sexta-feira, 5 de março de 2010

Kris Meeke dominou ; Bruno Magalhães termina em quinto


Sem espinhas, Kris Meeke 'arrecadou' o triunfo no Rali de Curitiba, segunda prova do Intercontinental Rally Challenge (IRC), mostrando nos troços brasileiros toda a sua rapidez. Bruno Magalhães terminou a prova no quinto posto da geral.

O campeão da modalidade não iniciou a defesa do seu ceptro no Rali de Monte Carlo da melhor maneira, mas em Curitiba demonstrou uma grande superioridade, não dando a mínima hipótese aos seus adversários. A sua tarefa acabou por ser facilitada pelo furo que atrasou Juho Hanninen e que o retirou da luta pela vitória. Sem esse problema, porventura, o piloto da Skoda poderia ter dado mais luta.

Depois de dominar no primeiro dia, a segunda etapa viu um Kris Meeke mais calculista, gerindo a sua vantagem de cerca de meio minuto para Guy Wilks, que foi o segundo.

"Foi fabuloso, um resultado perfeito. Tínhamos uma estratégia antes do rali que era colocar em prática toda a nossa experiencia no início da prova e nós conseguimos fazer isso mesmo. Estou a ficar mais experiente na maneira de gerir a liderança no último dia", referiu Meeke, que venceu seis das sete especiais na primeira etapa.

Guy Wilks terminou em segundo, com o seu Skoda Fabia S2000, com o piloto a confessar-se mais acostumado às características do carro checo. Logo atrás, Juho Hanninen fechou os lugares de pódio, com o finlandês a recuperar bastante tempo depois de ontem ter sido prejudicado por um furo no seu Fabia S2000, caindo mesmo para sexto. Hoje, voltou a demonstrar grande velocidade, vencendo todas as especiais do dia, com o seu terceiro posto a permitir-lhe ascender ao primeiro lugar da tabela pontual.

Jan Kopecky resignou-se ao quarto posto, depois de também ele ver a sua prova perturbada por um furo já nas especiais de hoje, permitindo a ultrapassagem de Hanninen.

Estreante nesta prova, Bruno Magalhães foi o quinto, com o piloto a efectuar uma prova de aprendizagem. Isolado no quinto posto, na medida em que Kopecky esteve inalcançável e o sexto, Daniel Oliveira, ficou a mais de nove minutos. Hoje, o piloto do team Total Peugeot Portugal, confessou-se "mais confiante com o seu estilo de pilotagem para este rali, o qual foi muito difícil".