segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sébastien Loeb: O que distingue um piloto de excelência de uma lenda dos ralis?


Com sete coroas mundiais e mais de seis dezenas de vitórias em provas do Campeonato do Mundo, Sébastien Loeb é sem dúvida o melhor piloto da sua geração e um dos melhores de sempre. Mas serão os feitos do francês suficientes para que os adeptos o coloquem no Olimpo, onde constam nomes como McRae, Vatanen ou Toivonen? O que distingue um piloto de excelência de uma lenda dos ralis?

A segunda passagem por Silves, encerrava a primeira etapa do Rali de Portugal 2010. O gancho à direita após a passagem sob a auto-estrada A2 é um dos locais de eleição para assistir à prova, já que os mais rápidos "varrem" literalmente o terreno para negociar aquela curva apertada em escassos segundos. O vale que se ergue a partir dali, serve de anfiteatro natural a milhares de adeptos, que aguardam ansiosamente o recital da orquestra do WRC.

O helicóptero da organização sobrevoava o local, deixando antever que o primeiro carro estaria prestes a passar. Instantes depois, surge Sébastien Loeb, que, num ápice, faz a aproximação ao gancho, levanta uma nuvem de pó e terra e inicia a subida. Os olhares atentos dos que acompanham a trajectória do Citroen C4 revelam um misto de respeito pelo currículo do senhor que o conduz, mas ao mesmo tempo, uma certa desconfiança: que homem será aquele que não erra, que controla o seu andamento e o dos outros e em momento algum exterioriza o seu estado emocional? Será de carne e osso ou antes uma máquina concebida para vencer ralis?

Poucos minutos depois, surge o Ford de Jari-Matti Latvala. No público batem-se palmas e grita-se o seu nome. É incomparavelmente maior a exaltação manifestada à passagem deste jovem finlandês, que embora tenha no seu pecúlio menos de uma mão cheia de vitórias, parece ter conquistado o coração dos adeptos. Passam depois Hirvonen e Ogier e quem assiste, exclama com entusiasmo: "Agora é o Petter Solberg". Uns de pé, outros sentados no chão, parecem agora mais impacientes. Quando o C4 amarelo surge no horizonte, ouvem-se gritos e a sua passagem no gancho salda-se por um misto de terra levantada e centenas de braços no ar empolgando e aplaudindo o espectáculo que acaba de ser proporcionado. Naquela famosa curva, pouco ou nada se viu do Citroen, mas tal não impediu que surgissem de imediato vozes dizendo "isto sim, é piloto!", "que espectáculo!", ou "és o maior Solberg!"

Por que razão cativará muito mais o estilo de Latvala, conhecido por exceder com frequência os seus limites e deixar o Focus "mal tratado", ou ainda o de Solberg, cuja última vitória em provas do mundial aconteceu há cinco anos, em detrimento do de Loeb, cujos feitos serão dificilmente igualável pelas gerações vindouras? A resposta está na palavra carisma...

As qualidades do heptacampeão do mundo são indiscutíveis. Olhando para trás, dificilmente encontraremos pilotos com uma performance semelhante em todos os tipos de piso. Muitos dirão que nunca teve adversários à altura, outros lembrarão que não provou a sua superioridade conduzindo para outras marcas, mas é pouco crível que, num contexto competitivo mais exigente, o seu estilo sofresse alterações. Impermeável à pressão, o seu rosto testemunha a mesma tranquilidade, quer esteja a arriscar a vida fazendo um tempo canhão nas classificativas da região do Mosel, na Alemanha, ou sentado no sofá da sua casa na Suiça, a brincar com a filha. De Loeb ficamos com a sensação que os seus resultados acontecem sem esforço, não necessitando de atingir os seus próprios limites para ser mais rápido que os outros. Nele, tudo parece programado. Ataca apenas quando o planeou, não arrisca, muito menos erra e quando sobe ao capot do C4 WRC para celebrar mais uma vitória, não manifesta qualquer regozijo, ficando no ar a ideia de que tudo aquilo estava previsto.

Falta ao francês o lado emocional do ser humano, bem vincado no comportamento de Latvala ou Solberg. Estes pertencem à estirpe dos que partem para um troço como se fosse o último das suas carreiras, dispostos a desafiar a vida em troca de um décimo de segundo. E quando retiram o capacete, o seu rosto é o reflexo do que lhes vai na alma. A história demonstra que o público sempre teve preferência por este tipo de personalidade e por isso vale a pena recordar alguns dos que mais contribuíram para despertar a paixão pelos ralis, tornando-se ídolos de milhões de adeptos nos quatro cantos do mundo.

Escola finlandesa

Impõe-se uma primeira referência aos pilotos nórdicos. Desde os idos anos 60, a Escandinávia, e mais propriamente a Finlândia tem produzido gerações de pilotos de eleição. De Aaltonen a Grönholm, ou de Mäkinen (Timo) a Mäkinen (Tommi), sem esquecer Mikkola ou Kankkunen, várias foram as estrelas a trazer encanto à competição. Graças a técnicas inovadoras como travar com o pé esquerdo, o "ponta tacão" ou o "pêndulo", estes homens superiorizavam-se aos seus pares desde as estradas geladas do Monte Carlo às longas picadas quenianas, ganhando a alcunha de "Finlandeses voadores". Deste naipe, destacamos os nomes de Ari Vatanen e Markku Alen. O primeiro, fazia dos ralis um desafio onde se andava a fundo do primeiro ao último metro. A sua impetuosidade custou-lhe vários acidentes, um dos quais quase mortal, na Argentina em 1985, mas para o homem que imortalizou o Ford Escort RS 1.8 ou o Peugeot 205 T16, só assim, a competição fazia sentido.

Markku Alen era um caso particular. Fruto da sua ligação de 25 anos ao grupo Fiat, sofreu uma curiosa aculturação, tornando-se no mais latino de todos os finlandeses. Com a rapidez característica do país de origem, Alen tinha no entanto um temperamento impulsivo que se reflectia dentro e fora dos Fiat e Lancia. Talvez por isso, Alen sempre foi acarinhado pelos latinos, sentindo-se em casa em Itália ou Portugal, onde ainda hoje detém o recorde de 5 vitórias.

Furor latino

O sucesso deste desporto ficará também a dever-se a figuras incontornáveis do sul da Europa. Jean Luc Thérier, um dos mais prodigiosos pilotos do seu tempo detestava treinar, usando muitas vezes as notas dos seus colegas e amigos. No entanto, a pureza da condução do francês e a capacidade de improviso faziam-nos duvidar se os reconhecimentos seriam realmente necessários. Dificilmente esqueceremos a agilidade que evidenciava ao volante do Alpine A110 ou a astúcia com que dominava a rebeldia do Porsche 911.

E que dizer do seu compatriota Jean Ragnotti? Nas suas mãos, os Renault 5, 11 e mais tarde o Clio, pareciam brinquedos, embora muitas vezes, os adversários com carros bem mais potentes e com quatro rodas motrizes, não achassem muita piada à brincadeira...

Curiosa é o mínimo que se pode dizer da personalidade de Carlos Sainz. Fora do carro, o espanhol era sereno, analítico e calculista. Mas mal recebia ordem de partida, o cantar das notas de Luís Moya despertava em si o lado mais latino e a combatividade que lhe valeu a alcunha de "El Matador". Só com um instinto matador lhe terá sido possível levar a Toyota aos triunfos numa era em que a Lancia passeava a sua hegemonia.

Os outros

Mas nem só de nóricos e latinos se alimentou a fama dos ralis do campeonato do mundo. Colin McRae não era "carne nem peixe", mas reunia virtudes das duas faces da moeda. Com técnica apurada e uma aparente tranquilidade imune a qualquer pressão, era na bacquet que o escocês mostrava de que fibra era

feito. Excepcionalmente rápido, aproveitava toda a "pista" para expressar a sua arte e quem o via cortar uma curva, ficava com a sensação que dificilmente se poderia retirar mais partido do Impreza ou do Focus. Se as leis da física o impediram muitas vezes de chegar ao fim das provas, quando McRae estava em "dia sim", era simplesmente imbatível.

Muitos poderão estranhar a inclusão de Walter Röhrl neste rol, já que será por ventura aquele que mais semelhanças partilha com Sébastien Loeb. O seu lado frio, ponderado e cerebral justifica o difícil relacionamento com Markku Alen, companheiro de equipa nos anos da Fiat e Lancia. No entanto, os primeiros anos da década de 80 trataram de colocar o gigante alemão no topo das preferências dos adeptos. Nesta altura, a poderosa Audi impunha sem piedade a superioridade técnica do Quattro, mas o dotado Röhrl, conduzindo máquinas inferiores como o Opel Ascona 400 ou o Lancia Rally 037 conseguiu contrariar o favoritismo da marca alemã. A opinião pública rendeu-se a este duelo de "David contra Golias" e, se no início da sua carreira, Rohrl apenas encontrava nas classificativas cartazes dos seus compatriotas com o célebre texto "Servus Walter", depois dos anos de ouro da Opel e da Lancia conquistara tudo e todos. Quando se mudou para a Audi, em 1984, Röhrl tinha toda a comunidade dos ralis a seus pés, incluindo os directores das equipas adversárias.

O fenómeno Henri Toivonen

Muitos outros pilotos haveria para recordar. Björn Waldegard, Armin Schwarz ou Gigi Galli são igualmente exemplos de uma condução genuína, mas não poderíamos terminar sem fazer referência àquele que se tornou no mais emblemático de todos os tempos: Henri Toivonen. Não restam dúvidas de que o filho do ex-campeão europeu dos anos 60, Pauli Toivonen, tinha no seu código genético a palavra "Rally". Se a isto juntarmos o facto de ter nascido em Jyväskylä, uma das grandes capitais da modalidade, então, a probabilidade de Henri vir a seguir as pisadas do pai, era enorme.

Toivonen era um sobredotado. Aliava uma capacidade invulgar para colocar o carro na trajectória perfeita sem fazer grandes correcções, a uma rapidez extraordinária. De trato humilde e afável, era no entanto atrás do volante que mostrava o seu verdadeiro carácter: um lutador destemido, obcecado por ser mais rápido que todos os outros e superar-se a si mesmo. O despiste em Sintra, quando liderava o rali de Portugal em 1984, com a prova ainda no início, batendo recorde atrás de recorde, é apenas um exemplo da forma como encarava a competição. Como esta, muitas ocasiões houve em que a sua impulsividade terá ido longe demais. No dia 2 de Maio de 1986, despistou-se quando comandava a Volta a Córsega. Toivonen e o seu navegador Sérgio Cresto não conseguiram libertar-se do cockpit em chamas do Lancia Delta S4 e a tragédia aconteceu. Deixava-nos o homem, nascia o mito...

Dificilmente, Loeb atingirá o nível de popularidade de Toivonen. Sendo "vítima" das suas próprias qualidades, o francês não necessita de correr riscos ou abandonar o lado racional para atingir o seu propósito. Talvez por isso, a marca que deixará nas estatísticas do WRC, será sempre maior do que aquela que perdurará no coração dos adeptos...

O Anti-atleta

Como toda a regra tem exceção, nem todos os pilotos finlandeses "caíram em graça" dos que apreciam o espetáculo das provas de estrada. Timo Salonen era a antítese de um desportista: com um porte atlético frágil e parco em palavras, o finlandês não escondia um ar cansado quando abandonava o carro de competição. As suas imagens de marca eram o cigarro e uns grandes óculos, que o colocavam bem longe do estereótipo do piloto de alta competição. Salonen era um piloto de eleição, mas mesmo após o título mundial conquistado em 1985, nunca teve uma grande legião de fãs e até junto dos fotógrafos profissionais, era considerado um alvo difícil, já que na maioria das fotos, aparecia de olhos fechados...

Cantor fenomenal

Será também possível encontrar emoção no banco do lado direito? Se tiver dúvidas, lembramos-lhe um nome: Luís Moya. O ex-navegador de Carlos Sainz é ainda hoje recordado pela excitação com que cantava as notas, debitando palavras a uma velocidade capaz de suscitar dúvidas sobre os limites da capacidade humana para processar informação. Mais do que debitar informações sobre o percurso que se aproximava, Moya usava entoações diferentes para alertar Sainz dos perigos de cada curva e a sua voz era um autêntico metrónomo, ditando o ritmo a que "El matador " deveria atacar e incentivando-o quando este reduzia o andamento. Com Luís Moya, Sainz obteve 24 das 26 vitórias da sua carreira, sendo esta uma das mais carismáticas duplas que os ralis conheceram até hoje.

O melhor dos dois mundos

Interessante modalidade desportiva, os ralis são também uma importante máquina comercial. Qual o perfil que melhor se adaptará à vertente promocional da competição? O estilo racional de Sébastien Loeb ou o lado apaixonante de Petter Solberg? Loeb representa o sonho de qualquer marca oficial. Um investimento seguro que garante retorno a cada cêntimo investido. No entanto, mesmo as equipas de fábrica precisam de patrocinadores para sobreviver e estes querem estar perto dos seus consumidores, logo, pilotos com o carisma de Solberg serão sempre um veículo mais eficaz para alavancar a notoriedade das marcas patrocinadoras. A este facto não será alheio o interesse da Citroen em contratar o norueguês para a sua equipa. Se o carisma não vendesse, precisaria a marca francesa de juntar outro nome à equipa onde já constam Loeb e Ogier? E teria o irreverente Kimi Raikkonen um C4 WRC à disposição, mal manifestou a sua vontade em experimentar as sensações dos ralis?



in Autosport

sábado, 25 de dezembro de 2010

Saxo's deixam PVG para ...enverdarem nos troços regionalistas!!!


A semelhança do que aconteceu no incio de 2009 com os Evo 6 e os Impreza GT-555 os tão competitivos Citroen Saxo podem apartir do dia 1 de Janeiro de 2011 correr em todos os campeonatos vsh em Portugal.

"Apesar da FIA ter extendido a homologação do Citroen Saxo 16 V até 2012, a FPAK decidiu abrir uma excepção para os campeonatos regionais de ralis e aceitar a viatura francesa como VSH - Veículo Sem Homologação.

Esta acção do orgão federativo resulta da atenção dada a uma exposição que um conjunto de pilotos fizeram à FPAK esta semana. Esse grupo de mais de uma dezena de pilotos, enviaram um abaixo assinado pedindo um regime de excepção para os Citroen Saxo (Ficha de homologação FH 5564).

Assim, nos campeonato regionais e Open de Ralis, o Citroen Saxo passará a surgir como VSH sendo para já a grande lufada de ar fresco nos regionais em 2011.

foto Ricardo Fonseca

Open de 2011


O Campeonato Open de Ralis de 2011 deverá, em 2011, resistir à erosão das listas de inscritos, continuando até a receber cada vez mais pilotos vindos do Campeonato de Portugal de Ralis.

Na lista que editamos em baixo, poderá ficar a conhecer já cerca de 40 projectos, dos quais mais de 30 irão disputar pelo menos entre 6 e 8 provas.

Outros irão pelo menos iniciar o Open, fazendo a primeira e a segunda prova, tentando nesse período arranjar o resto dos apoios para continuar na competição. Pelo menos mais três projectos, competitivos, estão a ser montados para o Open, dois deles com pilotos vindos do Nacional, mas que ainda não podem ser divulgados.

Destaque para a forte presença dos Lancer Evolution, mas também para alguns Kit-car, sem esquecer a forte presença dos concorrentes do Desafio Modelstand. Aqui ainda não estando contemplados os Troféus Fastbravo e Fiat(e) em Nós e Acelera, podendo cada um deles vir a contar com 10 equipas.

De prova para prova ainda teremos que juntar os concorrentes dos Regionais, o que se prevê novamente um ano muito interessante de seguir no Open de Ralis.

Armindo Araújo é Personalidade do Ano no Mundial de Ralis


Armindo Araújo continua a colecionar troféus. Desta vez foi nomeado personalidade do ano 2010 pelo site oficial do Mundial de Ralis (www.wrc.com), batendo nomes sonantes como Sébastien Loeb, Petter Solberg, Kimi Raikonnen ou Ken Block.

O piloto luso de 33 anos amealhou 47% dos votos, deixando o norte-americano Ken Block em segundo com, somente, 28% dos votos. A nomeação de Araújo para o prémio teve em conta o facto de o português ter revalidado o título do PWRC.

Armindo Araújo espera agora que este reconhecimento seja mais um contributo para a sua ingressão numa equipa da categoria principal do WRC.

"É uma honra vencer este troféu porque mostra que as pessoas, em particular os portugueses, me apoiam vivamente. É ótimo que alguém de Portugal esteja no topo do WRC", começou por dizer.

Quanto às suas expectativas para a próxima temporada, Araújo confirma que os seus planos passam pela categoria principal da modalidade, o WRC, com o português a afiançar que está "muito próximo de correr com um WRC em 2011 e no início de janeiro espero já ter tomado uma decisão sobre isso. Temos tido várias reuniões com os nossos patrocinadores e estou muito confiante, ainda que continue a trabalhar nisso arduamente. Estou muito motivado para estar no WRC e este prémio mostra que a minha imagem em Portugal é muito forte e espero que leve outras empresas a apoiarem-me."

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Parada de Campeões por Henrique Venda


O piloto Henrique Venda continua a lutar pela sua vida no hospital de Marselha, em França, enquanto em Portugal o movimento de apoio ao piloto algarvio é cada vez maior, protagonizado por pilotos, fãs e amigos que se vão juntar no próximo domingo, dia 19, em Ourém, para uma prova de Motocross de angariação de fundos.

São muitos os campeões que dão o seu contributo pela causa de outro grande campeão que é Henrique Venda. Na prova de Motocross em Ourém Rui Gonçalves fará a sua estreia aos comandos da Honda, Hélder Rodrigues rodará aos comandos da sua Yamaha do Dakar, Paulo Gonçalves voltará às pistas de Motocross com a BMW, e outros campeões nacionais se juntam a eles, como os recém coroados Luís Correia e Gonçalo Reis, entre outros.

Também antigos campeões fazem questão de estar presentes e farão uma volta de solidariedade na pista do Escandarão, como Luís Serra, César Peixe, João Castro, António Oliveira, Johnny Esteves, etc. A prova de Ourém conta já com mais de uma centena de inscritos, divididos pelas classes de MX1, MX2, Infantis, Iniciados, Minimotos e Vintage, mostrando assim que a família do MX e TT está junta e em força por esta causa.

A presença de público também é esperada em grande número, num fim de semana que promete ter o sol para ajudar à festa. Várias são também as marcas e empresas que vão dar o seu contributo com produtos, equipamentos e acessórios que serão sorteados. O primeiro prémio é uma minimoto oferecida pela comissão de MX/SX da FMP.

A prova promete ser histórica e enviar muita energia positiva para o Henrique Venda. Os treinos começam às 10h30 e as corridas às 13h00. Todos os participantes e público contribuirão com 5€ de entrada. Dia 19 de Dezembro, todos a Ourém pelo Henrique.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Campeonato de Ralis Extra do Centro 2011


Com 2010 a encerrar a temporada competitiva a nível de ralis, 2011 já espreita com algumas novidades, 2011 contará com um Campeonato Extra de Ralis na zona centro do nosso país, com seis ralis todos eles em piso de terra a completarem o calendário.

Abrem-se as portas nos dias 5 e 6 de Março para dar o arranque do campeonato na pequena vila de Penela para depois no mês seguinte(17 de Abril) prosseguir na bela serra de Góis, segue-se em Maio, e como não poderia deixar de ser, o mágnifico rali de Arganil (21 e 22 Maio) que certamente espererá um bom lote de inscritos, prosseguindo o calendário e bem ali ao lado teremos o Rali de Poiares(18 e 19 de Junho), onde o público não deixará de faltar para ver o espectáculo que se avizinha.

Pausa para dois meses de descanso e férias e o campeonato regressa nos dias 17 e 18 de Setembro com o Rali de Tábua, onde se esperarão algumas novidades, e logo no mês seguinte, em Outubro, no dia 16, encerra-se o campeonato com o Rali de Miranda do Corvo.

O regulamento e ficha de inscrição do Campeonato já está disponivél em www.fotoslente.com no link anexado abaixo:

Regulamento/Ficha de Inscrição
http://www.fotoslente.com/destaques_fs.php?idx=74
Como para um bom espectador de ralis, gosta de estar sempre bem informado dos ralis que poderá ir ver, www.fotoslente.com , www.caricarally.blogspot.com e www.jorgecarvalhorally.blogspot.com darão as informações necessárias para o facilitar, desde lista de inscritos até ás zonas espectáculos de cada rali.

Mais novidades, dúvidas ou questões, não deixe de visitar www.fotoslente.com

domingo, 12 de dezembro de 2010

Rally Talent By ExpoRacing


A ExpoRacing está a organizar uma iniciativa destinada a jovens que queiram fazer a sua estreia nos ralis a "custo zero".
Denominada "Rally Talent" esta iniciativa visa colocar a correr dois jovens, até 25 anos, que nunca tenham tido licença desportiva em ralis como primeiro piloto, em quatro provas (duas de asfalto e duas de terra) do Campeonato Open de Ralis de 2011.

Trata-se de um género de concurso, como outros que já aconteceram no passado, que levarão os candidatos a disputar provas práticas, tendo como monitores três Campeões Nacionais e um Vice-Campeão Nacional (Bruno Magalhães, Miguel Campos, Adruzilo Lopes e Vitor Pascoal).

As finais decorrerão no final do mês de Novembro, num circuito asfalto / terra, onde se irão conhecer os quatro vencedores, sendo que dois serão suplentes.

Os carros a utilizar nesta iniciativa serão os Peugeot 206 GTi, com as mesmas especificações dos carros que correm actualmente no Desafio Modelstand.

O regulamento e a ficha de inscrição estarão disponíveis muito em breve, mas poderá saber já mais pormenores pelo e.mail exporacing@sapo.pt ou pelo telefone 937 031 657.

Codrive com Frederico Gomes


No âmbito de uma acção de encerramento da temporada de ralis de 2010, o Site dos Campões e o piloto Frederico Gomes vão proporcionar a três leitores a realização de um "codrive", a bordo do Citroen C2 R2 Max, no próximo dia 19 de Dezembro (entre as 10 e as 16 horas).

Para tal basta responder às três questões (que poderá ver em baixo) e enviar para o Site dos Campeões um e.mail com as respostas correctas, ficando dessa forma habilitado a ser o navegador de Frederico Gomes durante alguns quilómetros num troço de terra perto do Cadaval.




Questões:

1 - Qual foi o primeiro rali que disputou ao volante de um Citroen C2?
2 - Quais os três principais patrocinadores da equipa de Frederico Gomes?
3 - Qual o título que Frederico Gomes ganhou em 2010?
4 - (Pergunta de desempate) Quanto carros de ralis diferentes (marca e modelo) tripulou Frederico Gomes na sua carreira?

Enviar respostas, até dia 17 de Dezembro 2010 pelas 22 horas, apenas com "nome completo", "número de telemóvel" e "e.mail" para ralisralis53@gmail.com .

in Ralisonline

Portugal mantém duas provas no IRC 2011


O calendário do Intercontinental Rally Challenge (IRC) vai passar a contar com mais uma ronda em 2011, depois dos organizadores daquele campeonato terem confirmado a realização do Rali da Ucrânia. Disputado em asfalto, o Prime Yalta Rally está agendado para o início de junho, no fim de semana de 2 a 4, sendo uma das novidades de última hora, a par da alteração da data do Rally dos Alerces, na Argentina, o qual também é uma novidade para 2011. Novidades já conhecidas no calendário eram o Rali de Mecsek, na Hungria, e o Rali da Córsega.

"Estamos entusiasmados por confirmar este calendário para 2011, que reflete o estatuto crescente do IRC no mundo do automobilismo, com cada vez mais ralis prestigiados a juntarem-se à nossa série. A adição destes novos quatro eventos em 2011 vai colocar um desafio interessante aos nossos pilotos e providenciar um grande espetáculo para os espetadores nas especiais e em casa, que assistem através da televisão", afirmou a diretora executiva do IRC, Geraldine Filiol.

Ao contrário do que foi referido no pré-calendário emanado em Setembro, a Ucrânia recebe uma nova prova, existindo também uma nova data para o Rali da Argentina, prova denominada Rally dos Alerces, e que ficará baseada em Esquel. A prova ucraniana, o Prime Yalta Rally disputa-se entre 2 e 4 de Junho. Desta forma, o quinto ano de IRC contempla quatro novos ralis, o Rally dos Alerces, o Prime Yalta Rally, o Rali da Córsega e uma nova prova húngara, o Mecsek Rallye.

A competição continua a aproveitar bem algumas das ex-provas do WRC, como o Rali de Monte-Carlo, Argentina, Córsega e Sanremo, para já não falar do menos habitual Rali de Chipre. Se há alguns anos poderia parecer impensável um Mundial de Ralis sem Monte-Carlo, Argentina, Córsega e Sanremo, ele aí está, e quem ganha é o IRC. No caso do Monte Carlo, foi o próprio ACM que preferiu manter-se no IRC, pois é mais interessante para eles a vários níveis, muito provavelmente o monetário, pois sabem que, quando um dia pretenderem regressar ao WRC, o farão com bastante facilidade, embora também saibam que não podem estar ausentes por muitos anos, pois quem não aparece...esquece-se.

O caso da Córsega e Sanremo são diferentes pois ambos tiveram alternativas nos seus próprios países, e perderam o lugar. Curiosamente, a Córsega chegou a um ponto onde os seus organizadores deixaram de ter meios para o WRC, e logo surgiram, com grande oportunismo, os homens da Alsácia, acenando com o facto de fazerem um rali que passasse na porta do grande campeão francês, Sébastien Loeb, que tudo fez para festejar o sétimo título em casa. O Sanremo foi vítima do próprio sucesso. A exemplo do que sucedeu durante muitos anos em Portugal, o excesso de público 'obrigou' os organizadores a rumarem para locais bem mais fáceis de controlar, e com muito menos público. No caso italiano, e ilha da Sardenha, onde se vai realizar o Rali de Itália no WRC, enquanto o Sanremo se queda pelo IRC, que mesmo tendo muito público, nunca terá o mesmo caso fosse corrido no WRC. E não é de estranhar...

Calendário 2011:

18-22 Janeiro, Mónaco: Rallye Monte-Carlo (Asfalto)
11-13 Março, Argentina: Rally de los Alerces* (Terra)
06-08 Maio, França: Tour de Corse (Asfalto)
02-04 Junho, Ucrânia: Prime Yalta Rally (Asfalto)
23-25 Junnho, Bélgica: Geko Ypres Rally (Asfalto)
14-16 Julho, Portugal: Sata Rallye Açores (Terra)
04-06 Agosto, Portugal: Rali Vinho Madeira (Asfalto)
26-28 Agosto, República Checa: Barum Czech Rally Zlin (Asfalto)
09-11 Setembro, Hungria: Mecsek Rallye (Asfalto/Terra)
22-24 Setembro, Italy: Rallye Sanremo (Asfalto)
14-16 Outubro, Escócia: RACMSA Rally of Scotland (Terra)
03-05 Novembro, Chipre: FxPro Cyprus Rally (Asfalto/Terra)

O Rali das Canárias fica de reserva.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ralis de Alenquer 2010 - Rescaldo Oeste Rallys


Com o natal a porta, o campeonato terminado, os "canecos" entregues e a certeza que para 2011 continuaremos a ter mundial está mais que na hora de fazer um rescaldo daquilo que foi o Troféu Regional de Ralis de Alenquer.

Com as colectividades a norte da serra do Montejunto a apostarem cada vez menos na organização de Ralis esta época assistimos a um crescente número de provas no concelho de Alenquer o que faz com que o campeonato fique menos conhecido por toda a região Oeste.

Pela primeira vez no ano de 2010 a equipa do blog Oeste Rallys assistiu a Ralis como o da Labrugeira, Alenquer ou Olhalvo o que fez com muitas vezes andasse-mos perdidos pelo meio da região Oeste. Nada que não se resolve-se com um "Desculpa lá, onde é o rali".

Em termos de participantes a temporada de inicio de década ficou um pouco a quem das expectativas pois sentiu-se a falta de inscritos provocada muitas vezes pela crise e pelo elevado preço das inscrições e das licenças desportivas apesar da burocracia também ser um pouco responsável pela falta de novas equipas.

Assistimos também a uma invasão de Algarvios que trouxeram novas caras a Alenquer e consequentemente um estreante que chegou, viu, soou e lá venceu... esperemos que voltem em 2011.

A Rodoesteaudiovisuais esteve presente em 5 ralis e editou 7 videos tendo esta época sido de total consagração para a empresa, apesar de ainda não ter confirmado presença para 2011 o director da Rodoesteaudiovisuais, Rui Pereira, fala "um ano cheio de boas recordações e grandes imagens, espero receber um projecto aliciante para 2011 caso contrario a nossa presença está comprometida".

Mais uma vez José Merceano e Francisco Pereira foram os grandes vencedores nada que estrague a competitividade do regional até porque a metade da época destes homens foi feita ao volante de um "BRUTAL" BMW ao qual me atrevo a chamar "SUPER 325 IX". David Lobato e Bruno Gonçalves são os novos campeões da tracção dianteira e é claro que para 2011 o titulo é para manter sucedendo assim a Fernando Marques. A tracção traseira este ano esteve abaixo das expectativas muito pela falta de concorrentes, mesmo assim uns regulares Mário Mendes e Luis Santa Barbara levaram o caneco para casa sem problemas apesar de Pedro Catarino e Joaquim Oliveira também estarem de parabéns por manterem a tracção traseira bem viva.

Quanto a nossa Oeste Rallys Team BY TOYOTA só logrou terminar uma prova e mesmo assim com problemas no Celica GT-4 mas como o passado já lá vai a época de 2011 já está a ser preparada da melhor forma para atacar os lugares da frente e grandes novidades são esperadas resta-nos aguardar.

Para finalizar o blog Oeste Rallys queriam agradecer Luis Rodrigo Ribeiro pelo que nos proporcionou ao longo da época ao Bruno Santos pelos inesquecíveis momentos dentro do Toyota Celica GT4, ao Telmo pela companhia que fez durante os ralis e testes, ao Joel Ribeiro pelas boleias até Alenquer e Cheganças só para estarmos lá nos rallys, ao Luis Pedro Ribeiro pela forma como nos acolheu na sua equipa ao Filipe "Fripe" Santos pelo excelente trabalho e por um apoio daqueles, ao Tiago "Caricarally" Silva pelas fotos que nos cedeu e pelos grafismos do blog e claro menina bonita de Alenquer Vanessa Maçarico pela espectacular entrevista que nos deu... sendo assim só me resta desejar um Feliz Natal e um Bom ano de 2011.

Rui Pereira, Oeste Rallys

Óbidos, 3 de Dezembro de 2010

Ford Fiesta WRC testou no Algarve


Depois da Prodrive com o Mini WRC e da Citroen com o DS3 WRC foi a vez da Ford também se deslocar a Portugal para testar o Fiesta WRC.
A zona escolhida foi a mesma da Citroen, tem a equipa passado quarto dias da região Algravia a testar o Fiesta WRC.

Depois de Mikko Hirvonen foi a vez a Jari Matti Latvala se sentar aos comandos do Fiesta WRC, num testes que duraram de terça-feira até hoje, sempre debaixo de algum secretismo.

Como não temos o hábito de especular, nem nos foram cedidas quase nenhumas informações (a nossa fonte foi um site francês), apenas sabemos que estes testes serviram para validar soluções quase definitivas em termos técnicos, como a escolha de Portugal (não prevista inicialmente) se deveu às boas condições atmosféricas do nosso pais face a outros países.

foto motores magazine

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Daniel Nunes é o novo Campeão Júnior

Foi uma época muito intensa e disputada, mas o objectivo foi alcançado. No Rali de Vila Real Daniel Nunes e Carlos Ramiro foram «coroados» com o título de Campeões de Portugal Júnior de Ralis.

Mas mais uma vez o jovem piloto de Sintra não teve a vida facilitada já que alguns problemas mecânicos dificultaram ainda mais a tarefa, e a vontade de vencer. O piloto dominou o rali na totalidade, não vencendo apenas a 7ª PEC, já que um problema numa ficha da bomba de gasolina fê-los perder muito tempo e descer para a segunda aposição entre os Júnior.

Mas desta feita a estrelinha da sorte esteve do lado da equipa do Mitsubishi Lancer EVO VI e a dupla subiu ao pódio final, alcançando assim o seu primeiro título absoluto.

“Foi uma prova muito intensa, pois os pisos estavam muito escorregadios, tivemos sempre problemas com os travões e o problema na sétima PEC, pensei que ia deitar tudo a perder, mas felizmente e apesar do tempo perdido conseguimos continuar em prova, recuperamos algumas posições, e com mais este segundo lugar chegamos ao desejado titulo no Júnior.
Acho que foi um justo prémio para a nossa equipa. Ao longo do ano provamos ser umas das equipas mais rápidas do Open, pois andamos quase sempre na luta pela vitória à geral, mas um ou outro azar mecânico impediu-nos de garantir o título mais cedo e adia-lo até à última prova. Foi difícil, mas nunca baixamos os braços e todo o nosso empenho foi presenteado com este triunfo. Um agradecimento especial a todos que me ajudaram durante a época, a toda a minha equipa, a todos os meus patrocinadores, a Autocenter, RodiNunes Reboques, Estufas de Pintura Fernando Pereira e Irmão, AutoPamplona e X2 Advertising, e em especial à Kumho Tyres”,

Daniel Nunes e Carlos Ramiro estão já a preparar a próxima época onde deverão manter-se no Open de ralis e onde serão certamente uns dos sérios candidatos ao título na época de 2011.

Press Release, 22 de Novembro de 2010

"Mundial de Alenquer" - Por mais um ano.


O Troféu Regional de Ralis de Alenquer terá a sua continuação no ano de 2011, adiantou em comunicado a organização a cargo da Sociedade Recreativa de Cheganças.

Após algumas semanas de alguma indecisão quanto à continuação do Troféu Regional de Ralis de Alenquer, a organização reuniu-se nas últimas semanas para aferir sobre o futuro do troféu.

Após algumas longas reuniões e adiamentos face à decisão, a organização do TRRA comunicou que está assegurada a realização do referido Troféu durante o ano de 2011.
No próximo dia 19 de Janeiro, no auditório Damião de Gois em Alenquer, decorrerá a tradicional apresentação do Troféu Regional de Ralis de Alenquer e serão apresentados mais pormenores sobre a edição de 2011.

Refira-se que a organização já inscreveu na FPAK a seis provas desta competição, não se sabendo para já quais irão integrar o calendário do próximo ano.

Com a confirmação da continuação do Troféu Regional de Ralis de Alenquer as equipas poderão começar agora a preparar os seus projectos para 2011. Enquanto ao blog Oeste Rallys sabe-se que continuará a fazer a sua habitual cobertura dos Ralis de Alenquer no entanto ainda não houve a confirmação da presença da Rodoesteaudiovisauis.

Em breve contamos ter mais novidades.

WRC com 17 classes distintas em 2011


A FIA está a ultimar as regras sobre quais os carros admitidos, em que campeonatos para 2011. Com a introdução plena dos Grupo R, a continuidade dos carros de Grupo A e N, e as subcategorias de acordo com a cilindrada dos motores, serão nada menos de 17 os tipos de carros que poderão disputar as 13 rondas do Mundial do próximo ano.

Com o fim do campeonato Júnior, existirão apenas duas categorias de suporte: o SWRC, englobando os atuais S2000 com motores 2.0 atmosféricos e os carros da nova classe R4 (os S2000 1.6 turbo não serão admitidos); e o PWRC, com os tradicionais carros de Grupo N e R.

Haverá novamente um troféu monomarca, a WRC Academy, que será disputada com os Ford Fiesta R2. As regras do campeonato principal também deverão ser publicadas brevemente, mas acredita-se que as equipas com estatuto M1 (que têm de participar em todas as provas) deverão estar limitadas aos WRC versão-2011, enquanto as M2 poderão utilizar qualquer tipo de carro.

A nova época começa em fevereiro na Suécia, onde se espera que alinhem oito novos S2000 1.6 turbo - quatro Citroën DS3 WRC e quatro Ford Fiesta WRC -, embora não existam ainda certezas a este respeito.

in Autosport

Richard Burns; 5 anos de saudades!!!

Fez precisamente ontem que se perdeu um grande piloto. Fica aqui um video de homenagem.

domingo, 21 de novembro de 2010

"Há muito trabalho a fazer"


O Monza Rally Show foi o palco escolhido pela Ralliart Itália para estrear o Mitsubishi Lancer Evo X com algumas das evoluções R4 que serão introduzias no PWRC em 2011.

Armindo Araújo ficou bastante agradado com as potencialidades demonstradas pela nova máquina. "É
ainda muito prematuro tirar grandes conclusões, até porque as características da prova eram muito particulares. Contudo deu para perceber que existe uma grande margem de evolução para esta base, mas há muito trabalho para fazer", disse o bicampeão do mundo.

Relativamente ao Rally de Monza Armindo Araújo foi peremptório em afirmar que "este foi sem duvida um dos eventos mais interessantes em que participei. A parte competitiva é muito bem conseguida mas o ambiente criado pelo público e espectadores é absolutamente fantástico. Adorei a experiencia e espero voltar cá no próximo ano".

Em termos de resultado, ainda que nesta prova a parte competitiva não esteja em primeiro plano, o piloto português faz um balanço muito positivo. "Terminar na nona posição da geral, na frente de carros WRC e S2000 numa lista de noventa e sete concorrentes deixa-me obviamente muito satisfeito. As especiais eram muito técnicas, com muitas chicanes e por isso exigentes. Venci a classe Super Produção e fui um dos melhores estreantes", sublinhou Armindo Araújo.

domingo, 14 de novembro de 2010

«Título é dedicado a Portugal» - Armindo Araújo


O piloto português Armindo Araújo dedicou este domingo a conquista do título de Campeão do Mundo da categoria de produção e mostrou-se muito orgulhoso pelo feito.

«Este título é dedicado a todos o que estiveram envolvidos neste projecto, porque sofreram muito para conseguir este resultado. Quero também dedicar este título a Portugal. O nosso país bem merece uma alegria num momento como este. Estou muito orgulhoso com aquilo que consegui e espero que Portugal também fique muito orgulhoso com o que vai chegar a Portugal amanhã», afirmou, em declarações à Antena 1, o piloto da Mitsubishi Lancer que faz dupla com Miguel Ramalho.

«É um momento muito alto da carreira. Depois de ter conseguido atingir o campeonato do mundo no ano passado voltar agora a repeti-lo é fantástico. Estou muito satisfeito», disse Armindo Araújo

Bernardo Sousa estreia-se a vencer com Paulo Babo


A nova dupla Bernardo Sousa e Paulo Babo, em Ford Fiesta S2000 venceu o Rali Casinos do Algarve, 'dando' mais de um minuto a Miguel Campos e Aloisio Monteiro, em carro igual. Depois de ter assegurado o título em Mortágua, e depois de ter desistido durante a primeira etapa do Rali da Grã-Bretanha, voado de Gales para Portugal, o piloto madeirense continuou a 'voar' nas especiais algarvias e levou a melhor numa prova em que deu poucas hipóteses à concorrência.

Só um problema na quarta especial, o fez perder 15 segundos, mas depois disso foi só acumular até ao final. Segundo posto para Miguel Campos, que nunca foi capaz de andar perto do seu adversário, na frente de Adruzilo Lopes, que chega ao pódio em virtude dos homens que lutaram pela vice-liderança do campeonato terem tido problemas. Vítor Pascoal era terceiro, mas atrasou-se na sexta especial, terminando na sétima posição final. Mais azar teve Ricardo Moura que viria a ficar pelo caminho com problemas no Mitsubishi, na penúltima especial do rali. De qualquer forma, dificilmente chegaria ao segundo posto do campeonato.

Mais informação quando possível

Classificação

1º Bernardo Sousa Paulo Babo Ford Fiesta S2000 01:09:14.7
2º Miguel Campos Aloisio Monteiro Ford Fiesta S2000 01:14.0
3º Adruzilo Lopes Jorge Henriques Renault Clio R3 02:30.2
4º João Silva José Janela Renault Clio R3 04:18.9
5º Ivo Nogueira Vitor Hugo Citroen C2 R2 Max 06:05.6
6º Frederico Gomes Luis Cavaleiro Citroen C2 R2 Max 06:05.7
7º Vitor Pascoal Mário Castro Peugeot 207 S2000 06:11.1
8º Francisco Barros Leite Luis Ramalho Seat Leon TDI 07:20.0
9º Armando Oliveira Alexandre Rodrigues Citroen C2 R2 Max 08:01.4
10º Paulo Neto Daniel Amaral Citroen C2 13:57.7
11º Filipe Cristovão Fernando Miguel Citroen Saxo Cup 16:36.4
12º Vasco Tintim Pedro da Silva Citroen Saxo Cup 17:39.5
13º Victor Calisto Joaquim Batalha Citroen XSara 2.0 16V 18:42.9

E nos VSH

Sem qualquer tipo de oposição Ricardo Teodósio dominou como muito bem entendeu a 5º prova do Campeonato Regional de Ralis Sul, vencendo quatro das cinco especiais e, melhor que tudo, alcançou o seu primeiro título no Regional Sul.

Lembre-se que Ricardo Teodósio ainda chegou a fazer um 4º tempo à geral no troço de abertura, mas problemas de travões condicionaram depois a prestação do piloto, que após terminada a prova do Regional decidiu não prosseguir em prova.

Luís Mota ainda conseguiu vencer um troço à geral, travando uma luta muito grande por essa posição num rali que considerou difícil e complicado.

Boa prova de Nuno Pinto que rodou sempre rápido apesar de algumas dificuldades com o acerto do Lancer.

Márcio Marreiros fez uma prova complicada, que começou com uma saída de estrada, dois piões e mais algumas peripécias, que não lhe permitiram melhor que o 4º lugar.

Destaque ainda para o 5º lugar de Bruno Andrade, numa prova cautelosa em que manteve a concentração em pisos tão complicados para terminar bem classificado.

sábado, 13 de novembro de 2010

Os Números de Alenquer


Numa altura em que se discute a continuidade do Regional de Alenquer para 2011, mesmo tendo já provas inscritos nos calendários FPAK, deixamos aqui parte de um grande trabalho Pedro Roriz sobre esta competição.

São dados estatísticos compilados ao longo dos últimos anos que têm a particularidade de poder perceber alguns tendências que existem nesta competição.



VENCEDORES REGIONAL DE ALENQUER
PILOTOS NAVEGADORES
2006 – José Merceano Francisco Pereira
2007 – Mário Seabra João Mateus
2008 – José Merceano Francisco Pereira
2009 – José Merceano Francisco Pereira
2010 – José Merceano Francisco Pereira

TÍTULOS
PILOTOS
4 – José Merceano
1 – Mário Seabra

NAVEGADORES
4 – Francisco Pereira
1 -. João Mateus

PROVAS EFECTUADAS – 31

VITÓRIAS
PILOTOS
22 – José Merceano
3 – Pedro Carmo
2 – Bruno Ferreira
1 – Marco Domingues, António Nunes, Mário Seabra, Ricardo Teodósio

NAVEGADORES
22 – Francisco Pereira
3 – Rui Nisa
2 – Ricardo Coelho
1 – Carlos Jorge, Fernando Miguel, Rui Marques, João Mateus

MARCAS
17 – Mitsubishi (Lancer, 9; Lancer IV, 7; Lancer V, 1)
7 – BMW (325 iX)
3 – Subaru (Impreza WRX, 3)
2 – Lancia (Delta, 2)
1 – Mazda (323, 1), Toyota (Celica, 1)

NÚMERO DE PARTICIPAÇÕES
PILOTOS
31 – Gilberto Costa, Filipe Santos
30 – Eduardo Silva
29 – José Merceano
27 – Fernando Marques
26 – Daniel Ferreira
25 – Nelson Cardoso, Aires Felício
24 – Mário Pires, Carlos Valentim
23 – Ricardo Pinheiro, Mário Seabra
22 – Ricardo Rajani, Adérito Santos
21 – Newton Ferreira
20 – Bruno Ferreira
19 – Carlos Gomes
18 – Gil Antunes, Pedro Catarino, Paulo Gonçalves, António Lérias, Américo Maçarico, João Neves
16 – Alexandre Ramos
15 – Jaime Almeida, António Nunes, Adérito Pereira, Rodolfo Ribeiro, Bruno José Santos, Jorge Vicente
14 – Marco Domingues, Gonçalo Horta, Hélder Mota, Rui Palos
13 – Joaquim Amaral, Marco Brás, Carlos Franco
12 – Pedro Carmo, Vítor Gonçalves, Abílio Palma
11 – Mário Mendes, Rui Paz, Miguel Raposo,
10 – Francisco Ferreira, Hélder Fonte, David Lobato, Júlio Mendes, João Rodrigues, Paulo Sousa
9 – Rui Malaquias, António Mota, Vladimiro Raposo, Luís Santa Bárbara
8 – Luís Guerreiro, Carlos Martins, Orlando Sousa
7 – Carlos Agostinho, Daniel Nunes, Jorge Pereira, Rui Silva
6 – Filipe Belmiro, António Cabido, Carlos Figueiredo, Luís Lopes, Marco Lopes, Luís Oliveira, Amadeu Santos, Ricardo Simões
5 – António Correia, Álvaro Granadas, Hugo Pebre
4 – Luís Abreu, Jorge Almeida, Fábio Carvalho, Joaquim Esteves, Arlindo Gomes, Jorge Maçarico, Rui Teixeira, Vítor Jacinto
3 – Sérgio Cabeço, Manuel Carvalho, Rui Coimbra, Edgar Costa, Pedro Gameiro, Hugo Guia, Paulo Minorça, Gonçalo Neves, Joaquim Pais, Vítor Santos, Vítor Simões
2 – José Baeta, Luís Cabido, Pedro Cardoso, Nuno Garcia, Manuel Jorge, Luís Mota, Rui Oliveira, Hélder Pereira, Vítor Raposo, Osvaldo Sousa
1 – Luís Cardoso, João Correia, João Ervilha, Jaime Falcão, Renato Leiria, Carlos Marreiros, Márcio Marreiros, Miguel Martins, Armindo Neves, Carlos Neves, Filipe Neves, Luís Reis, Carlos Ribeiro, Rodolfo Ribeiro, Rogério Santos, António Segurado, Fernando Silva, Sérgio Silva, Ricardo Soares, Ricardo Teodósio

NAVEGADORES
31 – Amílcar Damião
30 – Sérgio Rufino
29 – Francisco Pereira
27 – Luís Pedro Ribeiro
26 – Marco Gomes
23 – Ricardo Marques, Joaquim Manuel Oliveira, Nuno Pereira
22 – Bruno Martins, João Mateus, Luís Filipe Neves
21 – Nelson Mimoso
20 – Fernando Silva
19 – José Gamanho, José Pereira, Carlos Ramiro
18 – Rui Alves, Ricardo Coelho, José Corgo, Armando Gonçalves
16 – José Oliveira, Luís Rodrigo Ribeiro
15 – David Crispim, Maximiano Dias, Jorge Maçarico
14 – João Serôdio, Jacinto Silvestre
13 – Pedro Marques, Rui Marques, Nuno Vicente
12 – Mário Conceição, Rui Nisa, Gaspar Rosário
11 – João Becken
10 – Bruno Carvalho, José Mariz, Rodrigo Silva, Tiago Teixeira, Carlos Tomás
9 – Marco Agostinho, Nuno Garcês, Pedro Maia,
8 – José Baeta, Filipe Fernandes, António Marcelino, Mário Mendes, Paulo Rodrigues, Afonso Simões, Fábio Vicente
7 – Joaquim Bernardo, Francisco Mário, André Gaspar, Joaquim Sancho, Luís Santa Bárbara
6 – Miguel Correia, João Couto, Pedro Eusébio, José Gamito, Bruno Gonçalves, Alexandre Honrado, Manuel Magalhães, Sandro Matias, António Mota, Filipe Castilho Neves, Bruno Pereira
5 – Daniel Amaral, Bruno Barata, António Cruz, Gastão Franco, Pedro Gaspar, António Francisco Lourenço, António Manuel Lourenço, João Luís, Nuno Lopes, Jorge Raposo, Abílio Ribeiro, João Rodrigues, Pedro Santos
4 – Ricardo Baptista, Manuel Carvalho, Paulo Ferraz, Carlos Garcia, Manuel Ildefonso, Armando Lopes, Duarte Maçarico, Martinho Martins, Sandra Ramos, João Reis, António Rodrigues, João Santos, Filipe Vicente
3 – Carlos Jorge, Fábio Carvalho, Norberto Carvalho, Sandra Costa, João Fernandes, Daniel Ferreira, Rui Gordo, Eugénio Liziário, José Marques, Vítor Nobre, Rui Oliveira, Ricardo Sacramento, Bruno Santos, João Teixeira, Luís Vieira
2 – Eurico Adão, Pedro Almeida, Pedro Arroja, Diogo Baeta, Marco Brás, Rodrigo Carrapato, Vítor Cunha, António Dias, José Dieguez, Ricardo Domingos, Nelson Duarte, Carlos Jesus, João Magalhães, Nelson Marques, Celestino Martins, Jorge Pereira, Rodrigo Pinheiro, Alexandre Ramos, Vladimiro Raposo, Nuno Romão, Rui Santos, Rui Teixeira, Vítor Nuno Sousa
1 – João Água, Pedro Agoas, António Baptista, Hugo Cafitão, Armando Carvalho, José Carvalho, Rui Carvalho, Pedro Colaço, José Conceição, Pedro Conde, João Costa, Paulo Costa, Pedro Faria, Fernando Miguel, Paulo Fiúza, Rui Franco, Mário Gonçalves, José Luís, Luís Filipe, Diogo Marques, Antero Martins, José Martins, João Nascimento, Isabel Oliveira, Adérito Pereira, Ricardo Pinheiro, Guida Pontifice, Ana Santos, António Santos, Filipe Serra, Bruno Silva, Carlos Soares, Vítor José Sousa, Jorge Vicente

PONTOS
PILOTOS
516 – José Merceano
288 – Eduardo Silva
231 – Carlos Valentim
220 – Mário Seabra
208 – Fernando Marques
186 – Bruno Ferreira
178 – Ricardo Pinheiro
170 – Pedro Carmo
166 – Daniel Ferreira
165 – António Nunes
164 – Mário Pires
151 – Marco Domingues
138 – Aires Felício
118 – Nelson Cardoso, Hélder Mota
115 – Gilberto Costa
92 – João Neves
88 – Rodolfo Ribeiro
82 – Ricardo Rajani
81 – Newton Ferreira
75 – Gil Antunes, Américo Maçarico
74 – Carlos Franco
73 – Carlos Gomes
65 – Abílio Palma, Adérito Santos
58 – Filipe Santos, Ricardo Simões
51 – Marco Lopes, Bruno Santos
49 – David Lobato
48 – Francisco Ferreira, Paulo Sousa
46 – Marco Brás
42 – Filipe Belmiro
36 – Arlindo Gomes
35 – Jaime Almeida, João Rodrigues
30 – António Mota
26 – Vítor Simões
25 – Pedro Catarino, Luís Guerreiro, Rui Malaquias
24 – Vítor Raposo
23 – Mário Mendes
22 – Jorge Vicente
21 – Paulo Gonçalves
20 – Ricardo Teodósio
19 – Rui Palos
18 – Daniel Nunes, Rui Paz
17 – António Cabido, Nuno Garcia
16 – António Lérias, Adérito Pereira
14 – João Correia
13 – Armindo Neves
12 – Luís Abreu, Miguel Raposo, Amadeu Santos
11 – Carlos Figueiredo, Gonçalo Horta, Joaquim Pais, Alexandre Ramos
10 – Luís Oliveira, Rui Teixeira
9 – Joaquim Amaral, Luís Cabido, Rui Coimbra, Vítor Gonçalves
8 – Hélder Fonte, Álvaro Granadas, Júlio Mendes
7 – Carlos Agostinho, Orlando Sousa
6 – Joaquim Maçarico, Vladimiro Raposo, Rui Silva, Osvaldo Sousa
5 – Hugo Guia
4 – António Correia, Luís Lopes, Jorge Pereira, Carlos Ribeiro, Luís Santa Bárbara
3 – Sérgio Cabeço, Pedro Gameiro, Márcio Marreiros, Carlos Martins, Hugo Pebre
2 – Jorge Almeida, José Baeta, Fábio Carvalho, Manuel Carvalho Joaquim Esteves, Paulo Minorca
1 – Pedro Nuno Catarino, Edgar Costa, Jaime Falcão, Manuel Jorge, Carlos Marreiros, Gonçalo Neves, Rui Oliveira, Hélder Pereira, Luís Raposo, Luís Reis, Vítor Santos

NAVEGADORES
516 – Francisco Pereira
305 – Luís Pedro Ribeiro
288 – Sérgio Rufino
188 – João Mateus
178 – Ricardo Marques
175 – Ricardo Coelho
170 – Rui Nisa
166 – Marco Gomes
150 – Rui Marques
122 – José Oliveira
115 – Amílcar Damião
111 – Nelson Mimoso
107 – Pedro Santos
97 – Gaspar Rosário
93 – Luís Neves
90 – Rui Alves
83 – José Gamanho
82 – Bruno Martins
80 – Maximiano Dias, Nuno Pereira
74 – António Lourenço
73 – José Pereira
67 – Jorge Maçarico
63 – Luís Rodrigo Ribeiro
62 – David Crispim
51 – Filipe Fernandes
49 – Carlos Jorge
48 – Rodrigo Silva, Carlos Tomás
46 – Bruno Gonçalves, Jacinto Silvestre
45 – Gastão Franco
43 – Nuno Vicente
40 – Joaquim Bernardo, António Mota, Tiago Teixeira
36 – Manuel Magalhães, Joaquim Oliveira, João Santos, Luís Vieira
35 – Mário Francisco, Nuno Garcês
31 – José Mariz
28 – Miguel Correia, Carlos Ramiro
25 – Marco Agostinho, Paulo Rodrigues
23 – João Teixeira, Fábio Vicente
21 – João Couto, Armando Gonçalves
20 – Fernando Miguel
19 – João Serôdio
18 – João Becken, António Cruz, Alexandre Ramos
17 – Eurico Adão, Marco Brás, Pedro Marques, Celestino Martins
16 – José Corgo, João Reis
15 – António Lourenço, Fernando Silva
14 – Pedro Conde, Diogo Marques
13 – Adérito Pereira, Rodrigo Pinheiro, Filipe Serra, Rui Teixeira
12 – Daniel Amaral, Filipe Neves, Bruno Pereira, Vladimiro Raposo, António Rodrigues, Luís Santa Bárbara
11 – Norberto Carvalho, José Gamito
10 – Ricardo Baptista, Jorge Raposo
9 – Mário Conceição, Alexandre Honrado, José Martins
8 – Bruno Carvalho, João Luís, Antero Martins
7 – José Baeta, André Gaspar
6 – Vítor Cunha, Pedro Eusébio, Carlos Garcia, Joaquim Sancho, Nelson Marques, Ricardo Sacramento
5 – Eugénio Liziário, João Rodrigues, Nuno Romão
4 – Bruno Barata, Pedro Gaspar, Duarte Maçarico, Sandro Matias, Abílio Ribeiro, Carlos Soares
3 – João Costa, Paulo Costa, Sandra Costa, Paulo Ferraz, Daniel Ferreira, Rui Gordo, Manuel Ildefonso, Nuno Lopes, José Marques, Martinho Martins, Mário Mendes, João Neves, Rui Oliveira, Afonso Simões
2 – Diogo Baeta, Rodrigo Carrapato, Fábio Carvalho, Manuel Carvalho, António Dias, Armando Lopes, João Magalhães, Vítor Nobre, Sandra Ramos, Filipe Vicente
1 – Pedro Almeida, Pedro Arroja, José Conceição, Mário Gonçalves, Carlos Jesus, João Nascimento, Ricardo Pinheiro, Guida Pontífice, Bruno Santos, Vítor Sousa

NÚMERO DE PROVAS DE CLASSIFICAÇÃO PERCORRIDAS POR PILOTO (TOTAL – 127)
116 – José Merceano
106 – Eduardo Silva
101 – Gilberto Costa
97 – Daniel Ferreira
95 – Aires Felício
91 – Adérito Santos
90 – Fernando Marques
89 – Filipe Santos
83 – Newton Ferrreira
80 – Mário Pires
79 – Ricardo Rajani
78 – Ricardo Pinheiro, Mário Seabra
71 – Carlos Valentim
69 – Pedro Catarino, Bruno Ferreira
67 – António Lérias
63 – João Neves
59 – Nelson Cardoso
58 – Carlos Gomes, Américo Maçarico
49 – Jaime Almeida, Hélder Mota
56 – Gil Antunes
54 – António Nunes
51 – Rodolfo Ribeiro, Jorge Vicente
50 – Paulo Gonçalves, Adérito Pereira
49 – Rui Palos
48 – Alexandre Ramos
46 – Mário Mendes
45 – Carlos Franco
44 – Pedro Carmo, Marco Domingues
43 – Marco Brás, Bruno Santos
41 – Joaquim Amaral, Abílio Palma, Rui Paz
40 – Vítor Gonçalves
38 – Paulo Sousa
37 – Francisco Ferreira, David Lobato, Miguel Raposo
36 – Júlio Mendes
33 – Gonçalo Horta, António Mota
30 – Rui Malaquias
29 – Luís Santa Bárbara
28 – Carlos Agostinho, Vladomiro Raposo
27 – Hélder Fonte, Domingos Santos
26 – Filipe Belmiro
25 – Carlos Martins, Rui Silva
24 – Amadeu Santos
23 – Daniel Nunes, Orlando Sousa
22 – João Rodrigues
21 – Luís Guerreiro, Ricardo Simões
20 – Álvaro Granadas, Luís Lopes, Jorge Pereira, Vítor Raposo
19 – António Cabido, Carlos Figueiredo
18 – Marco Lopes
16 – Fábio Carvalho, António Correia
15 – Luís Oliveira
14 – Hugo Pebre
13 – Luís Abreu, Rui Teixeira
12 – Jaime Almeida, Sérgio Cabeço, Pedro Gameiro, Arlindo Gomes, Vítor Simões
10 – Paulo Minorça
9 – Manuel Carvalho, Joaquim Esteves, Hugo Guia, Jorge Maçarico, Joaquim Pais, Vítor Santos
8 – José Baeta, Jorge Branco, Rui Coimbra, Osvaldo Sousa
7 – Luís Cabido, Edgar Costa, Manuel Jorge, Rui Oliveira
6 – Pedro Cardoso, Gonçalo Neves
5 – João Correia, Jaime Falcão, Nuno Garcia, Márcio Marreiros, Hélder Pereira, Luís Reis, Ricardo Teodósio
4 – Luís Cardoso, Carlos Marreiros, Armindo Neves, Carlos Ribeiro
3 – João Ervilha, Ricardo Soares
2 – Renato Leiria, Luís Mota, José Ramos, Rogério Santos
1 – Carlos Neves, Filipe Neves, António Segurado

NÚMERO DE QUILÓMETROS DE PROVAS DE CLASSIFICAÇÃO PERCORRIDOS POR PILOTO (TOTAL – 983,60 km)
891,40 – José Merceano
796,80 – Eduardo Silva
770,75 – Gilberto Costa
705,50 – Daniel Ferreira
695,40 – Fernando Marques
691,70 – Filipe Santos
680,40 – Aires Felício
673,10 – Adérito Santos
600,00 – Ricardo Pinheiro
590,40 – Newton Ferrreira
588,20 – Pedro Catarino
583,65 – Ricardo Rajani
574,70 – Mário Pires
554,60 – Mário Seabra
554,20 – Carlos Valentim
483,50 – Bruno Ferreira
483,50 – Hélder Mota
481,45 – António Lérias
467,60 – João Neves
458,60 – António Nunes
453,50 – Jaime Almeida
428,50 – Américo Maçarico
420,40 – Nelson Cardoso
411,90 – Paulo Gonçalves
402,25 – Carlos Gomes
398,20 – Rodolfo Ribeiro
393,10 – Gil Antunes
387,40 – Mário Mendes
381,60 – Pedro Carmo
249,50 – Rui Palos
380,90 – Carlos Franco
351,85 – Bruno Santos
346,30 – Jorge Vicente
339,60 – Carlos Franco
339,35 – Marco Brás
337,80 – Adérito Pereira
327,10 – Alexandre Ramos
313,30 – Paulo Sousa
311,20 – Rui Paz
306,00 – Abílio Palma
305,00 – Júlio Mendes
301,75 – Marco Domingues
300,00 – David Lobato
287,60 – Vítor Gonçalves
283,80 – Joaquim Amaral
272,70 – António Mota
254,30 – Francisco Ferreira
253,40 – Miguel Raposo
225,20 – Gonçalo Horta
222,20 – Filipe Belmiro
211,80 – Luís Santa Bárbara
201,70 – Carlos Martins
199,40 – Daniel Nunes
190,40 – Carlos Agostinho
190,00 – Vladimiro Raposo
183,40 – Rui Malaquias
183,00 – Hélder Fonte
180,40 – Domingos Santos
172,20 – Orlando Sousa
168,50 – Rui Silva
163,60 – Luís Guerreiro
160,00 – João Rodrigues
152,70 – Carlos Figueiredo
150,40 – Amadeu Santos
145,60 – Vítor Raposo
140,80 – Luís Lopes
139,60 – Ricardo Simões
135,80 – Fábio Carvalho
132,60 – António Cabido
121,20 – Álvaro Granadas
119,00 – Jorge Pereira
117,80 – Hugo Pebre
111,25 – Luís Oliveira
110,00 – António Correia
106,60 – Marco Lopes
99,20 – Jorge Almeida
88,60 – Luís Abreu
87,20 – Arlindo Gomes
85,70 – Rui Teixeira
82,80 – Paulo Minorca
75,70 – Manuel Carvalho
75,20 – Jorge Branco
74,80 – Vítor Simões
73,00 – Sérgio Cabeço
72,00 – Pedro Gameiro
66,20 – Rui Coimbra
62,40 – Joaquim Pais
60,80 – José Baeta, Rui Oliveira
60,60 – Pedro Cardoso
59,60 – Osvaldo Sousa
59,40 – Vítor Santos
58,30 – Jorge Maçarico
58,00 – Hugo Guia
55,20 – Manuel Jorge
53,60 – Joaquim Esteves
45,50 – Carlos Marreiros
44,20 – João Correia, Jaime Falcão, Márcio Marreiros, Luís Reis, Ricardo Teodósio
42,05 – Gonçalo Neves
38,20 – Hélder Pereira
37,55 – Luís Cabido
35,80 – Edgar Costa, Armindo Neves
35,60 – Nuno Garcia
25,20 – Luís Cardoso, Carlos Ribeiro
23,70 – Ricardo Soares
21,90 – João Ervilha
14,60 – Luís Mota, Rogério Santos
12,40 – Renato Leiria
10,50 – José Ramos
9,00 – António Segurado
1,80 – Carlos Neves
1,70 – Filipe Neves

in Ralisonline

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Rali de Portugal volta a partir de Lisboa 37 anos depois


A edição de 2011 do Vodafone Rally de Portugal, a realizar entre 24 e 27 de Março, volta a partir de Lisboa, com a Super Especial que dá o ponto de partida da prova a decorrer nos arruamentos adjacentes ao Mosteiro dos Jerónimos, na Praça do Império.

Dessa forma, os adeptos lisboetas voltam a ter oportunidade de ver competição a sério à porta de casa, num evento que certamente reunirá muitos milhares de espetadores naquela zona privilegiada da cidade de Lisboa, permitindo assim a todos os adeptos da capital um convívio com a caravana do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), de que há muitos anos estavam afastados.

Recorde-se que Lisboa esteve ligada às primeiras edições do Rally TAP, sendo um dos locais de partida dos diversos percursos de concentração que marcaram esses anos da prova, com o Parque Eduardo VII a servir de palco a momentos que atraíam largos milhares de pessoas.

O último ano em que o rali teve partida efetiva de Lisboa foi em 1974, precisamente em plena "crise energética", em que o combustível especialmente importado da Venezuela permitiu a realização do evento ganho pelo italiano Rafaelle Pinto. De qualquer forma, entre 1990 e 1992 os terrenos do Jamor receberam por três vezes a super-especial, e essa foi mesmo a última vez que os adeptos de Lisboa tiveram o rali à porta...

A partir desse ano, Lisboa perdeu toda e qualquer ligação à parte desportiva da prova, ainda que ainda antes disso, o Rali se tivesse mantido por perto, no Estoril e em Sintra, situação que agora é recuperada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP), numa altura em que o WRC inicia um novo ciclo na sua história, com uma nova regulamentação técnica e novos carros.

Reconhecimentos em carros elétricos

Depois dos reconhecimentos das classificativas algarvias e da realização, no dia 23 de Março, quarta-feira, do "shakedown", como habitualmente no Algarve, a caravana rumará até Lisboa para um primeiro dia de prova bem diferente do habitual.

Tudo começará pelas 10h00 do dia 24 de Março, com o reconhecimento da super especial, realizado em carros elétricos, o que permitirá uma importante redução de emissão de CO2, contribuindo, deste modo, para um rali mais "verde".

Terá depois lugar uma sessão de autógrafos, um momento sempre importante no convívio entre os grandes nomes do WRC e os fans, desejosos de estar o mais perto possível dos seus ídolos e de recolherem uma recordação desse momento.

Da parte da tarde, os primeiros carros a entrar em pista serão os "clássicos desportivos", numa tradição que se mantém pelo terceiro ano consecutivo, carros intimamente ligados à história do Rally de Portugal e que proporcionam sempre um espetáculo muito interessante.

Uma vez terminada a exibição desses modelos de outros tempos, terá lugar a "Driver´s Parade", com a apresentação dos mais populares pilotos, num espetáculo sempre com bastante "glamour".

Três carros ao mesmo tempo

Após a apresentação das equipas terá lugar a primeira prova de classificação da edição de 2011 do Vodafone Rally de Portugal, uma super especial com uma distância superior a três quilómetros, num percurso que promete bastante espetáculo

Os concorrentes alinharão em séries de, no mínimo, três equipas, num sistema de perseguição linear - e não em percursos opostos, como sucedeu no passado - mas com partidas individuais. A super especial utilizará os arruamentos fronteiros ao Mosteiro dos Jerónimos, Centro Cultural de Belém e Museu da Marinha e será disputada em três voltas, com rotundas, chicanes e saltos a proporcionar certamente um grande espetáculo para todos os presentes e para os que estiverem em casa a seguir a transmissão da RTP.

De referir que, uma vez concluída esta super especial, toda a caravana rumará ao Estádio Algarve, local onde a prova retomará o seu figurino tradicional. A prova conta com 3 etapas (7 secções) e um percurso total de 1360 km, integrando 17 provas de classificação que perfazem 385 km, o que representa quase 30% do itinerário do rali.

Porto Road Show no fim de semana

A exemplo do que sucedeu o ano passado, o ACP está a preparar com a Câmara Municipal do Porto a realização, pela segunda vez do Porto Road Show, um evento de demonstração que tanto êxito teve o ano passado, pelo que os adeptos do Porto/Norte, que segundo um Estudo da Universidade do Algarve perfazem grande parte dos espetadores presentes na prova a Sul, no Algarve, poderão perfeitamente começarão o 'seu' rali no Porto, acompanhá-lo em Lisboa e rumar depois ao Algarve numa verdadeira "Volta a Portugal".

No início da apresentação, Carlos Barbosa, presidente do ACP revelou que já recebeu as conclusões do habitual estudo da Universidade do Algarve relativamente ao impacto da prova portuguesa do Mundial de ralis na nossa economia, tendo esta chegado à conclusão que o Vodafone Rally de Portugal 2010 gerou 85 milhões de euros de retorno para Portugal, mais 83 que o investimento do Estado português na prova. Como lucro, não está nada mau...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Armindo Araújo: "Tranquilos e motivados para trazer novamente o título do PWRC"


Armindo Araújo regressou de Itália, onde realizou ontem, terça-feira, uma importante sessão de testes na zona de Siena, ainda mais motivado para atacar a conquista do segundo título absoluto do Campeonato do Mundo de Ralis Produção (PWRC).

Após quase duas centenas de quilómetros, o piloto português acredita "que tudo está preparado para atacarmos a revalidação do título. Fizemos 180 quilómetros em condições muito difíceis e encontramos várias soluções de afinação para o Mitsubishi Lancer Evo X, num tipo de terreno muito parecido com o que vamos ter de ultrapassar na última prova. Foi um ótimo dia de trabalho", começou por dizer.

No próximo domingo, a dupla Campeã do Mundo de Ralis Produção parte para a Grã-Bretanha e na bagagem vai uma grande dose de confiança e determinação. "Vamos ter pela frente a semana mais importante do ano mas estamos verdadeiramente tranquilos e motivados para cumprirmos o objetivo de trazer novamente para Portugal o título do PWRC. Toda a equipa está concentrada nesse fim e só nos resta cumprir a nossa tarefa", acrescentou o piloto de Santo Tirso.

O Rali de Gales apenas terá o seu início competitivo no dia 11 de Novembro mas, Armindo Araújo e Miguel Ramalho começarão logo na próxima segunda-feira o trabalho de preparação para a prova, com a realização do "Monday Test". Seguem-se dois dias de reconhecimentos e o habitual Shakedown, antes da especial de abertura em Cardiff Bay na noite de quinta-feira.

Pedro Leal vence no Open de Ralis em Terras de Basto


Como se esperava, Pedro Leal venceu o Rali Terras de Basto, uma prova bem complicada devido às más condições atmosféricas que assolam a região. Com uma experiência uns furos acima da concorrência, o piloto do Mitsubishi não deixou os seus créditos por mãos alheias, e se no final do primeiro dia de prova a margem era de apenas 11 segundos para Daniel Nunes, que correu com um carro semelhante, já no início do segundo dia a sexta especial foi decisiva no escalonamento final, já que Leal passou a liderar com 53.1s de vantagem para o mesmo Daniel Nunes e nesse contexto a prova estava praticamente decidida.

Um pouco mais atrás, Luís Mota não tinha argumentos para chegar mais longe, e também ele deixou fugir o líder da classificação. A partir daqui as diferenças foram aumentando até porque Daniel Nunes ficou pelo caminho na sétima especial, com problemas no Mitsubishi. A partir daqui, bastava a Leal assegurar que chegava ao fim, o que fez. Terceiro posto para Gil Antunes, que se estreou com um 206 GTi. Aproveitou as desistências à sua frente e bateu no 'braço', 4º António Rodrigues, também ele em Peugeot 206 GTi, que terminou dessa forma em quarto.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Rali de Alenquer - Video

Rali de Alenquer 2010, o último "round" do Mundial!


Terminou o Regional de Alenquer precisamente com a disputa do Rali na vila que dá nome ao Troféu precisamente a capital dos Ralis da região Oeste. Com uma tripla passagem pelo troço de Cheganças/Camarnal ficou dado o mote para o encerramento da competitivíssima temporada de 2010 com um rali à boa maneira de Alenquer!

Com a primeira especial disputada começaram a aparecer os primeiros “cronos” e os primeiros líder do rali foram Pedro Cunha e Carmo e Rui Manuel Niza no espectacular Subaru Impreza GT. Mais a atrás surgiam as equipas António Nunes e Rui Marques em Mitsubishi Lancer que perdiam cerca de 80 milésimos, em terceiro lugar estava a dupla campeã José Merceano e Francisco Pereira a perder pouco mais de 90 milésimas mas a equipa da Santauto Racing estava mais interessada em propriamente acabar a prova para se sagrar campeã! Em acabar estavam também de olhos postos Carlos Valentim e Luís Ribeiro em Ford Escort RS Cosworth pois só assim conseguiam cumprir os objectivos que se fixavam na terceira posição do Campeonato. A fechar o top five aparecia o primeiro duas rodas motrizes, Nelson Cardoso e João Mateus eram os forasteiros que surgiam no competitivo VW Golf.


A história da segunda especial já foi um pouco diferente pois a equipa da RM Competições (António Nunes e Rui Marques) mostrava que estavam em Alenquer para vencer e também para fazer vingar a desistência no Rali Vinhos Filipes por Terras de Olhalvo, fazendo um crono “demolidor” 08:16,30 retirando mais de sete segundos ao tempo da equipa segunda classificada Pedro Carmo e Rui Niza que perdia assim o primeiro lugar. Carlos Valentim e Luís Ribeiro já a perder cerca de 11 segundos para os primeiros classificados mas a controlar claramente a sua prova, apenas na quarta posição surgia José Merceano e Francisco Pereira fazendo uma prova bastante tranquila. A fechar o top five desta vez surgiam Fernando “EL-MATADOR” Marques e João Santos em Peugeot 205 GTI enquanto Nelson Cardoso e João Mateus pioravam sete segundos o tempo da passagem anterior.

A terceira e última especial teve a confirmação da vitória de António Nunes e Rui Marques apesar de não fazerem o melhor tempo conseguiram controlar muito bem o andamento dos seus adversários terminando o campeonato no quarto lugar. José Merceano e Francisco Pereira deram um ar da sua graça e venceram a última especial da época fechando assim com chave de ouro a época de 2010. Pedro Carmo e Rui Niza faziam o melhor crono do dia mas sem possibilidade de vencerem a prova sagrando se assim vice-campeões de 2010. Carlos Valentim e Luís Ribeiro terminaram no quarto lugar segurando assim o terceiro lugar no campeonato. Fernando Marques confirma a vitória na tracção dianteira e na classe já na tracção traseira Eduardo Silva e Sérgio Rufino venceram a tracção traseira e a classe.


Gil Antunes trouxe uma cara nova aos Ralis de Alenquer, Isabel Oliveira navegadora de ocasião do “GIGI” que até poderia ter lutado pelas primeiras posições da classe não tivesse partido um apoio da caixa de velocidades e ter penalizado 7 minutos na primeira especial mas os ralis são assim.

Em termos de Campeões David Lobato e Bruno Gonçalves foram os campeões da tracção dianteira e na tracção traseira Mário Mendes e Luís Santa Bárbara foram os campeões.

Entre os desistentes estão Bruno Santos a contas com um motor partido, Jorge Vicente também em Toyota a contas com o diferencial partido, António Mota com problemas no Mitsubishi, Mário Pires com a junta da cabeça do seu Sierra queimada e Nelson Cardoso (que chegou a estar em quinto lugar) com um apoio de motor partido.



Em nome de toda a equipa do Oeste Rallys um muito obrigado a quem nos acompanhou ao longo desta época do Troféu Regional de Ralis de Alenquer 2010.

Classificação Final:
1º António Nunes / Rui Marques – Mitsubishi Lancer EVO VI 25m04,38
2º Pedro Carmo / Rui Niza – Subaru Impreza GT a 10,52s
3º José Merceano / Francisco Pereira – Mitsubishi Lancer Evo IV a 11,87s
4º Carlos Valentim / Luís Ribeiro – Ford Escort RS Cosworth a 23,04s
5º Fernando Marques / João Santos – Peugeot 205 GTI a 2m18,57s
6º David Lobato / Bruno Gonçalves – Toyota Corolla a 2m22,2s
7º Paulo Sousa / Rodrigo Silva – Volkswagen Golf VR6 a 2m28,7s
8º Gilberto Costa / Amílcar Damião – Volkswagen Golf GTi a 2m42,8s
9º Eduardo Silva/ Sérgio Rufino - BMW E36 a 2m43,5s
10º Hélder Mota / David Crispim - BMW M3 a 2m56,9s

fotos ralisonline e zoomsport

domingo, 24 de outubro de 2010

Nova Academia WRC FIA foi apresentada


Foi hoje apresentada uma nova competição que irá substituir o Mundial Júnior, denominada Academia WRC FIA, que vai ter início em 2011, numa parceria da FIA com a promotora global do WRC, a North One Sport.

Pretende-se que a 'Academia WRC ", sejá o primeiro degrau na escada para o WRC, estando dessa forma aberta a jovens pilotos, dando-lhes uma oportunidade ímpar para desenvolverem o seu talento, nos mesmos palcos do Mundial de Ralis, mas com custos bastante menores.

Ao contrário do que sucede no JWRC os carros passarão a ser todos iguais (Ford Fiesta R2) preparados pela M-Sport, equipados com pneus Pirelli. As seis provas terão lugar em concomitância com o WRC, sendo que os custos são fixos: 135,000 Euros por época sendo que os pilotos têm de pagar as despesas de acomodação para as suas equipas, carros para os reconhecimentos e ainda os custos derivados dos acidentes que venham a ter nas provas.

Para além disso, os pilotos da Academia do WRC irão tomar parte num exaustivo programa de treinos de modo a maximizar o seu potencial. Como incentivo extra, o vencedor ganhará um prémio de 500,000 Euros. Os regulamentos e o calendário será anunciado dentro de duas semanas. Mais detalhes na revista Autosport de terça-feira.

Sébastien Loeb vence Rali da Catalunha


Mais uma prova maioritariamente em asfalto, mais uma vitória de Sébastien Loeb, a sétima da temporada, numa prova que liderou do início ao fim. Segundo lugar para Petter Solberg, que 'venceu' a batalha final pelo segundo lugar com Dani Sordo.

O espanhol apostava tudo na vitória nesta 'sua' prova caseira, mas as contas começaram a sair-lhe furadas logo no primeiro dia de prova, quando, na etapa de terra (este rali foi misto) perdeu quase um minuto para Loeb, margem que o francês nunca mais desbaratou para o seu colega de equipa.

Antes disso, Sébastien Ogier foi - e pelos vistos será cada vez mais quase o único a dar boa luta ao seu compatriota - quem conseguiu mais uma vez dar que fazer a Loeb, mas um erro (uma nota mal percebida) que resultou num acidente, levaram-no ao abandono, e a mais uma prova na mão de Loeb.

Petter Solberg bem tentou, mas cedo percebeu que não iria conseguir aproximar-se muito do francês, pelo que preferiu manter a posição, o segundo lugar, que guardou até final, mesmo permitindo uma boa aproximação de Sordo, que ficou sem 'espaço' para ir mais além.

"Foi um bom resultado, este em Espanha, e embora não houvesse nada para decidir no campeonato, guiámos sem qualquer pressão adicional pelo que comecei a andar forte logo de início. Tendo em conta que saí do primeiro dia com uma boa vantagem os dois dias de asfalto foram mais fáceis.", referiu Loeb.

Jari-Matti Latvala e Mikko Hirvonen, da Ford, terminaram em quarto e quinto. Latvala esteve bem na fase de terra, mas caiu muito quando o pisou mudou para asfalto, enquanto Hirvonen perdeu vários minutos com um problema de turbo no segundo dia de prova.

Classificação Final:
1º Sebastien Loeb/Daniel Elena – Citroen C4 WRC – 3h32m59,7s
2º Petter Solberg/Phil Mills – Citroen C4 WRC a 35,3s
3º Dani Sordo/Marc Marti – Citroen C4 WRC a 41,1s
4º Jari-Matti Latvala/Mikka Antilla – Ford Focus WRC a 1m19,5s
5º Mikko Hirvonen/Jarmo Lehtinen – Ford Focus WRC a 6m32,9s
6º Matthew Wilson/Scott Martin – Ford Focus WRC 8m17,9s
7º Khalid Al Qassimi/Michael Orr – Ford Focus WRC a 13m05,7s
8º Henning Solberg/Stephane Prevot – Ford Fiesta S2000 a 13m11,2s

Mundial de Pilotos:
1º Sebastien Loeb – 251
2º Sebastien Ogier – 167
3º Jari-Matti Latvala – 156
4º Petter Solberg – 151
5º Dani Sordo – 140
6º Mikko Hirvonen – 114
7º Matthew Wilson – 68
8º Henning Solberg – 37

Constructores:
1º Citroen – 431
2º Ford – 304
3º Citroen Junior Team – 199
4º Stobart – 158
5º Munchis - 58

in Autosport

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Rali de Alenquer - Antevisão


Sete anos de puro espetáculo, sete anos de grandes provas, sete títulos muito suados, sete anos com um total de 42 Ralis, sete anos à descoberta da região Oeste, sete anos que ficaram para sempre no coração dos adeptos de Ralis da Zona Oeste!

Com a derradeira prova do Troféu Regional de Ralis "Mundial de Alenquer" a surgir no horizonte e um campeão praticamente decidido todos se inetrrogam se para 2011 o Troféu existirá, pessoalmente eu quero acreditar que o "Mundial de Alenquer" continue por muitos e longos anos.

Mas vamos ao que interessa o Rali de Alenquer encerra a fabulosa temporada de 2010 mas o título está "quase" mas ainda não atribuido, mas vamos a contas.


José Merceano e Francisco Pereira lideram a tabela com um total de 92 pontos, a equipa de Alenquer não vai querer deixar mais um titulo do mundial fugir, e portanto o objectivo é terminar dentro dos 5 primeiros lugares e tem o titulo assegurado.

A dupla do Subaru Impreza GT Pedro Cunha E Carmo e Rui Manuel Niza estão no segundo lugar da tabela classificativa com um total de 79 pontos. Se no inicio da época Pedro Carmo foi apontado como o principal candidato ao título a par de José Merceano rápidamente essa idea se desfez quando na Labrugeira não conseguiu levar de vencida a prova contra o velhinho mas potente BMW de José Merceano. Cunha E Carmo e Rui Niza têm agora a possibilidade de acabarem a temporada em beleza...



Se em 2008 quando foram vice-campeões só falharam por uma vez o pódio este ano foi bem diferente com dois segundos e dois quartos lugares e uma desistência Carlos Valentim e Luis Pedro Ribeiro vão tentar acabar bem a época segurando o terceiro lugar e ainda com o segundo num horizonte longinquiuo.

Neste troço este ano já conseguiram um pódio os alfacinhas António Nunes e Rui Marques chegam ao Rali de Alenquer com o objectivo de pontuar de maneira a que consigam chegar ao pódio mas não será fácil pois a luta será serrada!




Na classe III de realçar ainda as equipas que se podem envolver nos 5 primeiros lugares Mário Seabra e Rodrigo Pinheiro voltam a sentar-se nas bacquets do Corolla "WRC", Jorge Vicente e Nuno Vicente também em Toyota mas neste caso um Celica GT-4 querem andar rápido e se possivel um lugar nos 10 primeiros, Mário Pires em Ford Sierra Cosworth quer divertir-se mas um bom resultado está dentro dos objectivos do piloto. De destacar os Regressos de Hélder Mota em BMW 325IX, Bruno Santos e Luis Ribeiro em Celica GT-4 querem apenas divertir-se e rodar rápido e no final logo se verá.

Na tracção dianteira os habituais pilotos tentam a sua sorte para lograr a última taça da época da classe II. Nelson Cardoso, Fernando Marques, Paulo Sousa, Gilberto Costa e David Lobato são os principais canditos ao lugar mais alto pódio a estes junta-se ainda Gil "GIGI" Antunes que volta a Alenquer 2 anos depois do último Rali no Troféu!

A classe do espetáculo ( I ) terá três grandes pilotos a disputala são eles Eduardo Silva em BMW E36, Mário Mendes em Datsun 1200 e Pedro Catarino no seu Ford Sierra.

Razões não faltam para não faltar ao derradeiro talvez mesmo a último eventes de sempre dos Ralis de Alenquer portanto no dia de domingo 24 de Outubro de 2010 pelas 9:45 apareçam no troço de Cheganças/Camarnal para ver "O RALI".

domingo, 17 de outubro de 2010

Miguel Campos vence, Bernardo Sousa campeão


Como se esperava, Miguel Campos venceu o Rali de Mortágua e Bernardo Sousa foi segundo, na frente de Vítor Pascoal, amealhando assim os pontos suficientes para se tornar, desde já, campeão, tornando-se o mais jovem piloto a vencer o principal Campeonato de Ralis em Portugal.

Vitor Pascoal foi terceiro, distanciando-se de Ricardo Moura, vencedor da Produção, nas duas derradeiras especiais, numa luta para que partiram separados por apenas 6.6.s. Adruzilo Lopes venceu no CPR2, na frente de Francisco Barros Leite e sagrou-se igualmente vencedor antecipado da competição reservada aos duas rodas motrizes.

Se alguém esperava uma grande luta entre os dois homens dos Ford Fiesta S2000 vai ter que esperar pelo Rali do Algarve, já que o facto de Bernardo Sousa ter pensado - naturalmente - nas contas do título, isto fez com que a luta na estrada fosse muito pouca. Miguel campos foi sempre mais rápido que Sousa, e apesar da diferença nunca ter sido muito grande a verdade é que foi sempre aumentando, pois Sousa olhava para os 'retrovisores', leia-se Vítor Pascoal e não para a frente...

Se alguns ainda tinham essa esperança, a verdade é que Vítor Pascoal não tem meios para chegar mais longe e isso viu-se bem na fase inicial do rali, em que chegou a andar pelo quinto posto, atrás de Pedro Peres e Ricardo Moura.

Por isso, bastou a Campos impor um ritmo cauteloso, o mesmo sucedendo com Bernardo Sousa, deixando que a competitividade dos respetivos carros fizesse, naturalmente, o resto. Ainda foi possível a Pascoal bater Ricardo Moura na estrada, mas no caso de Pedro Peres, foi uma forte saída de estrada na quarta especial que o deixou fora de prova, isto quando lutava pelo pódio.

No Campeonato de 2 litros e duas rodas motrizes, Adruzilo Lopes venceu sem contestação, dando muito poucas hipóteses a Francisco Barros Leite, ou mesmo Paulo Antunes e João Ruivo, pilotos que ficaram classificados logo a seguir ao vencedor do CPR2.

Classificação
1º Miguel Campos Aloísio Monteiro Ford Fiesta S2000 01:01:31.5
2º Bernardo Sousa Nuno R. Silva Ford Fiesta S2000 00:12.6
3º Vitor Pascoal Mário Castro Peugeot 207 S2000 00:41.4
4º Ricardo Moura António Costa Mitsubishi Lancer Evo IX 01:11.0
5º Adruzilo Lopes Vasco Ferreira Renault Clio R3 01:49.2
6º Francisco Barros Leite Luis Ramalho Seat Leon 02:39.2
7º Paulo Antunes Alberto Oliveira Citroen C2 03:37.6
8º João Ruivo João Peixoto Fiat Stilo 04:10.7
9º Frederico Gomes Pedro Lopes Citroen C2 05:10.4
10º Ricardo Marques Jorge Carvalho Citroen C2 06:33.1
11º Armando Oliveira Alexandre Rodrigues Citroen C2 06:37.8
12º José C. Figueiras Marcos Fernandez Renault Clio RS 07:23.1
13º Sergio Lorenzo JL Barcia Mitsubishi Lancer Evo V 07:35.0
14º Paulo Neto Daniel Amaral Citroen C2 09:29.3
15º Roberto Torres Cuko Banobre Renault Clio Sport 10:22.9