terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Peugeot Total corre na América do sul
Imediatamente após a Peugeot Total ter conseguido a segunda melhor participação portuguesa de sempre no Rallye de Monte Carlo, com Bruno Magalhães e Carlos Magalhães aos comandos do 207 Super 2000, a Peugeot Portugal deu 'luz verde' à sua equipa de competição para participar nas próximas provas do IRC (Intercontinental Rally Challenge).
O tricampeão português de Ralis terminou na madrugada de sábado a primeira prova de 2010, com um honroso 7º lugar e ultrapassou todos os obstáculos do mítico e traiçoeiro Rallye de Monte Carlo, cotando-se como o melhor estreante da prova. O desempenho valeu-lhe os primeiros dois pontos na classificação de Pilotos do IRC e abre-lhe óptimas perspectivas para este ano.
Com o apoio da filial portuguesa da Marca do Leão e dos patrocinadores deste projecto 100% nacional, Bruno Magalhães estará assim na ronda sul-americana do IRC: Rally de Curitiba (Brasil), de 4 a 6 de Março, e o Rally da Argentina, de 19 a 21 de Março.
Segundo Pablo Puey, Administrador da Peugeot Portugal, "Após um início tão prometedor, é uma honra poder levar a equipa campeã de Portugal a estes dois ralis e dar dois passos muito importantes no nosso objectivo de tentar fazer oito provas no IRC. É um projecto extraordinário para a Peugeot Portugal e penso que também o é para os nossos parceiros e para os portugueses."
Bruno Magalhães: "É fantástico poder correr no Brasil e na Argentina porque podemos dar seguimento ao bom início de campeonato que fizemos. Fazer os três primeiros ralis aumenta as nossas possibilidades de sucesso e não o fazer seria muito prejudicial, pelo enorme interregno que representaria. Apesar de não conhecer os troços de nenhum dos ralis, já estaremos em terrenos que nos são mais familiares."
Os dois ralis no continente sul-americano decorrem em pisos de terra e, após as passagens pela Sardenha e por Ypres durante o mês de Junho, o IRC entrará em força em Portugal para a realização de duas provas importantes: o Sata Rallye Açores (terra), de 15 a 17 de Julho, e o Rali Vinho Madeira (asfalto), entre 5 e 7 de Agosto. Após as provas em território luso, o IRC prosseguirá com mais cinco rondas.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Fiesta S2000 vence na estreia em Monte Carlo
Mikko Hirvonen venceu o Rali de Monte Carlo na estreia do Ford Fiesta S2000. Bruno Magalhães foi sétimo, e o segundo melhor português de sempre na prova monegasca.
Mais do que a vitória de Mikko Hirvonen, o grande destaque vai inteirinho para o Ford Fiesta S2000, que vence o mítico Monte Carlo na estreia competitiva. Se os homens da M-Sport não têm mãos a medir com os 20 carros já encomendados, que têm vindo a construir, com esta vitória bem podem alargar a fábrica...
Foi chegar, ver e vencer, numa proeza notável, já que depois de tantos problemas com o motor nos testes de preparação para a prova, a M-Sport parece ter encontrado o caminho, preparando um carro que não deu qualquer sinal de maleita, mesmo tendo de andar sempre a fundo, na luta pela vitória. Curiosamente, o mesmo não se passou com o segundo Fiesta S2000, que ficou pelo caminho logo no segundo troço com problemas de motor...
Hirvonen puxou os 'galões'
É verdade que aos comandos do carro inglês estava nada mais nada menos que o único piloto que consegue, actualmente, bater o pé a Sébastien Loeb. Mikko Hirvonen! O piloto finlandês liderou desde a primeira especial, e com mais ou menos dificuldades, fruto das condições sempre inconstantes das estradas ao redor do Mónaco, venceu sem contestação, já que sempre que foi 'apertado' soube responder aos ataques dos seus adversários, voltando a dilatar a liderança, nos três dias de prova. O melhor exemplo do 'kit de unhas' que este Fiesta S2000 teve no Mónaco, e que tão cedo não se deverá ver nos pilotos que o vão guiar no futuro, está o francês J. F. Maurin, que aos comandos do segundo Fiesta S2000, levou 'só' um minuto na primeira especial.
O 'outro' Sébastien...
Foi pena a desistência de Sébastien Ogier, que merecia pelo menos o pódio. O piloto francês bem pode 'agradecer' aos seus compatriotas 'idiotas' que atiraram neve para a estrada - como ficou provado através de um vídeo do youtube - perdeu mais de dois minutos e meio, e no último dia de prova chegou ao segundo posto a menos de 50 segundos do líder.
Juho Hanninen foi segundo, realizando aqui uma boa operação em termos de campeonato, já que Hirvonen vai disputar o WRC. O piloto finlandês perdeu claramente o duelo com Ogier, e viu o segundo lugar cair-lhe do céu. De qualquer forma, um bom resultado em Monte Carlo num tipo de piso que não é claramente o seu. Na terra outro 'galo' cantará. Destaque para a Skoda, que coloca dois carros no pódio e cinco no top 10. Notável!
Quase só 'deu' Skoda...
Nicolas Vouilloz foi terceiro, e teve uma boa estreia com o Skoda Fabia S2000, 'dizendo' aos responsáveis da marca checa que podem contar com ele para mais provas. Na posição seguinte ficou classificado Stéphane Sarrazin, que voltou a fazer uma 'perninha' na sua prova de eleição. Realizou uma boa exibição, sendo que o resultado é claramente marcado pela saída de estrada no segundo dia de prova. Quando não se enganou nos pneus teve sempre andamento para andar na frente.
Jan Kopecky, noutro Skoda oficial, foi quinto, um resultado condicionado pelos dois furos logo no primeiro dia. A partir daí foi sempre a recuperar, mas a classificação final só foi possível devido às desistências à sua frente. Sexto posto para Guy Wilks, que acabou por beneficiar das condições das duas últimas especiais, para manter Bruno Magalhães atrás de si. Na estreia do Skoda Fabia S2000 da Peugeot UK, o piloto inglês mostrou que só na terra poderá andar ao nível dos homens da frente.
Segunda melhor luso de sempre
Bruno Magalhães foi sétimo, e alcançou em Monte Carlo a segunda melhor classificação de sempre para um piloto português. A melhor foi conseguida em 1951 pelo Conde Jorge Monte Real, que na altura teve como navegador Manuel Palma, aos comandos de um Ford 100CV, totalmente de origem, foi segundo da geral. Depois disso vários portugueses foram a Monte Carlo, sendo que as melhores classificações foram conseguidas por Rui Madeira (Mitsubishi Lancer) e Adruzilo Lopes (Peugeot 306 Maxi), que foram 12º, respectivamente em 1995 e 1998.
O piloto português realizou uma prova cautelosa, passou todas as dificuldades, e ainda pôde divertir-se ao tentar ir atrás de Guy Wilks nas derradeiras especiais. Aí realizou o seu 'mini' Monte Carlo, e ficou a perceber a diferença entre a sorte de escolher bem ou não. Perdeu muito no Turini para Kopecky, e já não conseguiu recuperar uma diferença de sete segundos ao inglês no derradeiro troço, que lhe aparentemente mais favorável. Afinal as condições não eram bem as esperadas: "Bienvenue au Monte Carlo, Brunô..."
Ficou a experiência acumulada, na certeza que sai de Monte Carlo mais 'piloto', pois agora os horizontes de Bruno Magalhães no que a dificuldades de uma prova diz respeito, alargaram-se imenso. Venha a próxima, na certeza que veremos o piloto português a rodar ao nível dos homens da frente. E este é o ano de vencer no IRC. Qual vai ser a prova?
Regressou o 'mítico' Monte!
Nota final para o magnífico Monte Carlo que o ACM colocou de pé. Afinal, e apesar dos adeptos dos ralis terem lamentado a saída da prova do WRC, os organizadores franceses sabiam bem o que estavam a fazer e venceram em toda a linha já que a prova monegasca foi fantástica, teve uma cobertura televisiva sem paralelo na história dos ralis, num cenário absolutamente maravilhoso para a prática deste desporto.
Tendo em conta que as regras do WRC não o permitiam, o ACM fez uma prova sem a 'camisa de forças' habitual dos regulamentos do WRC até 2009, e levou os pilotos até ao Burzet, St. Bonnet le Froid e Turini, só para falar das mais conhecidas. Basicaente fez o mesmo que o ACP faria se levasse o Rali de Portugal para Sintra, Arganil e Fafe...
1 (2) HIRVONEN Mikko Ford Fiesta S2000 4:32:58,5
2 (5) HANNINEN Juho Skoda Fabia S2000 + 01:51,4
3 (7) VOUILLOZ Nicolas Skoda Fabia S2000 + 03:19,1
4 (6) SARRAZIN Stéphane Peugeot 207 S2000 + 07:25,5
5 (3) KOPECKY Jan Skoda Fabia S2000 + 08:48,7
6 (10) WILKS Guy Skoda Fabia S2000 + 09:24,5
7 (9) MAGALHAES Bruno Peugeot 207 S2000 + 09:45,4
8 (16( VIGION Jean-Sébastien Peugeot 207 S2000 + 13:33,5
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Armindo Araújo: "O carro é fiável e está mais competitivo"
Armindo Araújo esteve esta semana em Itália, nos arredores de Sanremo, onde ao longo de três dias fez cerca de 750 quilómetros ao volante do Mitsubishi Lancer Evo X da Ralliart Itália, carro que vai tripular já no próximo mês no Rali da Suécia. Este foi o primeiro ensaio da temporada do Campeão do Mundo de Ralis Produção e o piloto regressou da região da Ligúria bastante satisfeito.
Depois de no primeiro dia ter feito cerca de 150 quilómetros, os dias seguintes foram mais longos, mas o piloto português estava muito contente. "De facto, estes ensaios abriram boas perspectivas para a época que se avizinha, pois ao longo dos três dias não conhecemos qualquer problema mecânico e sinto que o Mitsubishi está ainda mais competitivo. Testámos várias coisas ao longo dos três dias e os resultados foram sempre positivos, pelo que sinto que estamos no caminho certo", explicou o tirsense.
No regresso a Portugal, o Campeão do Mundo de Ralis Produção estará este sábado na entrega de prémios da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, sendo que será agraciado com o mais alto galardão da instituição, o Prémio César Torres. "Receber um prémio com o nome de uma pessoa que tanto deu ao automobilismo nacional e tanto fez pela modalidade é sem dúvida uma honra para mim", conclui Armindo Araújo.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Ralis de Alenquer 2010
Decorreu ontem dia 20 de janeiro do auditório Damião de Goes em Alenquer a apresentação da edição 2010 do Troféu Regional de Ralis de Alenquer.
Ainda antes da apresentação oficial o presidente da Camara Municipal de Alenquer, felicitou todos os pilotos, organizações, sites da modalidade e adpetos em Geral pelo apoio dado ao Troféu e também agradeceu a Sociedade Recreativa de Cheganças/ClubeTTSA (clube organizador) o facto de não terem deixado morrer o Troféu.
Com a continuação assegurada por mais um ano, a organição do TRRA liderada por Jorge Vicente deu a conhecer as 6 provas que integram o calendário '10 são elas:
14 Março Rali Vila de Alenquer
10 e 11 de Abril VI Rali do Cadaval
8 e 9 de Maio Rali da Labrugeira
5 e 6 de Junho Rali de Cheganças
4 e 5 de Setembro Rali das Gaeiras
3 de Outubro Rali dos Carreiros
A unica novidade em termos de provas é a entrada do Rali das Gaeiras que pelo primeira vez terá uma prova Federada, pois Ralis pirata não faltam no historial desta localidade.
As principais alterações que se verificaram para a edição 2010 do Troféu têm a ver com o aumento do preços dos seguros de inscrição de prova, agora os 2 dias de prova custam 145+55 €, e um dia de prova são 145+35€.
A utilização de pneus de terra nas Super Especiais, mas como era de esperar nada ficou assente a não ser uma ideia do piloto Mário Pires da utilização de pneus radiais nas SE, invés dos algo perigosos pneus de terra principalmente em pisos de asfalto, a ideia foi registada pelos comissários desportivos da FPAK e agora espera-se que os tecnicos da FPAK dêm o ser parecer.
As novas cartas de averbamento de tempos tambem foram alvo de reparo principalmente por parte de pilotos como Abílio Palma que "parecem apartamentos"!
Estas novas cartas de averbamento de tempo ja estavam em utilização em todos os outros campeonatos menos nos Ralis de Alenquer.
Os dias de reconhecimentos também foram alvo de alterações, pois para a temporada de 2010 os Road-book passam a ser levantados a Quinta Feira e os dias de reconhecimentos passam a ser Sexta Feira e Sabado até ao fecho do Troço.
Os clubes que irão organizar o TRRA 2010 serão a Sociedade Recreativa de Cheganças, o ClubeTTsa, a Associação Flor de Maio da Labrugeira, Montejunto Rally Club, Motor Clube das Gaeiras e a Associação Recreativa e Cultural dos Carreiros.
A todos os intervenientes desejo uma excelente época despotiva e Vivam os Ralis de Alenquer!
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Monte Carlo: Hirvonen dominou 1ª Etapa
Mikko Hirvonen foi o grande dominador da primeira etapa do Rali de Monte Carlo, que viu Bruno Magalhães abrir a estrada e fechar o dia em sexto.
A ordem de partida para esta primeira foi definida em função da classificação no prólogo de terça á noite, com os pilotos a saírem com a ordem invertida, cabendo a Bruno e Carlos Magalhães a "honra" de abrir a estrada na edição deste ano do Rali de Monte Carlo.
Esta primeira etapa ficou marcada pela pouca neve, pois era expectável em função da chuva que as classificativas de hoje tivesse acima de tudo gelo nas partes mais altas, com poucos pilotos a apostarem nos pneus com pregos apenas na frente, o que mesmo assim não surtiu o efeito desejado.
Mikko Hirvonen e Sebastien Ogier foram os vencedores dos troços de hoje, com o finlandês a terminar a etapa com uma vantagem de quarenta segundos para Meeke, depois de ver os espectadores colocarem neve no meio da estrada num dos troços, acabando Sebastien Ogier por sair de estrada e perder cerca de minuto e meio.
O francês estava completamente irado com a situação e dizia que o que lhe tinha acontecido era "demasiado estúpido. As pessoas não pensam no fazem…espectadores de mer..!!"
O britânico Kris Meeke é o segundo colocado nesta sua participação em Monte Carlo e para já mostra-se muito satisfeito com o seu ritmo. Juho Hanninen ocupa o terceiro posto com o primeiro Fabia S2000, seguido de Nicolas Vouilloz com um segundo carro checo. O francês era habitualmente o mais rápido no inicio das especiais, mas nas zonas com gelo e alguma neve perdia sempre tempo.
Sebastien Ogier é apenas quinto depois da saída de estrada, sendo seguido pelos portugueses Bruno e Carlos Magalhães, que na sua estreia em Monte Carlo se estão a sair bastante bem, com o piloto português a mostrar-se sempre satisfeito com as suas escolhas de pneus, tendo feito uma etapa sem erros.
Toni Gardemeister e Stephane Sarrazin ocupam os postos seguintes, com o francês da Peugeot a perder muito tempo no último troço com um furo.
Classificação Após 1ª Etapa:
1º Mikko Hirvonen/Jarmo Lehtinen – Ford Fiesta S2000 – 1h34m01,8s
2º Kris Meeke/Paul Nagle – Peugeot 207 S2000 a 41,9s
3º Juho Hanninen/Marko Markkula – Skoda Fabia S2000 a 1m04s4s
4º Nicolas Voiulloz/Benjamim Veillas – Skoda Fabia S2000 a 1m20,3s
5º Sebastien Ogier/Julien Ingrassia – Peugeot 207 S2000 a 1m50,5s
6º Bruno Magalhães/Carlos Magalhães – Peugeot 207 S2000 a 2m28,1s
7º Toni Gardemeister/Tomi Tuomien – Abarth Grande Punto S2000 a 2m43,2s
8º Stephane Sarrazin/Jacques Renucci – Peugeot 207 S2000 a 3m15,8s
domingo, 17 de janeiro de 2010
Manuel Coutinho sublime em dia de temporal.
Manuel Coutinho e Manuel Babo foram os vencedores do Rali de Montelongo, prova de abertura do Campeonato Open de Ralis.
A prova começou com o domínio de Daniel Ribeiro e Hugo Magalhães em Peugeot 206 Gti e parecia poder lutar pela vitória com Manuel Coutinho e Manuel Babo em Mitsubishi Lancer EVO VI, mas o piloto do Mitsubishi fez valer a maior competitividade do Lancer 4x4 nos pisos molhados de Fafe, acabando depois por dominar a prova.
Daniel Ribeiro concluiu a prova no segundo posto, sendo ainda o vencedor no Desafio Modelstand.Mais baixo do pódio foi para André Pimenta e Marco Gonçalves. O piloto de Barcelos estreou-se com o Carisma GT EVO VI e fez uma prova interessante, acabando por conseguir o seu melhor resultado de sempre no Open e consequentemente a vitória entre os concorrentes do Campeonato Junior.
Pedro Ortigão e Sérgio Arteiro terminaram nos lugares seguintes, completando o pódio do Desafio Modelstand, enquanto Tiago Almeida e Ricardo Matos levaram o Lancer Evo III (E. Nuno Pinto) ao sexto posto final.
Luís Bastos e Paulo Marques foram 8º classificados, após um rali bem difícil para um tracção traseira, pelo que esta posição acabou por ser um prémio, juntando ainda um 2º lugar nos Júniores.
Catarina Sousa e Alexandre Santos foram as mais rápidsa entre as senhoras 8º no desafio ModelSantd, num Peugeot 206 GTI.
Pedro Couceiro e António Duarte venceram o Troféu de Clássicos num Opel Ascona 1904 SR.
Ricardo Costa e Nuno Almeida grandes favoritos a vitória cedo ficaram de fora da luta pela vitória com problemas eléctricos.
A prova ficou marcada por vários despistes, em particular os de Nuno Pina e José Merceano.
Classificação final:
1º Manuel Coutinho / Manuel Babo - Mitsubishi Lancer Evo VI -32m51,5s
2º Daniel Ribeiro / Hugo Magalhães - Peugeot 206 GTI - a 1m41,2s
3º André Pimenta / Marcos Gonçalves - Mitsubishi Carisma GT - a 2m29,8s
4º Pedro Ortigão / Mário Castro - Peugeot 206 GTI - a 2m36,6s
5º Sérgio Arteiro / Estefânio Pinto - Peugeot 206 GTI - a 3m17,3s
6º Tiago Almeida / Ricardo Matos - Mitsubishi Lancer Evo IV - a 3m21,4s
7º Rui Salgado / Luís Godinho - Peugeot 306 GTI - a 3m25,4s
8º André Castro / Pedro Magalhães - Citroen C2 - a 3m27,3s
9º Luís Bastos / Paulo Marques - BMW M3 - a 3m54,3s
10º Diogo Salvi / Filipe Carvalho - Mitsubishi Lancer Evo VI - a 3m54,3s
sábado, 16 de janeiro de 2010
Rally Argentina - Chile Dakar 2010
O Despique entre colegas de equipa.
É mais um dia marcante para a já longa carreira de Carlos Sainz. O piloto espanhol garantiu hoje a vitória no Dakar Argentina-Chile 2010, oferecendo ainda mais um triunfo à Volkswagen na mítica prova de todo-o-terreno.
Na etapa final, Sainz e Nasser Al-Attiyah partiam separados por apenas 2m48s com o piloto qatari a manter-se esperançado na possibilidade de chegar ao triunfo.
E, apesar de vencer a tirada final, que levou a caravana de volta a Buenos Aires, Al-Attiyah não conseguiu ganhar o tempo necessário para passar Sainz na geral, já que o ex-piloto de ralis controlou sempre os acontecimentos à sua frente.
Assim, Sainz conquista um triunfo com 2m12s de avanço sobre o seu colega de equipa, com a Volkswagen a ter bastantes razões para celebrar, já que Mark Miller levou outro Race Touareg ao terceiro posto, embora já a mais de meia hora do duo da frente.
Guérlain Chichérit foi o terceiro mais rápido do dia, na frente de Stéphane Peterhansel, posições que se invertem na tabela final, com Peterhansel a garantir o quarto posto na frente de Chichérit.
No seu dia de aniversário e com a sua posição praticamente segura, Carlos Sousa apenas precisou de chegar ao final da etapa (em 15º) para conquistar mais um excelente resultado para as cores portuguesas, já que alcançou o sexto lugar final com o Mitsubishi Racing Lancer da JMB Stradale.
Igualmente em muito bom nível nesta edição do Dakar estiveram os outros dois pilotos lusos: Miguel Barbosa e Ricardo Leal dos Santos, com o primeiro a terminar a derradeira etapa com o 12º tempo, a pouco mais de 5 minutos de Al-Attiyah, consolidando a 12ª posição da tabela geral. Leal dos Santos conseguiu, finalmente, mostrar as suas capacidades na longa maratona de todo-o-terreno e chegou ao final da corrida com 0 14º posto, superando mesmo as expectativas do piloto.
A prova mais dura de sempre para as motos
Falou português a última etapa do Dakar Argentina-Chile 2010. O motard luso Ruben Faria levou a cabo uma tirada impecável para vencer a especial que ligou San Rafael a Buenos Aires com 3m45s de vantagem para Pal Anders Ullevalseter.
O piloto português da KTM esteve sempre ao ataque para conseguir erguer a bandeira nacional na tirada final do Dakar, que poderia ter assistido a uma 'dobradinha' lusa, se Hélder Rodrigues tivesse conseguido manter o segundo posto que foi seu até mais de metade da etapa.
Contudo, na fase final, Ullevalseter superiorizou-se a Rodrigues, batendo o português por escassos 12 segundos. Com estes resultados, Faria terá conseguido ascender ao 11º posto da geral, já que a distância que o separava do piloto que ia à sua frente, Berglund, era inferior a um minuto.
Quanto a Rodrigues, manterá o seu quarto posto final, uma excelente posição para o motard luso, se bem que pode ficar alguma sensação de 'amargo' por ter ficado tão perto do pódio, que seria inteiramente merecido.
A vitória da edição 2010 vai, sem qualquer discussão, para Cyril Despres, com o piloto da KTM a conquistar um triunfo que passou a ser bastante mais pacifico após os problemas de Marc Coma, numa primeira fase, e depois com a penalização deste último, sensivelmente a meio da prova.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
C.O.R Quem será novo Rei?
A quarta edição 'moderna' do Open começa sábado com o Rali de Montelongo. A ausência dos dois primeiros classificados de 2009 aumenta a incerteza, num ano que se antevê complicado para os ralis em Portugal.
Apenas dois meses depois da última prova de 2009, a nova temporada do Open de Ralis começa já no sábado, com o Rali de Montelongo. Aliás, o curto espaçamento entre épocas é uma das características 'sui-generis' desta competição, onde a FPAK tem de gerir, por opção própria, um extenso calendário de 10 provas.
Se a generalidade dos pilotos já considera o número exagerado, a própria distribuição dos ralis também é caricata: há uma prova por mês entre Janeiro e... Novembro, com excepção de Julho e Agosto (com o argumento de serem meses propícios a fogos florestais) e de Outubro (que tem duas provas). Se o Open ganhou a fama de ser um campeonato adequado à realidade nacional, isso parece não ter acontecido em relação ao seu calendário...
Em termos desportivos, a competição promovida pela Startsign deverá ter este ano um incremento de participantes, principalmente devido aos troféus Modelstand, Fastbravo, e, caso se confirme, da chegada dos Fiat do challenge FEUP.
Nas contas do campeonato absoluto, a competição deverá ficar mais aberta devido à ausência em Fafe do tricampeão Pedro Peres, que poderá passar para o Nacional. Isto abre espaço para Ricardo Costa, ovencedor em Montelongo no ano passado, que depois teve uma época marcada por problemas mecânicos. Caso o Mitsubishi Carisma colabore, o piloto de Famalicão será o grande favorito na primeira prova, esperando depois para ver qual e como será a concorrência ao longo do ano.
Se Peres regressar, é quase certo que o título será discutido entre estes dois pilotos (salvo problemas mecânicos). No caso do campeão em título ficar de fora, outros pilotos poderão tomar a ofensiva na armada Mitsubishi, que no Rali de Montelongo terá nomes como Luis Mota, Manuel Coutinho ou André Pimenta.
Fora da lista provisória está o segundo classificado absoluto do ano passado, João Ruivo. O piloto nortenho tem tentado reunir apoios para evoluir para o Nacional, pois sabe que, mesmo tendo vencido a categoria em 2009, o Fiat Stilo Multijet nunca terá argumentos para lutar com os 4x4 pelos triunfos à geral. Apesar destas ausências, o Rali de Montelongo deverá ter mais de 50 pilotos à partida.
Kimi Raikkonen: "Estou impaciente por voltar ao volante do Citroën c4 WRC"
Kimi Raikkonen já testou o Citroën C4 WRC com que vai participar no Mundial de Ralis (WRC) de 2010.
O piloto finlandês que na próxima temporada vai estrear-se a tempo inteiro nos troços de ralis, esteve já ao volante do novo carro para 2010 ao longo de um teste em pisos de terra junto em Satory. O campeão de Fórmula 1 de 2007 efectuou cerca de 50 quilómetros de testes de forma a familiarizar-se com a sua nova montada.
"Gostei muito deste primeiro contacto a sério com a equipa. Pude ensaiar diversas coisas no carro e foi interessante ver como o carro reagia consoante se mudavam as regulações", comentou Raikkonen. "Estou impaciente para voltar ao volante do C4!", terminou o piloto do Citroen Júnior Team, que se vai estrear oficialmente no Rali da Suécia.
O piloto finlandês que na próxima temporada vai estrear-se a tempo inteiro nos troços de ralis, esteve já ao volante do novo carro para 2010 ao longo de um teste em pisos de terra junto em Satory. O campeão de Fórmula 1 de 2007 efectuou cerca de 50 quilómetros de testes de forma a familiarizar-se com a sua nova montada.
"Gostei muito deste primeiro contacto a sério com a equipa. Pude ensaiar diversas coisas no carro e foi interessante ver como o carro reagia consoante se mudavam as regulações", comentou Raikkonen. "Estou impaciente para voltar ao volante do C4!", terminou o piloto do Citroen Júnior Team, que se vai estrear oficialmente no Rali da Suécia.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Bruno Magalhães: "Sinto orgulho por levar as cores portuguesas ao Monte Carlo... basta ver a decoração do carro!"
Os campeões portugueses de Ralis, Bruno Magalhães e Carlos Magalhães, estão a uma semana do primeiro desafio da época 2010 - o Rallye de Monte Carlo - que marca uma nova fase na carreira da equipa portuguesa Peugeot Total. Esta prova mítica dá início ao campeonato Intercontinental Rally Challenge (IRC) de 2010 e, este ano, promete ser o rali mais mediático da história. Decorre na região dos Alpes de 19 a 23 deste mês e a equipa nacional já está a postos.
Os reconhecimentos do Rallye de Monte Carlo começam já no dia 16, pelo que a equipa do 'Leão' realizou este fim-de-semana o último teste em piso molhado para as derradeiras afinações do Peugeot 207 Super 2000 que ostentará as cores nacionais e para que nenhum pormenor seja descurado antes da partida.
O Rallye de Monte Carlo é não apenas uma das provas automóveis mais antigas do mundo, mas também um rali com um nível de dificuldade extraordinário. Apesar de ser uma estreia para o jovem tricampeão português, existe um clima de grande expectativa e entusiasmo, mitigado por uma grande serenidade e pela consciência de que vai ser um rali complicado, em que todo o cuidado é pouco. Nesta edição vão alinhar 64 equipas, cabendo aos campeões nacionais o número de partida: 9.
As condições climatéricas e o piso são completamente novos para Bruno Magalhães, que nunca tinha conduzido em neve e gelo até ter feito testes em Valloire, no passado dia 15 de Dezembro. "Este é um desafio completamente novo. O Rallye de Monte Carlo está no imaginário de todos os pilotos como uma das provas mais míticas do automobilismo. Para mim é a realização de um sonho poder estar nesta prova.", começa por afirmar Bruno Magalhães.
"Estou muito motivado e radiante por poder representar não só a Peugeot Portugal e os nossos patrocinadores, mas também sinto orgulho por levar as cores portuguesas a esta prova... basta ver a decoração do carro! Tenho noção das dificuldades que vamos encontrar, pois estas condições em nada se assemelham às provas do nacional. Estamos perante um Rali muito difícil, não só pela neve e o gelo, mas também porque é muito longo. Temos que fazer um rali inteligente, com toda a cautela. Estes desafios são importantes para a minha evolução enquanto piloto, por isso sinto-me honrado e privilegiado."
domingo, 10 de janeiro de 2010
Mitsubishi Motors Portugal confirma PWRC 2010
Foi hoje oficialmente apresentada a temporada 2010 que Armindo Araújo e Miguel Ramalho irão cumprir, já a partir de Fevereiro quando começarem o Rali da Suécia.
Porém, esta apresentação acabou por revelar muitas outras novidades. A primeira e mais interessante para todos os adeptos portugueses é que Armindo Araújo levará o seu Lancer Evo X ao Rali de Portugal, fruto naturalmente no apoio do ACP.
Nesta apresentação, que foi acima de tudo protocolar, com Armindo Araújo a assinar os contratos com todos os parceiros deste ano, ficou também a saber algo mais sobre o projecto.
Para além das desis provas do PWRC, já divulgadas, e da presença no Rali de Portugal, o Site dos Campeões apurou que o piloto irá realizar um extenso programa de testes de preparação e desenvolvimento do Lancer Evo X da Ralliart Itália.
Os primeiros testes começam já na próxima segunda-feira, prolongando-se por três dias, com o piloto luso a conduzir o Lancer Evo X em pisos de asfalto. Poucos dias depois, Armindo Araújo prosseguirá para os países nórdicos, onde irá ter dois dias de preparação e testes na neve.
Aliás, o piloto português tem agendadas muitas sessões de testes ao longo da temporada, entre as provas do PWRC, estando também previstas participações noutras provas de ralis na Europa, existindo mesmo a possibilidade de vir a disputar uma outra prova do Campeonato de Portugal de Ralis em 2010, para além do Rali de Portugal.
"Penso que este foi o melhor programa possível, e a entrada de um novo patrocinador permitiu estabilizar o projecto", disse Armindo Araújo, adiantando que "penso que esta opção, pelo PWRC, é a melhor tendo em conta o meu futuro no mundial".
Quanto a promessas Armindo Araújo apenas diz que "vou lutar novamennte pelo título".
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