quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pontas de Lancer ao 'ataque' em Fafe

O Campeonato de Portugal de ralis prossegue com o Serras de Fafe, prova que não vai contar com o líder do campeonato, Ricardo Moura, que não nomeou esta prova para pontuar. Oportunidade para Pedro Meireles (Lancer Evo X), Vítor Pascoal (Lancer Evo X), Pedro Peres (Lancer Evo IX) e também Vítor Lopes (Impreza N14), recuperarem terreno face ao líder.

Tem lugar no próximo fim de semana a terceira prova do Campeonato de Portugal de Ralis, o Rali Serras de Fafe, realizado, como sempre numa das catedrais dos ralis em Portugal, como o próprio nome da prova indica. O rali, que conta para a competição principal, o CPR, mas também para o CPR2, Taça de Portugal e Regional Nordeste, realiza-se em dois dias, aproveitando troços míticos como Luilhas, Fafe, Lameirinha e Montim, locais por onde rodaram várias gerações de grandes pilotos de ralis, onde se juntaram, rali a rali, muitos milhares de espetadores alheio ao pó, frio, chuva.

Quem viu rali 'mundial' na passagem de asfalto do Confurco, no Salto da Pedra Sentada ou de Pereira, na descida dos ganchos de Luilhas tem consciência da forte ligação do público nortenho à modalidade. O ano passado, Bernardo Sousa venceu a prova com grande à vontade, mas este ano espera-se uma boa luta pelos lugares da frente.

Com a ausência de Ricardo Moura, está criada uma boa oportunidade para os principais candidatos ao título recuperarem terreno face ao líder. Assim, durante dois dias e 10 classificativas, Pedro Meireles (Lancer Evo X), Vítor Pascoal (Lancer Evo X), Pedro Peres (Lancer Evo IX) e Vítor Lopes (Impreza N14) tudo farão para roubar a liderança do campeonato absoluto ao Campeão de Produção.

Em evidência estará também o CPR2, que tem no local Paulo Antunes (C2 R2 Max) o favorito, mas Ivo Nogueira (DS3), João Silva (Clio R3) e Frederico Gomes (C2 R2 Max) também têm no horizonte a sua primeira vitória do ano. Finalmente, há ainda a registar a presença do Campeonato Regional de Ralis Nordeste, que disputará a quinta de nove provas.

in Autosport

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Rali Serras de Fafe 2011


O Campeonato de Portugal de Ralis prossegue na "catedral" de Fafe nos próximos dias 30/04 e 01/05.

Como organização da Demoporto, o CPR desloca-se mais umas vez para uma das catedrais dos ralis nacionais, as Serras de Fafe. Passando por especiais miticas como
Luilhas, Montim e Lameirinha, promete muita emoção e competitividade.
Esta prova será elegivel para:

Campeonato de Portugal de Ralis
Campeonato de Portugal de Ralis 2L/2RM
Campeonato Regional de Ralis – Nordeste (VSH)
Taça de Portugal de Rallyes

Programa:

Sábado, 30 de Abril de 2011
1ªEtapa
1ªSecção
Partida Parque da Feira Velha 15h30
Parque da Cidade Parque de Assistência – 15h33
Ruivães 1 – 13,20 Km 1ª Prova Especial 16h13
Luilhas 1 – 18,48 Km 2ªProva Especial 16h44
Parque da Cidade Parque de Assistência – 17h24
Ruivães 2 – 13,20 Km 3ª Prova Especial 18h02
Luilhas 2 – 18,48 Km 4ªProva Especial 18h33
Parque da Cidade Parque de Assistência – 19h13
Chegada – Fafe da Cidade 19H50
1ªEtapa
2ªSecção
Partida Parque da Cidade 21h30
Fafe - Super Especial – 1,60 Km 5ª Prova Especial 21h33
Parque da Cidade Parque de Assistência – 21h39
Chegada – Fafe Parque de Estacionamento da Biblioteca 22H34
Domingo, 1 de Maio de 2011
2ªEtapa
3ªSecção
Partida Parque de Estacionamento da Biblioteca 09H30
Parque da Cidade Parque de Assistência – 09h33
Montim 1 – 9,27 km 6ª Prova Especial 10H01
Lameirinha 1 – 15,92 km 7ª Prova Especial 10h25
Parque da Cidade Parque de Assistência – 11h01
Montim 2 – 9,27 km 8ª Prova Especial 11h29
Lameirinha 2 – 15,92 Km 9ª Prova Especial 11h53
Fafe – Parque da Cidade Parque de Assistência – 12h29
Fafe Chegada 13h05
Fafe Pódio 13h15

in Rali Forum

domingo, 24 de abril de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Informações do Rali de Olhalvo 2011

Depois daquilo já todos soubemos vamos ajudar o nosso Regional portanto vamos dar uma forcinha a organização para que seja uma grande jornada de ralis e como tal começa já aqui essa força, o nosso Troféu Regional de Ralis de Alenquer, prossegue agora até Olhalvo.

Esta segunda prova do Regional, vai ter cinco especiais, todas em terra, mesmo a super-especial de abertura. A Sociedade Recreativa de Cheganças conta com o apoio da Sociedade Filarmónica Olhalvense, onde estará o centro operacional do Rali de Olhalvo.






PROVA: Rali de Olhalvo
ELEGIBILIDADE:Troféu Regional de Ralis de Alenquer
DATA: 7 e 8 de Maio de 2011
ORGANIZADOR: Sociedade Recreativa de Cheganças
CONTACTOS: (t:) 263 770 979
RALI: Percurso – 48,00 Kms / Troços – 36,90 Kms
NOVIDADES: Novo rali
CENTRO OPERACIONAL: Sociedade Filarmónica Olhalvense
Vencedores 2010: José Merceano/ Francisco Pereira Mitsubishi Lancer evo IV

HORÁRIOS

1ª ETAPA – 1ª SECÇÃO SÁBADO, 07/05/2011
Olhalvo
1ª Pec – Parque Desportivo Olhalvense (1,30 Kms) 21h38m
Assistência 21h48m
1ª ETAPA – 2ª SECÇÃO DOMINGO, 08/05/2011
Olhalvo
2ª Pec – Olhalvo (8,90 Kms) 10h40m
Assistência 10h52m
3ª Pec – Olhalvo (8,90 Kms) 12h10m
Assistência 12h22m
4ª Pec – Olhalvo (8,90 Kms) 14h02m
Assistência 14h32m
5ª Pec – Olhalvo (8,90 Kms) 16h04m
Parque Fechado 16h30m

foto supermotores

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Parabéns Oeste Rallys, Parabéns Rodoeste!!!

Depois de uma semana intensa de trabalho as novidades introduzidas no Blog Oeste Rallys estão completamente funcionais. Procedemos a estas alterações com vista á melhoria das condições em que o leitor visita o nosso espaço e esporemos que gostem.

Também ficou celebrada hoje a nova parceria do Oeste Rallys com o Rali Forum, conhecido site Português de divulgação e noticias dos Ralis em Portugal, esta parceria tem em vista a melhoria da informação divulgada nos mesmo.

Na semana passada os vidoes do canal do Grupo Rodoeste atingiram um numero de recorde de visualizações 55000, se não acredita clique na imagem para tirar a "prova dos nove".

Melhoras também o Facebook do Oeste Rallys agora com novas fotos que recordam grandes tempos de ralis na região Oeste.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ralis de Alenquer - Passado, Presente e Futuro


Passada uma semana e um dia da prova de abertura do Troféu Regional de Ralis de Alenquer antigo “Mundial de Alenquer” nem sequer sabemos um pouco daquilo que se passou por lá… infelizmente a organização ainda não forneceu um comunicado nem sequer os tempos das pec, mas será isto normal? Ou será o derradeiro ano de ralis na região Oeste do País?

Pois pessoal é com uma grande angústia que eu, Rui Pereira editor do blog Oeste Rallys escrevo este texto pois está em causa o fim de um ciclo que tantas alegrias deram a tantos adeptos, pilotos e organizações.

Como é óbvio você que está a ler este pequeno texto em frente ao ecrã do seu computador ainda se deve estar a interrogar o porque do fracasso deste Troféu no presente ano, não é que eu queira explicar o porque pois nem pouco mais ou menos estou dentro do assunto apenas sinto, como já tinha escrito anteriormente, uma grande angústia e vamos deixar-nos de encher ecrã e passar a verdadeiro factos.

Os factos

Desde do inicio no longínquo ano de 2004 vínhamos a evoluir a todos os níveis e estava tudo bem lançado talvez para evoluir para algo superior como por exemplo um Campeonato Regional de Ralis do Oeste, mas não Jorge Vicente foi sempre fiel á “casa mãe” (leia-se município de Alenquer) e manteve o nome do troféu mas o objectivo principal era ter novas provas e cada vez mais dispersas pela região Oeste. Foi claramente um objectivo atingido Ralis como “Vila de Cadaval”, “Cidade de Caldas da Rainha”, “Carreiros”, “Bombarral”, “Sobral de Monte Agraço” entre outros. Outra das marcas que aquando da direcção de JV tinha de ser atingida era o número de inscritos e apesar de ao longos dos anos terem vindo diminuindo acabou por ser até ao último ano, uma excelente média de concorrentes por prova.

Nos parâmetros de qualidade a comissão organizadora montou um esquema de Rali que fosse de fácil organização para facilitar o trabalho de pessoas totalmente amadoras na área, com toda esta embalagem de objectivos cumpridos é claro que a competitividade de andamentos apareceu e claro cada vez mais foram aparecendo máquinas de topo.

Apesar de tanta coisa boa há também alguns pontos negativos a salientar como por vezes os pilotos e equipas não serem muito bem tratados por parte, principalmente, pelos comissários da FPAK e alguns elementos da organização, também algumas provas menos bem organizadas e a atribuição de prémios monetários, nos quais nunca foram divulgadas as quantias atribuídas aos vencedores o que causava algum desconforto entre pilotos.

Os anos de Ouro

Com comissão organizadora de Jorge Vicente surgiram também os melhores anos de Ralis na região Oeste, anos como 2004, 2005, 2006, 2007 e final de 2009. Anos em que apareceram novos e jovens pilotos e que consagraram como campeões José Ferreira, Luís Pedro Cabido, José Merceano (Loeb de Alenquer) e Mário Seabra.


Estes anos de Ouro também foram animados por pilotos como Marco Lopes, Carlos Gomes, o espectacular Mário Pires, Pedro Cunha E Carmo, António Nunes, Carlos Valentim, Victor Cavaco, Fernando Marques, Adérito Santos, Abílio Palma, João Rodrigues, Nelson Cardoso, Bruno Ferreira, Marco Domingues, Francisco Ferreira, Rodolfo Ribeiro, Eduardo Silva, Arlindo Gomes, Daniel Nunes, Gil Antunes, Daniel Ferreira, Alexandre Ramos, Jaime Almeida, Ricardo Rajani, Hélder Mota, Aires Felicio, Ricardo Pinheiro entre muitos outros, aos quais peço imensa desculpa pois é claro que contribuíram para que cada vez mais gostasse do TRRA.

Se nos melhores anos do Regional Sul a viatura de topo foram os modelos Cosworth da Ford quer o Escort quer o Sierra no Regional de Alenquer o BMW 325 IX foi das melhores máquinas que por cá passou, exemplares disso são os bólides de José Merceano, José Ferreira, Daniel Ferreira, Arlindo Gomes, Marco Lopes ou até de Eduardo Silva. Como é óbvio muitos outros veículos de topo passaram por Alenquer como por exemplo se destacam os inúmeros Toyota Celica nas versões 165 (4WD Turbo) e 185(GT-4), os poderosos Ford Escort e Sierra Cosworth, os lindíssimos Escort RS 2000 nas versões MKI e MKII, os eficazes Mitsubishi Lancer evolução 2, 4, 5, 6 e na versão Carisma GT, o lindíssimo e famoso 27-20-PA Toyota Corolla E11 (réplica de WRC) de Mário Seabra uma máquina inesquecível, os pequeninos Peugeot 205 GTI e claro o inesquecível Subaru Impreza GT -555 C8 que Pedro Carmo utilizou nas últimas épocas em que participou no TRRA.

Em termos de provas o ano de 2006 foi o ano que os Ralis de Alenquer mais provas disputaram nu total de sete ralis entre os quais, Labrugeira, Carreiros, Bombarral, Pedra D’Ouro, Cheganças, Cadaval e Murteira. Já 2009 foi o ano em que o Troféu esteve mais disperso geograficamente pelo região Oeste disputando num total de sies ralis, Cadaval, Carreiros, Sobral de Monte Agraço, Cheganças, Caldas da Rainha e Labrugeira.

Com tão bons pilotos é claro que a escolhes destes sobre os troços recaia sempre sobre os mais rápidos e que misturassem também muita condução, o troço de Cheganças/Camarnal nas suas várias versões foi sempre o eleito entre os pilotos mas troço como os do Bombarral e Caldas da Rainha reuniram sempre um número considerável de apreciadores entre os pilotos.

O Mundial de Alenquer e a FPAK

Nunca se soube muito bem o que se passou entre a Sociedade Recreativa de Cheganças e o Município de Alenquer no que toca á organização de Ralis o que se sabe é que aparentemente a Câmara Municipal de Alenquer não autorizaria mais a organização de Ralis pirata no concelho e como tal a oficialização dos mesmos foi um bem necessário pois existiam muitos investimentos em veículos de competição e como parar é morrer a FPAK entrou de fininho.

Durante os primeiros anos do Troféu o que a federação quis foi implementar as principais medidas de segurança como a utilização de vestuário ignifugo, a verificação de Roll-Bars, a colocação do público, a utilização de capacetes entre outras medidas até então bem-vindas.

Mas com o passar dos anos a FPAK passou a ver o Regional de Alenquer como uma fonte de rendimento seguríssimo onde se podia ir buscar tudo que ninguém reclamava, pois bem o resultado está á vista de todos os que queiram ver, a crise ajudou a que as listas de inscritos fossem diminuindo mas o preço da inscrição do calendário na FPAK , que foi aumentando de ano para ano sem razão evidente para o fazer, obrigou a que a organização tivesse que ir aumento o preço das inscrições até chegar ao balúrdio que chegou hoje.

E esta sim é a verdadeira razão porque Alenquer chegou ao estado onde está hoje com listas de 17 inscritos pois não compensa pagar um valor acima de 200€ para fazer uma que acaba por já não agradar á maioria dos pilotos pois a 300€ são as provas do Open que nem sequer se podem comparar às de Alenquer pois têm um conceito completamente diferente!

Os adeptos dizem que o FMI também chegou ao nosso regional mas eu costumo dizer que a FPAK o descobriu primeiro. É claro que a culpa não é só da federação pois um dos pontos negativos da comissão de JV foi nunca ter dado um “murro na mesa ” e confrontar a FPAK com a realidade do país e do Troféu.

A sobreposição de provas

Em Alenquer sempre houve uma tendência para realizar os nossos ralis na mesma data de outros eventos da mesma categoria, hipotecando muitas vezes a possibilidade de engrossar as listas de inscritos.


Como a prova de abertura de 2011 que se sobrepôs não só há prova do Open de Ralis (Rallye Vidreiro 2011) como também a mais uma jornada do Campeonato Nacional de Motocross que se realizou em Casais de São Quintino, município de …. sim, claro Sobral de Monte Agraço.

Ora como é óbvio isto não pode acontecer pois impossibilita a que mais pilotos venham concorrer e impossibilita também a presença de mais espectadores que com duas provas no mesmo concelho acabam por ficar divididos e isto são pormenores que têm de ser revistos!

O novo Reinado

Com a saída da comissão de Jorge Vicente ficou um lugar vago para a entrada de uma nova comissão organizadora, Alexandre Honrado antigo navegador de Adérito Pereira que nos últimos anos tinha estado na organização do Troféu lançou-se na aventura da organização do TRRA é claro que é preciso um tempo para se adaptar as suas novas funções mas caiu no mesmo erro de JV não confrontou a FPAK.

Confesso que no inicio do ano com a remodelação do site dos Ralis de Alenquer fiquei até curioso e contente pois poderia ser o incido de uma nova era mas rapidamente essa ideia se esfumou depois da reunião, a anulação da primeira prova e da fraca adesão á segunda.

Nós como órgão de informação da gostaríamos muito de ajudar mas como o podemos fazer se a organização nem um comunicado publica, fotos ou outro qual quer artigo relacionado com a primeira prova, pois bem infelizmente não sei o que fazer se não alertar a esta situação.

Conclusão

No final contas feitas a comissão de Jorge Vicente organizou durante sete anos o TRRA, mais dois anos do que o inicialmente previsto pode-se dizer que a missão foi cumprida na plenitude pois esta comissão a todos os objectos que se propôs conseguiu faze-los cumprir uns melhores outros pior.

Agora é altura de dar tempo á comissão de Alexandre Honrado de implementar medidas que refresquem o Troféu e que tragam novos pilotos e que façam regressar outros.

Espero não ter ofendido ninguém (penso eu, nem era essa a intenção) pois acho que a liberdade de expressão é isto mesmo e apesar de não ser jornalista nem para lá caminhar gosto de escrever sobre o desporto que me faz viver, espero também que tenha ajudado de algum modo a perceber alguns factos dos ralis na nossa região.

É claro quero que quem tenha lido este conjunto de palavras ás quais possa chamar de texto perceba o sentido nas quais me inspirei para as escrever, claro queremos dar uma força a nova comissão para continuar a melhorar o seu trabalho.

Obrigado pela vossa atenção

fotos retiradas do kijota.com.sapo.pt e mondegosport

domingo, 17 de abril de 2011

Sébastien Ogier vence após final de grandes emoções


Foi um final de nervos para o Rali da Jordânia, como há muito não se via. Disputado até ao último metro e até ao limite. Porque foi mesmo no limite que Sébastien Ogier conseguiu vencer a prova, a Power Stage e amealhar 28 pontos para o campeonato. Partindo para a derradeira especial com uma desvantagem de 0,5s para Jari-Matti Latvala, o jovem piloto francês da Citroën teve de forçar ao máximo nos últimos 10,5 quilómetros para levar de vencida a prova por meros 0,2s sobre o finlandês.

"Foi um dia incrível, tive de puxar ao máximo porque o Jari-Matti estava muito rápido e tive de forçar ao máximo. Tive de limpar a estrada esta manhã e era impossível andar mais rápido do que isto. Ganhei 28 pontos, foi o fim de semana perfeito", afirmou Ogier no final da prova, ainda surpreendido com o seu próprio tempo.

Ogier teve mesmo de fazer a especial em 'maximum attack' de forma a conseguir levar a melhor, conseguindo fazer exatamente o mesmo tempo que Mikko Hirvonen, que havia apostado tudo na obtenção do melhor tempo na Power Stage. Para Latvala, o segundo posto acaba por ser desapontante se se tiver em conta que o triunfo esteve tão perto, mas o finlandês afirmara ainda antes de saber o tempo de Ogier que tinha dado o seu máximo.

"Esforcei-me mesmo muito, cometi alguns erros e estou um pouco desapontado com isso. Mas dei o meu máximo, os pneus já estavam no limite. Se perder tenho de estar satisfeito na mesma", disse o piloto finlandês, que foi o primeiro a dar os parabéns a Ogier mal este cruzou a linha de meta.

Sébastien Loeb ficou no lugar mais baixo do pódio, tendo preferido poupar pneus e mecânica do DS3 WRC na penúltima especial para depois atacar na Power Stage. Contudo, o campeão viu-se batido por Ogier e Hirvonen. Ainda assim, Loeb considerou que foi um bom fim de semana tendo em conta os pontos recolhidos: "cometi um grande erro no início do troço e perdi quase dois segundos. 16 pontos um bom resultado para o campeonato, sabemos que ser o primeiro na estrada como será o caso na próxima prova será difícil mas temos de dar o melhor. Fizemos o que pudemos neste fim de semana", referiu Loeb.

O quarto lugar da geral ficou para Mikko Hirvonen, que esteve hoje bem melhor do que na etapa inaugural, em que a tarefa de limpar as estradas foi bastante prejudicial para o finlandês da Ford. No final da prova, o seu objetivo passava pelo triunfo na Power Stage, o que lhe foi negado por Ogier.

Kimi Raikkonen em evolução

Matthew Wilson voltava a estar bastante satisfeito no final da prova, tendo conseguido o quinto posto após uma interessante batalha com Kimi Raikkonen, acabando por ficar com o quinto posto que era do piloto da Citroën depois deste sofrer um furo na penúltima especial. Apesar disso, Raikkonen era um piloto satisfeito no final da prova, tendo cumprido na Jordânia a sua prestação mais convincente aos comandos de um carro de ralis.

"Foi um bom resultado. À parte o furo na última especial foi um bom rali para nós. Perdemos uma posição mas tudo bem. Estamos a melhorar e, no geral, penso que foi uma das minhas mais persistentes e melhores prestações nos ralis", considerou.

Federico Villagra, Khalid Al-Qassimi, Dennis Kuipers e Bernardo Sousa completaram o lote dos dez melhores da tabela, com o português do Ford Fiesta S2000 a conseguir aqui a sua primeira vitória ao mais alto nível, na categoria S2000.

Bernardo fez o seu rali e... soube estar no sítio certo

A primeira etapa do SWRC foi dominada por Nasser Al-Attiyah, que liderou com grande à vontade. No entanto, no início da segunda etapa, o piloto qatari teve de abandonar com problemas no motor do seu Fiesta S2000 e deixou Sousa na liderança. O piloto português fez o seu rali, como garantia ontem perante as prestações de Al-Attiyah, mas soube estar no lugar certo para capitalizar o triunfo na classe, o seu primeiro ao mais alto nível.

O piloto luso entrou na Power Stage já com o triunfo na mão, mas um problema com a suspensão traseira do Ford Fiesta S2000 ainda preocupou o piloto luso nos últimos quilómetros.

"No final correu tudo bem, conseguimos manter-nos na estrada e nas curvas para a esquerda tentámos ser mais cautelosos e distribuir melhor o peso. A minha primeira vitória no SWRC e por isso só posso estar muito contente", referiu Sousa aos microfones da World Rally Radio.

1. S. OGIER 2:48:28.2
2. J. LATVALA +0.2
3. S. LOEB +27.7
4. M. HIRVONEN +2:44.7
5. M. WILSON +5:44.9
6. K. RÄIKKÖNEN +6:14.9
7. F. VILLAGRA +9:18.7
8. K. AL QASSIMI +9:43.7
9. D. KUIPERS +14:27.5
10. B. SOUSA +15:05.5

in Autosport

Juho Hanninen vence duelo nas Canárias; Bruno Magalhães termina em oitavo


Juho Hanninen (Skoda Fabia S2000) sagrou-se vencedor do Rali das Canárias após um dia final em que esteve ao seu melhor nível. O atual campeão do International Rally Challenge (IRC) venceu três das quatro classificativas da especial de hoje, terminando a prova com 1,5 segundos de vantagem sobre o seu companheiro de equipa, Jan Kopecký.

Thierry Neuville levou o Peugeot 207 S2000 da Kronos até ao terceiro posto, tendo ficado a 8,2 segundos do vencedor da prova.

Freddy Loix ficou com o quarto posto, também ele não muito distante das posições da frente, aos comandos do Skoda Fabia S2000, enquanto Guy Wilks (Peugeot UK) ficou na quinta posição e Andreas Mikkelsen (Skoda UK) em sexto, após uma interessante batalha entre ambos.

Bryan Bouffier (Peugeot France) ficou na sétima posição e imediatamente do português Bruno Magalhães (Peugeot Portugal), que rodou a maior parte do rali isolado no oitavo posto. Magalhães não teve o carro a seu gosto na primeira parte do rali e acabou por não conseguir tirar o melhor partido do 207 S2000, confessando que não tinha confiança no seu carro.

O top 10 ficou completo com a presença de Giandomenico Basso, que levou o Proton Satria Neo S2000 a um interessante nono posto, enquanto Toni Gardemeister levou o seu Skoda Fabia ao décimo lugar.

1. Juho Hanninen Skoda 1h40.38,1s
2. Jan Kopecky Skoda + 1,5s
3. Thierry Neuville Kronos/Peugeot Belux + 8,2s
4. Freddy Loix BFO Skoda + 16,7s
5. Guy Wilks Kronos/Peugeot UK + 48,3s
6. Andreas Mikkelsen Skoda UK + 55,6s
7. Bryan Bouffier PH/Peugeot France + 1.00,6s
8. Bruno Magalhaes Peugeot Portugal + 1.49,8s
9. Giandomenico Basso Proton + 2.37,8s
10. Toni Gardemeister TGS Skoda + 2.38,2s

in Autosport

terça-feira, 12 de abril de 2011

Terminar foi essencial!


O Rallye Vidreiro não foi uma prova fácil para as duas duplas da equipa Competisport, em mais uma jornada dos Campeonatos Open de Ralis, Regional Ralis Centro, Júnior e ainda Troféu Modelstand.

A prova em pisos de asfalto foi bastante disputada com os troços a estar bastante sujos, embora secos, mas que dificultaram bastante a tarefa das equipas.
Luís Mota e Alexandre Ramos entraram com cautelas, pois o seu Mitsubishi EVO VII estava ainda em rodagem, depois das várias reparações pós Rali Medronho. A dupla foi fazendo uma prova de trás para a frente subindo inúmeras posições até à ultima especial do Rali.

Como nos salientou o piloto do Cartaxo “Entramos com demasiadas cautelas nos troços iniciais. As PEC’s estavam escorregadias devido à muita terra na estrada e como estávamos a fazer rodagem ao EVO VII optamos por ir com mais cautelas. Acabamos por perder demasiado tempo para os nossos adversários que depois foi difícil recuperar. Nos troços da noite fizemos uma grande recuperação, e o resultado final foi positivo, pois terminamos, e fomos segundo entre os concorrentes do Regional Centro, o que é importante para tentar revalidar o nosso título”.

Luís Mota e Alexandre Ramos foram sextos no Open Ralis, sendo os segundos em termos de Classificação do Regional de Ralis Centro.

Também a jovem dupla André Mota e David Sousa viram a sua prova ser bastante prejudicada devido ao estado dos troços. A equipa do Peugeot 206 Gti não evitou duas saídas de estrada que lhes fizeram cair e muito na classificação geral do rali e consequentemente perder a possibilidade de fazer um bom resultado num rali que partiram bastante motivados.

Como nos refere André Mota infelizmente tivemos duas saídas de estrada onde perdemos muito tempo a colocar o carro na estrada, perdendo desde logo a possibilidade de fazer um bom resultado. Ainda tentamos sempre recuperar o tempo perdido mas não foi fácil. De qualquer formas foi um resultado interessante pois conseguimos impor um ritmo melhor que nas provas anteriores e ser assim mais competitivos. O Rali foi muito bem organizado e foi uma experiência muito boa fazer os troços nocturnos”.

André Mota conseguiu ainda assim ascender ao 3º lugar entre os concorrentes do Campeonato Júnior, sendo o 10º classificado no Desafio ModelStand.

Gil Antunes obrigado a desistir quando liderava


A quarta prova do Campeonato Open de Ralis e Desafio ModelStand voltou a ser bastante disputada, em mais uma edição do Rallye Vidreiro, prova esta que esteve a cargo do Clube Automóvel da Marinha Grande.

Para os líderes do Desafio ModelStand Gil Antunes/Ricardo Domingos o objectivo centrou-se em lutar por um lugar do pódio, o que vieram logo a conseguir no arranque da prova.

A dupla do Peugeot 206 Gti entrou com um ritmo forte que lhes já é habitual, e assegurou a segunda posição do troféu no primeiro troço. No seguinte venceram a especial e saltaram para a liderança da competição monomarca. Na terceira especial partiram dispostos a reforçar a liderança do troféu, mas uma ligeira saída, acabou por partir a violete da direcção, obrigando a equipa a terminar ali a sua prova.
Como nos adianta o piloto de Sintra “entramos com um ritmo bom que nos permitiu mais uma vez andar nos primeiros lugares do troféu. Na segunda especial assumimos a liderança do troféu, tentamos reforçar ainda mais essa liderança pois sabemos que o troféu está bastante competitivo e que os nossos mais directos adversários iriam fazer o contra-ataque. Infelizmente tivemos uma ligeira saída, não tivemos qualquer dano no carro, exceptuando a violete da direcção que acabou por partir e não tínhamos como prosseguir em prova. Fícamos com pena de não poder prosseguir em prova para defender a nossa posição, mas os ralis são mesmo assim e quando se está a disputar uma vitória são situações que poder acontecer. Agora temos que pensar já na fase da terra e manter sempre esta motivação”.

Ainda assim a dupla mantém a motivação em alta, pois são a equipa que continua em melhor posição para a conquista do troféu que tem ainda mais seis prova até ao final da época.

domingo, 10 de abril de 2011

António Rodrigues vence prova espetacular no Open


O Open de Ralis teve mais uma grande jornada, com a realização do Rali Vidreiro, que foi desportivamente muito competitivo e interessante de seguir.

Tal como tinha sucedido no Montelongo, António Rodrigues estava mais uma vez no lugar certo no momento certo. Nesta prova, que estreava um super competitivo Citroen Saxo S1600 da SFR, António Rodrigues foi gerindo o seu andamento em função do conhecimento que ia tendo do carro e no final teve a sorte dos campeões, ao ver Daniel Nunes atrasar-se, obtendo a segunda vitória da época, destacando ainda mais na liderança do Open.

Renato Pita está a evoluir muito de prova para prova e no Vidreiro vez uma prova muito boa. Sempre muito consistente e rápido, acabou por ver o segundo lugar cair-lhe nas mãos no derradeiro troço, mas teve sempre ritmo para andar nos lugares do pódio.

Daniel Nunes foi o azarado do dia. Conseguindo dominar a primeira fase do rali sempre com um andamento espectacular e agrassivo, quando estava no momento de gerir a mecânica cedeu (caixa de transferências). Apesar de ter terminado o derradeiro troço, teve que ser ajudado e penalizou demasiado tempo acabou por ficar pelo 11º lugar.

A estreia competitiva do 207 RC Rallye foi muito boa. Paulo Louro andou forte, foi o primeiro líder do rali mas a sua posição de partida prejudicou-o muito, quando um concorrente saiu de estrada, tendo que ser atribuído um que não correspondeu ao seu andamento. O terceiro lugar foi excelente (apesar de dois furos) e mostra que o projecto da RF Competições foi uma aposta ganha.

Não fosse o tempo perdido nos dois troços nocturnos, onde não tem experiência, Diogo Salvi poderia ter feito um melhor resultado. Mesmo assim o piloto do Mitsubishi andou muito bem, fez uma das suas melhores provas e mostra que pode ser competitivo em asfalto.

Armindo Neves fez o seu melhor resultado da temporada. Já mais adaptado ao Evo VII e com outro ritmo, conseguiu ser regular e rápido, tendo anda ganho um prémio especial que foi a vitória no Regional Centro.

Ainda não muito confiante com o VII, Luís Mota fez mesmo assim um bom resultado, num rali em que se andou muito depressa, também num EVO VII terminou na posição imediatamente a seguir Vitor Pascoal que andou principalmente para se adaptar á condução de um GR.N.

Prejudicado por um número muito alto, Joaquim Gaspar conseguiu mesmo assim terminar no Top 10, fazendo um bom conjunto de tempos e mostrando competitividade em troços que bem conhece.

Destaque para a vitória de Carlos Fernandes no Desafio Moldestand, consagrando um jovem e talentoso piloto. Manuel Inácio e Fabrício Lopes ficaram nas duas posições seguintes, German Gomez em Porsche 911 venceu o Troféu de Clássicos.

LÍDERES DO RALI:
Paulo Louro (Pec 1); Daniel Nunes (Pec 2 e 5); António Rodrigues (1)
VENCEDORES DE TROÇOS:
Paulo Louro (1); Daniel Nunes (2) Ricardo Teodósio (1); Renato Pita (1); António Rodrigues (1)

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º António Rodrigues / Jorge Carvalho – Citroen Saxo S1600 35m30,5s
2º Renato Pita / Marco Macedo – Mitsubishi Lancer Evo VI a 15,5s
3º Paulo Louro / Hugo Magalhães – Peugeot 207 RC Rallye a 1m08,2s
4º Diogo Salvi / Filipe Carvalho – Mitsubishi Lancer Evo VI a 1m14,2s
5º Armindo Neves / Bernardo Gusmão – Mitsubishi Lancer Evo VII a 1m16,2s
6º Luís Mota / Alexandre Ramos – Mitsubishi Lancer Evo VII a 1m31,7s
7º Vítor Pascoal / Martim Azevedo – Mitsubishi Lancer Evo VII a 1m36,0s
8º Joaquim Gaspar / David Sousa – Mitsubishi Lancer IV a 1m37,9s
9º Carlos Fernandes / Daniel Amaral – Peugeot 206 GTi a 2m00,3s
10º Manuel Inácio / Fábrio Vasques – Peugeot 206 GTi a 2m12,0s

in RalisOnline

quinta-feira, 7 de abril de 2011

78 no Vidreiro


Após o fecho das inscrições, o Clube Automóvel da Marinha Grande conseguiu reunir a adesão de 78 equipas que efectuaram o seu pedido para disputar o Rali Vidreiro, pontuando entre eles todos os principais candidatos deste ano ao título do OPEN, como por exemplo Daniel Nunes, Renato Pita, Luís Mota e António Rodrigues, destacando-se igualmente a presença do sempre espectacular Ricardo Teodósio, piloto muito referenciado pelo espectáculo que proporciona aos adeptos dos ralis.

Para além dos habituais contendores, surge também o nome de Vítor Pascoal, o piloto que disputa actualmente o Campeonato Nacional e que alinhará no Vidreiro com um Mitsubishi Lancer tendo como objectivo fazer quilómetros com uma viatura semelhante à que usa no Nacional, e também Ivo Nogueira, mais um piloto oriundo do CPR que deixa o DS3 parado e regressa ao Seat Marbella do Troféu Fastbravo.

Também o Bi-Campeão do Mundo de Produção, Armindo Araújo estará presente tripulando um Mini Countryman Cooper S, que cumprirá as funções de carro de segurança, abrindo a estrada à frente do pelotão das equipas participantes no rali, e reafirmando o apoio da BOMCAR, concessionário MINI na região e que mais uma vez dá o seu apoio enquanto patrocinador do Rali Vidreiro e que beneficia assim da exposição que o mediatismo do Armindo proporciona.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Daniel Nunes Surpreende no Vila do Bispo


Daniel Nunes e Carlos Ramiro continuam em «alta» esta época, depois de mais uma excelente prestação no Rali Vila do bispo, prova que marcou o arranque do Campeonato Regional Ralis Sul.

O piloto do Citroen Saxo foi mesmo um dos pilotos em destaque no rali, sobretudo pelo excelente andamento que conseguiu impor com a sua máquina de apenas duas rodas motrizes, entre os muitos e bons 4x4 que estiveram presentes.

Daniel Nunes começou com um 9º melhor tempo na super especial, mas no dia seguinte, com o arranque “a sério” do rali cedo subiram aos lugares do pódio para mais não os deixar, registando em todas as PEC’s o terceiro melhor tempo, vindo a ascender a um impressionante segundo lugar da geral, no final da prova, o que prova o forte andamento que a equipa imprimiu durante todo o rali.

“Foi um rali muito bom onde tudo correu na perfeição. Andamos sem pressões quanto a resultados e acabamos por conseguir fazer um excelente rali, com um bom andamento, sem qualquer falha que nos possibilitou chegar a um gratificante 2º lugar da geral. O carro esteve perfeito, conseguimos andar sempre nos «limites» deste e provamos que mesmo até com um carro inferior temos andamento para andar nos lugares da frente. Mais uma vez dedico este resultado a todas as pessoas que esta época apostaram mais uma vez na nossa equipa, concluiu o Campeão de Portugal Júnior de Ralis.

O piloto de Sintra terminou o Rali Vila do Bispo na segunda posição da geral, destacando-se na vitória entre os carros de apenas duas rodas motrizes. Daniel Nunes e Carlos Ramiro ainda não definiram quais as provas, mas estão previstas mais algumas participações no Regional Sul.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

E para não variar... deu Teodósio


A história do Rali de Vila do Bispo começa com com o domínio de Teodósio, mas foi a luta pela segunda posição que centrou todas as atenções, com um pequeno David (leia-se Saxo) a bater vários Golias (diga-se Mitsubishi EVO).

A prova de abertura do regional sul de 2011, disputada em terrenos circundantes a Vila do Bispo, manteve a tendência do ano transacto. O campeão, Ricardo Teodósio, teve a seu lado Miguel Mendes, e mesmo com um Mitsubishi menos competitivo que a demais concorrência, superiorizou-se de forma incontestável nas cinco especiais que compunham a prova. E a descrição da luta pela vitória fica-se por aqui.

Logo atrás é que surgia uma animada luta que durou até final. À segunda especial, cinco concorrentes surgiam separados por 2 segundos. A saber, Márcio Marreiros, Orlando Bule, Luís Mota, Carlos Martins, todos em Mitsubishi, e Daniel Nunes que surpreendia com o Citroën Saxo. À especial 3, Orlando Bule, que tinha rubricado um segundo tempo na especial de Vila do Bispo1, começa a debater-se com alguns problemas no Mitsubishi e perde o contacto com os adversários directos. Após o final desta especial, Carlos Martins abandonava e deixava a luta confinada a três protagonistas.

Depois de uma passagem pelo Parque de Assistências, a fica um “tête-à-tête”, entre Daniel Nunes e Luís Mota, com o primeiro a superiorizar-se por uma décima de segundo, pois Márcio Marreiros, com problemas de transmissão, perde algum tempo na segunda ronda, e resigna-se ao quarto posto. E tudo ficaria decidiu na última especial, quando Luís Mota não consegue aguentar o ritmo de Daniel Nunes, que mesmo sem o seu habitual EVO 6, confiou no Saxo para conquistar o segundo posto, e a vitória na Divisão I. Há muito, que o regional não via uma viatura de duas rodas motrizes efectuar tão brilhante prestação. Luís Mota teve que contentar-se com o terceiro posto, mesmo assim, um resultado muito positivo.

Problemas com a caixa de velocidades condicionaram a prova de Gil Antunes e Ricardo Barreto, que acabaram no quinto posto. No entanto, a equipa do Opel Astra rubricou um segundo tempo na última especial do rali, um indicador muito positivo, tendo em conta a luta ao rubro entre os concorrentes à sua frente.

Outra disputa interessante foi protagonizada por Jorge Baptista e António Lampreia pelo sexto lugar. A estrear o Mitsubishi Lancer EVO VI, Jorge Baptista e Edgar Gonçalves, tiveram uma adaptação francamente positiva, e para além de bons tempos, também deram espectáculo ao público presente. Envolveram-se, com o piloto do Ford Escort Cosworth, numa animada luta, e foi apenas na última especial que Lampreia “roubou” a sexta posição por sete décimas (0,7 segundos).

No oitavo posto terminou a equipa Luís Nunes / Nelson Ramos em Mitsubishi Lancer EVO VI, seguidos das duas duplas que participaram com BMW 325 IX - José Carlos Paté/José Gago e Nuno Venâncio/André Barras.
Descendo um pouco na tabela encontramos outra luta interessante na Divisão I, entre João Rodrigues em VW Golf GTi, e Marco Gonçalves num Peugeot 306, que terminaram separados por 0,3 segundos. Luís Reis e Marco António terminaram na 17ª posição, vencendo a classe III, com o Renault 11 Turbo. A fechar o lote de concorrentes que finalizaram o rali, a equipa Nirce Araújo/Paula Vieira, que tiveram em ritmo de aprendizagem, e venceram a categoria reservada às equipas femininas.

Infelizmente, as coisas não correram da melhor forma para nove concorrentes que não lograram finalizar. Entre eles, Carlos Martins e Aníbal Martins que abandonaram após a especial 3. João Monteiro abandonou na primeira especial do dia com problemas no Lancia Delta Integrale, enquanto que Nuno Pinto depois de ter partido uma transmissão na Super Especial, viu a caixa ceder anda no ínício da PE2. Ruben Tabaio abandonou com uma transmissão partida no Ford Escort, e Pedro Lança debruçou-se com inúmeros problemas de travões no Citroën Saxo. Um dado final para o despiste de Marco Ferreira e João Mateus, depois da tomada de tempos da especial 3, que deixaram o Peugeot 106 com “nova aerodinâmica”.

Foi um arranque de campeonato positivo, no entanto, tem um interregno de quase cinco meses, pois só regressa em Setembro, com o Rali de Serpa.

in QM Rally