segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Rali de Olhalvo - Inscritos



O Troféu Regional de Ralis de Alenquer volta ao lado sul da Serra do Montejunto mais concretamente na localidade de Olhalvo(Concelho de Alenquer)no próximo sábado dia 2 de Outubro a prova vai ter iunicio pelas 20h:00.

Pouco mais de 20 inscritos mas se não tem quantidade pelo menos qualidade não falta a esta lista, com as presenças dos principais animadores desta competição, estando assim em perspectiva mais uma grande "batalha" pelas primeiras posições, podendo também ser conhecido o novo Campeão.

ORGANIZADOR: Sociedade Recreativa de Cheganças
CONTACTOS: (t:) 263 770 979 / 968 054 758 / 263 711 236
RALI: Percurso – 34,80 Kms / Troços – 26,70 Kms
NOVIDADES: três troços em terra disputadas à noite
CENTRO OPERACIONAL: Sociedade Filarmónica Olhalvense







HORÁRIOS

1ª ETAPA – 1ª SESSÃO
SÁBADO, 02/10/2010

Olhalvo / Olhalvo
1ª Pec – Olhalvo (8,90 Kms)
20h40m
Assistência – Olhalvo
20h52m
2ª Pec – Olhalvo (8,90 Kms)22h10m
Assistência – Olhalvo
22h22m
3ª Pec – Olhalvo (8,90 Kms)
23h40m
Parque Fechado – Olhalvo
23h52m

Clique para ver as imagens em alta resolução

sábado, 25 de setembro de 2010

Paolo Andreucci faz festa em Sanremo; Magalhães termina em 10º


Paolo Andreucci venceu o Rali de Sanremo, depois de uma fase final em que diversas situações provocaram um volte-face na classificação geral. O piloto do Peugeot 207 S2000 passou incólume aos problemas e dificuldades que afetaram os seus principais rivais nas três últimas especiais para obter uma muito celebrada vitória caseira.

À entrada da última ronda de especiais, composta por um super-especial e dois troços longos, Andreucci liderava mas contava com o Abarth Grande Punto S2000 de Giandomenico Basso logo atrás de si, perspetivando-se uma interessante batalha pelo triunfo nas classificativas finais. Contudo, na penúltima especial, Ceppo 2, as hipóteses de Basso disputar o triunfo esfumaram-se quando o italiano da Abarth reportou problemas com o diferencial traseiro do seu carro. Um minuto e meio perdido para Basso e, com isso, também o rali. Para piorar o lado da Abarth, o terceiro classificado, Luca Rossetti, contou com um furo num pneu do seu Punto S2000 perdendo também ele bastante tempo e o lugar no pódio, acabando por finalizar em quinto.

No entanto, o triunfo de Andreucci não foi isento de luta, já que nos dois últimos troços Juho Hanninen - que pode ser considerado como uma das figuras do dia - recuperou bastante tempo e, por pouco, não chegava à liderança no final da etapa: apenas 4,4 segundos separaram Andreucci do finlandês da Skoda. Mas as celebrações falaram mesmo em italiano: "Para os italianos esta vitória é muito importante. Queríamos", disse no final o piloto do 207 S2000.

Freddy Loix também foi um dos pilotos que recuperou bastantes posições ao longo deste último dia, terminando no derradeiro lugar do pódio, logo na frente de Kris Meeke, com o britânico da Peugeot UK a confessar que deu o seu melhor, mas que um erro cometido anteriormente lhe tirou qualquer hipótese de lutar pelo pódio. Rossetti foi apenas o quinto classificado, refletindo bem a desilusão que pairou no seio da equipa da Abarth. Jan Kopecký terminou em sexto, com o piloto checo a ver as suas possibilidades na luta pelo título sofrerem um duro golpe. Basso finalizou em sétimo, bastante desiludido, logo na frente de Thierry Neuville.

Bruno Magalhães em 10º mas feliz pela lição

Quanto a Bruno Magalhães, o piloto da Peugeot Portugal melhorou bastante a sua performance na última ronda de passagens, com dois sétimos lugares e um oitavo (com o mesmo tempo de Renato Travaglia), terminando em décimo lugar. Ainda assim, o piloto luso fez um balanço bastante positivo desta sua participação na prova italiana.


"Foi um rali difícil mas ao mesmo tempo uma boa aprendizagem. Usei neste rali três ou quatro compostos de pneus que nunca usei. Não os conhecendo, era importante fazer as escolhas certas. Foi uma grande lição para nós. Sem testes era impossível conseguir acertar nos pneus certos", começou por dizer à Rally Radio.

Sobre 2010 e os planos para a próxima temporada, Magalhães garante que a sua vontade é repetir a experiencia: "Todos nós queremos regressar ao IRC, a Peugeot e eu, queremos fazer a nossa segunda temporada, testar mais e fazer mais ralis, mas vamos ver o que podemos fazer para isso", observou.



CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Paolo Andreucci – Peugeot 207 S2000 2h35m32,7s
2º Juho Hanninen – Skoda Fabia S2000 a 4,4s
3º Freddy Loix – Skoda Fabia S2000 a 34,1s
4º Kris Meeke – Peugeot 207 S2000 a 38,3s
5º Luca Rossetti – Fiat Grande Punto a 1m21,0s
6º Jan Kopecky – Skoda Fabia S2000 a 1m59,9s
7º Giandomenico Basso – Fiat Grande Punto a 2m17,9s
8ª Thierry Neuville – Peugeot 207 S2000 a 2m35,0s
...
10º Bruno Magalhães – Peugeot 207 S2000 a 2m43,9s

in Autosport

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Rali Flor do Alentejo - Cidade de Serpa


Num ano 100% vitorioso, Ricardo Teodósio não deixou os créditos em mãos alheias e somou novo triunfo, desta vez em Serpa. Jogando em casa, Carlos Martins esteve em grande, alcançando o segundo lugar. Bruno Andrade fechou os lugares do pódio.

A dupla Ricardo Teodósio/João Luz saíu vitoriosa do Rali Cidade Flor do Alentejo - Cidade de Serpa, confirmando o favoritismo atribuido. Depois de entrarem com o pé direito na Super Especial, onde deixaram o segundo classificado a mais de oito segundos, voltaram a impor a lei do mais forte nos rápidos troços que compunham o rali alentejano. Somaram três vitórias confortáveis nas especiais do segundo dia do rali, apenas levantando o pé na última classificativa, quando o triunfo estava assegurado. O piloto soma a segunda vitória da temporada, e fica bem posicionado para alcançar o título no regional sul.

Se a vitória assentou bem a Teodósio, que fez uma prova à parte, o homem do rali foi Carlos Martins. Jogando em casa, contava com uma nova unidade, leia-se Ford Escort Cosworth, com nova motorização, que aliado ao conhecimento do terreno foi fulcral na obtenção do segundo posto, sendo o seu primeiro pódio no regional. O piloto, que foi navegado pelo seu pai, Aníbal Martins, também logrou vencer a última especial do rali, e pela primeira vez na presente época, quebrar a soberania em troços de Ricardo Teodósio.

A fechar o pódio, a equipa Roady Compétition, com Bruno Andrade e Ricardo Barreto aos comandos do Mitsubishi Lancer EVO 6. Autor de uma prova sólida, Bruno Andrade esteve em luta com Nuno Pinto na ronda da manhã. No entanto aproveitou os problemas na quarta especial do rival para subir ao pódio. Conseguiu ainda responder a João Correia que se aproximou na penúltima especial. Como vem sendo hábito no piloto de Albufeira, alia a rapidez à regularida e com este resultado ascende à vice-liderança do CRRS.


Mais adaptado à viatura, principalmente depois da participação em Cheganças, João Correia foi melhorando gradualmente a presentação nos troços, chegando a incomodar Bruno Andrade. O piloto algarvio, que foi navegado por Nelson Ramos acabou na 4ª posição a 15,5 segundos do concorrente que antecedia.

Proveniente do Regional de Alenquer, Carlos Valentim obteve um honroso quinto lugar. É uma boa classificação, mas que poderia ter sido melhor se não tivesse apanhado o concorrente que o antecedia nas duas passagens pelo troço de Flor do Alentejo – 10,2 kms. Efectivamente, teve que parar por duas vezes, devido à falta de visibilidade por causa do pó e perdeu algum tempo. O forcing final no último troço permitiu alcançar o quinto posto por meros 0,6 segundos.

Estreando nova carroçaria, do M3, no BMW 325 IX, José Carlos Paté novamente esteve em bom nível. Viu o quinto posto fugir na última especial, no entanto continua a rivalizar com concorrentes melhor equipados, deixando bons indicadores.
Algo afastados dos lugares cimeiros, e jogando próximo de casa, António Lampreia e Pedro Charneca envolveram-se numa animada luta. Se o concorrente do Ford Sierra Cosworth dominou a ronda matinal, Lampreia conseguiu uma segunda ronda eficaz, e superiorizou-se na última especial por 1,1 segundos.

Outra luta interessante foi protagonizada entre Luís Nunes e Márcio Marreiros. Dispondo de viaturas idênticas – Mitsubishi Lancer EVO VI, e tal como no caso anterior, foi uma prova com duas partes. Primeiro foi Márcio Marreiros quem esteve na frente, depois foi Luís Nunes quem se superiorizou, acabando na nona posição.
Augusto Páscoa e Leonel Fernandes, em Renaut 11 Williams foram os melhores nas duas rodas motrizes, acabando na 11ª posição da geral. Ainda entre os 2WD, Jorge Baptista foi segundo classificado, e João Luís num Nissan 100 NX, foi terceiro, vencendo a classe I.

Azarado esteve Nuno Pinto, que na estreia no regional com o Mitsubishi EVO 6, e navegado pelo José Teixeira, viu um furo na quarta especial lhe estragar a prova. O concorrente que na altura se encontrava na terceira posição, perdeu mais de cinco minutos e consequentemente as aspirações de um bom resultado. Acabaram o rali na 15ª posição.

Entre os abandonos, destaque para Pedro Leone/Bruno Ramos que abandonaram antes da 2ªespecial, com problemas eléctricos no Ford Escort Cosworth. Pior sorte teve Rui Coimbra, que viu a correia de distribuição do VW Golf ceder, ainda antes da super especial de abertura do rali.
Também abandonaram Alexandre Ramos com uma avaria no Peugeot 106, Luis Reis com o motor partido, Eduardo Silva com problemas no BMW E36 e Marco Gonçalves com problemas de motor.

A próxima prova do CRRS é o Rali Casino de Vilamoura, dias 2 e 3 de Outubro, organizado pelo CAAL, que também é pontuável para o Campeonato Open.

Rali de Olhalvo - Nocturno!


Em virtude da abertura da caça no Regime Geral, no dia 3 de Outubro, e o Rali de Olhalvo, do regional de Alenquer, passar numa zona de excelência de caça à perdiz, a comissão organizadora desta competição após consulta aos Clubes de Caçadores da Região e para salvaguardar a integridade física de concorrentes e espectadores, alterou a data do Rali de Olhalvo. Assim, a prova realiza-se Sábado dia 2 de Outubro, com início às 20 horas e com 3 passagens nocturnas.

Videos - Rali das Gaeiras 2010


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Drama de Daniel Nunes - RCP



Seguramente um dos maiores sustos de sempre que a jovem esperança dos ralis nacionais apanhou. Quando lutava pelas posições cimeiras do Campeonato Regional de Ralis Centro no Rali Centro de Portugal, Daniel Nunes teve uma pequena saida de estrada mas foi surpreendido pelas chamas que se propagaram por baixo do seu Mitsubishi Lancer EVO VI ajudadas pelas ervas secas. Rápidamente os bombeiros acudiram a equipa além da ajuda de vários espectadores entre eles Mário Seabra e João Mateus (fácilmente identificável nas fotos).

Daniel Nunes não ganhou para o susto, força !!!

sábado, 18 de setembro de 2010

Press - Oeste Rallys Team BY TOYOTA



O Rali das Gaeiras resumido em meia dúzia de palavras (santos da casa não fazem milagres).Possivelmente terá sido um dos ralis mais difíceis da nossa carreira, vindo de uma batida forte que não nos afectou nem física nem psicologicamente onde tudo posteriori corre mal, desde disponibilidade de tempo tanto da parte do Bruno como da minha até a aquisição de peças de substituição foi tudo muito difícil porque adquirimos peças vindas do estrangeiro e como em Portugal estavam encerrados para ferias dai a maioria das peças terem chegado dois dias antes da prova (quinta-feira) a partir de ai foi tudo em contra relógio.

Na Sexta-feira o dia começou as 8:00 e só terminou as 2:30 da madrugada na roloute de cachorros na Foz do Arelho com muitas soldaduras apertos e pinturas novas no carro, Sábado 8:30 da manhã oficina do Bruno para os últimos retoques no carro o que se prolongou até as 17:00.

Uma Hora antes das verificações a partir dai fora também a contra relógio o reconhecimento do troço apesar de o conhecermos não tínhamos notas nenhumas do mesmo o que seria a parte mais crucial do rali visto este troço ter sido no meu ver o mais técnico de todos os outros do campeonato com uma parte inicial muito rápida onde a partir dai seria tudo muito mais complicado com partes muito estreitas e rápidas e outras igualmente estreitas mas mais lentas mas tudo isso faz parte do rali.

Pelas 18:30 chegamos as verificações com muita cede alguma fome e a desesperar por um banho com alguma trocas de palavras com alguns dos nossos adversários e o nível de stress foi baixando, cerca das 19:50 Carro no parque fomos para o merecido banho o jantar porque partia o primeiro carro as 22:00

Super especial

De longe talvez a melhor super especial em asfalto que já tivéssemos feito este ano,
correu sem sobressaltos, o tempo não foi mau isto porque as advertências do Bruno na mesma tinham algum fundamento quando estávamos a controlar para a assistência (notou-se alguma falta de potencia na subida para os últimos 600 m do troço ) o carro ficou bloqueado as quatro rodas o porque razões desconhecidas foi com muita dificuldade que conseguíamos entrar no parque de assistência porque o carro pura e simplesmente não andava resolvidos os problema foi ajudar algumas equipas que estavam a assistir no mesmo local que nós ( Marco Brás / Joaquim Bernardo; Eduardo Silva / Sérgio Rufino; Carlos Valentim / Luís Ribeiro ) no fim das assistências foi o merecido descanso dos guerreiros.



Domingo a estratégia era simples atacar forte logo na primeira especial, 400m de troço 7 curva o 1º susto do dia nada fazia prever a reacção do carro, completamente a varrer!!! De longe o começo esperado por nós mas felizmente seria um caso pontual dai para a frente seria concentração máxima porque ainda não se tinha avaliado a reacção do carro consequencia das alterações feitas.

Mas isso também é uma situação que se averiguaria no fim do troço sendo um rali ao pé da porta tínhamos pessoas estrategicamente colocadas pelo troço para controlar o tempo dos nossos mais directos adversários, mas estávamos de longe mais rápidos, dentro do grupo que costuma andar preso por poucos segundos mas tudo acabaria por cair por terra! Depois de termos feito um gancho para a esquerda de repente o carro deixa de trabalhar com uma anormal falta de força e inúmeros ráteres iriam deitar por terra todo o esforço feito até ali tínhamos um tubo de intercooler solto sem recurso a podermos normalizar a situação tentemos a tudo o custo!

Acabamos por ter sorte(dentro do azar que nos bateu a porta) de ficarmos parados por avaria mecânica ao pé de um grande piloto no qual ainda tivemos algumas disputas bastantes interessantes, Aires Felício dando uma grande ajuda (cito) em termos de recursos a ferramentas lá conseguimos resolver o problema mas terminamos o resto da especial em modo de passeio não fosse o tubo saltar outra vez e não conseguirmos terminar a mesma mas a surpresa ainda estava para vir 31:33 segundos era o tempo que gastamos a completar a especial o rali terminara ali mesmo, durante a ligação reflectimos e decidimos voltar ao rali para testarmos novas afinações em termos de suspensões e assim foi assistimos e estávamos prontos para a nova especial.

Entramos na especial completamente ao taque e com o carro mais macio em termos de suspensões estava também muito mais fácil de conduzir o tempo percorrido durante a especial era cada vez menos proporcionando vários momentos que os espectadores gostam completamente "deladex" o troço era pequeno para corrigir algum erro, mas andou em todas elas controlado.

Quando nada fazia prever o carro não quis colaborar ficando um pouco nada mais a frente do que a na 2 PEC terminando o rali naquele momento estava tudo contra nós após falarmos por breves instantes resolvemos terminar a nossa participação no rali naquele momento após muito esforço tudo terminara com um final inglório para a nossa equipa mas os ralis tem destas coisas e por mais que nos custe temos que aceitar, neste momento o carro esta a ser sujeito a uma revisão algo profunda para tentar resolver os problemas.

Desde já agradeço a todas as pessoas que se deslocaram ao rali para nos apoiar um nosso muito obrigado e até Olhalvo. Luis Ribeiro

foto ralisonline

José Pedro Fontes sai vitorioso do Rali Centro de Portugal


Foi preciso esperar até à derradeira classificativa do Rali Centro de Portugal para se decidir o vencedor. Numa luta intensa que já transitava de ontem, opondo Miguel Campos (Ford Fiesta S2000) a José Pedro Fontes (Porsche 997 GT3), acabou por ser este último a sobressair como vencedor, impondo a maior potência do carro alemão.

Com efeito, as duas passagens pela especial de Pinhal de Rei provaram ser decisivas para a definição do resultado final, pois se até aí Campos vinha a ganhar algum tempo face a Fontes, que culminaria numa vantagem de 16,1 segundos à entrada das duas últimas classificativas, o piloto do Porsche mostrou que pretendia mesmo ganhar e não deu hipóteses a Campos. Na primeira das passagens, retirou 12,3 segundos à liderança do homem da Ford, para depois 'roubar' mais 9,6 segundos, resultando num triunfo com 5,8 segundos de avanço sobre o seu adversário.

Para Campos, ainda não foi desta que o piloto regressou aos triunfos no Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), mesmo se comprovou a competitividade do Fiesta S2000 depois de uma estreia atribulada no Rali da Madeira.

Esta última especial viu ainda a passagem de Pedro Peres para o terceiro posto por troca com Ricardo Moura. O açoriano não conseguiu suster os ataques de Peres nas duas últimas passagens e viu-se relegado para o quarto posto na derradeira classificativa, perdendo um pódio que lhe parecia certo. O ataque de Peres acabou, também, por mantê-lo fora de alcance de Vitor Pascoal, que não teve, mesmo assim, a capacidade de ganhar mais alguma posição, terminando em quinto, posição muito importante numa prova em que Bernardo Sousa nem sequer começou depois de se despistar no shakedown.

Pedro Meireles foi um descansado sexto classificado com o seu Subaru Impreza, ao passo que o sétimo foi Adruzilo Lopes, que conseguiu também vencer entre os carros do Agrupamento de 2 Rodas Motrizes, com o seu Renault Clio R3. Francisco Barros Leite foi o oitavo classificado, perdendo na luta com Lopes depois de um furo o ter feito perder bastante tempo na primeira passagem por Pinhal de Rei, logo na frente de Nuno Barroso Pereira e Paulo Antunes.

1 José Pedro Fontes / Paulo Babo 1h30.30,9s
2 Miguel Campos / Aloisio Monteiro 00:05,8
3 Pedro Peres / Tiago Ferreira 01:30,2
4 Ricardo Moura / António Costa 01:32,1
5 Vitor Pascoal / Mário Castro 01:35,5
6 Pedro Meireles / Jorge Henriques 02:24,1
7 Adruzilo Lopes / Vasco Ferreira 02:40,8
8 Francisco Barros Leite / Luis Ramalho 03:32,7
9 Nuno Barroso Pereira / Hugo Magalhães 05:04,4
10 Paulo Antunes / Alberto Oliveia 05:05,7
11 Frederico Gomes / Luis Cavaleiro 05:51,5
12 Armando Oliveira / Alexandre Rodrigues 07:20,0
13 João Ruivo / João Peixoto 10:15,6
14 Marco Lazarino / Guilherme Pereira 12:30,4
15 Ricardo Marques / Jorge Carvalho 13:28,1
16 Isabel Ramos / Carina Barros 13:30,7
17 Paulo Neto / Daniel Amaral 16:35,1

in Autosport

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Rali Flor do Alentejo Cidade de Serpa - CRRS


Lista está encabeçada por Ricardo Teodósio, que parte com o número 1 de porta, e terá como navegador do João Luz. Seguem-se Pedro Leone e Bruno Andrade, que acabaram respectivamente em 2º e 3º posto no Rally de Lagos, e o campeão de 2009. Nuno Pinto finalmente estreará o Mitsubishi Lancer EVO VI, depois de uma incrível serie de percalços inviabilizar a presença na primeira prova, e impedir o esperado confronto com Teodósio, Leone e companhia.

A navegá-lo estará José Teixeira (na primeira prova participou com João Monteiro). De regresso ao regional está Pedro Charneca, que navegador por Luís Assunção quererá lutar pelos lugares da frente na sua região.
Nas 2 rodas motrizes, para além de Jorge Batista e Augusto Páscoa, também há que contar com Rui Coimbra, que recentemente se sagrou campeão europeu de futebol de praia, com o VW Golf GTi, navegado por José Martins (venceu o Rali de Lagos com Teodósio). Em Serpa, finalmente o regresso da equipa Marco Gonçalves / Pedro Arroja com o Peugeot 306 GTi.

Como é habitual nas provas do Aero Clube de Beja, Alenquer aparece representando. Desta vez em menor número, as honras cabem a Carlos Valentim, que tripula um Ford Escort Cosworth, e Eduardo Silva num BMW E36 4x4.
A “dança de cadeiras” chega aos concorrentes número 17 e 18. Jaime Falcão irá ser navegado por Sandra Pontífice e Nuno Marcelino terá a seu lado Luís Teixeira.
João Martins também está de regresso ao regional, desta vez com um Ford Escort Cosworth, navegado por Alfredo Cruz. Este por sua vez, foi “transferido” do Peugeot de António Lamuria, que irá ter a seu lado Pedro Granda.
Em estreia absoluta, Orlando Bule e Xavier Chaves com o Mitsubishi Galant VR4, e também Marco Ferreira, em Peugeot 106, que contará com a navegação e os conselhos sábios de Pedro Lança.

A tripular as viaturas de segurança estão Filipe Baiona, José Dimas com um Subaru Impreza, Armindo Neves com um Lancer EVO VII e no fecho Gustavo Carolino com um Peugeot 206 GTi.

in QuimRally

Testes Mini/Prodrive em Portugal videos





Grande duelo Bernardo Sousa e Miguel Campos?


Aí está o muito aguardado duelo entre Bernardo Sousa e Miguel Campos, que ficou adiado para o Rali Centro de Portugal em virtude dos problemas de ambos no Rali Vinho Madeira. Numa prova medianamente rápida fica por saber se o Porsche de José Pedro Fontes poderá surpreender os S2000? No meio disto tudo, o que poderá fazer Vítor Pascoal que se aproximou do líder após o périplo pelas ilhas?

Sexta e antepenúltima prova do CPR, o Rali Centro de Portugal marca o regresso ao Continente depois das jornadas 'internacionais' na Madeira e Açores. As contas do campeonato ficaram aparentemente mais equilibradas após a ronda madeirense, onde Vítor Pascoal ganhou três pontos ao líder Bernardo Sousa e reduziu a diferença entre ambos para sete pontos (41 contra 48).

O que poderá fazer Vítor Pascoal?

Contudo, este poderá ser um cenário ilusório pois a supremacia técnica do Ford Fiesta S2000 é evidente e o próprio Pascoal sabe que só um milagre permitirá que o seu Peugeot entre na luta pela vitória no Centro. Aí, Bernardo Sousa continuará como o grande favorito, não só pela performance da máquina da M-Sport, mas também pelo ritmo competitivo que o madeirense tem vindo a acumular entre o CPR e o SWRC.

Luta Bernardo Sousa e Miguel Campos

Na prova do CAMG, o grande ponto de interesse é a oposição que Bernardo Sousa poderá enfrentar. Miguel Campos teve uma estreia atribulada com o Fiesta da RMC na Madeira, desistindo com problemas de motor e perdendo quilómetros valiosos na adaptação ao novo carro: "Entre testes e a Madeira só tenho cerca de 80 km com o Fiesta, o que é manifestamente pouco para me sentir confiante", refere o piloto de Famalicão.

"Mas vou entrar no rali para lutar pela vitória. Não posso pensar de outra forma. O objetivo até ao final da época é promover os meus patrocinadores, lutar pelas vitórias e depois montar um projeto mais sólido para a próxima época." Campos referiu ainda que tentará fazer uma pequena sessão de testes antes do 'shakedown' para retificar a afinação do Fiesta. "Pelo que me apercebi, o único 'handicap' deste carro face aos Peugeot e Skoda é o binário do motor. Mas em relação ao carro do Bernardo este é semelhante. Talvez haja uma pequena diferença ao nível do escape que dá mais três ou quatro cavalos no carro do Bernardo, mas nada de especial".

Outsider de luxo?

Se a luta entre os dois Fiesta S2000 deverá ser inacessível para o 207 de Vítor Pascoal, o mesmo poderá não acontecer com o Porsche 997 de José Pedro Fontes, que já mostrou potencial para vencer troços à geral em provas de asfalto. "Foi isso que aconteceu no Rali Torrié", recorda Fontes sobre a primeira prova da época. "Pode ser que aqui façamos o mesmo, mas vai depender das condições do tempo. Se estiver seco, acredito que poderei voltar a ganhar troços. Não sei se dará para ganhar o rali, mas pelo menos o pódio está ao meu alcance", concluiu o portuense.

Já o novo campeão do Agrupamento de Produção, Ricardo Moura lidera o grupo de pilotos que lutará pelos lugares imediatamente a seguir. O tricampeão açoriano é terceiro na tabela absoluta, a 12 pontos de Bernardo Sousa, e à frente de Pedro Peres, que tem sido o seu principal adversário entre os Grupo N e que no Centro deverá voltar a ser o seu principal adversário. De regresso estará também o Citroen Racing Trophy que tem em Paulo Antunes o homem a bater, numa árdua tarefa para Frederico Gomes, Ricardo Marques, Ivo Nogueira, Armando Oliveira e Paulo Neto. Ricardo S. Araújo


in Autosport

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Colin Mc"rei" - 3 anos pura saudade


Já lá vão três anos, para muitos, deverá parecer séculos! Foi a 15 de setembro de 2007 que o mundo dos ralis ficaria em choque com a notícia da morte de Colin McRae e do seu filho mais novo, num trágico acidente de helicóptero. Aos 39 anos, o escocês morreu como sempre viveu: depressa demais.

Tal como Henri Toivonen, também Colin McRae passou toda a sua vida a fintar a morte. Qualquer que fosse o carro, qualquer fosse o cenário, parecia guiar sempre como se fosse a sua última corrida. Dele diziam que era um sobredotado.
O sucesso chegou bem cedo, logo aos 13 anos. Ainda estudante, sagrou-se campeão escocês de motocross, para aos 16 se notabilizar nas provas de slalom. Seguindo as pisadas do pai, Jimmy McRae, cinco vezes campeão britânico de ralis, (81, 82, 84, 87 e 88), o jovem Colin não tardou em redirecionou a sua carreira para os automóveis, disputando o seu primeiro rali aos 17 anos (1986), então ao volante de um Talbot Avenger. Aos 20, conquista o seu primeiro título escocês de ralis.

O estilo de condução espetacular rapidamente se tornou na sua imagem de marca, ao ponto de chegar mesmo a ser comparado a Ari Vatanen, o piloto que idolatrava e a quem dizia ir buscar inspiração.

A primeira aparição no Campeonato do Mundo acontece em 1987, no Rali da Suécia, guiando um Vauxall Nova. Em 1991, junta-se à equipa Prodrive Subaru e bisa no campeonato britânico, dando provas do seu valor enquanto jovem piloto ao vencer todas as provas do calendário de 1992.

Em 1993, ao volante de um Subaru Legacy, assegura na Nova Zelândia a sua primeira de 25 vitórias no Mundial, ajudando a equipa a conquistar três títulos de construtores consecutivos (95, 96 e 97). O ano de 1995 é de glória, pois torna-se no primeiro britânico de sempre a garantir um título mundial de Pilotos. Mais tarde, assegura ainda três vice-campeonatos (96, 97 e 01), sendo terceiro em 1998, ano em que também venceu a Corrida dos Campeões.


Em 1999, muda-se para a equipa M-Sport e passa a guiar um Focus WRC, vencendo nessa temporada o Rali Safari e o Rali de Portugal, para em 2001 falhar por muito pouco aquele que seria o seu segundo título mundial. Em 2003, decide deixar a Ford e assina contrato com a promissora equipa da Citroen, mas sem contudo voltar a conhecer o sabor do sucesso. Quando a esperança de um regresso à Subaru se desfez - devido à entrada na equipa de Mikko Hirvonen -, decide voltar as costas aos ralis. Mas por pouco tempo...

Em 2004, regressa ao Rali de Gales/GB num Skoda Fabia WRC, sendo o sétimo classificado final. Depois, no Rali da Austrália, surpreende ao ser segundo. Falhado o regresso com a Skoda, é chamado em 2006 pela equipa Kronos Citroen para substituir o lesionado Sebastien Loeb no Rali da Turquia. Um problema no alternador deixa-o fora dos dez primeiros. Para Colin, terminavam ali as suas hipóteses de regressar em grande ao Mundial. Para trás ficavam 146 presenças em ralis do Campeonatos do Mundo, 42 subidas ao pódios e 25 vitórias, além de mais de 20 abandonos por acidente, o mais grave dos quais na Córsega, no ano de 2000.

Adepto do espetáculo

Privilegiando sempre a espetacularidade em detrimento de alguma eficácia, a popularidade de Colin McRae viria mesmo a inspirar um dos jogos de computador mais populares dos últimos anos, cuja primeira edição foi lançada na Grã-Bretanha em 1998.

Mesmo sem nunca ter anunciado oficialmente a sua retirada da competição, foi com alguma surpresa que se estreou nas 24 Horas de Le Mans e também no Dakar (2004 e 2005) ao serviço da equipa oficial da Nissan. Numa e noutra ocasião, foi obrigado a desistir prematuramente, ainda que depois de chegar a liderar e vencer quatro especiais. O ano de 2007 viu-o regressar uma vez mais ao todo-o-terreno. A convite de Grégoire de Mévius, veio a Portugal disputar o Rali Vodafone Transibérico numa Nissan Pick Up. Mesmo desistindo, a sua prestação convenceu Sven Quandt, não demorando a assinar um contrato com a X-Raid. A sua primeira aparição ao volante do BMW X3 aconteceu na Baja de Espanha, em Julho de 2007.

O seu legado sobrevive através da fundação Colin McRae, que apoia crianças desafavorecidas. O seu nome está ainda ligado aos mundo dos jogos de vídeo, através da série Colin McRae Rally, com um novo título a estar previsto para o próximo ano, lembrando-nos que há sempre uma boa forma de recordarmos o grande campeão.

in Autosport

domingo, 12 de setembro de 2010

Sebastien Ogier vence Rali do Japão


Sebastien Ogier obteve no Japão a segunda vitória da sua carreira no WRC, e a sua primeira como piloto da equipa oficial da Citroen, ao bater Petter Solberg, que parecia estar em condições de proporcionar a um privado a primeira vitória em muitos anos de Mundial de Ralis, ficou sem qualquer hipótese de lutar pela vitória quando viu partir-se um amortecedor do C4 WRC, durante o último 'set' de especiais.

Contudo, antes disso já o francês tinha passado para a frente, embora a diferença andasse pelos dois segundos, que recuperou desde o terceiro lugar, quando estava a 5.7 da frente, suplantando o norueguês, enquanto Mikko Hirvonen caia na classificação em virtude de problemas no seu Focus WRC.

Solberg ainda logrou manter o segundo posto, e no fim mostrou-se feliz, ao referir que tendo em conta a gripe que padeceu, não esperava estar em posição de lutar pelos lugares da frente: "Estou feliz pois de início foi muito complicado, mas o carro estava bom e as coisas correram bem. Foi pena o problema no final, mas os ralis são assim.", Referiu.

Ford com problemas

Os dois homens da Ford estiveram em condições de lutar pela vitória mas ambos baquearam devido a problemas mecânicos nos seus Ford focus WRC. Depois de perder a liderança no sábado devido a uma transmissão partida, Jari-Matti Latvala foi recuperando e ainda deu para chegar ao pódio, na frente de Dani Sordo, que, devido às táticas se aproximou dos lugares da frente, mas nunca mostrou andamento para se bater com eles.

Com Mikko Hirvonen foi ainda pior, já que depois de 'substituir' Latvala na luta pela vitória, começando o último dia de prova a 3.7s do líder Solberg, mas um problema de diferencial teve de levar cautelosamente o carro até ao fim, terminando em sexto, atrás de Sébastien Loeb que terá realizado no Japão uma das provas mais apagadas da sua carreira no Mundial de Ralis.

Depois do problema que teve com o facto de ser o primeiro na estrada no primeiro dia de prova, no resto do rali nunca mostrou a garra que mostrou muitas das vezes em que realizou aquelas recuperações que só ele sabe. Não teve o 'feeling' doutras alturas, mas deverá assegurar às portas de sua casa o título Mundial de 2010, no Rali de França.

Henning Solberg (Stobart Ford) e Federico Villagra (Munchi's Ford) completaram o lote de WRC, sendo que neste ultimo dia foi a vez de Kimi Raikkonen sair de estrada e abandonar, depois de Khalid Al Qassimi e Matthew Wilson terem feito o mesmo nos dias anteriores.

Bernardo de fora, Flodin comanda PWRC

Jari Ketomaa venceu o SWRC, na frente de Martin Prokop, enquanto Bernardo Sousa teve novo problema com o alternador no Ford Fiesta S2000, perdendo a possibilidade de alcançar um pódio, já que eram só três carros a participar no SWRC.

Já no PWRC, vitória foi para Patrik Flodin que dessa forma passa novamente para a frente de Armindo Araújo (ausente nesta prova) no comando do PWRC, com sete pontos de vantagem sobre o português. Contudo, o piloto sueco só tem mais um rali pela frente, a Grã-Bretanha, podendo portanto somar um máximo de 25 pontos enquanto Armindo Araújo tem duas provas e 50 pontos para ganhar. Se Armindo Araújo fizer um bom resultado em França, poderá gerir essa margem no Rali da Grã-Bretanha ou mesmo decidir tudo num 'tête-a-tête' com o sueco.

Classificação
1. Sebastien Ogier Citroen 3h10m26.4s
2. Petter Solberg Citroen + 15.7s
3. Jari-Matti Latvala Ford + 26.0s
4. Dani Sordo Citroen + 35.2s
5. Sebastien Loeb Citroen + 53.3s
6. Mikko Hirvonen Ford + 1m13.5s
7. Henning Solberg Ford + 3m03.1s
8. Federico Villagra Ford + 10m17.9s
9. Jari Ketomaa Ford + 14m47.1s
10. Martin Prokop Ford + 15m20.8s

in Autosport

Fernando Peres venceu e convenceu



Fernando Peres venceu com grande facilidade o Rali Cidade de Gondomar, prova do Open de Ralis. O piloto do Ford Escort Cosworth entrou a vencer na super-especial, assim continuou até ao terceiro troço, e quando já tinha uma margem de quase 30s para o então segundo classificado, Luis Mota, cedeu a primeira vitória em troços para Manuel Coutinho, que acabaria por ascender ao segundo posto para não mais o perder.

O piloto do Mitsubishi já tinha confessado não poder aspirar a muito mais do que alcançou, e nem mesmo um pião na fase inicial da prova foi um grande obstáculo para atingir os objetivos a que se propôs nesta prova e que passavam por garantir uma boa pontuação em termos de campeonato.

Na frente, Fernando Peres dominou com grande à vontade, numa prova em que não teve um qualquer percalço, queixando-se apenas do piso bastante duro.

Terceiro lugar para um tranquilo Luis Mota, que terminou a grande distância dos dois homens da frente, queixando-se de problemas de transmissão no seu Lancer.

Por seu lado, Pedro Ortigão venceu no Desafio Modelstand, ultrapassando Daniel Ribeiro num final emocionante. Antes do último troço, os dois pilotos estavam separados por 4,4s mas Ortigão forçou o andamento e Ribeiro queixou-se de um encontro 'problemático' com um habitante local, que terá entrado na especial com a sua Pick-up, obrigando-o a abrandar e a perder segundos preciosos.

A organização está a analisar o ocorrido, mas desconhece-se que atitude poderá tomar.

Por último, registem-se os problemas mecânicos sofridos por Gil Antunes (desceu a 6º) e Nuno Cardoso (25º) já na parte final do rali.


Classificação

1º Fernando Peres / Ricardo Caldeira 49:32,2
2º Manuel Coutinho / Manuel Babo 00:45,9
3º Luis Mota / Alexandre Ramos 02:35,0
4º Pedro Ortigão / Mário Castro 03:54,7
5º Daniel Ribeiro / Hugo Magalhães 04:10,1
6º Gil Antunes / Daniel Amaral 04:23,9
7º Fabricio Lopes / Pedro Vaz 05:46,2
8º Arturo Cota / Miguel Montes 05:50,3
9º Luis Bastos / Paulo Marques 06:26,6
10º Telmo Campos / Alberto Santos 07:33,7
11º César Resende / Paulo Lapa 08:09,7
12º Francisco Brites / Numa Pompílio 09:44,6
13º Miguel Carvalho / Miguel Cruz 09:52,9
14º Paulo Moreira / Jose Santos 10:28,8
15º Rui Fernandes / Gilberto Lima 10:37,1
16º Renato Pita / Marco Macedo 10:58,1
17º Mariana Carvalho / Filipe Martins 12:38,0
18º Gonçalo Ferreira / Miguel Costa 12:42,2
19º Catarina Sousa / Alexandra Santos 13:09,2
20º Rui Garcia / Luis Sá 13:57,8
21º Joao Castela / Daniel Costa 14:19,8
22º Hugo Queirós / Jorge Ribeiro 14:44,0
23º Eugenio Madureira / Isabel Branco 15:23,2
24º Rui Barbosa / Justino Reis 16:11,9
25º Nuno Cardoso / Mario Paiva 18:32,8
26º Hugo Sousa / Nuno Alves 19:01,7
27º Daniela Rodrigues / Laura Natividade 21:49,1
28º Orlando Duarte / Cristiano Queiroga 22:58,7

in Autosport

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Rali das Gaeiras - "A capital dos Ralis"


Com o fim de férias o Troféu Regional de Ralis de Alenquer voltou em força com o Rali das Gaeiras.

Composto por dois dias, sábado com uma Super Especial de abertura e no domingo as habituais 4 passagens pelo troço de 7 kms. Pedro Cunha e Carmo e Rui Manuel Niza em Suabru Impreza GT deram o mote fazendo o melhor tempo na S.E amealhando assim a primeira vantagem de 1,46s sobre Rodolfo Ribeiro e David Crispim em Ford Sierra Cosworth e 1,76s sobre José Merceano e Francisco Pereira tripulando o habitual Mitsubishi Lancer EVO IV.

Na primeira PEC de domingo os todos os pilotos entraram com muita gara como é habitual nos Ralis de Alenquer assim Carlos Valentim e Luís Ribeiro fazem o melhor tempo e passam para a liderança do rali. A segunda posição era de José Merceano e Francisco Pereira (mais 1,08s) e no terceiro posto ficou Pedro Cunha E Carmo e Rui Niza com uma desvantagem de 2,81s.

Com a primeira passagem feita as equipas começaram a definir andamentos e a equipa de José Merceano e Francisco Pereira decidem atacar a liderança e acabam por fazer o melhor tempo com uma vantagem de cerca de 4 segundos sobre António Nunes e Rui Marques (Mitsubishi Lancer EVO VI), que também atacaram forte na segunda passagem. O terceiro tempo acaba por ir para Carlos Valentim e Luís Ribeiro. Com a paragem para almoço José Merceano liderava com cerca de 3 segundos de vantagem sobre o anterior líder Carlos Valentim.Também na segunda passagem de domingo a equipa Bruno Santos e Luis Ribeiro proporcionou o momento mais espetacular so Rali com um brutal "Flat out"!!!



Para a tarde estavam guardadas várias surpresas, com as classificações ainda nada definidas quem queria andar nos lugares da frente tinha de atacar e foi isso que aconteceu. José Merceano e Francisco Pereira não quiseram deixar os créditos por mãos alheias e atacaram forte e ficaram com a vitória praticamente garantida, António Nunes e Rui Marques mostravam que queriam andar um pouco mais e fazem novamente o segundo tempo enquanto que Pedro Cunha E Carmo e Rui Manuel Niza acertavam com as afinações do Subaru Impreza e fazem o tercerio tempo mas ainda assim longe da liderança nesta altura a equipa segunda classificada parece ter adormecido Carlos Valentim e Luís Ribeiro pouco arriscaram e viram assim a vantagem que tinham em relação aos restantes diminuir consideravelmente.

Para a última passagem da tarde estava guardada a maior surpresa, José Merceano e Francisco Pereira confirmam a vitória e António Nunes e Rui Marques fazem o tempo canhão do rali 05:40,38 que lhes permitiu subir ao segundo posto do rali deixando para trás Pedro Cunha E Carmo e Rui Manuel Niza e Carlos Valentim e Luís Ribeiro num volte face que deixou muitas dúvidas entre as equipas.


Ao nível da classificação final da prova, José Merceano e Francisco Pereira levaram a prova de vencida com uma vantagem de 9,36s sobre os segundos classificados que foi a equipa António Nunes e Rui Marques. No terceiro lugar da prova ficou a equipa Pedro Cunha E Carmo e Rui Manuel Niza já com uma desvantagem de 15,96s para o vencedor.

Após ter liderado o rali no início da manhã de domingo, com o decorrer do dia Carlos Valentim e Luís Ribeiro foram perdendo algum tempo e assim ficou no quarto posto final, ficando o quinto posto para Mário Seabra navegado por Rodrigo Pinheiro no seu TOYOTA Corola “WRC”.

No sexto posto ficou a equipa Eduardo Silva e Sergio Rufino (BMW E36), em sétimo ficou Jorge Vicente acompanhado por Nuno Vicente (TOYOTA Celica 4WD) e em oitavo ficou António Mota copilotado por Gaspar Rosário (Mitsubishi). No nono lugar ficaram Marco Brás e Joaquim Bernardo (Golf G60) e a fechar o top 10 ficou o primeiro classificado da tracção dianteira, David Lobato navegado por Bruno Gonçalves (TOYOTA Corola). Quanto à tracção traseira a vitória foi para Mário Mendes acompanhado por Luís Santa Bárbara (Datsun 1200) que fez o 15º posto da geral.

Após esta prova que levou o Troféu Regional de Ralis de Alenquer até ao concelho de Óbidos, o troféu prossegue no próximo dia 3 de Outubro com a realização do Rali do Olhalvo (concelho de Alenquer).

CLASSIFICAÇÃO - clique na imagem para visualizar em alta resolução-