A todos os nossos leitores o Oeste Rallys vem por este meio informar que não receberá actualizações durante toda a próxima semana. Esta situação tão que ver com as merecidas férias do fosse editor favorito (eu mesmo Rui Pereira).
Portanto não estranhem a apatia do blog e se for o caso Boas férias se não Bom trabalho .... aaa e Bom Fim de Semana a todos.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Loeb lidera no final da etapa mas tem Ogier e Latvala logo atrás
Perspetiva-se para o último dia do Rali da Finlândia uma grande batalha pela vitória. Numa etapa bastante disputada e com algumas jogadas estratégicas à mistura, Sébastien Loeb (Citroën DS3 WRC) acaba por entrar no terceiro e decisivo dia de prova com uma escassa vantagem sobre o seu companheiro de equipa, Sébastien Ogier, e Jari-Matti Latvala (Ford Fiesta WRC).
Sem que nenhum dos pilotos da frente tivesse conseguido amealhar uma vantagem decisiva ao longo das especiais de hoje, Loeb, Ogier e Latvala chegavam ao derradeiro troço do dia com a intenção de não partirem da primeira posição amanhã. Para Loeb, a passagem pela super-especial trouxe um ligeiro contratempo ao ver o para-brisas do seu Citroën a ser danificado com pedras arremessadas pelo carro de Ogier.
Na partida para o último troço, Loeb chegou atrasado em um minuto à linha de partida e com isso foi penalizado em dez segundos, os quais teve de recuperar ao longo da especial final, a qual venceu com 0,4 segundos sobre Mikko Hirvonen (Ford Fiesta RS WRC).
Da parte de Ogier, um pequeno erro na especial número 11 e um ritmo mais expectante (incluindo um ligeiro abrandamento perto do final da especial), deixaram-no no segundo posto, a apenas 1,5 segundos de distância do campeão do mundo do WRC. "Tentei pilotar bem... sabia qual era a margem que queria ter [no final do dia]", referiu Ogier no final da etapa aos microfones da World Rally Radio. Mas também Jari-Matti Latvala se mantém na luta, com o finlandês da Ford a apostar numa vitória caseira. O piloto da Ford manteve um ritmo muito forte ao longo de todo o dia e chega ao final desta etapa com apenas 2,6 segundos de atraso para a liderança, tendo abrandado perto da meta para garantir uma posição mais favorável na estrada amanhã. No meio de tudo isto, também as condições meteorológicas poderão ter uma palavra decisiva nos resultados finais.
Petter Solberg (Citroën DS3 WRC) ocupa a quarta posição, embora já quase a meio minuto da liderança, enquanto Mads Ostberg (Ford Fiesta) volta a fazer uma prova bastante consistente e ocupa a quinta posição, a cerca de um minuto da frente. A sexta posição é ocupada por um dos pilotos do dia: Mikko Hirvonen. O piloto da Ford venceu cinco das especiais que compunham o dia de hoje depois de ontem ter sido atrasado por problemas de motor e de travões no seu carro.
Nas duas posições seguintes surgem os dois MINI JCW WRC, com Dani Sordo na frente de Kris Meeke, estes separados por apenas por 14,8 segundos e a menos de dois minutos do primeiro, ao passo que Juho Hanninen, recém-vencedor da prova açoriana do IRC, é o nono classficado com o seu Skoda Fabia S2000 e lidera a classe SWRC.
Armindo Araújo termina este segundo dia de competição com o 20º lugar na classificação geral, tendo subido algumas posições em relação a ontem, enquanto nos SWRC, Bernardo Sousa (Ford Fiesta S2000) partiu hoje determinado em recuperar tempo após os problemas mecânicos sentidos ontem, tarefa que se revelou complicada, encerrando a etapa no sexto lugar entre o SWRC e na 25ª posição da geral. Nota, contudo, para o melhor tempo na super-especial, ex-aequo com Juho Hanninen..
Classificação:
1. Sébastien Loeb 1:29:01.3
2. Sébastien Ogier +1.5
3. Jari-Matti Latvala +2.6
4. Petter Solberg +29.2
5. Mads Ostberg +1:00.1
6. Mikko Hirvonen +1:28.7
7. Dani Sordo +1:36.2
8. Kris Meeke +1:51.0
9. Juho Hanninen +2:04.0
10. Henning Solberg +2:06.1
11. Matthew Wilson +2:16.9
12. Kimi Raikkonen +2:20.5
13. Martin Prokop +3:21.7
14. Dennis Kuipers +3:28.3
15. Andreas Mikkelsen +4:14.8
16. Per-Gunnar Andersson +4:56.9
17. Khalid al Qassami +5:29.7
18. Hermann Gassner Jr. +5:43.8
19. Ott Tanak +5:46.9
20. Armindo Araújo +5:51.0
...
25. Bernardo Sousa +7:03.6
Franceses lutam pela liderança, Latvala a perder tempo
Sébastien Loeb continua a liderar o Rali da Finlândia, 2.8s na frente de Sébastien Ogier. Jari Matti Latvala é terceiro, mas está com dificuldades em acompanhar o ritmo dos homens da Citroen. Mikko Hirvonen regressou com o Fiesta WRC reparado, vence especiais, mas de pouco lhe vale. Armindo Araújo continua seguro no mesmo ritmo de ontem, enquanto Bernardo Sousa viu adversários cair para subir na classificação do SWRC, até que deixou de surgir na classificação, pelo que terá tido problemas que reportaremos assim que possível.
Na quarta especial, Mikko Hirvonen 'deu' 10.9s a Sebastien Ogier, segundo na especial, com Sebastien Loeb 0.1s mais atrás. Andar assim agora vai ser agradável para os espetadores, mas inútil na luta pelos lugares da frente. Com estes tempos, Ogier aproximou-se um pouco de Loeb. Jari-Matti Latvala foi quarto e perdeu mais um pouco de terreno para os dois homens da Citroen.
Petter Solberg passou para quarto, posicionando-se na frente de Jari Ketomaa. Dani Sordo teve problemas no MINI e caiu para trás de Mads Ostberg. Armindo Araújo perdeu cerca de um minuto no troço, enquanto Bernardo Sousa subiu um lugar no SWRC devido ao acidente de Eyvind Brynildsen, que saiu de estrada.
Loeb e Ogier em luta ao segundo
Na especial seguinte, Mikko Hirvonen voltou a vencer, e Sebastien Loeb bateu novamente o seu companheiro de equipa, Sebastien Ogier passando a ter 4.9s de avanço na frente do rali, enquanto Jari-Matti Latvala voltou a ter dificuldades em acompanhar os dois Citroen, tendo agora 11.3s de desvantagem. Jari Ketomaa e Petter Solberg tiveram ambos pequenos problemas pelo que a margem relativa entre ambos manteve-se com Mads Ostberg também muito perto. Kris Meeke 'deu' 8.9s a Dani Sordo, aproximando-se do espanhol, com os dois homens da MINI a chegarem-se à luta pelo quinto posto, já que até ao oitavo lugar de Meeke distam apenas 17 segundos.
O jovem estónio Ott Tanak perdeu um pouco de gás relativamente ao dia de ontem, mas está ainda classificado entre os principais WRC, tendo agora Juho Hanninen muito perto na luta pela primazia do SWRC. Entre os dois portugueses, tudo na mesma, com Armindo Araújo em contenção e Bernardo Sousa a andar melhor, mas sem hipóteses de chegar mais longe, vai vendo os adversários atrasarem-se.
Três especiais para Mikko Hirvonen
Na sexta especial, nova vitória de Mikko Hirvonen, com Sébastien Ogier a continuar o jogo do gato e do rato com Loeb, recuperando-lhe agora 2.1s. no meio de ambos, na classificação da especial ficou Jari Matti Latvala, que desta forma recuperou 1.9s a Loeb. O azarado da especial foi Kimi Raikkonen, que saiu de estrada, embora tenha conseguido continuar em prova, perdendo no entanto muito tempo. Percebeu mal uma nota e saiu de estrada. Petter Solberg roda só no quarto posto, enquanto Jari Ketomaa se distanciou um pouco dos dois MINI oficiais, ao contrário de Mads Ostberg. Juho Hanninen passou finalmente para a frente do SWRC, com Ott Tanak a cair para décimo da geral. Armindo Araújo perdeu novamente cerca de um minuto. Bernardo Sousa terá tido problemas já que não surge na classificação no final da sexta especial.
in Autosport
Na quarta especial, Mikko Hirvonen 'deu' 10.9s a Sebastien Ogier, segundo na especial, com Sebastien Loeb 0.1s mais atrás. Andar assim agora vai ser agradável para os espetadores, mas inútil na luta pelos lugares da frente. Com estes tempos, Ogier aproximou-se um pouco de Loeb. Jari-Matti Latvala foi quarto e perdeu mais um pouco de terreno para os dois homens da Citroen.
Petter Solberg passou para quarto, posicionando-se na frente de Jari Ketomaa. Dani Sordo teve problemas no MINI e caiu para trás de Mads Ostberg. Armindo Araújo perdeu cerca de um minuto no troço, enquanto Bernardo Sousa subiu um lugar no SWRC devido ao acidente de Eyvind Brynildsen, que saiu de estrada.
Loeb e Ogier em luta ao segundo
Na especial seguinte, Mikko Hirvonen voltou a vencer, e Sebastien Loeb bateu novamente o seu companheiro de equipa, Sebastien Ogier passando a ter 4.9s de avanço na frente do rali, enquanto Jari-Matti Latvala voltou a ter dificuldades em acompanhar os dois Citroen, tendo agora 11.3s de desvantagem. Jari Ketomaa e Petter Solberg tiveram ambos pequenos problemas pelo que a margem relativa entre ambos manteve-se com Mads Ostberg também muito perto. Kris Meeke 'deu' 8.9s a Dani Sordo, aproximando-se do espanhol, com os dois homens da MINI a chegarem-se à luta pelo quinto posto, já que até ao oitavo lugar de Meeke distam apenas 17 segundos.
O jovem estónio Ott Tanak perdeu um pouco de gás relativamente ao dia de ontem, mas está ainda classificado entre os principais WRC, tendo agora Juho Hanninen muito perto na luta pela primazia do SWRC. Entre os dois portugueses, tudo na mesma, com Armindo Araújo em contenção e Bernardo Sousa a andar melhor, mas sem hipóteses de chegar mais longe, vai vendo os adversários atrasarem-se.
Três especiais para Mikko Hirvonen
Na sexta especial, nova vitória de Mikko Hirvonen, com Sébastien Ogier a continuar o jogo do gato e do rato com Loeb, recuperando-lhe agora 2.1s. no meio de ambos, na classificação da especial ficou Jari Matti Latvala, que desta forma recuperou 1.9s a Loeb. O azarado da especial foi Kimi Raikkonen, que saiu de estrada, embora tenha conseguido continuar em prova, perdendo no entanto muito tempo. Percebeu mal uma nota e saiu de estrada. Petter Solberg roda só no quarto posto, enquanto Jari Ketomaa se distanciou um pouco dos dois MINI oficiais, ao contrário de Mads Ostberg. Juho Hanninen passou finalmente para a frente do SWRC, com Ott Tanak a cair para décimo da geral. Armindo Araújo perdeu novamente cerca de um minuto. Bernardo Sousa terá tido problemas já que não surge na classificação no final da sexta especial.
in Autosport
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Open altera regulamento
Numa altura em que estão em cima da mesa e em estudo diversas importantes alterações para 2012 no Desafio Modelstand, a FPAK alterou o regulamento do Open de 2011 tendo em vista esta competição.
Assim, já com efeitos a partir da próxima prova do Open os concorrentes do Desafio Modelstand vão partir por ordem sequencial de números, isto é, partem para a estrada todos seguidos.
A organização do Desafio Modelstand solicitou à FPAK esta situação, e a mesma inclui-a no regulamento do Open. Contudo, no regulamento a FPAK afirma que aos concorrentes do Modelstand deverão passar a ser atribuídos números de competição sequenciais, a partir do nº 17 e segundo a ordem da classificação geral desta competição.
Trata-se de uma situação vai de encontro ao que muitos pilotos solicitaram, embora o facto de partirem do número 17 (algo que foi decidido pela FPAK) motivou de pronto alguma polémica.
in RalisOnline
Assim, já com efeitos a partir da próxima prova do Open os concorrentes do Desafio Modelstand vão partir por ordem sequencial de números, isto é, partem para a estrada todos seguidos.
A organização do Desafio Modelstand solicitou à FPAK esta situação, e a mesma inclui-a no regulamento do Open. Contudo, no regulamento a FPAK afirma que aos concorrentes do Modelstand deverão passar a ser atribuídos números de competição sequenciais, a partir do nº 17 e segundo a ordem da classificação geral desta competição.
Trata-se de uma situação vai de encontro ao que muitos pilotos solicitaram, embora o facto de partirem do número 17 (algo que foi decidido pela FPAK) motivou de pronto alguma polémica.
in RalisOnline
Rali Vinho Madeira com 50 inscritos
Luca Rosseti e Bruno Magalhães são os cabeça de cartaz dos 50 inscritos confirmados no Rali Vinho Madeira. A lista foi ontem anunciada em conferência de imprensa por Paulo Fontes, que acrescentou a possibilidade de mais dois ou três pilotos assegurarem a sua participação.
A prova que vai para a estrada nos próximos dias 4, 5 e 6 de agosto, vai ter nomes, para além de Luca Rossetti em Fiat Punto Abarth S2000 e Bruno Magalhães em Peugeot 207 S2000, como Antonín Tlus?ák (Skoda Fabia S2000), Manuel de Micheli, Luca Betti, Szymon Ruta, Maciej Oleksowicz (todos em Ford Fiesta S2000), Turk Rok (Peugeot 206 S1600), Victor Delgado e Pedro Meireles (ambos em Mitsubishi Lancer Evolution IX), Giovanni Vergnano em Fiat 500 Abarth, Pedro Peres em Mitsubishi Lancer Evolution IX, Eduardo Veiga num outro Mitsubishi mas desta feita EVO VIII e Ivo Nogueira com o novo Citroën DS3, a que se juntam os habituais pilotos madeirenses, numa lista, como facilmente se percebe, que nada tem a ver com o que se viu nesta prova nos últimos anos.
O Rali não terá grandes alterações, uma dela, um salto na Superespecial da Avenida do Mar. A outra mais significativa, passa pelo facto da especial do Chão da Lagoa ser feita no sentido inverso aos últimos anos.
A prova que vai para a estrada nos próximos dias 4, 5 e 6 de agosto, vai ter nomes, para além de Luca Rossetti em Fiat Punto Abarth S2000 e Bruno Magalhães em Peugeot 207 S2000, como Antonín Tlus?ák (Skoda Fabia S2000), Manuel de Micheli, Luca Betti, Szymon Ruta, Maciej Oleksowicz (todos em Ford Fiesta S2000), Turk Rok (Peugeot 206 S1600), Victor Delgado e Pedro Meireles (ambos em Mitsubishi Lancer Evolution IX), Giovanni Vergnano em Fiat 500 Abarth, Pedro Peres em Mitsubishi Lancer Evolution IX, Eduardo Veiga num outro Mitsubishi mas desta feita EVO VIII e Ivo Nogueira com o novo Citroën DS3, a que se juntam os habituais pilotos madeirenses, numa lista, como facilmente se percebe, que nada tem a ver com o que se viu nesta prova nos últimos anos.
O Rali não terá grandes alterações, uma dela, um salto na Superespecial da Avenida do Mar. A outra mais significativa, passa pelo facto da especial do Chão da Lagoa ser feita no sentido inverso aos últimos anos.
sábado, 16 de julho de 2011
Juho Hanninen foi superior nos Açores, Ricardo Moura termina em sexto
Juho Hanninen voltou a marcar o seu cunho no Intercontinental Rally Challenge (IRC), com o piloto finlandês da Skoda a vencer o SATA Rally dos Açores e a saltar para a liderança da tabela pontual.
O piloto finlandês saiu vencedor de uma interessante e constante batalha com Andreas Mikkelsen, também ele em Skoda Fabia S2000, depois de ter chegado a cair para o segundo posto no início deste terceiro dia. Contudo, na especial 14, a segunda da etapa, Hanninen ganhou de uma só vez 13,9 segundos a Mikkelsen e deu desde logo um passo em frente rumo ao triunfo.
Tanto mais que Mikkelsen pareceu ter 'atirado a toalha' daí em frente, terminando o rali a 42,3 segundos da frente. Para Hanninen, vencer parece ser um hábito no IRC: "Tivemos um grande fim de semana e quero agradecer à equipa. Foi um grande fim de semana para a Skoda e uma grande vitória. Tive uma grande batalha esta manhã com o Andreas. O plano para Zlin? Não sei se lá vou, mas depois vemos", afirmou aos microfones da World Rally Radio, antes de ser informado de que iria mesmo a Zlin defender a sua liderança no campeonato.
Numa prova em que os Skoda comprovaram a sua maior rapidez, apenas Bruno Magalhães começou por se intrometer entre os carros da marca checa, lutando pelo pódio até ao início do dia de hoje, quando um problema com a transmissão no seu Peugeot 207 S2000 o atirou para fora de prova. Isso deixou o caminho aberto para a subida ao pódio de Jan Kopecký, que apesar de pressionar Bruno Magalhães não teria facilidade em bater o português.
O piloto checo terminou em terceiro, depois de uma manhã em que também contou com problemas de direção assistida no seu Skoda, embora não perdendo muito tempo para os demais pilotos.
Bryan Bouffier foi o melhor dos Peugeot, depois de ter feito uma prova de trás para a frente, terminado em quarto e imediatamente à frente de mais um Skoda, este de Patrik Sandell. Uma penalização de um minuto ontem acabou por impedir o piloto sueco de lutar por posições mais cimeiras.
Ricardo Moura em destaque
Na sexta posição terminou, após uma grande prestação, Ricardo Moura. O piloto açoriano esteve em grande nível em solo caseiro e chegou a ombrear com os S2000 privados, somando a isso a liderança entre os pilotos do Grupo N, do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) e do Campeonato dos Açores.
"Foi bom, tínhamos uma missão difícil hoje porque tínhamos uma boa distância para os nossos adversários e os troços estavam muito complicados e traiçoeiros, mas estamos bastante contentes e felizes por sermos os melhores portugueses na prova. Este é um resultado de uma equipa inteira, estamos todos concentrados em fazer um grande trabalho e estamos satisfeitos", afirmou Moura aos microfones da World Rally Radio.
Logo atrás ficaram mais pilotos lusos, todos eles igualmente com prestações bastante satisfatórias, com Vitor Lopes a levar o seu Subaru Impreza STI ao sétimo lugar da geral, logo na frente de Vitor Pascoal, num Mitsubishi Lancer Evo X, Sérgio Silva, noutro Subaru Impreza STI, e com Paulo Maciel a encerrar o leque dos dez primeiros, aos comandos do seu Citroën Saxo Cup este foi também o melhor dos pilotos das duas rodas motrizes e o terceiro classificado entre os Açorianos, e para o Oeste Rallys sim o piloto do Rali.
1 Hänninen Juho / Markkula Mikko 02:19:03.8
Skoda Fabia S2000
2 Mikkelsen Andreas / Floene Ola 00:00:42.3
Skoda Fabia S2000
3 Kopecký Jan / Starý Petr 00:01:46.0
Skoda Fabia S2000
4 Bouffier Bryan / Panseri Xavier 00:03:36.2
Peugeot 207 S2000
5 Sandell Patrik / Parmander Staffan 00:04:33.3
?koda Fabia S2000
6 Moura Ricardo / Eiró Sancho 00:06:07.0
Mitsubishi Lancer Evo IX
7 Lopes Vítor / Magalh?es Hugo 00:09:52.1
Subaru Impreza Sti
8 Pascoal Vítor / Ramalho Luis 00:12:47.3
Mitsubishi Lancer Evo X
9 Silva Sérgio / Cordeiro Nelson 00:14:00.3
Subaru Impreza Sti
10 Maciel Paulo / Gouveira Filipe 00:18:10.7
Citroën Saxo Cup
O piloto finlandês saiu vencedor de uma interessante e constante batalha com Andreas Mikkelsen, também ele em Skoda Fabia S2000, depois de ter chegado a cair para o segundo posto no início deste terceiro dia. Contudo, na especial 14, a segunda da etapa, Hanninen ganhou de uma só vez 13,9 segundos a Mikkelsen e deu desde logo um passo em frente rumo ao triunfo.
Tanto mais que Mikkelsen pareceu ter 'atirado a toalha' daí em frente, terminando o rali a 42,3 segundos da frente. Para Hanninen, vencer parece ser um hábito no IRC: "Tivemos um grande fim de semana e quero agradecer à equipa. Foi um grande fim de semana para a Skoda e uma grande vitória. Tive uma grande batalha esta manhã com o Andreas. O plano para Zlin? Não sei se lá vou, mas depois vemos", afirmou aos microfones da World Rally Radio, antes de ser informado de que iria mesmo a Zlin defender a sua liderança no campeonato.
Numa prova em que os Skoda comprovaram a sua maior rapidez, apenas Bruno Magalhães começou por se intrometer entre os carros da marca checa, lutando pelo pódio até ao início do dia de hoje, quando um problema com a transmissão no seu Peugeot 207 S2000 o atirou para fora de prova. Isso deixou o caminho aberto para a subida ao pódio de Jan Kopecký, que apesar de pressionar Bruno Magalhães não teria facilidade em bater o português.
O piloto checo terminou em terceiro, depois de uma manhã em que também contou com problemas de direção assistida no seu Skoda, embora não perdendo muito tempo para os demais pilotos.
Bryan Bouffier foi o melhor dos Peugeot, depois de ter feito uma prova de trás para a frente, terminado em quarto e imediatamente à frente de mais um Skoda, este de Patrik Sandell. Uma penalização de um minuto ontem acabou por impedir o piloto sueco de lutar por posições mais cimeiras.
Ricardo Moura em destaque
Na sexta posição terminou, após uma grande prestação, Ricardo Moura. O piloto açoriano esteve em grande nível em solo caseiro e chegou a ombrear com os S2000 privados, somando a isso a liderança entre os pilotos do Grupo N, do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) e do Campeonato dos Açores.
"Foi bom, tínhamos uma missão difícil hoje porque tínhamos uma boa distância para os nossos adversários e os troços estavam muito complicados e traiçoeiros, mas estamos bastante contentes e felizes por sermos os melhores portugueses na prova. Este é um resultado de uma equipa inteira, estamos todos concentrados em fazer um grande trabalho e estamos satisfeitos", afirmou Moura aos microfones da World Rally Radio.
Logo atrás ficaram mais pilotos lusos, todos eles igualmente com prestações bastante satisfatórias, com Vitor Lopes a levar o seu Subaru Impreza STI ao sétimo lugar da geral, logo na frente de Vitor Pascoal, num Mitsubishi Lancer Evo X, Sérgio Silva, noutro Subaru Impreza STI, e com Paulo Maciel a encerrar o leque dos dez primeiros, aos comandos do seu Citroën Saxo Cup este foi também o melhor dos pilotos das duas rodas motrizes e o terceiro classificado entre os Açorianos, e para o Oeste Rallys sim o piloto do Rali.
1 Hänninen Juho / Markkula Mikko 02:19:03.8
Skoda Fabia S2000
2 Mikkelsen Andreas / Floene Ola 00:00:42.3
Skoda Fabia S2000
3 Kopecký Jan / Starý Petr 00:01:46.0
Skoda Fabia S2000
4 Bouffier Bryan / Panseri Xavier 00:03:36.2
Peugeot 207 S2000
5 Sandell Patrik / Parmander Staffan 00:04:33.3
?koda Fabia S2000
6 Moura Ricardo / Eiró Sancho 00:06:07.0
Mitsubishi Lancer Evo IX
7 Lopes Vítor / Magalh?es Hugo 00:09:52.1
Subaru Impreza Sti
8 Pascoal Vítor / Ramalho Luis 00:12:47.3
Mitsubishi Lancer Evo X
9 Silva Sérgio / Cordeiro Nelson 00:14:00.3
Subaru Impreza Sti
10 Maciel Paulo / Gouveira Filipe 00:18:10.7
Citroën Saxo Cup
Luta pela liderança em aberto nos Açores; Magalhães controla Kopecký
O ano passado contou com um final emocionante do SATA Rally dos Açores e a edição deste ano parece seguir pelo mesmo caminho. Depois de uma manhã em que Juho Hanninen (Skoda Fabia S2000) parecia ter o ritmo de Andreas Mikkelsen (Skoda Fabia S2000) controlado, as três últimas especiais desta segunda etapa trouxeram consigo uma interessante aproximação do piloto norueguês ao líder, com a diferença entre os dois a cifrar-se em apenas 1,3 segundos. A luta pelo terceiro posto também continua em aberto, embora Bruno Magalhães tenha conseguido abrir uma ligeira vantagem de 4,9 segundos sobre Jan Kopecký.
O dia começou com Juho Hanninen a distanciar-se ligeiramente dos seus adversários, embora Mikkelsen tenha conseguido manter-se por perto da frente ao longo das duas primeiras rondas de passagens nesta segunda etapa. Contudo, na última ronda de três especiais, Mikkelsen foi-se aproximando, tendo feito o melhor tempo nesses troços e diminuído a diferença para o finlandês da Skoda para apenas 1,3 segundos, quando esta chegou a superar os dez segundos.
Mais longe (a 49,8 segundos da frente), Bruno Magalhães e Jan Kopecký têm lutado entre si pelo terceiro posto, sempre com o último lugar do pódio a figurar nas mãos do piloto luso do Peugeot 207 S2000. Magalhães tem estado sempre entre os mais rápidos da prova, conseguindo mesmo ampliar a vantagem sobre o piloto checo para 4,9 segundos.
"Estou bastante satisfeito com a minha prestação. Mas no último 'loop' de passagens, tive alguns problemas com os amortecedores traseiros", referiu Magalhães aos microfones da World Rally Radio no final do dia.
Patrik Sandell era o quinto no final das especiais do dia, mas uma penalização de um minuto (aplicada bastante tarde e ainda em discussão) levou o piloto sueco a cair para o sétimo posto, com Bryan Bouffier (Peugeot 207 S2000) a chegar ao quinto lugar após um início pouco frutuoso. Igualmente em muito boa forma neste dia voltou a estar Ricardo Moura (Mitsubishi Lancer Evo IX), com o piloto açoriano a terminar a etapa em sexto, reforçando a sua liderança no Campeonato de Portugal de Ralis.
"Correu tudo bem, hoje puxámos um pouco mais mas tentámos chegar sempre ao fim com segurança. Amanhã será mais um dia difícil e longo", referiu no final Moura, que dispõe de 1m36s de vantagem sobre o segundo melhor do CPR, que é Vitor Lopes, oitavo da geral, num Subaru Impreza STI. O top 10 é composto por mais dois pilotos lusos, com Vitor Pascoal (Mitsubishi Lancer Evo X) a ser o nono melhor e Sérgio Silva (Subaru Impreza STI) a encerrar o leque dos dez melhores.
No campo das 2 Rodas Motrizes, Paulo Maciel é o líder da classificação, com um Citroën Saxo VTS, na frente de Jean-Michel Raoux, em Renault Clio R3.
1 Hänninen Juho / Markkula Mikko 01:07:45.8
Skoda Fabia S2000
2 Mikkelsen Andreas / Floene Ola 00:00:01.3
Skoda Fabia S2000
3 Magalh?es Bruno / Grave Paulo 00:00:49.8
Peugeot 207 S2000
4 Kopecký Jan / Starý Petr 00:00:54.7
Skoda Fabia S2000
5 Bouffier Bryan / Panseri Xavier 00:02:20.1
Peugeot 207 S2000
6 Moura Ricardo / Eiró Sancho 00:03:12.8
Mitsubishi Lancer Evo IX
7 Sandell Patrik / Parmander Staffan 00:03:20.8
Skoda Fabia S2000
8 Lopes Vítor / Magalhães Hugo 00:04:49.7
Subaru Impreza Sti
9 Pascoal Vítor / Ramalho Luis 00:05:56.9
Mitsubishi Lancer Evo X
10 Silva Sérgio / Cordeiro Nelson 00:06:11.2
Subaru Impreza Sti
in AutoSport e foto RalisOnline
Fica aqui o Resumo da EuroSport
O dia começou com Juho Hanninen a distanciar-se ligeiramente dos seus adversários, embora Mikkelsen tenha conseguido manter-se por perto da frente ao longo das duas primeiras rondas de passagens nesta segunda etapa. Contudo, na última ronda de três especiais, Mikkelsen foi-se aproximando, tendo feito o melhor tempo nesses troços e diminuído a diferença para o finlandês da Skoda para apenas 1,3 segundos, quando esta chegou a superar os dez segundos.
Mais longe (a 49,8 segundos da frente), Bruno Magalhães e Jan Kopecký têm lutado entre si pelo terceiro posto, sempre com o último lugar do pódio a figurar nas mãos do piloto luso do Peugeot 207 S2000. Magalhães tem estado sempre entre os mais rápidos da prova, conseguindo mesmo ampliar a vantagem sobre o piloto checo para 4,9 segundos.
"Estou bastante satisfeito com a minha prestação. Mas no último 'loop' de passagens, tive alguns problemas com os amortecedores traseiros", referiu Magalhães aos microfones da World Rally Radio no final do dia.
Patrik Sandell era o quinto no final das especiais do dia, mas uma penalização de um minuto (aplicada bastante tarde e ainda em discussão) levou o piloto sueco a cair para o sétimo posto, com Bryan Bouffier (Peugeot 207 S2000) a chegar ao quinto lugar após um início pouco frutuoso. Igualmente em muito boa forma neste dia voltou a estar Ricardo Moura (Mitsubishi Lancer Evo IX), com o piloto açoriano a terminar a etapa em sexto, reforçando a sua liderança no Campeonato de Portugal de Ralis.
"Correu tudo bem, hoje puxámos um pouco mais mas tentámos chegar sempre ao fim com segurança. Amanhã será mais um dia difícil e longo", referiu no final Moura, que dispõe de 1m36s de vantagem sobre o segundo melhor do CPR, que é Vitor Lopes, oitavo da geral, num Subaru Impreza STI. O top 10 é composto por mais dois pilotos lusos, com Vitor Pascoal (Mitsubishi Lancer Evo X) a ser o nono melhor e Sérgio Silva (Subaru Impreza STI) a encerrar o leque dos dez melhores.
No campo das 2 Rodas Motrizes, Paulo Maciel é o líder da classificação, com um Citroën Saxo VTS, na frente de Jean-Michel Raoux, em Renault Clio R3.
1 Hänninen Juho / Markkula Mikko 01:07:45.8
Skoda Fabia S2000
2 Mikkelsen Andreas / Floene Ola 00:00:01.3
Skoda Fabia S2000
3 Magalh?es Bruno / Grave Paulo 00:00:49.8
Peugeot 207 S2000
4 Kopecký Jan / Starý Petr 00:00:54.7
Skoda Fabia S2000
5 Bouffier Bryan / Panseri Xavier 00:02:20.1
Peugeot 207 S2000
6 Moura Ricardo / Eiró Sancho 00:03:12.8
Mitsubishi Lancer Evo IX
7 Sandell Patrik / Parmander Staffan 00:03:20.8
Skoda Fabia S2000
8 Lopes Vítor / Magalhães Hugo 00:04:49.7
Subaru Impreza Sti
9 Pascoal Vítor / Ramalho Luis 00:05:56.9
Mitsubishi Lancer Evo X
10 Silva Sérgio / Cordeiro Nelson 00:06:11.2
Subaru Impreza Sti
in AutoSport e foto RalisOnline
Fica aqui o Resumo da EuroSport
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Bruno Magalhães sobe ao segundo posto
Bruno Magalhães aproveitou uma especial menos conseguida por parte de Andreas Mikkelsen para ascender ao segundo posto do SATA Rallye Açores. O piloto norueguês cometeu um erro na super-especial, Grupo Marques e perdeu a posição para o piloto da Peugeot Portugal. Juho Hanninen voltou a ser o mais rápido, e ampliou a liderança, que é agora de 4.3s para o português.
Jan Kopecky parece estar a perder o contacto com os três homens da frente e já dista 10.6s do seu colega de equipa. Ainda mais atrás está Patrik Sandell, que dista 20 segundo do líder, enquanto Ricardo Moura, o melhor entre os ocncorrentes do Campeonato de Portugal de Ralis, é sexto, bem longe de Vítor Lopes, a quem já ganhou 19 segundos em três troços. Guy Wilks e bryan Bouffier, piloto que costumam andar nos lugares da frente no IRC, estã odesta festa a lutar com os melhores portugueses em prova, mostrando a importância do bom conhecimento dos ralis.
Classificação após PE 3
1º Juho Hänninen / Mikko Markkula Skoda Fabia S2000 00:17:07.4
2º Bruno Magalhães /Paulo Grave Peugeot 207 S2000 00:00:04.3
3º Andreas Mikkelsen / Ola Floene Skoda Fabia S2000 00:00:05.7
4º Jan Kopecký / Petr Starý Skoda Fabia S2000 00:00:10.6
5º Patrik Sandell / Staffan Parmander Skoda Fabia S2000 00:00:20.5
6º Ricardo Moura / Sancho Eiró Mitsubishi Lancer Evo IX 00:00:28.1
7º Guy Wilks / Phil Pugh Peugeot 207 S2000 00:00:29.3
8º Bryan Bouffier / Xavier Panseri Peugeot 207 S2000 00:00:36.3
9º Vítor Lopes / Hugo Magalhães Subaru Impreza STI 00:00:47.0
10º Toshi Arai/ Dale Moscatt Subaru Impreza R4 00:00:56.2
11º Vítor Pascoal / Luis Ramalho Mitsubishi Lancer Evo X 00:01:09.0
12º Sérgio Silva / Nelson Cordeiro Subaru Impreza WRX STI 00:01:10.9
13º Carmo Ricardo / Diniz Jorge Mitsubishi Lancer Evo IX 00:01:16.9
14º Fumio Nutahara /Hakaru Ichino Subaru Impreza R4 00:01:18.8
15º Pedro Vale / Rui Medeiros Mitsubishi Lancer Evo IX 00:01:26.0
Jan Kopecky parece estar a perder o contacto com os três homens da frente e já dista 10.6s do seu colega de equipa. Ainda mais atrás está Patrik Sandell, que dista 20 segundo do líder, enquanto Ricardo Moura, o melhor entre os ocncorrentes do Campeonato de Portugal de Ralis, é sexto, bem longe de Vítor Lopes, a quem já ganhou 19 segundos em três troços. Guy Wilks e bryan Bouffier, piloto que costumam andar nos lugares da frente no IRC, estã odesta festa a lutar com os melhores portugueses em prova, mostrando a importância do bom conhecimento dos ralis.
Classificação após PE 3
1º Juho Hänninen / Mikko Markkula Skoda Fabia S2000 00:17:07.4
2º Bruno Magalhães /Paulo Grave Peugeot 207 S2000 00:00:04.3
3º Andreas Mikkelsen / Ola Floene Skoda Fabia S2000 00:00:05.7
4º Jan Kopecký / Petr Starý Skoda Fabia S2000 00:00:10.6
5º Patrik Sandell / Staffan Parmander Skoda Fabia S2000 00:00:20.5
6º Ricardo Moura / Sancho Eiró Mitsubishi Lancer Evo IX 00:00:28.1
7º Guy Wilks / Phil Pugh Peugeot 207 S2000 00:00:29.3
8º Bryan Bouffier / Xavier Panseri Peugeot 207 S2000 00:00:36.3
9º Vítor Lopes / Hugo Magalhães Subaru Impreza STI 00:00:47.0
10º Toshi Arai/ Dale Moscatt Subaru Impreza R4 00:00:56.2
11º Vítor Pascoal / Luis Ramalho Mitsubishi Lancer Evo X 00:01:09.0
12º Sérgio Silva / Nelson Cordeiro Subaru Impreza WRX STI 00:01:10.9
13º Carmo Ricardo / Diniz Jorge Mitsubishi Lancer Evo IX 00:01:16.9
14º Fumio Nutahara /Hakaru Ichino Subaru Impreza R4 00:01:18.8
15º Pedro Vale / Rui Medeiros Mitsubishi Lancer Evo IX 00:01:26.0
quinta-feira, 14 de julho de 2011
IRC em Portugal com o SATA Rali dos Açores
Depois das ondas de choque resultantes da anulação da prova do IRC na Madeira, eis que a segunda mais importante competição de ralis ruma novamente a território português, com o SATA Rallye dos Açores. Bruno Magalhães e a Peugeot Portugal foram os vencedores o ano passado, desiderato que gostavam de repetir este ano, embora isso se afigure um pouco mais complicado.
De qualquer forma, Bruno Magalhães é sem dúvida um dos favoritos à vitória no Sata Rali Açores, a primeira prova em terra do IRC 2011, com Ricardo Moura, mais preocupado na luta pelo Campeonato de Portugal, a ter a possibilidade de realizar um grande brilharete, sendo o grande favorito para triunfar nos campeonatos português e açoriano
Primeira prova em terra
A prova centralizada em Ponta Delgada é o primeiro evento do ano do IRC a ser disputado em terra e pode, nesse aspeto, representar uma revolução nos níveis de competitividade dos principais candidatos ao título e é nesse contexto que se inserem as fortes possibilidade de Bruno Magalhães vencer, que só são mais atenuadas relativamente ao ano transato devido ao melhor conhecimento com que os homens do IRC ficarem da prova depois de por lá passarem o ano passado.
Ritmo em terra determinante
À chegada aos Açores, dois dos pilotos com Skoda Fabia S2000 detêm uma importante vantagem sobre os seus adversários. Tanto Juho Hanninen, participante regular no SWRC, como Andreas Mikkelsen, a fazer o campeonato italiano de terra, têm rodado bastante neste piso e, pelo menos nas primeiras classificativas, estarão mais confiantes que os seus rivais.
No entanto, o facto dos troços cronometrados mais extensos se disputarem na fase final da prova pode permitir a recuperação do ritmo dos pilotos da Peugeot e a possibilidade de lutarem pelos lugares do pódio.
Guy Wilks é sempre muito veloz em eventos com as características do rali dos Açores e Bryan Bouffier, melhor cotado no asfalto, tudo fará para obter aqui um bom resultado e, perante a ausência de Freddy Loix, recuperar a liderança deste campeonato. Sequioso duma prestação que o faça regressar à ribalta, Patrik Sandell (Skoda Fabia S2000) é outro dos concorrentes para quem o desempenho em São Miguel é determinante, enquanto Julien Maurin (Ford Fiesta S2000) aposta em apagar a má imagem deixada no passado.
Após a estreia na Córsega, os Subaru Impreza R4 voltam ao IRC numa prova cujo piso lhes é muito mais favorável e serão entregues aos dois pilotos japoneses da marca, Toshihiro Arai e Fumio Nutahara. Igualmente interessante será a disputa pelo melhor posicionamento na IRC 2wd Cup entre Jean-Michel Roux (Renault Clio R3), Harry Hunt (Citroën DS3 R3T) e os melhores valores nacionais da categoria presentes.
HORÁRIO
1.ª ETAPA - Quinta-feira, 14 de Julho
16.00 - Partida - Praça Gonçalo Velho
16.05 - Parque de Assistência - Entrada
16.20 - Parque de Assistência - Saída
16.45 - 1.ª PC - Lagoa/Marques 1 (14,90 km)
17.24 - 2.ª PC - Coroa da Mata 1 (7,5 km)
18.00 - 3.ª PC - Grupo Marques 1 (2,00 km)
18.36 - Parque de Assistência - Entrada
19.21 - Parque de Assistência - Saída
19.35 - Chegada - Portas do Mar
2.ª ETAPA - Sexta-feira, 15 de Julho
09.30 - Partida - Portas do Mar
09.34 - Parque de Assistência - Entrada
09.49 - Parque de Assistência - Saída
10.08 - 4.ª PC - Batalha/Golf 1 (7,90 km)
10.43 - 5.ª PC - Feteiras 1 (7,47 km)
11.08 - 6.ª PC - Sete Cidades 1 (18,30 km)
12.18 - Parque de Assistência - Entrada
12.48 - Parque de Assistência - Saída
13.07 - 7.ª PC - Batalha/Golf 2 (7,90 km)
13.42 - 8.ª PC - Feteiras 2 (7,47 km)
14.07 - 9.ª PC - Sete Cidades 2 (18,30 km)
15.17 - Parque de Assistência - Entrada
15.47 - Parque de Assistência - Saída
16.12 - 10.ª PC - Remédios/Água de Pau (7,25 km)
16.35 - 11.ª PC - Lagoa/Marques 2 (14,90 km)
17.14 - 12.ª PC - Coroa da Mata 2 (7,50 km)
17.48 - Parque de Assistência - Entrada
18.33 - Parque de Assistência - Saída
18.50 - Chegada - Portas do Mar
3.ª ETAPA - Sábado, 16 de Julho
09.00 - Partida - Portas do Mar
09.04 - Parque de Assistência - Entrada
09.19 - Parque de Assistência - Saída
10.23 - 13.ª PC - Graminhais 1 (20,68 km)
11.20 - 14.ª PC - Tronqueira 1 (21,94 km)
13.02 - 15.ª PC - Grupo Marques 2 (2,00 km)
13.53 - Parque de Assistência - Entrada
14.23 - Parque de Assistência - Saída
15.36 - 16.ª PC - Graminhais 2 (20,68 km)
16.24 - 17.ª PC - Tronqueira 2 (21,94 km)
18.29 - Parque de Assistência - Entrada
18.39 - Parque de Assistência - Saída
18.55 - Chegada - Praça Gonçalo Velho
Campeonatos
ABSOLUTO - 1.º, Freddy Loix, 70 pontos; 2.º, Brayn Bouffier, 67; 3.º, Juho Hanninen, 58; 4.º, Jan Kopecky, 55; 5.º, Thierry Neuville, 48; 6.º, Guy Wilks, 45; 7.º, Andreas Mikkelsen, 28; 8.º, Toni Gardeister, 18; 9.º, Hans Weijs, 15; 10.º, Bruno Magalhães, 14; 11.º, Stéphane Sarrazin , Pierre Campana, Michal Solowow e Karl Kruuda, 12; 15.º, François Delecour, 10; 16.º, Nicolas Vouilloz e Julen Maurin, 6; 18.º, Luca Rossetti, Giandomenico Basso e Patrick Sandell, 4; 21.º, Tem Brinke Bernhard, 2; 22.º, Jean-Mathieu Leandrim Janos Puskadi e Robert Barrable, 1.
Marcas
1.º, Skoda, 186 pontos; 2.º, Peugeot, 162; 3.º, M-Sport, 45; 4.º, Subaru, 33; 5.º, Honda, 28; 6.º, Ralliart, 22; 7.º, Proton, 16; 8.º, Abarth, 12
De qualquer forma, Bruno Magalhães é sem dúvida um dos favoritos à vitória no Sata Rali Açores, a primeira prova em terra do IRC 2011, com Ricardo Moura, mais preocupado na luta pelo Campeonato de Portugal, a ter a possibilidade de realizar um grande brilharete, sendo o grande favorito para triunfar nos campeonatos português e açoriano
Primeira prova em terra
A prova centralizada em Ponta Delgada é o primeiro evento do ano do IRC a ser disputado em terra e pode, nesse aspeto, representar uma revolução nos níveis de competitividade dos principais candidatos ao título e é nesse contexto que se inserem as fortes possibilidade de Bruno Magalhães vencer, que só são mais atenuadas relativamente ao ano transato devido ao melhor conhecimento com que os homens do IRC ficarem da prova depois de por lá passarem o ano passado.
Ritmo em terra determinante
À chegada aos Açores, dois dos pilotos com Skoda Fabia S2000 detêm uma importante vantagem sobre os seus adversários. Tanto Juho Hanninen, participante regular no SWRC, como Andreas Mikkelsen, a fazer o campeonato italiano de terra, têm rodado bastante neste piso e, pelo menos nas primeiras classificativas, estarão mais confiantes que os seus rivais.
No entanto, o facto dos troços cronometrados mais extensos se disputarem na fase final da prova pode permitir a recuperação do ritmo dos pilotos da Peugeot e a possibilidade de lutarem pelos lugares do pódio.
Guy Wilks é sempre muito veloz em eventos com as características do rali dos Açores e Bryan Bouffier, melhor cotado no asfalto, tudo fará para obter aqui um bom resultado e, perante a ausência de Freddy Loix, recuperar a liderança deste campeonato. Sequioso duma prestação que o faça regressar à ribalta, Patrik Sandell (Skoda Fabia S2000) é outro dos concorrentes para quem o desempenho em São Miguel é determinante, enquanto Julien Maurin (Ford Fiesta S2000) aposta em apagar a má imagem deixada no passado.
Após a estreia na Córsega, os Subaru Impreza R4 voltam ao IRC numa prova cujo piso lhes é muito mais favorável e serão entregues aos dois pilotos japoneses da marca, Toshihiro Arai e Fumio Nutahara. Igualmente interessante será a disputa pelo melhor posicionamento na IRC 2wd Cup entre Jean-Michel Roux (Renault Clio R3), Harry Hunt (Citroën DS3 R3T) e os melhores valores nacionais da categoria presentes.
HORÁRIO
1.ª ETAPA - Quinta-feira, 14 de Julho
16.00 - Partida - Praça Gonçalo Velho
16.05 - Parque de Assistência - Entrada
16.20 - Parque de Assistência - Saída
16.45 - 1.ª PC - Lagoa/Marques 1 (14,90 km)
17.24 - 2.ª PC - Coroa da Mata 1 (7,5 km)
18.00 - 3.ª PC - Grupo Marques 1 (2,00 km)
18.36 - Parque de Assistência - Entrada
19.21 - Parque de Assistência - Saída
19.35 - Chegada - Portas do Mar
2.ª ETAPA - Sexta-feira, 15 de Julho
09.30 - Partida - Portas do Mar
09.34 - Parque de Assistência - Entrada
09.49 - Parque de Assistência - Saída
10.08 - 4.ª PC - Batalha/Golf 1 (7,90 km)
10.43 - 5.ª PC - Feteiras 1 (7,47 km)
11.08 - 6.ª PC - Sete Cidades 1 (18,30 km)
12.18 - Parque de Assistência - Entrada
12.48 - Parque de Assistência - Saída
13.07 - 7.ª PC - Batalha/Golf 2 (7,90 km)
13.42 - 8.ª PC - Feteiras 2 (7,47 km)
14.07 - 9.ª PC - Sete Cidades 2 (18,30 km)
15.17 - Parque de Assistência - Entrada
15.47 - Parque de Assistência - Saída
16.12 - 10.ª PC - Remédios/Água de Pau (7,25 km)
16.35 - 11.ª PC - Lagoa/Marques 2 (14,90 km)
17.14 - 12.ª PC - Coroa da Mata 2 (7,50 km)
17.48 - Parque de Assistência - Entrada
18.33 - Parque de Assistência - Saída
18.50 - Chegada - Portas do Mar
3.ª ETAPA - Sábado, 16 de Julho
09.00 - Partida - Portas do Mar
09.04 - Parque de Assistência - Entrada
09.19 - Parque de Assistência - Saída
10.23 - 13.ª PC - Graminhais 1 (20,68 km)
11.20 - 14.ª PC - Tronqueira 1 (21,94 km)
13.02 - 15.ª PC - Grupo Marques 2 (2,00 km)
13.53 - Parque de Assistência - Entrada
14.23 - Parque de Assistência - Saída
15.36 - 16.ª PC - Graminhais 2 (20,68 km)
16.24 - 17.ª PC - Tronqueira 2 (21,94 km)
18.29 - Parque de Assistência - Entrada
18.39 - Parque de Assistência - Saída
18.55 - Chegada - Praça Gonçalo Velho
Campeonatos
ABSOLUTO - 1.º, Freddy Loix, 70 pontos; 2.º, Brayn Bouffier, 67; 3.º, Juho Hanninen, 58; 4.º, Jan Kopecky, 55; 5.º, Thierry Neuville, 48; 6.º, Guy Wilks, 45; 7.º, Andreas Mikkelsen, 28; 8.º, Toni Gardeister, 18; 9.º, Hans Weijs, 15; 10.º, Bruno Magalhães, 14; 11.º, Stéphane Sarrazin , Pierre Campana, Michal Solowow e Karl Kruuda, 12; 15.º, François Delecour, 10; 16.º, Nicolas Vouilloz e Julen Maurin, 6; 18.º, Luca Rossetti, Giandomenico Basso e Patrick Sandell, 4; 21.º, Tem Brinke Bernhard, 2; 22.º, Jean-Mathieu Leandrim Janos Puskadi e Robert Barrable, 1.
Marcas
1.º, Skoda, 186 pontos; 2.º, Peugeot, 162; 3.º, M-Sport, 45; 4.º, Subaru, 33; 5.º, Honda, 28; 6.º, Ralliart, 22; 7.º, Proton, 16; 8.º, Abarth, 12
domingo, 10 de julho de 2011
Pedro Cunha e Carmo "representa" o Mundial de Alenquer, na Corrida dos Campeões do FastBravo
A 1ª Corrida dos Campões Fastbravo promete grande animação já este dia 9 de Junho na posta do Baião.
O objectivo desta 1ª Corrida dos Campeões mantém-se, com o convívio e a participação de pilotos Campeões Nacionais e Vencedores dos diversos Troféus Monomarca numa competição diferente, que se irá traduzir num bom espectáculo para o público e participantes nos co-drives.
Pedro Cunha e Cunha é o único representante da Região Oeste, por enquanto já inscrito, apesar do Oeste Rallys ainda não ter tido acesso a lista de inscritos espera-se que mais Alenquerenses voadores se inscrevam nesta espectacular aventura. De referir que Pedro Cunha e Carmo é um dos pilotos com melhor palmarés na região Oeste, os vários anos em que participou no Campeonato Nacional de Ralis deram frutos e em 2003 foi mesmo campeão nacional do agrupamento de produção ao volante de um Mitsubishi Lancer Evo VI, o actual Subaru Impreza GT com que corre habitualmente corre nas diversas provas VSH também já disputou o CNR durante vários anos, mas em versão grupo N nada a ver com o actual Full grupo A.
Não sendo esta a lista definitiva, a organização avança já com alguns nomes que estarão ao volante dos carros do Troféu Fastbravo. Adruzilo Lopes, Joaquim Santos, Ricardo Teodósio, Miguel Campos, Pedro Azeredo, António Gago, Paulo Antunes, Fernando Santos, Jorge Pinto, Cunha e Carmo, Rodrigo Ferreira, Jorge Santos, Orlando Duarte, Carlos Costa, Luís Silva,Óscar Coelho, António Mendes, Isaac Portela, José Gomes, João Ribeiro, Emanuel Costa, Hélder Ribeiro, Pedro Bianchi Prata, Paulo Barros, Manuel Tavares, Rui Garcia, Hugo Queirós, Luís Bastos, Cristiano Queiroga, Ricardo Caldeira, Filipe Moreira, entre outros, são alguns dos 30 nomes já inscritos.
adaptado dos RaisOnline
O objectivo desta 1ª Corrida dos Campeões mantém-se, com o convívio e a participação de pilotos Campeões Nacionais e Vencedores dos diversos Troféus Monomarca numa competição diferente, que se irá traduzir num bom espectáculo para o público e participantes nos co-drives.
Pedro Cunha e Cunha é o único representante da Região Oeste, por enquanto já inscrito, apesar do Oeste Rallys ainda não ter tido acesso a lista de inscritos espera-se que mais Alenquerenses voadores se inscrevam nesta espectacular aventura. De referir que Pedro Cunha e Carmo é um dos pilotos com melhor palmarés na região Oeste, os vários anos em que participou no Campeonato Nacional de Ralis deram frutos e em 2003 foi mesmo campeão nacional do agrupamento de produção ao volante de um Mitsubishi Lancer Evo VI, o actual Subaru Impreza GT com que corre habitualmente corre nas diversas provas VSH também já disputou o CNR durante vários anos, mas em versão grupo N nada a ver com o actual Full grupo A.
Não sendo esta a lista definitiva, a organização avança já com alguns nomes que estarão ao volante dos carros do Troféu Fastbravo. Adruzilo Lopes, Joaquim Santos, Ricardo Teodósio, Miguel Campos, Pedro Azeredo, António Gago, Paulo Antunes, Fernando Santos, Jorge Pinto, Cunha e Carmo, Rodrigo Ferreira, Jorge Santos, Orlando Duarte, Carlos Costa, Luís Silva,Óscar Coelho, António Mendes, Isaac Portela, José Gomes, João Ribeiro, Emanuel Costa, Hélder Ribeiro, Pedro Bianchi Prata, Paulo Barros, Manuel Tavares, Rui Garcia, Hugo Queirós, Luís Bastos, Cristiano Queiroga, Ricardo Caldeira, Filipe Moreira, entre outros, são alguns dos 30 nomes já inscritos.
adaptado dos RaisOnline
Sá sempre a somar
Tal como em todos os ralis disputados esta temporada no Campeonato da Madeira de Ralis, a história do Rali do Machico é muito fácil de contar no que ao primeiro lugar diz respeito.
Vitor Sá dominou quase tudo, perdendo apenas o segundo troço, talvez por excesso de precaução, mas a partir dessa especial foi sempre a somar vantagem obtendo uma vitória que praticamente arruma com a questão do título de 2011 na Madeira.
Também para o segundo lugar não houve grande história, apesar de um susto quase no final do rali, quando Miguel Nunes deu um toque e perdeu algum tempo, embora o segundo lugar e a vitória no Gr.N nunca tenha estado em causa.
Também para o terceiro lugar a história se repete. António Nunes não tem a confiança do irmão, mas mesmo assim consegue secundá-lo, assegurando um novo pódio “familiar”.
João Magalhães rodou pelo 4º lugar mas viria a sair de estrada e a capotar, deixando essa posição para Filipe Freitas que teve problemas de autoblocante no Evo X não conseguindo dessa forma aproximar-se dos irmãos Nunes.
No regresso à Madeira, João Silva também não teve um rali muito fácil devido a problemas de autoblocante no Clio R3, mas mesmo assim venceu as duas rodas motrizes ficando a ideia deque poderia ter ido mais além na classificação. O prémio foi a vitória no Júnior.
Duarte Ramos terminou o rali com grandes problemas de transmissão no Evo IX, mas mesmo assim, não perdeu o 6º lugar da classificação.
Ao impor-se por 0,1 sobre André Silva, Filipe Pieres não só ficou com o 7º lugar como foi já Campeão do Troféu Eng. Rafael Costa.
CLASSIFICAÇÃO
1º Vitor Sá / Pedro Calado – Peugeot 207 S2000 52m47,1s
2º Miguel Nunes / Vítor Calado – Mitsubishi Lancer Evo X a 39,9s
3º António Nunes / Roberto Castro – Mitsubishi Lancer Evo X a 1m07,5s
4º Filipe Freitas / Daniel Figueiroa – Mitsubishi Lancer Evo X a 2m13,3s
5º João Silva / José Janela – Renault Clio R3 a 2m22,2s
6º Duarte Ramos / Luís Ramos – Mitsubishi Lancer Evo IX a 4m11,1s
7º Filipe Pires / António Sousa – Citroen C2 a 4m20,4s
8º André Silva / Jorge Gonçalves - Citroen C2 a 4m20,5s
in Ralisonline
Vitor Sá dominou quase tudo, perdendo apenas o segundo troço, talvez por excesso de precaução, mas a partir dessa especial foi sempre a somar vantagem obtendo uma vitória que praticamente arruma com a questão do título de 2011 na Madeira.
Também para o segundo lugar não houve grande história, apesar de um susto quase no final do rali, quando Miguel Nunes deu um toque e perdeu algum tempo, embora o segundo lugar e a vitória no Gr.N nunca tenha estado em causa.
Também para o terceiro lugar a história se repete. António Nunes não tem a confiança do irmão, mas mesmo assim consegue secundá-lo, assegurando um novo pódio “familiar”.
João Magalhães rodou pelo 4º lugar mas viria a sair de estrada e a capotar, deixando essa posição para Filipe Freitas que teve problemas de autoblocante no Evo X não conseguindo dessa forma aproximar-se dos irmãos Nunes.
No regresso à Madeira, João Silva também não teve um rali muito fácil devido a problemas de autoblocante no Clio R3, mas mesmo assim venceu as duas rodas motrizes ficando a ideia deque poderia ter ido mais além na classificação. O prémio foi a vitória no Júnior.
Duarte Ramos terminou o rali com grandes problemas de transmissão no Evo IX, mas mesmo assim, não perdeu o 6º lugar da classificação.
Ao impor-se por 0,1 sobre André Silva, Filipe Pieres não só ficou com o 7º lugar como foi já Campeão do Troféu Eng. Rafael Costa.
CLASSIFICAÇÃO
1º Vitor Sá / Pedro Calado – Peugeot 207 S2000 52m47,1s
2º Miguel Nunes / Vítor Calado – Mitsubishi Lancer Evo X a 39,9s
3º António Nunes / Roberto Castro – Mitsubishi Lancer Evo X a 1m07,5s
4º Filipe Freitas / Daniel Figueiroa – Mitsubishi Lancer Evo X a 2m13,3s
5º João Silva / José Janela – Renault Clio R3 a 2m22,2s
6º Duarte Ramos / Luís Ramos – Mitsubishi Lancer Evo IX a 4m11,1s
7º Filipe Pires / António Sousa – Citroen C2 a 4m20,4s
8º André Silva / Jorge Gonçalves - Citroen C2 a 4m20,5s
in Ralisonline
quarta-feira, 6 de julho de 2011
500 Ralis do Mundial - By Martin Holmes
O Rali da Acrópole marcou o evento número 500 da história do Mundial de Ralis. Altura ideal para Martin Holmes analisar o passado, o presente e sobretudo o futuro do Campeonato do Mundo. Será que Jean Todt e companhia sabem o que estão a fazer?
A última prova na Grécia marcou uma efeméride centenária no WRC: oficialmente, são 500 ralis de História. Mas será que foi uma ocasião de celebração e entusiasmo? Será que foi a oportunidade para elogiar 38 anos de trabalho árduo de um número incalculável de pessoas que ajudaram a colocar de pé todas estas provas? Bem... nem por isso. O Rali da Acrópole até foi emocionante mas toda a confusão instalada no atual campeonato ficou patente. Na realidade, a prova grega ficou a uma pequena brisa de vento de distância de se tornar uma catástrofe organizacional, um desastre (mais um) originado por quem dirige o desporto. O interminável desejo dos promotores do WRC de tornarem os ralis algo que não são, aliado à incapacidade da FIA de aprender com os erros cometidos ao longo destes 38 anos continuam a ameaçar a modalidade.
O Mundial de Ralis continua a ser arrastado para caminhos contraditórios quando as evidências mostram que o campeonato evoluiu por si próprio até ao formato atual e não necessita de mais interferências artificiais. Mas a atual direção da FIA quer que o WRC volte à estaca zero, com uma 'folha em branco', esquecendo tudo o que aconteceu nos últimos 38 anos e, principalmente, nos últimos 20... A FIA quer recuperar ideias há muito abandonadas como as classificativas em piso misto, especiais disputadas à noite e ralis de longa distância, além de excluir países que não estivessem no Mundial nos seus primórdios. Mas por que motivo se devem considerar os últimos vinte ou trinta anos um erro? Na verdade, muitas das mudanças ao longo dos anos foram excelentes e oportunas. O problema tem sido a falta de planificação a longo prazo.
O passado é melhor que o presente?
Jean Todt reentrou na cena dos ralis e notou que estes estão muito diferentes do que acontecia nos tempos em que era um jovem participante. O francês ainda não percebeu, contudo, que não foram apenas os ralis que mudaram: o mundo também evoluiu. Todt quer que os ralis voltem atrás no tempo, porventura um desejo impraticável e até pouco sensato. O primeiro aviso surgiu quando os organizadores do Rali da Argentina foram obrigados a realizarem algumas especiais em piso misto (terra e asfalto), seguindo-se um catálogo de falhas e mal-entendidos que levou a organização a ser multada e o piloto 'errado' a ganhar o rali (o famoso caso da rotunda que ajudou à vitória de Loeb). Foi um milagre não terem acontecido problemas de segurança pois aquelas especiais mistas não tinham quaisquer condições para o serem!
O próximo teste ordenado pela FIA aconteceu na Grécia, quando pela primeira vez em 25 anos foi disputada uma classificativa noturna em piso seco ... e toda a gente susteve a respiração. É muito comum na Grécia o vento parar ou diminuir de intensidade durante a noite, o que tornaria a especial muito injusta e perigosa devido ao pó que prejudicaria gravemente os concorrentes a partir mais atrás. Os deuses do Olimpo estavam com o rali pois naquela noite levantou-se uma ligeira brisa que evitou um desastre... E agora as equipas estão a tentar perceber como gerir o formato experimental de "longa distância" do próximo Rali da Grã-Bretanha.
O Mundial de Ralis e os inúmeros voluntários que o colocam de pé mereciam mais do que esta situação de loucos, uma época (2011) que é uma espécie de laboratório para as ideias (desnecessárias) da FIA. Mudar só por mudar é uma cultura que trouxe resultados catastróficos no passado. Algumas mudanças nas últimas décadas revelaram-se, de facto, erradas, mas muitas delas foram necessárias para que os ralis se ajustassem às circunstâncias do mundo. Não há nada de errado com o nosso campeonato atual a não ser a escassez de construtores. O terreno é sólido. Se o 'antigamente' era tão maravilhoso porque é que passou à História? Quando o sucesso de um evento depende de uma brisa de vento, algo está mal no WRC... ou em quem o dirige.
A crise de identidade do WRC
A palavra mundo foi acrescentada à nomenclatura do campeonato em 1973, mas as coisas complicaram-se em 1979 quando o Mundial de Pilotos foi adicionado à tradicional competição de marcas. Nas primeiras épocas, apenas o construtor era um concorrente do Mundial, não o piloto. A evolução do WRC diz-nos que, hoje em dia, os documentos de resultados oficiais de uma prova nem sequer mencionam a marca do carro!
Mas houve algo pior. Entre 1980 e 1992, alguns ralis contaram apenas para o campeonato de pilotos pois a importância/estatuto relativo de algumas provas era menor do que a de outras. Para atender ao interesse crescente de outros países em receberem o WRC, foi instituído um sistema de rotatividade entre 1994 e 1996, período durante o qual 14 eventos contaram para um campeonato FIA de 2 Litros. Ficava claro para toda a gente - exceto para os responsáveis do desporto... - que o Mundial de Ralis caminhava para a confusão.
A contabilização de 500 ralis inclui os 14 eventos do campeonato de 2 Litros, além do Rali de Sanremo de 1986 cujos pontos seriam mais tarde removidos pela FIA (a Peugeot foi desqualificada do evento por usar apêndices aerodinâmicos que tinham sido permitidos em ralis anteriores - posteriormente, a FIA revogou a decisão dos organizadores de Sanremo e anulou as pontuações da prova).
Martin Holmes
A última prova na Grécia marcou uma efeméride centenária no WRC: oficialmente, são 500 ralis de História. Mas será que foi uma ocasião de celebração e entusiasmo? Será que foi a oportunidade para elogiar 38 anos de trabalho árduo de um número incalculável de pessoas que ajudaram a colocar de pé todas estas provas? Bem... nem por isso. O Rali da Acrópole até foi emocionante mas toda a confusão instalada no atual campeonato ficou patente. Na realidade, a prova grega ficou a uma pequena brisa de vento de distância de se tornar uma catástrofe organizacional, um desastre (mais um) originado por quem dirige o desporto. O interminável desejo dos promotores do WRC de tornarem os ralis algo que não são, aliado à incapacidade da FIA de aprender com os erros cometidos ao longo destes 38 anos continuam a ameaçar a modalidade.
O Mundial de Ralis continua a ser arrastado para caminhos contraditórios quando as evidências mostram que o campeonato evoluiu por si próprio até ao formato atual e não necessita de mais interferências artificiais. Mas a atual direção da FIA quer que o WRC volte à estaca zero, com uma 'folha em branco', esquecendo tudo o que aconteceu nos últimos 38 anos e, principalmente, nos últimos 20... A FIA quer recuperar ideias há muito abandonadas como as classificativas em piso misto, especiais disputadas à noite e ralis de longa distância, além de excluir países que não estivessem no Mundial nos seus primórdios. Mas por que motivo se devem considerar os últimos vinte ou trinta anos um erro? Na verdade, muitas das mudanças ao longo dos anos foram excelentes e oportunas. O problema tem sido a falta de planificação a longo prazo.
O passado é melhor que o presente?
Jean Todt reentrou na cena dos ralis e notou que estes estão muito diferentes do que acontecia nos tempos em que era um jovem participante. O francês ainda não percebeu, contudo, que não foram apenas os ralis que mudaram: o mundo também evoluiu. Todt quer que os ralis voltem atrás no tempo, porventura um desejo impraticável e até pouco sensato. O primeiro aviso surgiu quando os organizadores do Rali da Argentina foram obrigados a realizarem algumas especiais em piso misto (terra e asfalto), seguindo-se um catálogo de falhas e mal-entendidos que levou a organização a ser multada e o piloto 'errado' a ganhar o rali (o famoso caso da rotunda que ajudou à vitória de Loeb). Foi um milagre não terem acontecido problemas de segurança pois aquelas especiais mistas não tinham quaisquer condições para o serem!
O próximo teste ordenado pela FIA aconteceu na Grécia, quando pela primeira vez em 25 anos foi disputada uma classificativa noturna em piso seco ... e toda a gente susteve a respiração. É muito comum na Grécia o vento parar ou diminuir de intensidade durante a noite, o que tornaria a especial muito injusta e perigosa devido ao pó que prejudicaria gravemente os concorrentes a partir mais atrás. Os deuses do Olimpo estavam com o rali pois naquela noite levantou-se uma ligeira brisa que evitou um desastre... E agora as equipas estão a tentar perceber como gerir o formato experimental de "longa distância" do próximo Rali da Grã-Bretanha.
O Mundial de Ralis e os inúmeros voluntários que o colocam de pé mereciam mais do que esta situação de loucos, uma época (2011) que é uma espécie de laboratório para as ideias (desnecessárias) da FIA. Mudar só por mudar é uma cultura que trouxe resultados catastróficos no passado. Algumas mudanças nas últimas décadas revelaram-se, de facto, erradas, mas muitas delas foram necessárias para que os ralis se ajustassem às circunstâncias do mundo. Não há nada de errado com o nosso campeonato atual a não ser a escassez de construtores. O terreno é sólido. Se o 'antigamente' era tão maravilhoso porque é que passou à História? Quando o sucesso de um evento depende de uma brisa de vento, algo está mal no WRC... ou em quem o dirige.
A crise de identidade do WRC
A palavra mundo foi acrescentada à nomenclatura do campeonato em 1973, mas as coisas complicaram-se em 1979 quando o Mundial de Pilotos foi adicionado à tradicional competição de marcas. Nas primeiras épocas, apenas o construtor era um concorrente do Mundial, não o piloto. A evolução do WRC diz-nos que, hoje em dia, os documentos de resultados oficiais de uma prova nem sequer mencionam a marca do carro!
Mas houve algo pior. Entre 1980 e 1992, alguns ralis contaram apenas para o campeonato de pilotos pois a importância/estatuto relativo de algumas provas era menor do que a de outras. Para atender ao interesse crescente de outros países em receberem o WRC, foi instituído um sistema de rotatividade entre 1994 e 1996, período durante o qual 14 eventos contaram para um campeonato FIA de 2 Litros. Ficava claro para toda a gente - exceto para os responsáveis do desporto... - que o Mundial de Ralis caminhava para a confusão.
A contabilização de 500 ralis inclui os 14 eventos do campeonato de 2 Litros, além do Rali de Sanremo de 1986 cujos pontos seriam mais tarde removidos pela FIA (a Peugeot foi desqualificada do evento por usar apêndices aerodinâmicos que tinham sido permitidos em ralis anteriores - posteriormente, a FIA revogou a decisão dos organizadores de Sanremo e anulou as pontuações da prova).
Martin Holmes
sexta-feira, 1 de julho de 2011
40 equipas no Sata Rali dos Açores 2011
A próxima prova do Intercontinental Rally Challenge, do Campeonato de Portugal de Ralis e do Campeonato dos Açores de Ralis conta com um lista com cerca de 40 equipas, embora o prazo de inscrições tenha sido adiado novamente (termina hoje 1 de Julho), pelo que a lista definitiva só será conhecida amanhã, Sábado.
Entre os pilotos que disputam o IRC destaque para as presença de Juho Hanninen, Andreas Mikkelsen, Guy Wilks, Patrick Sandell e Bruno Magalhães estarão presentes, sendo que Maurin, Neuville, Bouffier e Kopecky serão a incógnita de momento, todos eles nos competitivos S2000.
Arai e Natuahra e são nomes que deverão estar presentes nos Açores, como consta do programa de ambos , com os Subaru Impreza R4 quem também deverá utilizar um Impreza R4 é Carlos Oliveira, todos eles terão que enfrentar a armada portuguesa (todos do agrupamento de produção) constituida por Vitor Lopes (Subaru/ARC Sport), Ricardo Moura (Mitsubishi/ARC Sport), Vitor Pascoal (Mitsubishi/Sports & You) e Rui Lousado (Mitsibishi/Filipe Sport)que também marcará presença, depois há sempre que contar com os locais Luis Rego, Sergio Silva, Ricardo Carmo e Pedro Vale.
Entre os pilotos que disputam o IRC destaque para as presença de Juho Hanninen, Andreas Mikkelsen, Guy Wilks, Patrick Sandell e Bruno Magalhães estarão presentes, sendo que Maurin, Neuville, Bouffier e Kopecky serão a incógnita de momento, todos eles nos competitivos S2000.
Arai e Natuahra e são nomes que deverão estar presentes nos Açores, como consta do programa de ambos , com os Subaru Impreza R4 quem também deverá utilizar um Impreza R4 é Carlos Oliveira, todos eles terão que enfrentar a armada portuguesa (todos do agrupamento de produção) constituida por Vitor Lopes (Subaru/ARC Sport), Ricardo Moura (Mitsubishi/ARC Sport), Vitor Pascoal (Mitsubishi/Sports & You) e Rui Lousado (Mitsibishi/Filipe Sport)que também marcará presença, depois há sempre que contar com os locais Luis Rego, Sergio Silva, Ricardo Carmo e Pedro Vale.
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