Portugal, para em 2001 falhar por muito pouco aquele que seria o seu segundo título mundial. Em 2003, decide deixar a Ford e assina contrato com a promissora equipa da Citroen, mas sem contudo voltar a conhecer o sabor do sucesso. Quando a esperança de um regresso à Subaru se desfez - devido à entrada na equipa de Mikko Hirvonen -, decide voltar as costas aos ralis. Mas por pouco tempo...

Em 2004, regressa ao Rali de Gales/GB num Skoda Fabia WRC, sendo o sétimo classificado final. Depois, no Rali da Austrália, surpreende ao ser segundo. Falhado o regresso com a Skoda, é chamado em 2006 pela equipa Kronos Citroen para substituir o lesionado Sebastien Loeb no Rali da Turquia. Um problema no alternador deixa-o fora dos dez primeiros. Para Colin, terminavam ali as suas hipóteses de regressar em grande ao Mundial. Para trás ficavam 146 presenças em ralis do Campeonatos do Mundo, 42 subidas ao pódios e 25 vitórias, além de mais de 20 abandonos por acidente, o mais grave dos quais na Córsega, no ano de 2000.

Adepto do espetáculo

Privilegiando sempre a espetacularidade em detrimento de alguma eficácia, a popularidade de Colin McRae viria mesmo a inspirar um dos jogos de computador mais populares dos últimos anos, cuja primeira edição foi lançada na Grã-Bretanha em 1998. Mesmo sem nunca ter anunciado oficialmente a sua retirada da competição, foi com alguma surpresa que se estreou nas 24 Horas de Le Mans e também no Dakar (2004 e 2005) ao serviço da equipa oficial da Nissan. Numa e noutra ocasião, foi obrigado a desistir prematuramente, ainda que depois de chegar a liderar e vencer quatro especiais. O ano de 2007 viu-o regressar uma vez mais ao todo-o-terreno. A convite de Grégoire de Mévius, veio a Portugal disputar o Rali Vodafone Transibérico numa Nissan Pick Up. Mesmo desistindo, a sua prestação convenceu Sven Quandt, não demorando a assinar um contrato com a X-Raid. A sua primeira aparição ao volante do BMW X3 aconteceu na Baja de Espanha, em Julho passado. Quando morreu, preparava-se agora para disputar o seu terceiro Dakar.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

Um Rali a moda antiga - Rali da Labrugeira 2011


Em terra de vinhos e em tempo de vindimas foi assim que a localidade da Labrugeira recebeu a oitava edição do Rali da Labrugeira neste presente mês de Setembro e no decorrente ano de 2011.

Mesmo se as medidas da "troika" se fizeram sentir na quantidade da lista de inscritos a qualidade foi pouco afectada pois contavam-se inúmeros Mitsubishi, Ford e Subaru. Com um Rali programado para dois dias, sábado a noite uma Super Especial disputada em terra e asfalto mesmo no centro da localidade da Labrugeira e no domingo as habituais 4 passagens por um troço de cerca de 11 km's e assim estava dado o mote para o inicio daquilo que se esperava um bom rali.

Com as hostilidades abertas por Bernardo Sousa e Paulo Babo na Super Especial a equipa Carlos Valentim e Luís Rodrigo Ribeiro no brutal Ford Escort RS Cosworth não davam hipóteses a ninguém e em cerca de 1 km e 800 metros eram mais rápidos que a dupla campeão Regional, José Merceano e Francisco Pereira, cerca de 2 segundos. Na terceira posição apreciam os lideres do Troféu António Nunes e Rui Marques a cerca de 4 segundos se alguém duvida-se que a equipa do Escort vermelho fosse capaz de ganhar a partir deste momento todos os candidatos aos lugares de pódio ficaram em alerto vermelho.

Mário Seabra e João Mateus davam um show daqueles a moda antiga e por pouco não varriam a foto célula (por uma palmo) mas acabavam por ter um pequeno imprevisto que os fazia perder um pouco de tempo. De salientar o espectáculo dado também por Mário Pires que se mostrou mais habituado a máquina da casa americana e Fernando Marques que foi igual a si mesmo.

A primeira especial de domingo revelou bem cedo as primeiras fraquezas das máquinas dos pilotos que disputam o Mundial de Alenquer, José Merceano e Francisco Pereira partiam o motor logo na primeira especial e se a ideia era de lançar um ataque aos líderes da prova essa acabou por se desmoronar rapidamente, António Nunes e Rui Marques no Mitsubishi Lancer Evo VI também tinham a mesma ideia que equipa campeã regional(atacar a liderança) mas um tensor da direcção assistida partido estragou os planos da equipa Alfacinha que poderia ter saído da Labrugeira com o titulo no bolso mas os Ralis são mesmo assim.

Com tudo isto Carlos Valentim e Luís Ribeiro entraram com um ataque fortíssimo fazendo o melhor tempo mesmo com a ideia de começar a construir uma vitória sólida aumentando a distancia para os segundos classificados que eram António Nunes e Rui Marques que desistiram no fim da segunda especial, na terceira posição surgia a equipa do Carregado Mário Seabra e João Mateus que estavam a dar um bom uso a nova máquina (Mitsubishi Lancer Evo VII). Na quarta posição aparecia a equipa Eduardo Silva e Sérgio Rufino que fazia valer o poderio de um outro Mitsubishi mas um EVO IV. Por esta altura Américo Maçarico e Pedro Carmo faziam tempos muito próximos um do outro que os mantinha na luta pelas primeiras posições, Fernando Marques com tudo para fazer um bom tempo na tracção acaba por ficar preso num buraco impedindo o piloto de Lisboa de lutar pela vitória na tracção e por um bom lugar na geral.

O inicio da segunda especial revelou a desistência de António Nunes e o ataque que a equipa do Ford tinha iniciado para conseguir a conservação da liderança iniciada na noite passada e o continuou mas quem acabara por fazer o melhor tempo é Mário Seabra que começou a perceber que tinha hipóteses de lutar por algo mais. Nesta altura já Eduardo Silva e Sérgio Rufino davam como terminado o assalto ao último lugar do pódio, na quarta posição estava Américo Maçarico mas já com o experiente Mário Matos Pires a espreita de algo mais como se viria mais tarde a confirmar. Também Pedro Carmo e Rui Nisa desistiam com problemas no selector da caixa de velocidades do Subaru Impreza GT.

A terceira especial de Domingo só veio dar de provar tudo aquilo que os pilotos tinham a cozinhar durante a manhã, Carlos Valentim e Luís Ribeiro gastam mais um segundo que Mário Seabra e João Mateus que fazem o tempo canhão do Rali, acabando ambas as equipas por manter as posições (primeiro e segundo respectivamente). Eduardo Silva e Sérgio Rufino mantêm o andamento vivo mas não conseguem acompanhar o ritmo dos dois primeiros consolidando desta forma o terceiro lugar, ao quarto lugar ascendiam Mário Pires e Rodrigo Pinheiro no rápido Ford Sierra Cosworth. Nesta altura Paulo Sousa tentava ganhar alguma vantagem na tracção dianteira sobre Jorge Rego que se revelou um osso duro de roer.

A última especial do Rali da Labrugeira acabou por conformar tudo aquilo que se tinha delineado na PE anterior, Carlos Valentim e Luís Ribeiro vencem o último troço e confirmam a vitória no Rali, Mário Seabra e João Mateus debatem-se com problemas de caixa mas mantêm a segunda posição que já mereciam a muito e Eduardo Silva e Sérgio Rufino fecham o pódio muito suado para todas as equipas. Na quarta posição ficaram Mário Pires e Rodrigo Pinheiro e a fechar o top five os primeiros classificados da tracção dianteira Paulo Sousa e Rodrigo Silvo no rápido VW Golf VR6. A tracção traseira foi vencida pela equipa de Sintra Francisco Ferreira e Joaquim Batalha que muito espectáculo deram e que infelizmente são dos poucos tracções traseiras a correr no Regional no presente ano.

O Oeste Rallys dá os Parabéns a equipa Carlos Valentim e Luís Ribeiro que fizeram um Rali soberbo e a roçar a perfeição, o site dá também os parabéns as equipas Mário Seabra / João Mateus, Eduardo Silva / Sérgio Rufino, Paulo Sousa / Rodrigo Silva e Francisco Ferreira / Joaquim Batalha pelas vitórias e pódios alcançados.

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Carlos Valentim / Luís Ribeiro – Ford Escort RS Cosworth 34m42,48s
2º Mário Seabra / João Mateus – Mitsubishi Lancer Evo VII 35m08,69s
3º Eduardo Silva / Sérgio Rufino – Mitsubishi Lancer Evo IV 35m43,88s
4º Mário Pires / Rodrigo Pinheiro – Ford Sierra Cosworth 36m09,19s
5º Paulo Sousa / Rodrigo Silva – Volkswagen Golf VR6 37m54,77s
6º Jorge Rego / Afonso Simões – Citroen AX GTI 38m10,17s
7º Jorge Maçarico / Carlos Garcia – Opel Corsa GSI 38m20,97s
8º Francisco Ferreira / Joaquim Batalha – Ford Escort RS 2000 38m37,46s
9º Rui Palos / Filipe Neves - Renault 11 Turbo 38m42,27s
10º Jaime Almeida / Fernando Silva - Mitsubishi Lancer Evo IV 39m19,59s

Luís Mota vence Rali de Gondomar e aproxima-se da frente no Open


Tal como se esperava e depois do avanço construído no dia de ontem, Luís Mota, em Mitsubishi Lancer, venceu o Rali de Gondomar, uma prova que fica marcada pelo abandono prematuro do líder do campeonato, António Rodrigues, que dessa forma vê os seus adversários aproximarem-se nas contas do Open. As hipóteses de Rodrigues obter muitos pontos também não eram famosas, face ao maior poderio dos carros de quatro rodas motrizes, mas a verdade é que o piloto do Peugeot 206 GTi perdeu mais do que esperava.

Luis Mota demorou a chegar ao primeiro lugar devido a um furo, mas assim que o conseguiu, não mais o largou até final, aumentando sempre a vantagem sobre Nuno Cardoso, o primeiro lider da prova, e Diogo Salvi, que completaram os restantes lugares do pódio.

Renato Pita foi quarto depois duma prova de recuperação, pois começou com problemas de electrónca no seu Mitsubishi, enquanto João Ruivo foi quinto e o melhor entre os Duas Rodas Motrizes, vencendo assim o Desafio Modelstand após uma acesa discussão com Daniel Ribeiro, Gil Antunes e Manuel Inácio. No Troféu Fastbravo, a vitória foi para o ex-campeão nacional de Ralicross, Paulo Barros.

Classificação Final
1º Luís Mota / Alexandre Ramos – Mitsubishi Lancer Evo IV 1h01m13,8s
2º Nuno Cardoso / Mário paiva – Mitsubishi Carisma GT a 37,9s
3º Diogo Salvi / Luís Cavelerio – Mitsubishi Lancer Evo VI a 1m22,8s
4º Renato Pita / José Janela – Mitsubishi Lancer Evo VII a 2m05,0s
5º João Rui / João Peixoto – Peugeot 206 GTi a 2m34,1s
6º Daniel Ribeiro / André Cortinhas – Peugeot 206 GTi a 2m42,2s
7º Arturo Cota / Ricardo Faria – Seat Leon 4x4 a 2m56,4s
8º Carlos Fernandes / Vasco Ferreira – Peugeot 206 GTi a 3m1,7s

Mikko Hirvonen vence, Sébastien Loeb 'pontua' com ofertas das equipas


Como se esperava, Mikko Hirvonen venceu o Rali da Austrália, mercê das ordens de equipa que terminaram com a troca de posições entre o líder do rali, Jari-Matti Latvala, e o vencedor que se antevia há muito, desde que os dois Citroen ficaram fora de prova no primeiro dia. Com estes resultados, Hirvonen está agora a 15 pontos de Sebastien Loeb, quando faltam apenas três provas para terminar o campeonato, duas delas em pisos de asfalto.

A 'troca' foi feita na penúltima especial, quando Latvala abrandou o suficiente para cair para segundo atrás de Hirvonen. Os dois Citroen regressaram no sábado, em superally e para não se ficar atrás da Ford, a Citroen decidiu igualmente dar ordens de equipa. Sébastien Ogier era o piloto em melhores condições de chegar aos pontos, enquanto Loeb dificilmente o conseguiria, mas a equipa preferiu "dar tudo o que tinha" a Loeb, pelo que ordenou que Ogier penalizasse e depois parasse na penúltima especial durante 10 minutos, fazendo com que Ogier caísse para 11º, assegurando que Loeb era 10º, com o francês heptacameão a adicionar mais três pontos com a vitória na Powerstage, com Latvala e Solberg a ganharem os restantes, obtendo na última especial as posições em que ficaram no rali. Em vez de perder 25, Loeb viu só Hirvonen recuperar 21.

Matthew Wilson (Stobart Ford) e Khalid Al Qassimi (Abu Dhabi Ford) foram quarto e quinto classificados respetivamente. Hayden Paddon (Subaru) fo isexto e venceu o PWRC.

Classificação

1. Mikko Hirvonen Ford 3h35m59.0s
2. Jari-Matti Latvala Ford + 14.7s
3. Petter Solberg Solberg Citroen + 44.8s
4. Matthew Wilson Stobart Ford + 8m45.2s
5. Khalid Al Qassimi Abu Dhabi Ford + 12m33.3s
6. Hayden Paddon Symtech Subaru + 17m29.3s
7. Michal Kosciuszko Lotos Mitsubishi + 19m01.3s
8. Oleksandr Saliuk Mentos Mitsubishi + 21m08.5s
9. Benito Guerra GMA Mitsubishi + 22m48.9s
10. Sébastien Loeb Citroen + 30m02.9s
11. Sébastien Ogier Citroen + 30m19.4s
13. Peter van Merksteijn Van Merksteijn Citroen + 32m21.0s
14. Henning Solberg Stobart Ford + 32m23.7s
19. Ken Block Monster Ford + 42m01.9s

Abandonos

Evgeny Novikov Stobart Ford SS22
Daniel Oliveira Brazil Mini SS22

Power Stage

1. Sebastien Loeb Citroen 2m18.1s
2. Jari-Matti Latvala Ford + 1.2s
3. Petter Solberg Solberg Citroen + 1.3s
4. Mikko Hirvonen Ford + 1.6s
5. Ken Block Monster Ford + 3.3s

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Rali da Labrugeira 2011 - Inscritos e ante visão

Depois da habitual paragem de verão e em altura de vindimas a pequena localidade do concelho de Alenquer, Labrugeira vai receber pela oitava vez desde o inicio do Troféu Regional Ralis de Alenquer uma prova inserida no mesmo.

Esta oitava edição (com a menor lista de inscritos de sempre) apresenta como principal aliciante o carro 0 que vai ser guiado pelo campeão nacional Bernardo Sousa que após várias vezes já ter testado na zona de Alenquer faz aqui a sua estreia no Mundial Alenquerense mas com o seu Mitsubishi Lancer Evo IX N4 com que disputou o PWRC em 2008 e o CPR no mesmo ano.

A nível de lista de inscritos propriamente dita estará presente uma boa frota de 4x4 capaz de fazer valer todo o seu poderio entre os quais se destacam os veículos dos líderes do Troféu António Nunes e Rui Marques que com o fiável e competitivo Mitsubishi Lancer Evo VI querem decerto continuar a senda de vitórias encetada ali bem perto (Olhalvo), entre os carros que lutarão pela vitória cifram-se ainda os nomes de Carlos Valentim e Luís Ribeiro no Ford Escort RS Cosworth, José Merceano e Francisco Pereira no BMW 325 IX, Pedro Carmo e Rui Nisa em Subaru Impreza GT ou até mesmo Mário Seabra e João Mateus no novissimo Mitsubishi Lancer Evo VII(ex-carro de treinos de Bernardo Sousa n.d.r.).

Na lista de inscritos também se contam os regressos de Jaime Almeida que irá estrear o seu Mitsubishi Lancer Evo IV ex-Horário Franco, Eduardo Silva que depois de ter experimentado as emoções do Open de Ralis decidiu regressar ao Mundial de Alenquer em viatura idêntica. Todos os restantes são os habituais animadores do Troféu, a eles e a todos o Oeste Rallys desejam um óptimo Rali da Labrugeira 2011.


clique na imagem para ver em alta resolução

sábado, 3 de setembro de 2011

Rali da Labrugeira 2011 - Informações


A edição 2011 do Rali da Labrugeira, vai para a estrada nos dias 10 e 11 de Setembro.

A edição deste ano desta prova pontuável para o Regional de Ralis de Alenquer tem uma super-especial na noite de Sábado, para no dia seguinte se disputarem quatro passagens por um único troço.

Prova: Rali da Labrugeira 2011
Elegibilidade: Troféu Regional Ralis de Alenquer
Data: 10 e 11 de Setembro de 2011
Organizador: Sociedade Recreativa de Cheganças
Telefone: 263 770 979
Rali: Percurso – 55,1 Kms / Troços – 35,8 Kms
NOVIDADES: Nova Data
CENTRO OPERACIONAL: Parque Desportivo do Grupo Recreativo Flor de Maio da Labrugeira
Vencedores 2010: José Merceano/Francisco Pereira BMW 325IX

HORÁRIOS

1ª ETAPA – 1ª SECÇÃO

SÁBADO, 10/09/2011

Labrugeira



1ª Pec – Labrugeira (1,80 Kms)

22h10m

Assistência

22h13m

1ª ETAPA – 2ª SECÇÃO

DOMINGO, 12/06/2011

Labrugeira



2ª Pec – Labrugeira (11 Kms)

10h38m

Assistência

10h52m

3ª Pec – Labrugeira (11 Kms)

12h00m

Assistência

12h14m

4ª Pec – Labrugeira (11Kms)

13h38m

Assistência

13h52m

5ª Pec – Labrugeira (11 Kms)

15h00m

Parque Fechado

15h14m

Foto Ricardo Fonseca BFPhotoRacing

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Rali da Labrugeira 2011


A reentre do Regional de Alenquer está a porta e o Oeste Rallys não deixa de inovar desta vez o nosso blog vai transmitir as principais informações do Rali através do Facebook mobile para a página do Oeste Rallys no Facebook, para basta colocarem um gosto e se estiverem online vão estar sempre informados.

Online o Oeste Rallys irá colocar fotos, tempos e comentários ao longo da prova e assim que o tempo nos permita pois vamo-nos dividir entre, o video, fotografia e esta nova aplicação.

Sébastien Loeb: "Trabalhar com Ogier no futuro vai ser difícil"


A Citroen tem entre mãos um complicado problema para resolver, com a "guerra-aberta" entre Sébastien Loeb e Sébastien Ogier. Desta feita foi a vez do heptacampeão do mundo recordar o que se passou com ele próprio em 2003, quando teve de manter posições, beneficiando a equipa:

"Sinceramente não sei se terão sido as ordens de equipa que fizeram o Ogier falar tanto de mim. Nunca disse nada em público, relativamente ao que se passava entre portas ou o que sentia relativamente a ele, mas o Ogier decidiu contar o seu lado da história e queixou-se de mim."

"Percebo que a decisão da Citroen em ter pedido para que mantivéssemos as posições não lhe tenha agradado, mas recordo que em 2003, onde eu estava na mesma posição que ele está agora, obedeci a ordens de equipa contra os meus interesses pessoais. Trabalhamos para uma marca, e penso que temos a obrigação de aceitar mesmo que não fiquemos contentes com isso."

"O Ogier está num estado de alma diferente e não aceita, queixando-se da nossa relação. Trabalhar com o Ogier no futuro vai ser difícil. Dantes até nos encontrávamos fora das provas, e agora embora isso vá ser difícil, não mudará a minha vida. Agora só nos vamos ver na Austrália, e daqui para a frente vai ser difícil porque ambos queremos vencer, mas também temos que ajudar a equipa. Enquanto estivermos na mesma equipa, vai ser complicado.", referiu, antes de contar mais alguns detalhes desta relação, digamos, "intrincada".

"Se eu acho que era melhor o Sébastien Ogier sair da equipa? Não sou eu que tenho de tomar essa decisão! O ano passado quando ele negociava com a Ford, eu disse-lhe que seria melhor se estivéssemos em equipas diferentes" referiu Loeb, que viu Ogier dizer que ele negociou com a Citroen o estatuto de número um na equipa: "Não sabia disso, mas penso que tudo foi despoletado quando a Citroen entendeu manter as posições no Rali da Alemanha antes de eu furar. Eu também já tive problemas em ralis anteriores, e fomos autorizados a lutar pelo resultado até ao fim do rali. Por isso estou feliz por ver que a equipa tem prioridades para além da beleza do desporto, quando estão assegurados os dois primeiros lugares. Penso que muito poucas equipas deixariam os seus pilotos lutar até ao fim e correr riscos.", referiu Loeb que não sabe o que faria se estivesse na pele de Ogier: "Se tivesse sido ao contrário, não sei se aceitaria as ordens de equipa.", revelou.