domingo, 18 de dezembro de 2011

Rally Mania Best Off 2011 -DVD

Durante doze meses, partilhamos as nossas imagens no Youtube, com os nossos vídeos a merecerem a atenção de centenas de milhares de pessoas. Com o cair do pano, nesta época desportiva de 2011, editamos um DVD com o resumo alargado da temporada.
Ao longo de um ano, estivemos presentes em 24 ralis, 3 testes e mais 5 eventos. Nesta compilação poderá rever as melhores imagens de provas como o Rali de Portugal, Rali da Catalunha, Rali Vinho da Madeira, entre muitas outras do Campeonato de Portugal de Ralis, Open de Ralis, Regional Norte, Regional Nordeste, passando pelo regional da Galiza e nacional de asfalto espanhol.

Este DVD foi produzido por João Pedro Sousa e tem imagem de João Pedro Sousa, Marco Dourado, João Cosme, Marcos Rodrigues, João Pereira, André Soares, João Aguiar, Paulo Couto, José Clemente, David Peixe, Pedro Cosme e Nuno Jorge.

Para mais informações, por favor contacte-nos,
rallymaniaportugal@gmail.com
joaopedrosousa19@hotmail.com

Já "cheira" a Rali de Monte Carlo

As principais equipas do WRC já testam em todo o tipo de ambientes com que, muito provavelmente se vão deparar na prova de abertura do Mundial de Ralis 2012, o Rali de Monte Carlo. Aqui ficam imagens de Mikko Hirvonen a testar o Citroen DS3 WRC em pisos de neve, típicos da prova monegasca.





quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Open 2012


O Open de Ralis de 2012 apresenta algumas novidades no seu calendário.

Mantendo inexplicavelmente 10 provas, o Open volta a começar com a estúpida data de Janeiro, seguindo-se mais cinco provas em asfalto, com Monção a fechar este lote de seis provas, passando assim de terra para asfalto.

Oliveira do Hospital abre a fase de quatro provas em terra, com Gondomar a ficar perigosamente em Outubro, encerrando o competição com a novidade do Rali do Baião em Novembro.


Janeiro 27.28 Rali Montelongo (Asfalto)
Fevereiro 18 Rali de Barcelos (Asfalto)
Março 09.10 Rali Rota do Medronho (Asfalto)
Abril 14 Rali Vidreiro (Asfalto)
Maio 12 Rali Targa/Serra Da Freita (Asfalto)
Junho 22.23 Rali De Monção (Asfalto)
Setembro 08.09 Rali De Oliveira Do Hospital (Terra)
Outubro 06.07 Rali De Loule / Casino De Vilamoura (Terra)
Outubro 26.27 Rali Cid. De Gondomar (Terra)
Novembro 24.25 Rali De Baião (Terra)

Quase tudo a postos


Está tudo a postos para a primeira edição do Special Sponsor Day, o “rali dos patrocinadores”, apadrinhado por Armindo Araújo e José Pedro Fontes, que se disputa no próximo sábado (3 Dezembro), entre Alfena e Valongo, com 5 classificativas em piso de asfalto, culminando com uma super-especial no centro daquela cidade.

A lista de inscritos integra aqueles que têm sido os principais protagonistas do Campeonato de Portugal de Ralis, a que se junta o “mundialista” Bernardo Sousa, enquanto Armindo Araújo percorrerá as “especiais” no Mini Cooper com o número 0 nas portas, colaborando com a organização do evento a nível da segurança do mesmo. Contudo, o piloto que esta temporada, com a equipa Motorsport Itália, guiou um Mini John Cooper Works WRC em oito provas do Mundial, não deixará de animar o público que se prevê em elevado número nas classificativas.

Em termos desportivos, e ainda que este inédito Special Sponsor Day, cuja organização é do Gondomar Automóvel Sport, sob a égide da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, tenha características muito especiais (os patrocinadores guiam o carro nas 4 classificativas e o piloto apenas entra em acção na super-especial de encerramento), tudo indica que a discussão da vitória seja um assunto entre as equipas dos Mitsubishi Lancer, lideradas por Bernardo Sousa, Fernando Peres, Vítor Pascoal e Pedro Peres.

Pilotos dos carros 0

Armindo Araújo (Mini Cooper)

José Pedro Fontes (Ford Transit Trophy)

Principais inscritos

Bernardo Sousa (Mitsubishi Lancer)

Vítor Pascoal (Mitsubishi Lancer)

Fernando Peres (Mitsubishi Lancer)

Pedro Peres (Mitsubishi Lancer)

Ivo Nogueira (Citroen DS3)

Sata já está preparado


A 47ª Edição do SATA Rallye Açores vai abrir em 2012 o calendário do Intercontinental Rally Challenge.

A realizar-se entre 23 e 25 de fevereiro, uma data inédita em termos de calendário para este rali, o SATA Rallye Açores põe à prova a equipa técnica do Grupo Desportivo Comercial liderada por António Andrade que começa por
comentar que "a data apresentada foi a possível no seio de todas as provas do IRC em 2012. Sentimo-nos orgulhosos e extremamente motivados, em primeiro lugar, por continuarmos no IRC e a granjear a confiança dos nossos principais parceiros e patrocinadores, nomeadamente o senhor Presidente do Governo dos Açores, a SATA, as nossas Autarquias e o Grupo Marques, assim como a possibilitar a mediatização e exposição dos Açores ao mundo".

"A edição seguinte do SATA Rallye Açores é começada a preparar no dia imediatamente a seguir ao da edição que termina, daí não constituir grande entrave esta antecipação, permitindo-nos cumprir os prazos impostos pela FIA
para apresentação de regulamentos, programas e demais informação a autorizar esta prova" continua o diretor de prova.

As expetáveis adversidades derivadas da meteorologia e a inserção da prova no meio das festividades carnavalescas e do arranque das romarias também estão a ser alvo de intensa atenção por parte da equipa da direção de prova. António Andrade explica que "temos planos para fazer face e adaptarmo-nos às contingências meteorológicas que eventualmente possam constituir dificuldade. Também o tempo útil de utilização do dia foi tido em conta pelo que neste sentido houve que antecipar alguns horários para que as Provas Especiais sejam percorridas por todos os concorrentes no período diurno daqueles dias de Fevereiro - nascer do Sol às 07:33 e pôr-do-sol às 18:38 - algo diferente dos meses de Maio ou até mesmo Julho.

No primeiro dia de reconhecimentos, que coincidirá com a terça-feira de carnaval, será implementado um corredor específico de entrada dos concorrentes do IRC e FPAK, desde o Forte de S. Brás, passando pelo passeio marítimo até às Portas do Mar, no regresso ao Parque de Assistência, salvaguardando o tradicional evento da batalha das limas. Por outro lado, estaremos atentos e em contacto com os responsáveis dos ranchos de Romeiros que sairão no dia 25 de Fevereiro, último dia da Prova, estando salvaguardada a segurança, sendo que as ligações entre as Provas Especiais, vão naqueles dias percorrer preferencialmente as SCUT e vias rápidas".

O SATA Rallye Açores de 2012 conta ainda no programa da prova com ações de proteção ambiental, no âmbito das comemorações do Ano Mundial das Florestas. O trânsito é também um ponto que sofre algumas alterações no próximo ano: a Avenida Infante D. Henrique mantém-se aberta ao tráfego sendo que o reabastecimento e marcação de pneus à saída do Parque de Assistência, far-se-á na zona do passeio desde as Portas do Mar até à zona fronteira da
piscina.

Paulo Nobre na Itália Motorsport... ao lado de Armindo Araújo?


A equipa Itália Motorsport, onde este ano correu Armindo Araújo irá ter no próximo ano dois carros para assistir, sendo que o segundo será para o brasileiro Paulo Nobre, que este ano já disputou a derradeira prova do WRC, em Gales.

Logicamente o primeiro MINI JCW WRC deverá ser para Armindo Araújo, que conta confirmar até ao final da próxima semana o seu projeto para 2012. O facto da equipa gerir dois carros acaba por ser positivo para o piloto português, caso se confirme a sua presença, já que existe uma maior divisão de custos entre os dois pilotos. Numa época de crise, o simples facto de haver a possibilidade de dividir despesas é positivo.

Mais Ford com menos M-Sport?


Pelos vistos, as suspeitas que as conversações entre a Ford e a M-Sport podem redundar em más notícias (ou menos boas, como preferir) para Malcolm Wilson e seus pares podem estar prestes a confirmar-se, depois da MTV3 finlandesa ter dado à estampa uma notícia onde revela que a Ford terá proposto ao responsável máximo da M-Sport um novo acordo, bastante menos generoso para Malcolm Wilson.

Desconhecendo-se o seu teor, acredita-se na manutenção da equipa no WRC com um controlo de gestão (e de dinheiros) bem mais favorável à marca da oval. Ou seja, a Ford quer ter outro peso no negócio da M-Sport e também controlar o futuro da equipa.

Por isto tudo, e como o tempo urge, Malcolm Wilson poderá ver-se obrigado a aceitar um acordo bem menos favorável para si. Valha a verdade, o inglês pode estar num imbróglio do estilo "mais vale um pássaro na mão que dois no céu a voar"

A questão dos pilotos não deve ser difícil de resolver: Jari-Matti Latvala é certo, e depois do que a equipa viu Ott Tanak fazer no Rali do Var, a esse nível, as dúvidas podem já ter sido desfeitas. Resta saber se vão ser pilotos M-Sport ou Ford.

domingo, 20 de novembro de 2011

Rali Casinos do Algarve – Meireles vence no triunfo de Teodósio


Confusos com o titulo deste artigo? Bem é quase tão confuso como as provas e campeonatos que a FPAK promove. Ricardo Teodósio venceu à geral o Rali Casinos do Algarve, Pedro Meireles venceu a prova a contar para o CPR.

Há dias o excelente blog QMRally (QM Rally), perguntava algo deste estilo “ e se juntarem todos e o vencedor for um VSH”, pois bem aconteceu, juntaram tudo e Teodósio venceu, ao volante do seu Mitsubishi Evo IV, um VSH, venceu não só à geral como venceu todas as classificativas da prova.

Com esta vitória, Teodósio revalidou o titulo de campeão regional Sul, e ajudou Júlio Bastos a ser o primeiro vencedor da Taça Nacional de Ralis, pois não permitiu que Renato Pita vencesse e aproveitasse o quarto posto de Bastos entre os concorrentes da Taça.

No que respeita ao CPR, Meireles dominou tranquilamente os acontecimentos sem dar qualquer hipótese aos seus adversários. A grande luta do dia acabou por ser entre Ivo Nogueira e João Silva que trocaram várias vezes de posição com o jovem nortenho a ficar sem travões na última especial e a perder 2 minutos para João Silva e também também um lugar no pódio para Vitor Pascoal.

João Silva confirmou o seu titulo das 2RW, e espera-se agora uma decisão do piloto madeirense quanto ao futuro, que poderá passar pelo WRC Academy ou pelo IRC 2WD.

Ivo Nogueira também deverá estar contente, pois acaba por ser um dos melhores da época registando uma grande evolução.

Num volte face que já não se esperava António Costa apareceu na lista de admitidos ao Rali como co-piloto de Miguel Barbosa e que como 6º posto final da equipa entrega o titulo a António Costa, quando já todos esperavam que Hugo Magalhães fosse o campeão.

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Pedro Meireles / Mário Castro – Mitsubishi Lancer Evo X 1h14m04,802s
2º João Silva / José Janela – Renault Clio Maxi a 37,2s
3º Vitor Pascoal / Luís Ramalho – Mitsubishi Lancer Evo VIII a 55,6s
4º Ivo Nogueira / Vitor Hugo – Citroen DS3 R3 a 2m51,3s
5º Paulo Neto / Daniel Amaral – Citroen DS3 R3 a 3m36,4s
6º Miguel Barbosa / António Costa – Mitsubishi Lancer Evo IX a 5m52,6s
7º Hugo Mesquita / Nuno R. Silva – Renault Clio R3 a 6m04,0s
8º Ricardo Marques / Paulo Marques – Citroen C2 R2 Max a 10m03,2s
9º Vitor Calisto / Joaquim Batalha – Citroen Xsara 20.16V a 17m28,3s
10º Isabel Ramos / Rubina Gonçalves – Renault Clio R3 a 19m42,8s

in Rali Forum

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Rali Casinos do Algarve com tudo decidido


Tem lugar este fim de semana a prova de encerramento do Campeonato de Portugal de Ralis. Com o título já na posse de Ricardo Moura, a maior expectativa da prova residia na questão do título do CPR2 que não tinha ainda campeão, mas a questão ficou decidida assim que foi conhecida a lista de inscritos, já que com a ausência de Paulo Antunes, o título está garantido para João Silva.

João Silva (Clio R3) bastava-lhe um sexto lugar para aceder ao cetro, mesmo que Paulo Antunes (Corsa S1600) vencesse, mas isso não irá suceder. Quanto à vitória à geral, com a ausência do Campeão Moura e até de Vítor Lopes (por motivos de saúde), caberá a Pedro Peres, Vítor Pascoal (Lancer Evo IX) e a Pedro Meireles (Lancer Evo X) entreterem-se na luta pelo triunfo no último rali do ano, a que corresponderá também a luta pelo terceiro lugar do campeonato (onde poderá também interferir Ivo Nogueira no DS3 R3T).

Por decidir está a contenda no Campeonato Regional de Ralis Sul, onde Ricardo Teodósio (Lancer Evo IV) parte como favorito e a quem basta uma vitória (desde que termine o rali seguinte) para assegurar o título. Mas Márcio Marreiros (Lancer Evo 6) e Pedro Lança (Citroën Saxo) também estão na corrida e tudo irão fazer para adiar a questão para o Rali Intermarché/Cidade de Silves.

Novidades na estrutura

A prova está estruturada para dois dias, com reconhecimentos e verificações na sexta-feira, e com vertente desportiva no dia 19, sábado. O rali apresenta novidades em termos de traçado, a começar pela inversão do sentido utilizado nas últimas edições. Será composto por uma tripla passagem nos troços do Chilrão (14,43 km) e da Fóia (11,85 km), e dupla passagem no troço de Monchique (11,62), totalizando 102,08 quilómetros cronometrados. O centro nevrálgico será no Hotel Algarve Casino, na Praia da Rocha, e o parque fechado e assistências localizado na Zona Ribeirinha de Portimão. O pódio final está previsto para as 17:00, frente ao Hotel Algarve Casino.

Esta será a 40ª edição da prova, que organizada pelo Clube Automóvel do Algarve desde 1993, se realiza pela 10ª vez nas estradas de Monchique e Portimão. Apesar da reduzida lista de inscritos do campeonato de Portugal, a prova recorre à "prata da casa" para abrilhantar a competição.

A ausência de alguns concorrentes abre as portas a um vencedor diferente, que irá estrear no lugar mais alto do pódio em provas do Campeonato de Portugal. O favoritismo recai sobre os homens das quatro rodas motrizes, nomeadamente, Vítor Pascoal, Pedro Peres ou Pedro Meireles, mas também há que contar com os concorrentes que disputam o campeonato de 2 litros/2 rodas motrizes.

O interesse competitivo também passa pela prova dos elementos locais, nomeadamente Ricardo Teodósio, e a decisão da Taça de Portugal, com a presença dos dois candidatos ao Troféu. Isto sem esquecer as lutas internas pelo regional sul, entre os concorrentes das 4 (como Márcio Marreiros, Luís Nunes ou Luís Mota) ou das 2 rodas motrizes (com Pedro Lança e Gil Antunes).

Horário

Sábado, 19 novembro

Partida (Portimão - Passeio Ribeirinho) 08h00
PE 1, Chilrão 1 09h08
PE 2, Fóia 1 09h37
PE 3, Monchique 1 10h03
PE 4, Chilrão 2 10h41
PE 5, Fóia 2 11h10
Assistência (Passeio Ribeirinho) 12h05
Reagrupamento (Passeio Ribeirinho) 12h25
PE 6, Monchique 2 13h26
PE 7, Chilrão 3 14h04
PE 8, Fóia 3 14h33
Assistência (Passeio Ribeirinho) 15h28
Chegada (Hotel Casino Algarve) 17h00

Fafe World Rally Sprint 2012


Tal como o Autosport avançou ontem, o Rali de Portugal 2012 terá em Fafe o seu 'aperitivo', em forma de Rali sprint, num regresso do WRC ao Minho, muito ansiado pelos adeptos nortenhos.

O Fafe World Rally Sprint 2012 foi hoje apresentado na Câmara Municipal de Fafe, num evento que se vai realizar sábado, 24 de Março do próximo ano, no troço de Fafe/Lameirinha, aproveitando os últimos seis quilómetros da classificativa, onde se incluem os Saltos de Pereira e Pedra Sentada, e pelo meio a passagem pelo mítico Confurco, prevendo-se a participação das principais equipas do WRC sendo que o ACP irá tentar trazer igualmente os 'apetitosos' históricos... quiçá de Grupo B.

Esta é mais uma excelente iniciativa do ACP, que desde 2007 tem brindado o público sempre com algo mais do que a própria prova. Em 2007, os carros de Grupo B participaram na super-especial do Estádio Algarve, em 2008, a caravana do IRC foi ao centro de Faro e Marcus Gronholm 'abriu' a prova com um Ford Focus WRC. Em 2010, o Porto Rally Show abrilhantou a baixa do Porto e o Rally Revival trouxe a Portugal Lancia Stratos e Juha Kankkunen de Ford Escort RS, sendo que este ano, para além dos os homens do Open de Ralis, houve a novidade absoluta do regresso do Mundial de Ralis há cidade de Lisboa, com a super-especial dos Jerónimos. Em 2012, o Rali de Portugal regressa a Fafe.

domingo, 13 de novembro de 2011

Jari-Matti Latvala vence Rali da Grã-Bretanha


Jari-Matti Latvala venceu o Rali da Grã-Bretanha, alcançando a sua primeira vitória do ano. A luta com Sébasien Loeb durou até à primeira especial do último dia, mas o piloto francês abandonou logo de seguida, devido a um acidente numa ligação, ao bater de frente contra um carro dum espetador, deixando o finlandês isolado na frente.

A luta pelo título já tinha terminado na sexta-feira, quando Mikko Hirvonen foi obrigado a abandonar devido a graves problemas de motor, em consequência duma saída de estrada. Nessa altura, os dois candidatos ao título rodavam separados por décimos de segundo, com vantagem para o finlandês.

Depois disso, foi Latvala quem se encarregou de pressionar Loeb, passando-o durante o dia de ontem, embora mantendo uma curta margem, cerca de sete segundos, até que esta manhã se deu o acidente do francês, ficando Latvala com quase três minutos e meio de vantagem para Mads Ostberg, que obteve a sua melhor classificação do ano.

Henning Solberg assegurou o seu primeiro pódio em dois anos, enquanto Kris Meeke não conseguiu recuperar o suficiente para ir ao pódio no seu rali caseiro, até porque fez um pião na derradeira especial, depois de ter recuperado muitos segundos ao norueguês.

Armindo Araújo ascendeu aos lugares pontuáveis, o décimo, fruto da desistência de Loeb, terminando na frente de... Sebastien Ogier, que recorde-se desistiu na primeira especial da prova, regressando em SuperRally.

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º J. Matti latvala - Ford Fiesta WRC 3m27m03,5s
2º M. Ostberg – Ford Fiesta WRC a 3m42,9s
3º H. Solberg – Ford Fiesta WRC a 7,05,1s
4º K. Meeke – Mini JCW WRC a 7m12.3s
5º M. Wilson – Ford Fiesta WRC a 8m47,3s
6º O. Tanak – Ford Fiesta WRC a 9m27,1s
7º E. Novikov – Ford Fiesta WRC a 9m47,7s
8º D. Kuiperes – Ford Fiesta WRC a 10m12,8s
9º K. Block – Ford Fiesta WRC a 16m01,2s
10º A. Araújo – Mini JCW WRC a 17m01,6s

domingo, 6 de novembro de 2011

Tetra vitória de Daniel Nunes


O Rali de Monção permitiu a Daniel Nunes obter a sua segunda vitória no Open de Ralis de 2011, num rali que dominou por completo, deu espectáculo e ainda conseguiu obter mais vitórias: Regional Norte, Júnior e Categoria 3. Sem dúvida um dia em cheio para o piloto de Sintra.
Luís Mota tudo tentou para alcançar o 2º lugar. Numa prova com alguns percalços, Mota viu também a sorte a chegar-lhe à porta na fase derradeira do rali, quando Carlos Martins se atrasou devido a uma saída de estrada quando já era 2º classificado.

O piloto de Serpa fez um rali muito interessante, para quem desconhecia o carro e o ambiente do Open. Andou forte e isso levou-o a uma saída de estrada e a perder muito tempo, mas o segundo lugar acaba por ser perdido devido à neutralização do 1º troço (devido ao despiste de João Ruivo), no qual lhe foi atribuído um tempo que o penalizou bastante.

Renato Pita continua a evoluir na terra... ou na lama. Aproveitou em parte a tracção total do seu carro, mas um pião e outros pequenos contratempos, não lhe permitiram melhor que o 4º lugar final.

De uma forma surpreendente e até arrebatadora Carlos Fernandes jogou ao ataque nesta prova e venceu entre os concorrentes do Modelstand como logrou alcançar já o título nesta competição.

A concorrência no Modelstand não esteve bem. João Ruivo saiu de estrada logo no primeiro troço. Gil Antunes abandonou após o último troço com o motor do 206 partido e Manuel Inácio teve muitos problemas eléctricos no 206 e não conseguiu melhor que o 3º lugar, atrás de Fabricio Lopes que fez uma excelente prova.

No 6º lugar ficou António Rodrigues, desta feita com uma prova um pouco azarada, depois de um toque após um salto e devido a uma penalização de 30 segundos.

No Troféu Fastbravo a vitória nesta competição foi para Diogo Gago e destaque também para a desistência de Fernando Peres a meio do rali devido a problemas de turbo no Ford Escort.

Refira-se ainda que Ivan Carquejo foi segundo classificado nas contas do Júnior, pelo que só em Vila Real se saberá se será ele ou Daniel Nunes a ficar com este título.

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Daniel Nunes / Fernando Miguel – Mitsubishi Lancer Evo VI 49m54,8s
2º Luís Mota / Alexandre Ramos – Mitsubishi Lancer Evo VII a 1m33,7s
3º Carlos Martins / Anibal Martins – Mitsubishi Lancer Evo VI 1m42,9s
4º Renato Pita / José Janela – Mitsubishi Lancer Evo VII a 2m46,6s
5º Carlos Fernandes / Daniel Amaral – Peugeot 206 GTi a 3m18,4s
6º António Rodrigues / Jorge Carvalho – Peugeot 206 GTi a 4m37,2s
7º Fabricio Lopes / Pedro vaz – Peugeot 206 GTi a 5m55,0s
8º Manuel Inácio / Fábrio Vasquez – Peugeot 206 GTi a 5m55,2s

Fonte Ralis Online, foto Rotações

Andreas Mikkelsen campeão, Thierry Neuville com 40.000 euros


Com Andreas Mikkelsen a saborear o champanhe do título do IRC, Thierry Neuville, um dos cinco candidatos, foi afogar as mágoas com o prémio de 40.000 euros que conseguiu ao vencer a Golden Stage, prova extra-rali que permitia amealhar um chorudo prémio monetário.

A especial de 19 km, com piso misto, foi percorrida duas vezes, e ambas foram vencidas por Neuville. Na primeira, bateu Juho Hanninen por 4.8 segundos e na segunda, mesmo com um meio pião, realizou menos 1,2 segundos que o finlandês. O vencedor do Rali de Chipre, Andreas Mikkelsen esteve ausente, o mesmo sucedendo com Nasser Al Attiyah

Golden Stage:

1º Thierry Neuville Peugeot 207 S2000 26m02.8s
2º Juho Hanninen Skoda Fabia S2000 26m08.8s
3º Jan Kopecky Skoda Fabia S2000 26m35/1s
4º Patrik Sandell Skoda Fabia S2000 26m50.8s
5º Karl Kruuda Skoda Fabia S2000 27m04.0s
6º Nick Thomas Mitsubishi Lancer Evo IX 28m22.0s

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Rali de Alenquer 2011 - A nostalgia!!!


Cerca de 20 equipas alinharam na última prova do Troféu Regional de Ralis de Alenquer 2011, que foi brinda-da com um lindíssimo dia de outono que proporcionou a equipas e publico um excelente dia de rali naquela que poderá ter sido a última prova de sempre do saudoso Mundial de Alenquer.

Com o campeão já conhecido quem pensou que seria uma prova para cumprir calendário muito se enganou pois os títulos das tracções (traseira e dianteira) ainda por decidir e com muita gente interessada no podio a prova prometia.

Depois do segundo lugar no Rali da Labrugeira, a equipa Mário Seabra e João Mateus surgiram em Alenquer com a boa disposição que os caracteriza e não podiam ter terminado a temporada da melhor forma obtendo uma excelente vitória sem qualquer contestação, dominando ao longo de todas as especiais, dando espectáculo fazendo lembrar o ano de 2007 em que foram campeões.

O campeão António Nunes navegado por Rui Marques tiveram uma prova de consagração do titulo obtido, cumpriram e acabaram no pódio a eles os nossos Parabéns!!!

Quem não esteve para passeios foram Daniel Nunes e Fernando Miguel. Ao volante do pequeno Saxo Cup, o piloto de Sintra voou nas especiais de Alenquer para terminar no pódio bem na frente da concorrência nas duas rodas motrizes.

Eduardo Silva e Sérgio Rufino ainda venceram uma especial mas os problemas persistiram durante toda prova no carro nipónico, ficando no 4º lugar, na frente de Mário Pires e Rodrigo Pinheiro agora ao volante de um Sierra Cosworth bem mais competitivo.

Destaque ainda para os dois campeões finais que se ficaram a conhecer nesta prova. Paulo Sousa e Rodrigo Silva no VW Golf VR6 foram vencedores nos carros de tracção dianteira, enquanto Pedro Catarino e Joaquim Oliveira, num Ford Sierra, são campeões dos tracção traseira tendo ficado em 11º lugar nesta prova.

O Rali de Alenquer 2011 marcou um final de um ciclo daquilo que foi um dos melhores campeonatos de ralis de sempre alguma vez disputados em Portugal por cá passaram máquinas como os brutais BMW, os saudosos Lancia, Toyota, Subaru e Mitsubishi. Quanto ao futuro só o tempo o dirá até lá vamos esperar e tentar superar a todos, obrigado e Bons Ralis!!!

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Mário Seabra / João Mateus – Mitsubishi Lancer Evo VII 30m52,28s
2º António Nunes / Rui Marques – Mitsubishi Lancer Evo V a 21,3s
3º Daniel Nunes / Fernando Miguel – Citroen Saxo CUP a 38,38s
4º Eduardo Silva / Sérgio Rufino – Mitsubishi Lancer Evo IV a 46,43s
5º Mário Pires / Rodrigo Pinheiro – Ford Sierra Cosworth a 1m09,91s
6º Paulo Sousa / Rodrigo Silva – Volkswagen Golf VR6 a 2m15,40s
7º Francisco Ferreira / Joaquim Batalha – Ford Escort MII a 2m58,55s
8º Jorge Rego / Afonso Simões – Citroen AX a 3m11,19s

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Inscritos Alenquer 2011


O Troféu Regional de Ralis de Alenquer vai chegar ao fim no próximo fim-de-semana com a realização do Rali de Alenquer.

Para esta prova de encerramento a Sociedade Recreativa de Cheganças conseguiu reunir duas dezenas de inscritos.


Nº Piloto Navegador Carro Tração Classe
4 António Nunes Rui Marques Mitsubishi Evo VI Total III
7 Paulo Sousa Rodrigo Silva VW Golf VR6 Frente II
8 Fernando Marques João Santos Peugeot 205 Frente II
12 Rui Palos Filipe Neves Renault 11 Turbo Frente I
6 Eduardo Silva Sérgio Rufino Mitsubishi Evo IV Total III
15 Jorge Maçarico Carlos Garcia Opel Corsa B GSI Frente II
20 Jorge Rêgo Afonso Simões Citroen AX Sport Frente II
21 Américo Maçarico Vanessa Maçarico Mitsubishi Evo VI Total III
11 Pedro Catarino Joaquim Oliveira Ford Sierra Trás I
1 José Merceano Francisco Pereira BMW 325 IX Total III
18 Francisco Ferreira Joaquim Batalha Ford Escort RS Trás I
34 Mário Seabra João Mateus Mitsubishi Evo VII Total III
32 Mário Pires Rodrigo Pinheiro Ford Sierra Cosworth Total III
31 Adérito Pereira André Ferreira BMW 325 IX Total III
28 Daniel Nunes Carlos Ramiro Citroen Saxo Frente II
17 Jorge Vicente Luís Ribeiro Toyota Celica 4WD Turbo Total III
41 Jaime Almeida Fernando Silva Mitsubishi Evo IV Total III
5 Gilberto Costa Jorge Calçada VW Golf Frente II
14 Carlos Figueiredo José Gamito Toyota Celica Total III
41 Paulo Minorça N.A Toyota Celica Total III

Bruno Magalhães: "A minha intenção é prosseguir a carreira nos ralis ao mais alto nível"


Bruno Magalhães recebeu ontem uma das piores notícias que um piloto profissional pode ouvir. Os responsáveis da equipa que representa há longos anos decidiram que este era o momento de parar, devido às dificuldades que todos conhecem e, por isso, mais importante do que chorar sobre o leite derramado, há é que olhar para o futuro, pois muitos dos pressupostos que permitiram ao piloto ganhar vários títulos nacionais, e disputar taco a taco com equipas de outro porte, as melhores posições do IRC, estão intactas.

"Sou o mesmo piloto de sempre, tenho toda a experiência que acumulei ao longo destes anos no IRC, por isso a minha intenção é prosseguir a minha carreira nos ralis ao mais alto nível, e por isso vou tentar colocar de pé um projeto que o permita. Sei que não será fácil, mas neste momento já estou a pensar nas alternativas existentes", começou por dizer-nos Bruno Magalhães, que deixa em aberto todas as possibilidades que lhe possam surgir para dar continuidade à sua carreira: "Sou um piloto profissional e por isso coloco todas as hipóteses em aberto, e estou também recetivo a propostas para outras disciplinas. Obviamente, queria continuar nos ralis, pois vivo das corridas, mas estarei aberto todo o tipo de propostas", continuou.

Nem cenário hipotético em que se veria sem saídas profissionais nos ralis, colocámos-lhe um desafio: Todo-o-Terreno ou Velocidade? "Para ser justo, nunca pensei muito nisso, mas como é lógico as minhas capacidades têm mais a ver com o TT. De qualquer forma, reforço, os ralis são a minha prioridade e só mesmo em último caso mudaria de modalidade", concluiu.

Agora, há que colocar mãos à obra, e pelo menos uma coisa temos a certeza. Portugal não é um país tão rico em matéria humana que se possa dar ao luxo de desperdiçar um talento dos ralis como Bruno Magalhães.

domingo, 23 de outubro de 2011

Informações Rali de Alenquer


O Troféu Regional de Ralis Alenquer vai encerrar com a realização do Rali de Alenquer, no dia 30 de Outubro.

Num esquema de um troço com quatro passagens, o Rali de Alenquer servirá para cumprir calendário tanto mais que o Campeão de 2011 (António Nunes) já é conhecido.

Prova: Rali de Alenquer
Elegibilidade:Troféu Regional Ralis de Alenquer
Data: 30 de Outubro de 2011
Organizador: Sociedade Recriativa de Cheganças
Contactos: (t:) 918 571 098
Percurso - 71,6 Kms / Troços – 45,2 Kms
Novidades: Inscrição abaixo dos 200€
CENTRO OPERACIONAL: Fórum Romeira Alenquer
Vencedores 2010: António Nunes/Rui Marques Mitsubishi Lancer Evo VI

HORÁRIOS
1ª ETAPA – 1ª SESSÃO DOMINGO, 30/10/2011
Alenquer / Alenquer
1ª Pec – Alenquer 1 (11,30 Kms) 10h44m
Assistência – Alenquer (Campo da Feira) 11h04m
2ª Pec – Alenquer 2 (11,30 Kms) 12h14m
Assistência – Alenquer (Campo da Feira) 12h34m
3ª Pec – Alenquer 3 (11,30 Kms) 13h54m
Assistência – Alenquer (Campo da Feira) 14h14m
4ª Pec – Alenquer 2 (11,30 Kms) 15h14m
Assistência – Alenquer (Campo da Feira) 15h34m
Parque Fechado 15h34m

Sétima vitória de Sébastien Loeb na Catalunha


Mais uma para Sébastien Loeb! O francês obtém a sétima vitória em Espanha e ruma à derradeira prova do WRC, onde se vai decidir o título de 2011, com oito pontos de vantagem sobre Mikko Hirvonen.

Este último, assegura o segundo posto na Catalunha, graças a uma penalização de Jari-Matti Latvala, que saiu da derradeira especial, a Power Stage ainda na frente de Hirvonen, numa altura em que já se sabia que iria penalizar para ceder a posição ao seu colega de equipa.

Desta forma, Sébastien Loeb passa a somar 222 pontos (somou um na Power Stage onde foi terceiro) contra os 214 de Mikko Hirvonen, que desta forma vai para a Grã-Bretanha a precisar de somar mais nove pontos que Sébastien Loeb para chegar ao título. Não será fácil, mas pelo menos é possível, embora nem tudo dependa de si. Caso vença o rali e a Power Stage, a Loeb basta ser segundo...sempre, na prova e na derradeira especial que dá pontos adicionais. De qualquer forma, falamos de ralis, portanto, nada será decidido até...às verificações técnicas finais.

Dani Sordo foi quarto classificado, e Kris Meeke, quinto, com os dois pilotos da MINI a serem os mais fortes na Power Stage, com Meeke a bater Sordo. Mais um bom resultado de conjunto da MINI, que está muito forte no asfalto. Só que a Catalunha foi um rali misto.

Mads Ostberg foi sexto na frente de Evgeny Novikov, que surge pela primeira vez este ano nos primeiros lugares, isto depois de ter pregado uns valentes sustos ao seu cotado navegador Denis Giraudet, tantos foram os despistes do russo. Pelos vistos, a troca do Ford Fiesta WRC pelo Citroen DS3 WRC foi produtiva.

Já se sabe, Armindo Araújo abandonou esta manhã, na primeira especial, devido a despiste. O carro quase não ficou danificado, mas foi impossível recolocá-lo na estrada e continuar. Bernardo Sousa abandonou durante o segundo dia de prova com problemas graves no motor do Ford Fiesta S2000.

No SWRC, os problemas logo na fase inicial do Rali de Ott Tanak deixaram Juho Hanninen completamente à vontade, com o piloto da Skoda a dominar por completo a prova, assegurando o título do SWRC.

1. 1 S. LOEB M 4:05:39.3 0.0 0.0
2. 3 M. HIRVONEN M 4:07:46.2 +2:06.9 +2:06.9
3. 4 J. LATVALA M 4:08:11.7 +25.5 +2:32.4
4. 37 D. SORDO 4:09:03.4 +51.7 +3:24.1
5. 52 K. MEEKE 4:10:54.3 +1:50.9 +5:15.0
6. 6 M. ØSTBERG M 4:11:33.5 +39.2 +5:54.2
7. 16 E. NOVIKOV 4:15:11.1 +3:37.6 +9:31.8
8. 15 H. SOLBERG 4:15:19.4 +8.3 +9:40.1
9. 9 D. KUIPERS M 4:16:53.1 +1:33.7 +11:13.8
10. 25 J. HÄNNINEN S 4:19:28.5 +2:35.4 +13:49.2

Ricardo Moura campeão, Vítor Lopes vence Rali de Mortágua


Depois dos títulos açorianos e o de produção, Ricardo Moura inscreveu hoje em Mortágua o nome no livro de ouro do Campeonato de Portugal de Ralis, numa prova em que Vítor Lopes venceu à vontade, depois do açoriano ter preferido assegurar a conquista do título, ao invés de lutar pela vitória na prova.

Ao terminar o dia de ontem na frente, Ricardo Moura abdicou esta manhã de lutar pela vitória na prova, centrando-se exclusivamente em evitar erros e problemas que lhe pudessem colocar o título em risco.

Esta manhã, no final da primeira especial, Moura ainda liderava a prova, mas no final da segunda já estava quase quinze segundos atrás de Vítor Lopes, posição que manteve sem grandes problemas, pois atrás de si os atrasos e os abandonos foram um facto, e por isso não valia a pena arriscar o título. O segundo lugar chegou e sobrou.

Desta forma, Vítor Lopes venceu pela segunda vez este ano, mas já se sabia que pouco poderia relativamente às contas do título. Segundo abandono consecutivo de Pedro Peres em Mortágua. A exemplo do ano passado, Peres voltaria a ficar fora de prova devido a uma saída de estrada, desta feita quando era terceiro.

Pedro Meireles foi terceiro, na frente de João Silva, que está pertíssimo do título no CPR2. Ivo Nogueira desistiu devido a despiste. Paulo Antunes, com o Opel Corsa S1600 foi quinto e adiou a discussão do título do CPR2 para o Algarve.

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Vitor Lopes / Hugo Magalhães – Subaru Impreza WRX 1h02m06,5
2º Ricardo Moura / António Costa – Mitstsubishi Lancer Evo IX a 30,8s
3º Pedro Meireles / Mário Castro – Mitsubishi Lancer Evo X a 1m30,6s
4º João Silva / José Janela – Renault Clio Maxi a 3m18,0s
5º Paulo Antunes / Alberto Oliveira – Opel Corsa S1600 a 3m21,3s
6º Paulo Neto / Daniel Amaral – Citroen DS3 R3 a 6m35,9s
7º Hugo Mesquita / Nuno R. Silva – Renault Clio R3 a 7m55,1s
8º João F. Ramos / Marco Macedo – Mitsubishi Lancer Evo IX a 9m42,9s

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Ralis anti-crise"


Miranda do Corvo recebeu no passado fim-de-semana a 4ª prova do Campeonato Regional de Ralis Extra do Centro.

A prova denominada de Rally Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo, tinha ao que apuramos todas as autorizações necessárias à sua organização, excepto o regulamento da FPAK. O aval veio da Câmara Municipal, o seguro era em tudo igual ao exigido para a organização de uma qualquer prova federada e a GNR tinha os seus militares colocados estrategicamente para que a prova decorre-se sem incidentes.

Havia também o objetivo de conseguir recolher alguns fundos para a Corporação de Bombeiros mirandense.

A prova desenrolou-se por todo o fim-de-semana, contando com 5 provas especiais. Uma super especial e mais dois troços cronometrados que eram percorridos em estilo round, um de manhã feito duas vezes e outro de tarde da mesma forma.

Com 42 pilotos a partida, "quase um record Nacional", onde marcavam presença alguns carros da última geração dos ralis.

A super especial noturna da Zona Industrial de Miranda abria a hostilidades, bem espetacular, era em piso misto de asfalto e terra, e aqui o único senão, pois a prova tornou-se demasiado longa acabando já para lá da uma da manhã de Domingo.

Esta foi acompanhada bem de perto por muito púbico, "sedento" de bom espetáculo ao qual os pilotos responderam com boas passagens, tendo mesmo alguns sido brindados com grandes salvas de palmas, quase tão grandes quanto as suas derrapagens.

Domingo o rali continuou com as restantes 4 provas de qualificação. Para lá das classificações, realçar a boa lista de inscritos, a boa organização, a qual poucos reparos temos a fazer e a presença de muito público na estrada.

Texto e Fotos Rui Fonseca

Toyota e Hyundai ponderam WRC?


De acordo com a revista alemã Rallye-Magazin, tanto a Toyota como a Hyundai se estão a preparar para entrar no WRC a breve trecho. A entrada da Volkswagen na competição em 2013, vai elevar muito o nível de notoriedade da modalidade, e a Toyota, como um dos maiores 'players' de vendas a nível mundial poderá não querer deixar escapar este embalo, mesmo que tenha sido anunciada há dias o regresso a Le Mans.

Há quem diga que a marca japonesa tem tido alguma influência junto da FIA, relativamente às regras que têm sido determinadas para algumas competições (o endurance é o caso mais recente) e há muito se fala na perfeita adequação do Toyota Yaris para as novas regras do WRC.

Com a Hyundai a situação é algo semelhante, e a marca coreana pretende um novo programa de competição, quiçá repetir o que sucedeu entre 2000 e 2003, quando disputaram o Mundial com o Hyundai Accent WRC. Atualmente já existe uma base perfeita para o possível novo WRC: O Veloster, que já corre nos EUA no Ralicross.

Resta esperar que estes rumores se concretizem, pois um dia, o recorde de sete marcas oficiais nos ralis há de ser batido, resta saber quando. Para já, em 2013 estão previstas a Citroen, Ford (contrato por mais três anos está alinhavado), MINI e Volkswagen.

Stobart despede-se do WRC no final do ano


A Stobart está a preparar-se para terminar as suas atividades no WRC. Depois de seis anos, onde ajudou a lançar ou a dar guarida no WRC a pilotos como Jari-Matti Latvala, Andreas Mikkelsen, Gianluigi Galli, Francois Duval e Mads Ostberg, entre outros, chegou a hora do fim, passando a equipa norueguesa Adapta, a ter um papel semelhante, provavelmente menos 'ambicioso'.

Há uma história curiosa relativamente a esta equipa, que diz bem do jeito de Malcolm Wilson para a gestão. O projeto era inicialmente para três anos, mas na última prova, o Rali da Grã-Bretanha de 2008, Wilson decidiu chamar Valentino Rossi para correr. A atenção dos media foi tanta que o patrocinador principal decidiu estender de imediato o vínculo por mais três anos. Que terminam agora, e pelos vistos, não há Rossi que valha na atual conjuntura.

Helmut Deimel anuncia filme sobre Walter Röhrl

"Röhrl CAT" é o título do novo filme de Helmut Deimel, num DVD a lançar em breve. Para os adeptos dos ralis, que já conhecem filmes anteriores do mesmo autor como por exemplo "The Evolution Of Rallying: 50 Years Sideways", conhecem o selo de qualidade do alemão. O filme é completamente dedicado a Walter Röhrl, e basta ver o 'trailer' para ficar com uma boa ideia do que aí vem. Como se já não bastasse, a juntar ao filme principal, com 90 minutos, há ainda um segundo DVD, com material adicional, com imagens nunca antes vistas da época de 1985, com imagens onboard e aéreas do Audi Sport Quattro S1. Imperdível!

domingo, 9 de outubro de 2011

Fernando Peres vence, António Rodrigues campeão do Open


Após uma boa luta pela liderança e quando tudo apontava para que a dupla Ricardo Teodósio/João Luz levasse de vencida o Rali Loulé/ Casino de Vilamoura, um problema com a transmissão do Mitsubishi Evo IV abriu caminho à vitória de Fernando Peres e Filipe Fernandes (Mitsubishi Evo VII), uma luta que para Peres durou até ao último troço, especial em que Teodósio já não entrou.

No sétimo posto terminou a dupla António Rodrigues/Jorge Carvalho (Peugeot 206 GTI), os melhores entre os carros de duas rodas motrizes e novos campeões nacionais do Open de Ralis.

Mesmo considerando que são contabilizados apenas os seis melhores resultados - dos quais, no mínimo dois, no máximo três, em provas disputadas em pisos de terra - e mesmo partindo do princípio que Renato Pita poderia vencer as duas derradeiras provas, a margem pontual é suficiente para a vitória final de António Rodrigues, que numa competição com cinco provas em asfalto e outras tantas em terra, consegue bater pilotos com carros de tração integral bastante mais competitivos, o que diz muito da sua valia.

No segundo lugar ficaram Renato Pita/José Janela (Mitsubishi Lancer Evo VII), na frente de Carlos e Aníbal Martins (Mitsubishi Lancer Evo VI), enquanto Luís Mota e Alexandre Ramos (Mitsubishi Lancer Evo VII) foram quartos classificados e perderam terreno na luta pela segunda posição nas contas do Open.

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Fernando Peres / Filipe Fernandes – Mitsubishi Lancer Evo VII 46m14,9s
2º Renato Pita / José Janela – Mitsubishi Lancer Evo VII a 2m35,3s
3º Carlos Martins / Anibal Martins – Mitsubishi Lancer Evo VI 2m52,1s
4º Luís Mota / Alexandre Ramos – Mitsubishi Lancer Evo VII a 3m04,2s
5º Márcio Marreiros / Pedro Conde – Mitsubishi Lancer Evo VI a 3m09,9s
6º Pedro Leone / Bruno Ramos – Ford Escort Cosworth a 3m22,6s
7º António Rodrigues / Jorge Carvalho – Peugeot 206 GTi a 4m23,1s
8º Carlos Fernandes / Daniel Amaral – Peugeot 206 GTi a 4m43,3s

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vasto rol de ausências em Loulé


Com a publicação da lista de inscritos do Rali Casino de Vilamoura/Loulé, existem dois dados importantes a reter. A forte presença dos troféus do Open - Modelstand e Fastbravo, e a ausência de muitos concorrentes do regional.

No próximo fim de semana disputa-se o Rali Casino de Vilamoura/Loulé 2011. A prova organizada pelo Clube Automóvel do Algarve conta com meia centena de inscritos, destacando as competições do Open: o Troféus Modelstand com 14 inscritos e Fastbravo com 9 participantes, este último encabeçado pelo algarvio Diogo Gago. Também seria possível elaborar um Troféu Mitsubishi, pois são, nada mais nada menos do que 11 viaturas nipónicas com os modelos IV, VI e VII.

Uma das particularidades da prova louletana reside no comparativo de andamentos entre os concorrentes do Open e do regional sul. No ano passado Ricardo Teodósio levou a melhor, mas desta feita tem pela frente Renato Pita e Fernando Peres, ambos em EVO VII, e ainda Daniel Nunes e Luís Mota, que também estão inscritos no CRRS.Para além dos regressos de Luís Mota aos "regionalistas", também se saúda a presença de Pedro Leone/Bruno Ramos no Ford Escort Cosworth, e de João Rodrigues no VW Golf, que esteve ausente em Serpa.

Noutra perspetiva dá-se uma hecatombe entre os concorrentes do regional. São 13 as equipas que estiveram na prova alentejana há duas semanas, que não participam em Loulé. A começar pelos concorrentes de Serpa - João Martins, Carlos Martins e António Lamúria, e também faltam José Dimas, Armando Barradas, Ana Santos, Pedro Franco, Nuno Pinto, Pedro Charneca, Luís Reis, Renato Leria, João Palma e Jaime Falcão. Não existe uma justificação óbvia, mas a proximidade do calendário, a extensão e dureza da prova, ou mesmo o preço mais elevado devem ser fatores a ter em conta.

A título de curiosidade, Gil Antunes nesta prova participa com o Peugeot 206 GTi no Troféu Modelstand e conta com a navegação de Ricardo Domingos. O seu companheiro de Serpa, Diogo Correia, irá participar com Tiago Pedro no Marbella, que foi um dos elementos vencedores do evento "Bravos em Acção" que decorreu em Castelo Branco.

In QM Rally

António Nunes é o novo campeão!!!


Com a recente a anulação do penúltimo rali da temporada 2011 do Troféu Regional de Ralis de Alenquer fez com que o piloto António Nunes fosse já campeão regional de Alenquer!!!

António Nunes, que tripula um Mitsubishi Lancer Evo VI, lidera o Regional de Alenquer com mais de 20 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, que é Paulo Sousa, quando falta apenas uma prova para a conclusão do calendário.

Desta forma o piloto adquire o título que até já podia ser seu tivesse o piloto concluído a última prova disputada no Labrugeira, mas ao contrário deste o seu navegador, Rui Marques, ainda não tem o titulo totalmente garantido pois Rodrigo Silva ainda tem hipóteses matemáticas de vencer o campeonato de navegadores, apesar de serem muito remotas elas existem e não as podemos deixar de frisar!

É claro que o piloto preferia ter vencido o Troféu em prova como é óbvio mas são decisões e coisas que acontecem que ninguém consegue prever e como tal é o campeão de 2011, depois de José Ferreira, Luis Pedro Cabido, José Merceano e Mário Seabra, António Nunes torna-se assim o quinto vencedor diferente a entrar na história do Troféu Regional de Ralis de Alenquer vsh.

O regional de Alenquer passa assim a ter cinco provas em vez de seis, como estava inicialmente previsto, sendo que a derradeira prova é o Rali de Alenquer, que se irá disputar no final do mês de Outubro.

domingo, 2 de outubro de 2011

Sébastien Ogier vence o Rali de França, campeonato ao rubro


Como se esperava, Sébastien Ogier venceu o Rali de França, 6,3 segundos na frente de Dani Sordo, em Mini John Cooper Works WRC, que desta forma alcança o melhor resultado da MINI, em provas do WRC, na nova Era.

Petter Solberg (Citroen DS3 WRC), foi terceiro, na frente de Mikko Hirvonen (Ford Fiesta RS WRC). Jari Matti Latvala foi quinto e vence a Powerstage, o que sucede pela primeira vez este ano. Armindo Araújo abandonou na primeira especial do último dia de prova, em virtude dum toque num muro, onde danificou seriamente a suspensão dianteira esquerda do MINI e Bernardo Sousa terminou em quarto do SWRC. Com estes resultados, Sébastien Loeb mantém o comando do Mundial de ralis, mas agora com apenas três pontos de vantagem sobre Mikko Hirvonen e Sébastien Ogier.

Como se esperava, Jari-Matti Latvala penalizou por avanço no derradeiro controlo horário, o que permitiu a Mikko Hirvonen passá-lo na classificação, o que lhe permite estar agora apenas a três pontos de Loeb no cmapeonato.

Ott Tanak é o novo líder do SWRC, depois de vencer com grande clareza em França, num fim de semana onde o seu grande rival, Juho Hanninen se atrasou devido a um furo, primeiro, atrasando-se definitivamente depois de sair de estrada.

Classificação

1. Sebastien Ogier Citroen 3h06m20.4s
2. Dani Sordo Mini a 6.3s
3. Petter Solberg Solberg Citroen a 1m23.8s
4. Mikko Hirvonen Ford a 3m26.6s
5. Jari-Matti Latvala Ford a 3m30.3s
6. Dennis Kuipers FERM Ford a 6m42.0s
7. Henning Solberg Stobart Ford a 7m08.3s
8. Mads Ostberg Stobart Ford a 7m58.3s
9. Ken Block Monster Ford a 8m25.5s
10. Pierre Campana France Mini a 8m38.7s

sábado, 1 de outubro de 2011

Dani Sordo segura liderança no Rali de França


Continua ao rubro a luta pela liderança no Rali de França, que continua a contar com o MINI de Dani Sordo na primeira posição mas pouco à frente de Sébastien Ogier (Citroën). Contudo, o trio que iniciou o dia em disputa acesa pelo comando ficou reduzido a uma dupla, na medida em que Petter Solberg, que havia chegado à liderança na décima especial, furou na classificativa seguinte e, com isso, perdeu mais de meio minuto para os dois da frente.

A manhã começou com Petter Solberg ao ataque, tendo o norueguês ascendido ao comando logo na décima especial. No entanto, na especial seguinte, um furo num dos pneus do seu DS3 WRC obrigou-o a perder muito tempo e a entregar a liderança a Ogier, que no entanto, também não durou muito nessa posição. Isto porque Sordo respondeu na derradeira especial do dia e retomou o primeiro posto, mas com apenas 0,2 segundos de diferença para o seu rival da Citroën.

Ponto comum aos dois pilotos da frente é a satisfação com os seus carros, com Ogier a destacar, também, a pilotagem de Sordo: "É uma grande luta entre nós. Este foi um troço difícil, em que havia muita terra na estrada. Mas o Dani está a pilotar muito bem", afirmou o francês da Citroën. Por seu lado, o líder já assumiu o seu objetivo: "estamos a pensar na vitória", referiu Sordo, o que a acontecer seria um grande impulso para o projeto da MINI.

A 40,9 segundos da frente está Solberg, outro dos protagonistas iniciais da luta pelo comando, mas o furo da 11ª especial levou o norueguês a perder muito tempo e, também, alguma da motivação. Equidistante e na quarta posição aparece Jari-Matti Latvala, que aumentou o seu ritmo esta manhã e passou para a frente de Kris Meeke na derradeira especial da manhã.

Mikko Hirvonen é que continua sem encontrar o ritmo certo no seu Ford, sem que o finlandês perceba as razões, não indo além do sexto posto e a mais de 26 segundos do segundo MINI oficial que está à sua frente. Dennis Kuipers ascendeu ao sétimo posto, sendo seguido por Armindo Araújo, que esta manhã também teve problemas com um furo.

Partindo para o primeiro 'loop' com apenas um pneu suplente, o português acabou por ter mesmo de o utilizar na segunda das classificativas, perdendo algum tempo e posições para Kuipers e Mads Ostberg (que viria depois a perder também essa posição devido a um furo, o segundo da sua prova), com Araújo a ter de abordar depois o resto da manhã de forma mais cautelosa.

"A manhã não começou bem porque tivemos um furo. Agora só temos um pneu sobressalente e por isso não estamos a puxar muito. Perdemos algum tempo no troço, mas está tudo bem, estamos em nono, não muito longe de Kuipers e estou-me a divertir bastante", referiu aos microfones da World Rally Radio.

Quanto a Bernardo Sousa, o piloto do Ford Fiesta S2000 é agora o quarto do SWRC, tendo beneficiado do abandono de Juho Hanninen na 12ª especial para subir mais um lugar. O piloto do Team Quinta do Lorde tem mantido um ritmo constante, fazendo até o terceiro tempo na 11ª PEC, mas será difícil subir mais lugares em virtude da distância a que já estão os seus rivais. O líder da classe é Ott Tanak, que conta com mais de dois minutos de vantagem sobre Eyvind Brynildsen.

1. D. SORDO MINI 2:01:29.5
2. S. OGIER Citroën +0.2
3. P. SOLBERG Citroën +40.9
4. J. LATVALA Ford +1:21.1
5. K. MEEKE MINI +1:21.6
6. M. HIRVONEN Ford +1:47.7
7. D. KUIPERS Ford +4:21.4
8. A. ARAÚJO MINI +4:36.5
9. H. SOLBERG Ford +4:58.9
10. M. ØSTBERG Ford +5:58.5

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ogier lidera, Loeb de fora, Armindo em oitavo

A vida não está fácil para o campeão do Mundo em título Sébastien Loeb, já que depois do seu acidente no Rali da Austrália, no Rali de França, foi obrigado a desistir na segunda especial em virtude de problemas de embraiagem no seu Citroen DS3 WRC.

Mikko Hirvonen não se ficou a rir muito já que teve uma ligeira saída de estrada, e ocupa apenas a sexta posição, a um minuto do líder, Sébastien Ogier, que pode desta forma reavivar fortemente as suas hipóteses de ser campeão, pois se Loeb não pontuar, a diferença pontual entre ambos (e eventualmente Hirvonen) diminui drasticamente a duas provas do final do campeonato. Jari-Matti Latvala também não fez muito melhor já que também ele saiu de estrada, caindo de segundo para para sétimo. Mas ainda há muito rali pela frente e tudo pode acontecer, não se estranhando sequer uma boa recuperação de Loeb, embora vá perder hoje mais de 35 minutos.

Araújo oitavo, Sousa com problemas

Para as cores portuguesas, sensações diversas, já que Armindo Araújo está a realizar uma prova regular, pois é oitavo da geral e tem andado a lutar pelos lugares à volta do top 10 nos troços. Já Bernardo Sousa começou a andar bem mas na segunda especial perdeu mais de um minuto, caindo na classificação do SWRC.

Petter Solberg é segundo a cinco segundos de Ogier, na frente de Dani Sordo, que está a andar bem, e caso o MINI aguente, pode chegar mais longe em termos de classificação, já que presentemente, no rali não há melhor especialista em pisos de asfalto que ele.


Kimi Raikkonen voltou a fazer das suas já que se despistou antes na ligação para a terceira especial numa altura em que aquecia os pneus do seu Citroen DS3 WRC, não conseguindo sair do burado onde ficou, até porque partiu a suspensão da frente.

sábado, 24 de setembro de 2011

Rali de Portugal 2012 em Março


O Conselho Mundial do Desporto Automóvel, que reuniu em Singapura, aprovou algumas medidas já anunciadas e apresentou os calendários para as diferentes competições geridas directamente pela FIA, onde se destacam os ralis.
No mundial de ralis vai avançar o "Shakedown Qualifying" para os pilotos prioritários P1 e P2, apenas nos ralis disputados em terra.

No mundial de ralis vai avançar o "Shakedown Qualifying" para os pilotos prioritários P1 e P2, apenas nos ralis disputados em terra.

Durante duas horas os pilotos poderão rodar no troço escolhido para o Shakedown, durante o qual os mesmos terão direito a apenas duas passagens por essa "Qualifying Stage".

Após essas duas horas, os pilotos farão uma passagem de qualificação, sendo os pilotos P1 e P2 ordenados pelos tempos obtidos. O mais rápido (e assim sucessivamente) poderá escolher a sua posição de partida para o rali. Se um piloto não concluir essa passagem de qualificação partirá em último consoante a sua prioridade. No segundo e terceiro dia de competição os pilotos prioritários P1 e P2 partiram por ordem inversa da sua classificação.

MUNDIAL DE RALIS
17-22/01 Rallye Monte-Carlo
09-12/02 Rally Sweden
08-11/03 Rally Mexico
29/03-01/04 Rally Portugal
27-29/04 Rally Argentina
25-27/05 Acropolis Rally
22-24/06 Rally of New Zealand
02-05/08 Rally Finland
24-26/08 Rallye Deutschland
13-16/09 Rally of Great Britain
04-07/10 Rallye de France - Alsace
18-21/10 Rally d'Italia
01-04/11 Rally de España

PWRC
17-22/01 Rallye Monte-Carlo
08-11/03 Rally Mexico
27-29/04 Rally Argentina
25-27/05 Acropolis Rally
22-24/06 Rally of New Zealand
24-26/08 Rallye Deutschland
18-21/10 Rally d'Italia
01-04/11 Rally de España
Os pilotos nomeiam 6 provas para pontuar

SWRC
17-22/01 Rallye Monte-Carlo
09-12/02 Rally Sweden
29/03-01/04 Rally Portugal
22-24/06 Rally of New Zealand
02-05/08 Rally Finland
13-16/09 Rally of Great Britain
04-07/10 Rallye de France - Alsace
01-04/11 Rally de España
Os pilotos nomeiam 7 provas para pontuar

EUROPEU
05-07/01 International Jännerrallye
19-21/04 Rally Mille Miglia
24-26/05 Croatia Rally
08-10/06 Rally Bulgaria
22-24/06 GEKO Ypres Rally
06-08/07 Bosphorus Rally
26-28/07 Rally Vinho da Madeira
31/08-02/09 Barum Czech Rally Zlín
13-15/09 Rally Principe de Asturias
28-30/09 Rally Poland
12-14/10 Rallye Antibes Côte d'Azur
25-27/10 Rallye International du Valais

'Sponsor Rally Day' em Portugal


Um rali apenas para patrocinadores! O que lhe parece a ideia? Num tempo onde os pilotos se debatem cada vez com mais dificuldades para obterem patrocínios, Portugal irá ter o primeiro rali para patrocinadores, numa iniciativa que colocará ao volante quem normalmente 'passa o cheque'. A ideia partiu de Vítor Carvalho (o popular 'Vitinho') que juntamente com os apoios da Q & F, Gondomar Automóvel Sport e a Câmara Municipal de Valongo não tardou em apresentá-la à FPAK que, de imediato, a aprovou oficialmente.

A prova, denominada, Sponsor Rally Day terá lugar no próximo dia 3 de dezembro e cumprirá todos os pressupostos de um normal rali onde, por uma vez, 'os patrocinadores terão oportunidade de perceber realmente o que durante toda uma época patrocinaram, as emoções que provocam e, talvez mais importante, até onde e a quem chegam, efetivamente, as suas mensagens ou produtos', conforme explica Vítor Carvalho.

O Sponsor Rally Day terá como única imposição que ao volante estejam até um máximo de dois patrocinadores (no caso de serem dois, um fará a parte matinal da prova e outro a secção da tarde) e que o seu co-piloto seja o 'normal' piloto da equipa ou o seu habitual navegador. Em termos competitivos, o rali terá cerca de 30 quilómetros de provas especiais cronometradas, sendo dois troços efetuados de manhã e dois da parte da tarde.

Para o efeito poderão alinhar todos os tipos de carros de ralis (CPR, Open e Regionais), desde que homologados e com passaporte técnico, num rali, sem dúvida, original e que terá como centro nevrálgico a zona de Alfena (Valongo).

in Autosport

Rali Centro de Portugal 2011 - Oeste Rallys

sábado, 17 de setembro de 2011

Ricardo Moura vence e abre portas do título


Ricardo Moura e António Costa venceram o Rali Centro de Portugal e desbravaram quase por completo o caminho que os levará à conquista do seu primeiro título Nacional.

Depois de quatro campeonatos açorianos e um de Produção, o ano passado, o piloto açoriano prepara-se para juntar o seu nome ao de Pedro Matos Chaves, Adruzilo Lopes, Miguel Campos, Armindo Araújo, Bruno Magalhães e Bernardo Sousa, só para referir os campeões nacionais de ralis do Séc. XXI. Ricardo Moura aproveitou bem os problemas de Bernardo Sousa e o abandono de Pedro Peres, na fase inicial da prova, para chegar à liderança, que já não viria a largar.

Nessa fase do arranque da prova, Vítor Lopes, outro dos candidatos ao título, atrasou-se, e assim Moura ficou com o caminho completamente aberto para chegar à vitória, que conseguiu sem grandes problemas, controlando sistematicamente o andamento dos seus principais adversários, colocando-se a cobro das armadilhas do percurso.

Segunda posição para Vitor Lopes e Hugo Magalhães, cujo tempo perdido na fase inicial da prova foi decisiva para o desfecho final, terminando a 24,5s do vencedor. Terceiro posto para Bernardo Sousa e Paulo Babo, que "treinaram" o Rali de França no asfalto da zona Centro. Muitos problemas de transmissão no Fiesta S2000 na parte da manhã e de tarde, depois de corrigida a avaria um andamento forte, consentâneo com o que sabem e podem fazer. No quarto lugar terminou a dupla João Silva e José Janela, que venceram entre os duas rodas motrizes, batendo Ivo Nogueira e Vitor Oliveira.

No Campeonato Regional de Ralis Centro, tudo ficou decidido muito cedo na prova para Armindo Neves. A desistência de Joaquim Gaspar (Mitsubishi) e de Luís Duarte (Mitsubishi) e a saída de estrada de Luís Mota (Mitsubishi) no 3º troço deixou Armindo Neves descansado no primeiro lugar... que foi seu desde a sua especial até final do rali. Dessa forma Armindo Neves é o novo Campeão Regional de Ralis Centro.

Classificação
1º Ricardo Moura / António Costa – Mitsubishi Lancer Evo IX 1h03m54,5s
2º Vitor Lopes / Hugo Magalhães Subaru Impreza WRX a 24,5s
3º Bernardo Sousa / Paulo Babo – Ford Fiesta S2000 a 1m33,8s
4º João Silva / José Janela – Renault Clio R3 Maxi a 1m45,1s
5º Ivo Nogueira / Vitor Oliveira – Citroen DS3 R3T a 1m59,4s
6º Pedro Meireles / Mário Castro – Mitsubishi Evo X a 2m05,1s
7º Vitor Pascoal / Luís Ramalho – Mitsubishi Lancer Evo X a 4m05,7s
8º Ricardo Marques / Paulo Marques – Citroen C2 R2 Max a 4m49,8s

foto Rally Mania

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Estalou o verniz - FPAK cava a própria cova!


O caso já não é novo, até porque há algum tempo que a FPAK anda muito atenta aos ralis Piratas, mas só recentemente decidiu tomar medidas concretas, tendentes a limitar ou mesmo acabar com este tipo de eventos, ora nada mais errado.

A ver os concorrentes a aderirem em força aos Ralis não Federados (já é bem tempo de cortar a ração a FPAK, estão gordos demais), estes não estiveram com meias medidas e conseguiram a sua proibição através da Associação Nacional de Municípios a FPAK fez chegar às Câmaras Municipais (pelo menos as mais directamente envolvidas com os ralis não oficiais nomeadamente ao Campeonato Ralis Extra do Centro) um ofício em que é referido, grosso modo, que sem o aval da FPAK tais eventos não podem ser levados a efeito, também outras entidades, neste caso a GNR e uma Associação das Seguradoras, foram alertadas para tais situações, de modo a não darem autorizações para a realização das mesmas.

Mas em que bases é que a FPAK tem o direito de fazer isto??? Estes Ralis não são seguros??? Então são os da Ralis da FPAK que são seguras em que nos regulamentos aprovados pela mesmo a FPAK diz que "a federação declina qualquer responsabilidade sobre acidentes que ocorram durante a prova" é isto que é seguro??? Até ao momento os pilotos destas provas tinham segura tal e qual como tinham e têm em provas federadas, têm também sistemas de segurança iguais aos que têm em provas federadas afinal o problema está mesmo nós €€€ que nestas provas vão para quem mais precisa (por exemplo associações de bombeiros ou colectividades) e não enchem os bolsos a meia duzia de Lisboetas que antes de arranjarem o tacho na FPAK eram na sua grande maioria vendedores de automóveis.

A hipotese de tentar federar estas provas não parece ter sido posta em cima da mesa, assim a FPAK encetou uma guerra com os participantes destes Ralis não federados e não só pois a grande maioria de pilotos de ralis em Portugal está pelos cabelos com a entidade federativa pois como todos sabemos a sua especialidade é de se por contra tudo e todos, desta vez talvez não seja bem assim... até porque a bomba que já estava há muito instalada está prestes a rebentar se não rebentou já!

Diversas opiniões surgem a todos os momentos na internet nomeadamente no Facebook, não fique calada clique gosto na página do Oeste Rallys e expresse a sua opinião!!!

adpatado dos Ralis Online

Ricardo Moura com titulo do CPR na mão!


O título pode ser decidido no Rali do Centro de Portugal, mas só em condições excecionais. Para Ricardo Moura (com 85 pontos) poder sagrar-se campeão a três provas do términos do campeonato, será necessário que ganhe e que os seus principais adversários, Vítor Lopes e Vítor Pascoal e Pedro Peres, desistam.

Se isso não suceder então será preciso mesmo esperar, pelo menos, pela prova seguinte, o Rali de Mortágua, a última em que Moura tem planeado participar (não tem nomeado o Rali Casinos do Algarve). De qualquer modo, o líder do campeonato pode, no Centro de Portugal, dar um passo decisivo na direção do título. Se for segundo, por exemplo, o piloto do Mitsubishi Lancer Evo IX da ARC Sport e se repetir essa posição depois no Rali de Mortágua será campeão, desde que Vítor Lopes não vença os três ralis que faltam disputar.

Se ganhar já, Moura ficará muito perto do título, bastando-lhe conquistar um quarto lugar em Mortágua para chegar ao cetro. Por este prisma, se percebe que não está facilitado o acesso ao título para Vítor Lopes (53 pontos) e Vítor Pascoal (45 pontos).

Ao piloto do Subaru não bastam ganhar duas das três provas que ainda faltam disputar para ter 'via verde' para o título e no caso de Pascoal a situação afigura-se ainda mais difícil uma vez que três triunfos nas três derradeiras provas podem também não ser suficientes para averbar o seu primeiro título absoluto, ficando o amarantino dependente do resultado dos adversários.

Colin McRae nunca será esquecido


Completam-se hoje quatro anos desde o desaparecimento de Colin McRae, que perdeu a vida aos comandos do seu helicóptero, deixando mais pobre a família dos ralis.

O escocês assegurou 25 triunfos, 42 subidas ao pódio e tornou-se o primeiro britânico a conquistar um título de Pilotos no Mundial, para além de ter juntado ao seu pecúlio ainda três vice-títulos e, claro, 20 abandonos por despiste! Mas, Colin McRae foi também muito versátil tendo passado pelas 24 Horas de Le Mans e pelo Dakar, na altura em que já tinha dado nas vistas também no Todo-o-Terreno. Dez anos depois da sua primeira vitória no "Mundial", em 2003, Colin McRae recordou-nos momentos marcantes da sua carreira

A primeira vitória na Nova Zelândia 1993

Entre as muitas histórias que há para recordar do piloto, talvez a sal primeira vitória no Mundial de Ralis, na Nova Zelândia em 1993, como nos disse Colin McRae há uns anos, em entrevista: "Recordo como se fosse ontem. É um das duas mais gratas memórias da minha carreira, já que foi a primeira vez que venci um rali do Mundial. A outra, ainda mais marcante, foi dois anos depois, no dia em conquistei Campeonato Mundial. Foi uma vitória com enorme significado para todos nós, já que foi também a primeira para a equipa Subaru. Aquela vitória, ao fim ao cabo, acabou por quebrar o gelo. Senti imediatamente que era capaz de repetir a proeza e que não havia nada que me impedisse de me bater pela vitória. Foi excelente para a minha confiança e um impulso decisivo para a minha carreira."

Companheiro de equipa de Ari Vatanen

Dez anos depois da sua primeira vitória em ralis do Mundial, houve uma série de pilotos que marcaram a carreira de Colin McRae. Quando o escocês se juntou à equipa da Subaru começou por ter como companheiro de equipa um dos seus ídolos - o finlandês Ari Vatanen. "Confesso que foi um privilégio ter sido companheiro de equipa de alguns dos grandes pilotos da geração anterior à minha, acabei por beneficiar da sua larga experiência." Esta experiência foi também uma boa fundação para uma carreira de sucesso em que, ao contrário dos vulgares hábitos dos ralis, Colin se manteve invulgarmente fiel às suas equipas.

Encontros e desencontros

Colin reencontrou na Citroen o seu "eterno" companheiro de equipa, Carlos Sainz, depois de cinco anos a defenderem as mesmas cores, primeiro na Subaru e quatro temporadas na Ford. "Durante algum tempo pareceu que não iríamos estar na mesma equipa outra vez, mas afinal o destino fez com que cruzássemos de novo o mesmo caminho. O Carlos parece que continua para sempre, não é ? Para mim foi ótimo tê-lo na mesma equipa, já que me retirava muita da pressão." Apesar de tudo, a relação entre os dois pilotos nem sempre foi fácil, tendo originado algumas divergências a propósito de ordens de equipa. Colin McRae desvaloriza essas desavenças: "Gostava muito de trabalhar com o Carlos, era um piloto muito experiente, e que me dava um excelente apoio, já que normalmente tínhamos a mesma opinião e partilhávamos as mesmas ideias. Era bom estarmos em sintonia."

As mudanças nos ralis

Colin McRae tinha um posto de observação privilegiado da evolução dos ralis nos últimos anos. "Obviamente que muita coisa mudou. No global foi uma aventura que mudou a minha vida e sinto-me muito afortunado por ter feito uma carreira de sucesso por aquilo que começou por ser um hobby. Claro que passou a ser mais a sério pois sempre foi um desporto muito exigente e profissional, mais do que antes. Isto refletia-se sobretudo na adoção de estratégias de corrida mais calculistas e na pressão do tempo e dos resultados. Passou a haver muito pouco tempo para descansar. Apesar de tudo, quando punha o capacete para o shakedown de um rali, o gozo era igual ao que tinha anos atrás. Para um piloto há sempre preferência por alguns ralis. O Rali da Nova Zelândia era um dos meus favoritos porque é um rali de pilotagem pura, sem compromissos, sempre a fundo. Por exemplo no Safari tínhamos que moderar a velocidade e saber gerir e poupar o carro. Suponho que o rali que menos gostava era o de Monte Carlo, discordo das condições em que éramos obrigados andar a um ritmo competitivo. O nível de segurança era muito mau, o que tornava o rali de Monte Carlo muito mais perigoso do que todos os outros, mesmo mais perigoso que a Córsega."


Colin McRae tem também uma visão muito própria do estado atual da modalidade: "Não julgo que as velocidades sejam demasiado elevadas, mas penso que as especificações dos carros deviam ser alteradas para tornar a condução mais excitante e diminuir o peso da eletrónica - ndr, já não foi a tempo do ver já que os regulamentos só este ano foram alterados - Ainda acredito que era importante recuperar algum do antigo espírito dos ralis. Do ponto de vista dos pilotos toda esta nova filosofia de ralis centrados é uma maçada. Guiámos frequentemente centenas de quilómetros inutilmente, para estar sempre a regressar ao parque de assistência central em vez de estarmos a rodar livremente na floresta como fazíamos antigamente. Compreendo que os organizadores têm dificuldade de adaptar este sistema e de descobrir troços competitivos numa área mais restrita. As duplas passagens podem ser uma solução, mas são muitas vezes parte do problema. Veja-se o que aconteceu uma vez na Turquia que tinha os pisos destruídos na segunda passagem. Certamente que o ideal seria fazer mais quilometragem competitiva do que centenas de quilómetros de ligações."

A paixão de voar e o Lamborghini Murciélago

Vencer o Mundial de Ralis em 1995 é a melhor memória de Colin McRae, a pior foi ter perdido o campeonato em 2001 quando se despistou no Rali da Grã-Bretanha. "O acidente na Córsega em 2000 foi grave mas não me afetou muito nem se refletiu na forma como guiava. Talvez me tenha feito pensar mais a sério nos riscos que corremos, mas neste trabalho esse é o estilo de raciocínio que não se pode refletir no modo como guiamos a alta velocidade. Se isso acontecesse era altura de parar."

Além de esquiar, nos seus tempos livres o piloto escocês tem agora uma outra paixão. (Esta entrevista é de 2003) "Adoro voar. Atualmente já posso pilotar helicópteros, mas espero ir aos EUA tirar um brevet para pilotar aviões. Também sou um apaixonado de carros de alta performance, apesar de ser impossível explorar os seus limites em estrada. Na Suiça tenho um Lamborghini Murcielago e na Escócia uma coleção de motos, carros e carros de ralis antigos. Penso que a jóia da coleção é o Subaru com que ganhei o Campeonato do Mundo, mas tenho também o Sunbeam com que iniciei a minha carreira nos ralis, um Nova que é um carro muito importante para mim, um Ford Sierra Cosworth, um par de Escort de Grupo 4, e estou também à espera de um Metro de ralis."

Fora dos ralis, Colin McRae vive agora com a sua família na Suiça: "De Dezembro a Abril é um local fantástico para estar. Vivemos na montanha e passámos o tempo todo a esquiar. A minha mulher, Alison adora esquiar, e a Suiça não está assim tão longe da Escócia, e para os miúdos, Hollie de quatro anos e Jonny com um ano, é um bom sítio para viver." Viver na Suiça é uma das consequências de ter uma folha de ordenado com números avultados, será que Colin McRae continuaria a fazer ralis se ganhasse um décimo deste ordenado? "Ainda adoro este desporto, quer o lado competitivo quer toda a envolvente. Nunca me movi apenas pelo dinheiro. Não sei durante quanto tempo vou continuar a fazer ralis, mas tenho a certeza que não vou parar já. É um desporto repleto de altos e baixos, mas a minha motivação é sempre a mesma. Ainda quero ganhar um campeonato mundial de ralis outra vez."

O escocês que viveu depressa demais

Foi há quatro anos que Colin McRae, então com 39 anos, perdeu a vida num acidente de helicóptero que o próprio pilotava. Com ele seguiam o seu filho mais novo, Johnny, de cinco anos, um adulto e outra criança. Nenhum dos ocupantes sobreviveu ao incêndio que consumiu o aparelho após a queda. A tragédia ocorreu na localidade de Lanarkshire, sul da Escócia, a menos de um quilómetro da casa onde vivia parte da família do piloto - desde 1995 a residir em Monte Carlo.

Tal como Henri Toivonen, também Colin McRae passou toda a sua vida a fintar a morte. Qualquer que fosse o carro, qualquer fosse o cenário, parecia guiar sempre como se fosse a sua última corrida. Dele diziam que era um sobredotado.

O sucesso chegou bem cedo, logo aos 13 anos. Ainda estudante, sagrou-se campeão escocês de motocross, para aos 16 se notabilizar nas provas de slalom. Seguindo as pisadas do pai, Jimmy McRae, cinco vezes campeão britânico de ralis, (81, 82, 84, 87 e 88), o jovem Colin não tardou em redireccionou a sua carreira para os automóveis, disputando o seu primeiro rali aos 17 anos (1986), então ao volante de um Talbot Avenger. Aos 20, conquista o seu primeiro título escocês de ralis. O estilo de condução espetacular rapidamente se tornou na sua imagem de marca, ao ponto de chegar mesmo a ser comparado a Ari Vatanen, o piloto que idolatrava e a quem dizia ir buscar inspiração.

Mister WRC

A primeira aparição no Campeonato do Mundo acontece em 1987, no Rali da Suécia, guiando um Vauxall Nova. Em 1991, junta-se à equipa Prodrive Subaru e bisa no campeonato britânico, dando provas do seu valor enquanto jovem piloto ao vencer todas as provas do calendário de 1992.

Em 1993, ao volante de um Subaru Legacy, assegura na Nova Zelândia a sua primeira de 25 vitórias no Mundial, ajudando a equipa a conquistar três títulos de construtores consecutivos (95, 96 e 97). O ano de 1995 é de glória, pois torna-se no primeiro britânico de sempre a garantir um título mundial de Pilotos. Mais tarde, assegura ainda três vice-campeonatos (96, 97 e 01), sendo terceiro em 1998, ano em que também venceu a Corrida dos Campeões.

Em 1999, muda-se para a equipa M-Sport e passa a guiar um Focus WRC, vencendo nessa temporada o Rali Safari e o Rali de Portugal, para em 2001 falhar por muito pouco aquele que seria o seu segundo título mundial. Em 2003, decide deixar a Ford e assina contrato com a promissora equipa da Citroen, mas sem contudo voltar a conhecer o sabor do sucesso. Quando a esperança de um regresso à Subaru se desfez - devido à entrada na equipa de Mikko Hirvonen -, decide voltar as costas aos ralis. Mas por pouco tempo...

Em 2004, regressa ao Rali de Gales/GB num Skoda Fabia WRC, sendo o sétimo classificado final. Depois, no Rali da Austrália, surpreende ao ser segundo. Falhado o regresso com a Skoda, é chamado em 2006 pela equipa Kronos Citroen para substituir o lesionado Sebastien Loeb no Rali da Turquia. Um problema no alternador deixa-o fora dos dez primeiros. Para Colin, terminavam ali as suas hipóteses de regressar em grande ao Mundial. Para trás ficavam 146 presenças em ralis do Campeonatos do Mundo, 42 subidas ao pódios e 25 vitórias, além de mais de 20 abandonos por acidente, o mais grave dos quais na Córsega, no ano de 2000.

Adepto do espetáculo

Privilegiando sempre a espetacularidade em detrimento de alguma eficácia, a popularidade de Colin McRae viria mesmo a inspirar um dos jogos de computador mais populares dos últimos anos, cuja primeira edição foi lançada na Grã-Bretanha em 1998. Mesmo sem nunca ter anunciado oficialmente a sua retirada da competição, foi com alguma surpresa que se estreou nas 24 Horas de Le Mans e também no Dakar (2004 e 2005) ao serviço da equipa oficial da Nissan. Numa e noutra ocasião, foi obrigado a desistir prematuramente, ainda que depois de chegar a liderar e vencer quatro especiais. O ano de 2007 viu-o regressar uma vez mais ao todo-o-terreno. A convite de Grégoire de Mévius, veio a Portugal disputar o Rali Vodafone Transibérico numa Nissan Pick Up. Mesmo desistindo, a sua prestação convenceu Sven Quandt, não demorando a assinar um contrato com a X-Raid. A sua primeira aparição ao volante do BMW X3 aconteceu na Baja de Espanha, em Julho passado. Quando morreu, preparava-se agora para disputar o seu terceiro Dakar.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

Um Rali a moda antiga - Rali da Labrugeira 2011


Em terra de vinhos e em tempo de vindimas foi assim que a localidade da Labrugeira recebeu a oitava edição do Rali da Labrugeira neste presente mês de Setembro e no decorrente ano de 2011.

Mesmo se as medidas da "troika" se fizeram sentir na quantidade da lista de inscritos a qualidade foi pouco afectada pois contavam-se inúmeros Mitsubishi, Ford e Subaru. Com um Rali programado para dois dias, sábado a noite uma Super Especial disputada em terra e asfalto mesmo no centro da localidade da Labrugeira e no domingo as habituais 4 passagens por um troço de cerca de 11 km's e assim estava dado o mote para o inicio daquilo que se esperava um bom rali.

Com as hostilidades abertas por Bernardo Sousa e Paulo Babo na Super Especial a equipa Carlos Valentim e Luís Rodrigo Ribeiro no brutal Ford Escort RS Cosworth não davam hipóteses a ninguém e em cerca de 1 km e 800 metros eram mais rápidos que a dupla campeão Regional, José Merceano e Francisco Pereira, cerca de 2 segundos. Na terceira posição apreciam os lideres do Troféu António Nunes e Rui Marques a cerca de 4 segundos se alguém duvida-se que a equipa do Escort vermelho fosse capaz de ganhar a partir deste momento todos os candidatos aos lugares de pódio ficaram em alerto vermelho.

Mário Seabra e João Mateus davam um show daqueles a moda antiga e por pouco não varriam a foto célula (por uma palmo) mas acabavam por ter um pequeno imprevisto que os fazia perder um pouco de tempo. De salientar o espectáculo dado também por Mário Pires que se mostrou mais habituado a máquina da casa americana e Fernando Marques que foi igual a si mesmo.

A primeira especial de domingo revelou bem cedo as primeiras fraquezas das máquinas dos pilotos que disputam o Mundial de Alenquer, José Merceano e Francisco Pereira partiam o motor logo na primeira especial e se a ideia era de lançar um ataque aos líderes da prova essa acabou por se desmoronar rapidamente, António Nunes e Rui Marques no Mitsubishi Lancer Evo VI também tinham a mesma ideia que equipa campeã regional(atacar a liderança) mas um tensor da direcção assistida partido estragou os planos da equipa Alfacinha que poderia ter saído da Labrugeira com o titulo no bolso mas os Ralis são mesmo assim.

Com tudo isto Carlos Valentim e Luís Ribeiro entraram com um ataque fortíssimo fazendo o melhor tempo mesmo com a ideia de começar a construir uma vitória sólida aumentando a distancia para os segundos classificados que eram António Nunes e Rui Marques que desistiram no fim da segunda especial, na terceira posição surgia a equipa do Carregado Mário Seabra e João Mateus que estavam a dar um bom uso a nova máquina (Mitsubishi Lancer Evo VII). Na quarta posição aparecia a equipa Eduardo Silva e Sérgio Rufino que fazia valer o poderio de um outro Mitsubishi mas um EVO IV. Por esta altura Américo Maçarico e Pedro Carmo faziam tempos muito próximos um do outro que os mantinha na luta pelas primeiras posições, Fernando Marques com tudo para fazer um bom tempo na tracção acaba por ficar preso num buraco impedindo o piloto de Lisboa de lutar pela vitória na tracção e por um bom lugar na geral.

O inicio da segunda especial revelou a desistência de António Nunes e o ataque que a equipa do Ford tinha iniciado para conseguir a conservação da liderança iniciada na noite passada e o continuou mas quem acabara por fazer o melhor tempo é Mário Seabra que começou a perceber que tinha hipóteses de lutar por algo mais. Nesta altura já Eduardo Silva e Sérgio Rufino davam como terminado o assalto ao último lugar do pódio, na quarta posição estava Américo Maçarico mas já com o experiente Mário Matos Pires a espreita de algo mais como se viria mais tarde a confirmar. Também Pedro Carmo e Rui Nisa desistiam com problemas no selector da caixa de velocidades do Subaru Impreza GT.

A terceira especial de Domingo só veio dar de provar tudo aquilo que os pilotos tinham a cozinhar durante a manhã, Carlos Valentim e Luís Ribeiro gastam mais um segundo que Mário Seabra e João Mateus que fazem o tempo canhão do Rali, acabando ambas as equipas por manter as posições (primeiro e segundo respectivamente). Eduardo Silva e Sérgio Rufino mantêm o andamento vivo mas não conseguem acompanhar o ritmo dos dois primeiros consolidando desta forma o terceiro lugar, ao quarto lugar ascendiam Mário Pires e Rodrigo Pinheiro no rápido Ford Sierra Cosworth. Nesta altura Paulo Sousa tentava ganhar alguma vantagem na tracção dianteira sobre Jorge Rego que se revelou um osso duro de roer.

A última especial do Rali da Labrugeira acabou por conformar tudo aquilo que se tinha delineado na PE anterior, Carlos Valentim e Luís Ribeiro vencem o último troço e confirmam a vitória no Rali, Mário Seabra e João Mateus debatem-se com problemas de caixa mas mantêm a segunda posição que já mereciam a muito e Eduardo Silva e Sérgio Rufino fecham o pódio muito suado para todas as equipas. Na quarta posição ficaram Mário Pires e Rodrigo Pinheiro e a fechar o top five os primeiros classificados da tracção dianteira Paulo Sousa e Rodrigo Silvo no rápido VW Golf VR6. A tracção traseira foi vencida pela equipa de Sintra Francisco Ferreira e Joaquim Batalha que muito espectáculo deram e que infelizmente são dos poucos tracções traseiras a correr no Regional no presente ano.

O Oeste Rallys dá os Parabéns a equipa Carlos Valentim e Luís Ribeiro que fizeram um Rali soberbo e a roçar a perfeição, o site dá também os parabéns as equipas Mário Seabra / João Mateus, Eduardo Silva / Sérgio Rufino, Paulo Sousa / Rodrigo Silva e Francisco Ferreira / Joaquim Batalha pelas vitórias e pódios alcançados.

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Carlos Valentim / Luís Ribeiro – Ford Escort RS Cosworth 34m42,48s
2º Mário Seabra / João Mateus – Mitsubishi Lancer Evo VII 35m08,69s
3º Eduardo Silva / Sérgio Rufino – Mitsubishi Lancer Evo IV 35m43,88s
4º Mário Pires / Rodrigo Pinheiro – Ford Sierra Cosworth 36m09,19s
5º Paulo Sousa / Rodrigo Silva – Volkswagen Golf VR6 37m54,77s
6º Jorge Rego / Afonso Simões – Citroen AX GTI 38m10,17s
7º Jorge Maçarico / Carlos Garcia – Opel Corsa GSI 38m20,97s
8º Francisco Ferreira / Joaquim Batalha – Ford Escort RS 2000 38m37,46s
9º Rui Palos / Filipe Neves - Renault 11 Turbo 38m42,27s
10º Jaime Almeida / Fernando Silva - Mitsubishi Lancer Evo IV 39m19,59s