Domínio de Zé Pedro Fontes, CPR2 para Adruzilo Lopes

Sem surpresas, José Pedro Fontes e António Costa, em Porsche 997 venceram com grande facilidade o Rali de Vila Verde, esteando-se a vencer à geral com um carro desta categoria GT, mas no que verdadeiramente interessava, o CPR2, a vitória pertenceu a Adruzilo Lopes e Vasco Ferreira, em Renault Clio R3, dupla que não deu hipóteses aos seus adversários, permanecendo do princípio ao fim do rali no segundo posto, liderando assim a competição ao cabo de três provas.

Aliás, o facto de terem existido poucas trocas de posições foi uma característica desta prova, que apesar de sempre interessante de seguir, foi pouco emotiva, já que a classificação dos quatro primeiros no final do rali foi exatamente a mesma que no final da primeira especial sem qualquer alteração nas 11 especiais que ficaram pelo meio. Assim, as duplas Francisco Barros Leite/Luis Ramalho (Seat Leon TDI) - o seu melhor resultado do ano - e Paulo Antunes/Alberto Oliveira (Citroën C2 R2 Max) - venceu destacado o Citroen racing Trophy - foram respetivamente terceiro e quartos classificados, enquanto a luta pelo quinto posto foi a única que teve animação pois apesar de Ivo Nogueira e Vitor Hugo (Citroën C2 R2 Max) terem sido os mais fortes a abrir, perderam no final para João Ruivo e Alberto Silva (Fiat Stilo Multijet), com trocas de posição pelo meio.


Assim, Ivo Nogueira perdeu a posição para João Ruivo entre a segunda e a quinta especial, recuperou entre a sexta e a nona, mas João ruivo voltaria ao quinto posto na 10ª especial para já não voltar a perdê-la até final.

Frederico Gomes e Luis Cavaleiro (Citroën C2 R2 Max) foram sétimos, na frente de Martinho Ribeiro e Paulo Marques (Renault Clio R3), que não ficaram separados por muito tempo. Armando Oliveira e Alexandre Rodrigues (Citroën C2 R2 Max) foram nonos classificados, enquanto a encerrar o top 10 ficou classificada a dupla Ricardo Marques e Jorge Carvalho (Citroën C2 R2 Max). A vitória no Troféu "Fiat em nós e acelera" foi para Luís Delgado, que desta forma assegurou a vitória na competição dos pequenos Uno.

CLASSIFICAÇÃO
1º José P. Fontes / António Costa - Porsche 997* 1h05m07,4s
2º Adruzilo Lopes / Vasco Ferreira - Renault Clio R3 a 2m12,3s
3º Francisco B. Leite / Luís Ramalho - Seat Leon TDi a 2m47,9s
4º Paulo Antunes / Alberto Oliveira - Citroen C2 R2 Max a 3m28,6s
5º João Ruivo / Alberto Silva - Fiat Stilo Multijet a 4m47,2s
6º Ivo Nogueira / Vitor Hugo - Citroen C2 R2 Max a 5m10,1s
7º Frederico Gomes / Luís Cavaleiro - Citroen C2 R2 Max a 5m35,7s
8º Martinho Ribeiro / Paulo Marques - Renault Clio R3 a 5m50,7s

'Fast' Freddy Loix vence em Ypres; Bruno Magalhães é sexto

Freddy Loix conquistou a sua sexta vitória no Geko Ypres Rally, prova a contar para o Intercontinental Rally Challenge (IRC), com o piloto belga a confirmar um triunfo que foi facilitado pelos abandonos prematuros de Juho Hanninen e Kris Meeke.

Num rali bastante complicado (devido às condições variáveis de aderência) e competitivo - quanto mais não seja pela lista de inscritos com 25 modelos S2000 -, o triunfo foi conquistado de forma inteiramente merecida pelo veterano piloto belga Freddy Loix, que continua a fazer jus à sua alcunha de 'Fast Freddy', mostrando que o conhecimento do terreno é parte importante para lutar pelo triunfo nesta prova.

"Estou muito contente com este triunfo. Regressei ao IRC e tenho de agradecer aos meus patrocinadores e especialmente à Skoda Motorsport por ter preparado este carro perfeito", afirmou Loix no final do rali em Ypres.

O dia de ontem acabou por ficar marcado pela desistência de Juho Hanninen, líder do campeonato, devido a despiste, caindo assim um dos candidatos à vitória, naquilo que seria uma boa notícia para o seu principal rival, Kris Meeke. Mas o atual campeão da categoria não aproveitou a oportunidade para recuperar pontos face a Hanninen e abandonou esta manhã. Ao início desta segunda etapa, a diferença entre os dois primeiros cifrava-se em 5,8 segundos, prevendo-se uma batalha interessante pela liderança ao longo desta segunda etapa, o que não veio acontecer devido ao capotamento de Meeke. Com isso, Loix ficou com caminho aberto para o triunfo.

Face a isto, foi Jan Kopecky que ascendeu ao segundo lugar, entregando à Skoda uma muito apreciada 'dobradinha' na estreia do renovado Fabia S2000. Incapaz de lutar pelo triunfo com Loix, Kopecky ainda tentou reduzir os cerca de 30 segundos que o separavam do líder, mas uma pequena saída de estrada a meio da penúltima secção fê-lo mudar de estratégia e passar a rodar no ritmo necessário para terminar em segundo.

Thierry Neuville acabou por ser o melhor dos pilotos ao volante de um Peugeot 207 S2000, apesar da marca de Sochaux ter 11 carros Super 2000 inscritos à partida. Neuville adotou um ritmo consistente e bastante eficaz, mantendo-se entre os mais rápidos e registando um importante pódio, na frente de Bernd Casier, outro piloto 'da casa', e de Andreas Mikkelsen.


Bruno Magalhães efetuou uma segunda etapa sempre ao ataque, com o piloto português da Peugeot Sport Portugal a ganhar terreno aos seus principais adversários e a subir alguns lugares. Depois de uma manhã azarada em que se viu afetado por uma dupla penalização imposta por questões relacionadas com a caixa de velocidades, Magalhães ripostou e cotou-se frequentemente como um dos mais velozes, não obstante o desconhecimento dos troços.

A três especiais do final, o português era sétimo mas ao ataque do sexto posto de Patrick Snijers. Contudo, o azar de uns é a sorte de outros, e no último troço, o motor do Peugeot de Snijers deixou de funcionar, entregando o sexto posto a Magalhães. O piloto português reconhece que esta prova foi importante para a sua aprendizagem: "Foi um bom rali e aprendi bastante aqui. Se voltar na próxima época terei melhores hipóteses de lutar pelos lugares da frente", referiu o piloto luso.


1. Freddy Loix Skoda 2h35m36.9s
2. Jan Kopecky Skoda + 21,4s
3. Thierry Neuville Peugeot + 2.05,5s
4. Bernd Casier Skoda + 4.01,6s
5. Andreas Mikkelsen Ford + 5.20,9s
6. Bruno Magalhaes Peugeot + 6.06,2s
7. Michal Solowow Ford + 7.24,5s
8. Luca Betti Peugeot + 9.37,6s
9. Corrado Fontana Peugeot + 9.53,0s
10. Maciej Oleksowicz Ford + 10.39,0s

Rali de Vila Verde, CPR2 em força!

Mais de dois meses depois da última prova, o CPR2 está de volta, naquele que é assumido, a par do Open, como o campeonato de ralis mais competitivo do panorama nacional. Com o Rali Vila Verde, a competição chega a meio, o que significa que está longe de estar decidida. João Ruivo venceu os dois primeiros rounds, colocando por isso o Fiat Stilo Multijet na liderança do campeonato, mas não faltam candidatos a querer roubarem-lhe o lugar.

É o caso de Adruzilo Lopes, do Clio R3, Barros Leite, no SEAT Leon TDI, sem esquecer os pilotos mais rápidos do Citroen Racing Trophy, onde Paulo Antunes, assume particular destaque, mas onde Frederico Gomes e Ricardo Marques também prometem impressionar ao volante dos C2 R2 Max.


Único concorrente na Taça Nacional GT, José Pedro Fontes é outro dos pilotos que parte com a vitória como alvo, tirando partido da maior potência do Porsche 997 GT3. De resto, a prova terá também um rali Extra que englobará a última prova do Troféu "Fiat (e) em nós e Acelera". E se os concorrentes do "Extra" terão apenas que cumprir sete especiais, os do CPR2 podem contar com um rali mais longo ou seja, com 13 especiais e quase 110 km disputados ao cronómetro.


Horário

Sábado, 26 Junho
Partida/Assistência (Vila Verde) 15h08
PE 1, Fojo 1 15h30
PE 2, Duas Igrejas 1 15h53
PE 3, Vade 1 16h15
Reagrupamento (Revenda) 16h45
PE 4, Fojo 2 17h31
PE 5, Duas Igrejas 2 17h54
PE 6, Vade 1 18h17
Reagrupamento (Vila Verde) 18h47
Assistência (Vila Verde) 20h22
PE 7, Super Especial Vila Verde 21h00
Assistência (Vila Verde) 21h49

Domingo, 27 Junho
Partida/Assistência (Vila Verde) 08h30
PE 8, Sta. Ana- Mixões 1 09h00
PE 9, Valdreu 1 09h25
PE 10, Valbom 1 09h44
Reagrupamento (Coucieiro) 10h06
PE 11, Sta. Ana-Mixões 2 10h55
PE 12, Valdreu 2 11h21
PE 13, Valbom 2 11h41
Assistência (Vila Verde) 12h15
Chegada/Pódio (Vila Verde) 12h35

Entrevista com ..... a bonita Vanessa Maçarico!!!

Como o Blog Oeste Rallys está sempre na linha da frente, fomos os primeiros a fazer uma entrevista a uma futura campeã!

Vanessa Maçarico a nova cara bonita dos Ralis de Alenquer esteve á conversa com o Oeste Rallys, numa entrevista que decerto ficará para a história como a primeira da sua carreira.

B.I
Nome: Vanessa Alexandra Pinheiro Maçarico
Naturalidade: Lisboa
Idade: 17
Carro de Sonho: Mitsubishi Lancer Evolution VI (sempre foi o carro que mais adorei)
Piloto Favorito: Petter Solberg
Ano de Escolaridade: 12º




1. Como é que surgiu o teu gosto pelos ralis?
R: Desde muito pequena sempre tive contacto com o mundo dos ralis, devido ao meu pai e ao meu irmão fazerem parte deles, e o “bichinho” começou a manifestar-se dentro de mim.

2. Lembraste qual foi a primeira vez que te sentaste numa Baquect de um carro de rali?
R: Foi quando tinha 7 anos num Mazda.

3. O que é que mais te atraí nos ralis?
R: A competitividade, a óptima sensação quando estou em prova e o convívio.

4. Já experimentas-te conduzir?
R: Não, talvez um dia…

5. Como é que é fazer um troço a ditar notas ao Sr. Américo Maçarico?
R: É espectacular, são sensações únicas e que faz com que eu queira sempre mais e mais, pronto por mim estava sempre a fazer troços e a ditar notas ao meu pai.

6. De que é tens mais medo dentro de um carro de ralis?
R: Não tenho nenhum receio, sinto uma tranquilidade inexplicável. Sei que pode haver um acidente, mas quando se entra num carro de ralis não dá para pensar em tal coisa, só penso em fazer as coisas bem-feitas e estar concentrada ao máximo, o resto é secundário. E para além disso tenho confiança em quem vai ao volante, que por acaso é o meu pai.

7. Qual foi o Rali que mais gostas-te?
R: O da Labrugeira, pois foi o que me senti mais à vontade de o fazer, em termos de notas.

8. Como é que achas que se deve escrever a palavra “Rali”, “Rally” ou “Rallye”?
R: Bem, eu costumo escrever RALI.

9. Que projectos tens para o futuro?
R: Tirar um curso de psicologia, e claro continuar nos ralis que são a minha grande paixão e um vício do qual não me quero libertar.

10. Qual é o teu ídolo?
R: Não tenho!

11. E o teu piloto favorito (não tem de ser de ralis necessariamente)?
R: Para além do Petter Solberg, tenho mais 2: o meu pai e o meu irmão.

12. Gostas do blog Oeste Rallys, e dos vídeos da RodoesteTV?
R: Sim, o blog está muito interessante e completo, quanto aos vídeos também gosto muito, estão muito bons.

Moura sem problemas - Regional Açoriano

O Rali Ilha Azul teve o mesmo pódio do Rali da Ribeira Grande, mas desta vez o vencedor ganhou por grande margem
Ricardo Moura não teve oposição obtendo a terceiro vitória da temporada em três provas, no Ilha Azul venceu todos os troços e não deu hipóteses à concorrência.

Sem carro para se chegar ao seu adversário, Pedro Vale teve ainda que lutar pelo 2º lugar com Sérgio Silva, com os dois pilotos a travarem uma luta interessante.Muito boa prestação de Paulo Rego, que obteve uma excelente 4º lugar.
Rui Torres voltou a terminar no 5º lugar uma prova do CAR, Paulo Costa em Subaru Impreza venceu nos VSH, seguido por Milton Resendes em Peugeot 106 a mais de 4m30s e Henrique Ponte em Peugeot 205 a 6m08s.

CLASSIFICAÇÃO
1º Ricardo Moura / Sancho Eiró - Mitsubishi Lancer Evo IX 59m37,8s
2º Pedro Vale / Rui Medeiros - Mitusbishi Lancer Evo VII a 2m15,3s
3º Sérgio Silva / Paulo Leal - Subaru Impreza N11 a 2m26,2s
4º Paulo Rego / Abel Carreiro - Mitsubishi Lancer Evo IX a 3m03,6s
5º Rui Torres / Marco Martins - Mitsubishi Lancer Evo IX a 3m30,1s
6º José Paula / Miguel Ribeiro - Mitsubishi Lancer Evo IX a 3m35,6s
7º Ricardo Carmo / Jorge Carvalho - Mitsubishi Lancer Evo IX a 3m43,4s
8º Luís Rego / Pedro Rodrigues - Mitsubishi Lancer Evo IX a 5m02,8s

Pita vence em Santo Tirso

Numa prova de que gosta particularmente, com um Lancer em condições e já mais habituado à sua condução, Renato Pita venceu este rali que comandou desde o 2º troço até final, estreando a vencer em termos absolutos num rali.

Bom desempenho também para Tiago Almeida que rodou quase sempre em segundo lugar. Como Pita não teve nenhum deslize, Almeida obteve mais um excelente segundo lugar, que o aproxima da liderança no Regional Norte. Ricardo Oliveira regressou aos ralis com um Lancer Evo VI, efectuando uma boa prova em Santo Tirso, melhorando sempe o seu desempenho ao longo do rali à medida que ficava mais habituado à condução deste
4x4.

Um azar inicial para Luís Mota, devido a um furo no segundo troço, não permitiu que o piloto do Cartaxo lutasse pelo menos pelo 2º lugar, acabando mesmo assim num bom
4º lugar, Gil Antunes até foi o primeiro líder do rali, após as super-especial, mas um toque nesse troço, deixou o carro um pouco desiquilibrado para o resto da prova. Mesmo assim Antunes foi 5º classificado, e o primeiro das duas rodas motrizes, mantendo-se ainda na liderança do Regional Norte. Júlio Bastos também esteve bem ao volante do BMW M3. O 6º lugar permite que se mantenha entre os primeiros lugares no Regional Norte.
Nas duas posições seguintes terminaram os BMW de Paulo Silva e de Ricardo Costa, quando deles com boas exibições nesta prova.

CLASSIFICAÇÃO
1º Renato Pita / Marco Macedo - Mitsubishi Lancer Evo VI 25m05,4s
2º Tiago Almeida / Ricaredo Matos - Mitsubishi Lancer Evo III a 23,7s
3º Ricardo Oliveira / Pedro Alves - Mitsubishi Lancer Evo VI a 36,9s
4º Luís Mota / Alexandre Ramos - Mitsubishi Lancer Evo III a 44,5s
5º Gil Antunes / Daniel Amaral - Opel Astra GSI a 1m08,8s
6º Júlio Bastos / Anibal Pereira - BMW M3 a 1m32,4s
7º Paulo Silva / Sofia Mouta - Ford Sierra a 1m42,9s
8º Ricardo Costa / Manuel Macedo - BMW 320 is a 1m49,5s

Publireportagem - Press Oeste Rallys Team By TOYOTA

A equipa OesteRallys team By TOYOTA, terminou a sua primeira prova no Troféu Regional de Ralis de Alenquer 2010, depois de alguns problemas sentidos no Cadaval que forçaram a desistência e que provocaram a ausência na Labrugeira.

A equipa constituída por Bruno Santos e Luís Ribeiro ficaram-se pelo 11º lugar geral e 8º lugar da classe III, estive-mos à conversa com o navegador Luís Ribeiro e o director desportivo Rui Pereira Jr.

Luís Ribeiro

1. Sentimento de dever cumprido no final do Rali de Cheganças?

R: Digamos que foi meio cumprido o nosso objectivo, éramos pelo menos para igualar a classificação do ano transacto e estávamos a conseguir, mesmo com alguns pilotos vindos do sul pelo meio aproveitando desde já para felicitar todos aqueles que se deslocaram aos Ralis de Alenquer e que venham mais vezes serão sempre bem vindos, em relação ao nosso dever estávamos lá se não fosse a ultima PEC que tivemos uma ligeira saída mas nada de grave mas o suficiente para abrir um pouco as rodas destabilizando muito o carro quando íamos entrar numa zona de curvas muito abertas feitas de 4º e 5º velocidades onde a margem de erro era pouca porque apesar de ser a parte mais rápida do troco também era a mais estreita e entre arvores dai até ao fim foi so rolar dentro do que se podia andar para terminar…

2. Quais foram os maiores problemas sentidos durante a prova?

R: A falta de ritmo porque vimos de uma paragem muito longa e onde não tivemos tempo para fazer alguns testes antes da prova como temos feito durante as restantes provas e muito derivado também da nossa ausência na ultima prova ( Labrugeira )por problemas mecânicos de ultima hora que não puderam ser resolvidos em tempo útil para a prova , e o eterno problema que já se arraste desde o ano que e a falta de travões em algumas curvas mas, para um carro de rally o acelerador e que tem que trabalhar em plenas condições os travões só atrapalham e não são amigos do cronometro.

4. O carro como está em comparação com o do ano passado?

R: O carro em comparação com o ano passado não tem comparação está muito melhor a nível de suspensões visto termos apostado para este ano nesse ponto e que deu resultados muito facturáveis visto colocar muito mais tracção as rodas, coisa que com as ultimas suspensões isso não acontecia e mais um ou outro ponto que foi melhorado.

5. O que acharam do andamento em geral do concorrentes do Regional Sul?

R: O andamento e bastante bom mesmo assim ainda fizemos tempos bastante bons em relação a carros bastante superiores ao nosso para não surpresa nossa visto acompanhar o Regional Sul mas estão de parabéns.

7. Como esteve a equipa (piloto e navegador) psicologicamente durante o rali?

R: A equipa esteve bem entramos um pouco cautelosos na super especial mas o rali não se ia resolver ai muito pelo contrario um descuido e poderia ser o fim do rally visto que no dia seguinte tínhamos um troço de 10 Kms repetido por 4 vezes e ai sim já se iria notar as diferenças de andamento entre as equipas.

9. O que esperam da próxima prova o Rali das Gaeiras, visto irem correr em casa?

R: Como o velho ditado diz santos da casa não fazem milagres iremos fazer o que temos feito andar o melhor possível e o principal é acabar sem problemas de maior visto durante a pausa de campeonato iremos fazer algumas melhorias no carro e uma revisão mais aprofundada à viatura.

Rui Pereira Jr.

A equipa mostrou-se sempre muito profissional, tive-mos alguns problemas de travões ao longo da primeira secção mas a assistência da J.B. Motorsport esteve á altura e prontamente resolveu os problemas, tivemos só o percalço na uma Pec quando a equipa vinha a melhorar o seu tempo a direcção fez o favor de “abrir” provocando uma ligeira saída de estrada o que fez a equipa pior o tempo o que nos fez descer posições na classificação geral. Agora vamos recuperar e melhorar o carro e também claro gozar umas férias para depois regressar no Rali da Gaeiras.

Video - WRC 2010 videogame

Lá para o Natal de 2010 já estará disponivel este brinquedo que me parece estar a ficar brutal.

Video - Rali de Cheganças 2010

Edição e Imagem Rui Pereira

Curtas - Rali de Cheganças 2010

Com a primeira metade da época concluida, o Troféu Regional de Ralis de Alenquer tem novo (velho) líder José Merceano sucede a Pedro Carmo, este que tinha começado da melhor forma a sua temporada de 2010 mas tem vindo num cair de performance prova a prova, pode ser que a paragem de verão lhe faça bem pois ainda tem muito campeonato para atacar o titulo.

José Merceano e Francisco Pereira concluiram em boa forma a primeira metade da época, fazendo frente neste Rali de Cheganças 2010 aos poderosos Mitsubishi com o seu espetacular BMW 325 IX. A equipa no final de Rali de Cheganças diz que foi uma vitória ter dado tanta luta a Ricardo Teodósio mas Merceano diz que se tivesse tido o Mitsubishi preparado a tempo a história teria sido outra.


Se no Rali do Labrugeira houve uma grande paragem devido ao grande acidente de Daniel Ferreira este Rali de Cheganças não ficou atrás pois a terceira PEC de domingo esteve cerca de uma hora parada devido ao incendiamento do veiculo de Paulo Gonçalves, veiculo este que ficou completamente destruido felizmente nada sucedeu à equipa.

Fernando "EL-MATADOR" Marques regressou a Alenquer com Joaão Santos e que regresso foi este, com a vitória na tracção o campeão em titulo foi sempre muito espetacular e mostrou que quem sabe nunca esquece além de terem sido mais rápidos que muitos 4x4 competitivos. O campeão nacional da Taça de RallyCross, Rodolfo Ribeiro teve uma prova para esquecer pois rodou toda a secção da tarde só com a tracção traseira do seu Sierra Cosworth.


A revelação do ano 2010 é mesmo Daniel Nunes, o piloto está com um nivel de confiança altissimo e pena o seu Evo VI ainda não ser 100% fiável. Lutou pela vitória deu espetáculo e mesmo depois de desistir o sorriso não lhe saia da cara pois fez uma grande prova e sem dúvida uma grande promessa dos ralis Portugueses, haja patrocinios!!!


Os Ralis de Alenquer seguem agora para a tradicional paragem para férias e em no final de Agosto o OesteRallys voltará com a antevisão do Rali das Gaeiras 2010.

A festa de Alenquer - Rali de Cheganças 2010

Ricardo Teodósio e Fernando Miguel em Mitsubishi Lancer evo IV venceram o Rali de Cheganças 2010, terceira prova do Troféu Regional de Ralis de Alenquer.

A prova era composta por dois dias, sábado com uma super especial nocturna disputada em Alenquer e depois 4 especiais ao longo do dia de domingo.

Ricardo Teodósio Feranado Miguel começaram por vencer a super especial de sábado, mas durante a manhã de domingo não consguiram fazer valer a sua superioridade, pois estavam a abrir a estrada, nesta altura o rali estava a ser disputado por dois pilotos habituais em Alenquer. Daniel Nunes navegado por Carlos Ramiro em Mitsubishi Lancer Evo VI que estava a recuperar tempo depois de ter partido uma transmissão na Super Especial e José Merceano com seu habitual navegador Francisco Pereira em BMW 325 IX que não perdia nada para os competitivos mitsubishi, chegaram ao final da manhã isoladdos nos dois primeiros lugares do rali. Ricardo Teodósio e Fernando Miguel ocupavam o terceiro posto a cerca de cinco segundos.


Ricardo Teodósio e Fernando Miguel venceriam a terceira passagem pelo troço de Cheganças ficando praticamente empatados com José Merceano e Francisco Pereira para o último troço, enquanto Daniel Nunes e Carlos Ramiro caiam para terceiro a três segundos depois de vários toques.

A última especial foi de loucos, Ricardo Teodósio e Fernando Miguel a voltarem a rodar abaixo dos sete minutos, vencendo a prova com quatro segundos de vantagem para José Merceano e Francisco Pereira que com o 325IX que na última especial poderiam ter atacado um pouco mais mas também pensaram nas contas do campeonato mesmo assim fizeram uma prova soberba e bateram o pé ao poderosos Mitsubishi e provaram que os BMW ainda são competitivos!

Daniel Nunes e Carlos Ramiro esperavam pelo menos terminar no pódio, mas a jovem equipa viria a desistir com a transmissão partida no arranque para a derradeira especial, acabando o mais baixo do pódio por ficar em António Nunes e Rui Marques no Mitsubishi Lancer Evo VI que primaram pela regularidade apesar de term sempre feito uma prova muita rápida.

Os algarvios João Correia e Pedro Conde levaram o Carisma GT (ex- Ricardo Costa) ao quarto posto final mas já a mais de um minuto das equipas do pódio, mostrando sempre um ritmo muito regular, terminando na frente dos vencedores da tracção dianteira, precisamente Fernando Marques e João Santos, sempre muito espectaculares com o 205GTI que não andaram mas sim voaram ao volante da máquina francesa.

Pedro Cunha e Carmo e Rui Manuel Niza acabaram por finalizar no sexto posto final, depois de primeira pec de domingo terem feito uuma falsa partida (sendo-lhe atribuida a primeira penalização), à entrada para a derradeira especial o motor boxer teimara em trabalhar em apenas 3 cilindros(segunda penalização), com isto a equipa perdeu algum tempo na assistencia chegando 11 minutos atrasados ao arranque da última especial. Sem estas penalizações a equipa tinha o pódio assegurado sem problemas.

Com isto Pedro Cunha e Carmo perdeu assim a liderança do Troféu Regional de Ralis de Alenquer para José Merceano.

No sétimo posto ficou a equipa Gilberto Costa e Amilcar Damião em VW Golf, na oitava posição a equipa João Neves e Filipe Neves em Mazda 323, na nona posição ficou outro algarvio mas neste caso o futebolista Rui Coimbra navegado por José Martins em VW Golf GTI que sofreram vários precalces e não fossem esses precalces talvez pudesse ter lutado pelo segundo lugar da tracção dianteira (pois Fernando Marques esteve intocável). A fechar o top ten ficou a equipa Daniel Ferreira e Marco Gomes que depois do voilento acidente que sofreram no Rali da Labrugeira voltaram á carga mas desta feita com o BMW 325 IX do "Cenouras".

Destaque ainda para Pedro Catarino e Joaquim Oliveira, vencedores na tracção traseira com um Ford Sierra 2.0.

O rali ficou marcado pelas desistencias de Carlos Valentim que partiu uma transmissão do Ford Escort RS Cosworth, Daniel Nunes também com uma transmissão partida, Eduardo Silva com um barulho estranho no seu BMW, Nelson Cardoso que perdeu a embriagem com a meta á vista, Marco Brás que partiu a correia do alternador, Paulo Gonçalves que viu o seu Peugeot 205 GTI arder completamente!!!(entre outras deistencias).

Classificação Final:
1º Ricardo Teodósio/Fernando Miguel – Mitsubishi Lancer Evo IV – 29m59,6s
2º José Merceano/Francisco Pereira – BMW 325IX a 4,1s
3º António Nunes/Rui Marques – Mitsubishi Lancer Evo VI a 47,7s
4º João Correira/Pedro Conde – Mitsubishi Carisma GT a 1m34,6s
5º Fernando Marques/João Santos – Peugeot 205 GTI a 2m31,1s
6º Pedro Carmo/Rui Niza – Subaru Impreza GT-555 a 2m54,1s
7º Gilberto Costa/Amilcar Damião – Vw Golf Gti a 3m29,2s
8º João Neves/Filipe Neves – Mazda 323 4WD a 3m30,2s
9º Rui Coimbra/José Martins – Vw Golf GGTI a 3m33,2s
10º Daniel Ferreira/Marco Gomes – BMW 325IX a 3m36,9s

Vitor Sá vence Rali de Santa Cruz e chega à liderança

Vitor Sá venceu tranquilamente o Rali de Santa Cruz, quarta prova da época, logrando também chegar ao comando do campeonato, já que o seu principal rival, Miguel Nunes, se viu obrigado a abandonar a prova.

Vítor Sá e Nuno Rodrigues souberam, logo no final do primeiro troço, do despiste e consequente furo sofrido por Nunes, começando a partir daí a gerir a prova sem grandes sobressaltos de forma a assegurarem nova vitória, a sua segunda desta época no campeonato principal.

Sem grandes pressões, Vítor Sá admitiu ainda assim algumas dificuldades com as ecolhas da afinação do seu Peugeot 207 S2000: "Andámos um pouco ao contrário do que era o ideal. Mas com a instabilidade das condições meteorológicas que encontrámos durante o dia de hoje, com sol e chuva, com pisos secos, húmidos e por vezes molhados, as escolhas de pneus, afinações de barras e suspensões não foram fáceis", começou por referir o decacampeão da Madeira de Ralis.

Contudo, "acabamos por conseguir fazer uma boa gestão do nosso rali, não arriscamos nada a partir do abandono do nosso principal adversário", para garantir uma vitória com 17,6 segundos de vantagem para os segundos classificados, que foram Rui Pinto e Luís Faria, em Mitsubishi Lancer Evo IX. António Nunes esteve em segundo lugar durante grande parte da prova, mas um furo e a impossibilidade de mudar o pneu do seu Lancer Evo X (por culpa do macaco), obrigou ao seu abandono, deixando Rui Pinto em luta com João Magalhães. Entre estes, foi Pinto a levar a melhor, tendo passado Magalhães já nas especiais finais.

O primeiro dos Junior foi Samir Sousa, que terminou em quarto com o seu Renault Clio S1600 batendo João Silva na sua luta particular por 4,8 segundos também nos metros finais. Luís Serrado foi o sexto, com o Peugeot 206 S1600.


Vitor Sá e Miguel Nunes lideram, empatados, o campeonato, com 28 pontos cada um.

1 Vitor Sá / Nuno Rodrigues Peugeot 207 S2000 46:16,7
2 Rui Pinto / Luís Faria Mitsubishi Lancer Evo IX +17,6
3 João Magalhães / Jorge Pereira Mitsubishi Lancer Evo X +28,2
4 Samir Sousa / Duarte Miranda Renault Clio S1600 +47,1
5 João Silva / José Janela Renault Clio R3 +51,9
6 Luís Serrado / Marco Sousa Peugeot 206 S1600 01:12,7
7 Wilson Aguiar / Victor Costa Citroen C2 +2:09,8
8 Duarte Ramos / Luís Ramos Peugeot 206 S1600 +2:15,3
9 Décio Aguiar / Deodato Freitas Citroen C2 +2:48,0
10 Filipe Pires / Vasco Mendonça Citroen C2 +3:10,6
11 Bruno Coelho / Paulo Coelho Citroen C2 +3:23,3
12 João Ferreira / João Paulo Citroen C2 +3:55,3
13 Isabel Ramos / Carina Barros Renault Clio R3 +4:27,7
14 Gabriel Fernandes / Valter Serrão Citroen AX Sport +5:52,1
15 Pedro Diogo / António Gonçalves Toyota Yaris +6:12,9
16 Miguel Andrade / Bruno Gouveia Renault 5 GT Turbo +6:38,6
17 Miguel T. Gouveia / José António Toyota Starlet +9:25,7

Informações do Rali de Cheganças 2010

1ª ETAPA/1ª SECÇÃO
(Sábado, 12 de Junho de 2010)
Cheganças / Cheganças

Partida Kms 21h30m
1ª Pec Alenquer 1 1,80 21h36m
Assistência 21h50m

1ª ETAPA/2ª SECÇÃO
(Domingo, 14 de Junho de 2009)
Cheganças / Cheganças

Partida Kms 09h30m
2ª Pec Cheganças 1 10,6 09h40m
Assistência 10h00m
3ª Pec Cheganças 2 10,6 11h40m
Assistência 12h00m

1ª ETAPA/3ª SECÇÃO
(Domingo, 13 de Junho de 2010)
Cheganças / Cheganças

Partida Kms 15h00m
4ª Pec Cheganças 3 10,6 15h10m
Assistência 15h30m
5ª Pec Cheganças 4 10,6 17h10m
Parque fechado 17h30m

Chegada PD Cheganças (17h30m)

INFORMAÇÕES
Soc. Rec. de Cheganças
Tef: 263 711 236
RALI
Percurso 83,45 KMS
Troços 44,20 Kms
Inscritos
Mapa dos troços
NOVIDADES
Troço mais curto
CENTRO OPERACIONAL
Parque Desportivo Cheganças
VENCEDORES 2009
Pedro Cunha e Carmo / Rui Manuel Niza - Subaru Impreza GT-555

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Antevisão - Cheganças 2010

A localidade de Cheganças recebe a terceira jornada do Troféu Regional de Ralis de Alenquer. Situada a 4 kms de Alenquer, Cheganças é por muitos considerada a capital dos ralis da região Oeste.

Com uma super especial situada junto ao pavilhão municial, com 1,80 Kms de extensão, o troço de Cheganças este ano mais curto que na edição passada revela-se um poço de adrenalina com curvas largas, grandes “retões” e estradões que permitem aos pilotos andar bastante rápido e ter um grande gozo de condução.

Em termos de inscritos o Rali de Cheganças 2010 avizinhasse a prova mais competitiva da época com o maior numero de pilotos com hipótese de vencer!!!

Pedro Carmo e Rui Niza partem com legitimas aspirações há vitória pois na edição passada sendo a primeira vitória desta dupla nos Ralis de Alenquer, agora com o Subaru Impreza GT-555 bem mais desenvolvido querem repetir a vitória mas agora sem depender de terceiros.

José Merceano e Francisco Pereira vêm de uma vitória na Labrugeira com o BMW 325 IX, vitória essa que querem repetir em Cheganças para vingar a desistência do Rali de Arganil disputado no fim de semana passado. Carlos Valentim e Luís Ribeiro podem fazer valer a grande potência do seu Ford Escort RS Cosworth e tentar um grande lugar no pódio.

Rodolfo Ribeiro e David Crispim querer voltar aos bons resultados e para tal a dupla de Óbidos quer fazer uma grande prova, Daniel Nunes e Carlos Ramiro a fazer o Open até então voltam "á casa mãe" e podem ser mesmo os grandes outsiders da prova pois a evolução desta dupla foi notória e há uma grande expectativa por ver o que esta equipa pode fazer, em Alenquer, ao volante do poderoso Mitsubishi Lancer Evo VI.

Vindo de uma desistência no Rali da Labrugeira Eduardo Silva e Sérgio Rufino pretendem, em terreno que bem conhecem, materializar a potencia do BMW E36 em resultados palpáveis, António Nunes e o regressado Rui Marques querem ser regulares e acabar para acumular pontos, a dupla Lisboeta não quer estragar tudo na Super Especial como aconteceu no Cadaval. Já com o Toyota Celica GT-4 completamente preparado a equipa Bruno Santos e Luís Ribeiro querem terminar no top ten, lugar esse que está perfeitamente ao alcance da dupla Caldense.

A tracção frontal esta época já conheceu dois vencedores mas quem partem como naturais favoritos são Gilberto Costa navegado por Amílcar Damião no VW Golf, mas a equipa de Olhalvo terá forte oposição de David Lobato e Bruno Gonçalves, Paulo Sousa e Rodrigo Silva que venceram a tracção na prova passada.

A estes habituais juntam-se os regressos de Nelson Cardoso desta feita navegado por António Santos, da equipa Fernando Marques acompanhado por João Santos e do futebolista Rui Coimbra co-pilotado por José Martins. A estes regressos destacam-se as estreias dos sulistas Luís Reis navegado por Pedro Arroja em Renault 11 turbo e Augusto Páscoa acompanhado por Leonel Fernandes em Renault 11 Williams.

Na tracção traseira junta-se aos solitários Pedro Catarino e Mário Mendes o piloto Carlos Neves.

Sulistas experimentam o "Mundial de Alenquer"

Um batalhão de Algravios vêm matar saudades da pilotagem, devido á grande paragem no Regional Sul.

Contam-se equipas como, Márcio Marreiros e Paulo Costa, João Correia e o espectacular Ricardo Teodósio.

Pilotos habituadas a troços rápidos encontram em Cheganças uma prova a sua medida e poderão intrometesse na luta pela vitória geral, principalmente Ricardo Teodósio (que está confirmada a sua presença) o espectacular Algarvio faz a sua estreia em Alenquer, concerteza que irá vender carro uma derrota que provavelmente não está nos seus planos mas no Mundial nunca se sabe e tudo pode acontecer!!!

Como tal não faltem ao Rali de Cheganças 2010 no próximo fim de semana dias 12 e 13 de Junho.

Coutinho vence com 1.5s de avanço para Peres

Fantástica exibição de Fernando Peres no Rali de Arganil, mas a vitória foi para Manuel Coutinho.

Depois de ter passado pela liderança, o piloto da Peres Competições, penalizou um minuto, caindo para o quarto posto da classificação geral passando a distar 34.7s do líder. Em apenas duas especiais, Fernando Peres só não conseguiu recuperar 1.5s para Manuel Coutinho (Mitsubishi Lancer Evo VI), que desta forma venceu o Rallye de Arganil.

Peres andou muito, e nos últimos quilómetros a margem esbateu-se ao ponto de nem vencedor ou vencido saberem muito bem como tudo ia terminar, para gáudio do público que assistia na estrada e pôde vibrar com este desfecho de rali.

Daniel Nunes e Carlos Ramiro (Mitsubishi Lancer Evo VI) foram terceiros a 28.1s do vencedor, enquanto Paulo Correia e Ricardo Correia (Mitsubishi Carisma) terminaram logo a seguir. Gil Antunes e Daniel Amaral (Opel Astra) foram quintos, na frente de Raul Aguiar e Pedro Pereira (Mitsubishi Lancer Evo IV).

Com a chegada dos pisos de terra, maiores dificuldades para os homens do Desafio Modelstand, com Daniel Ribeiro e Hugo Magalhães (Peugeot 206 GTI) a vencerem, mesmo assim suplantando pilotos equipados com carros superiores, nomeadamente as equipas Diogo Salvi e Filipe Carvalho (Mitsubishi Lancer Evo VI) e Luís Mota e Alexandre Ramos (Mitsubishi Lancer Evo IV), respectivamente oitavo e nono. A encerrar o top 10, ficaram classificados António Rodrigues e Jorge Carvalho (Peugeot 206 GTI).

CLASSIFICAÇÃO
1º Manuel Coutinho / Manuel Babo - Mitsubishi Lancer Evo VI 48m48,1s
2º Fernando Peres / Ricardo Caldeira - Ford Escort Cosworth a 1,5s
3º Daniel Nunes / Carlos Ramiro - Mitsubishi Lancer Evo VI a 28,1s
4º Paulo Correia / Ricardo Correia - Mitsubishi Carisma GT a 1m43,9s
5º Gil Antunes / Daniel Amaral - Opel Astra GSi a 2m31,5s
6º Raúl Aguiar / Pedro Pereira - Mitsubishi Lancer Evo IV a 2m39,0s
7º Nuno Cardoso / Mário Paiva - Mitsubishi Carisma GT a 3m26,4s
8º Ricardo Soares / Joaquim Alvarinhas - Mitsubishi Lancer Evo VI a 3m33,2s

Bruno Magalhães em quarto no IRC

Depois de iniciarem o dia no décimo posto, a dupla Bruno Magalhães/Carlos Magalhães obteve hoje a quinta posição final no Rali de Itália-Sardenha, uma classificação que lhes permite ascender ao quarto posto do campeonato.

Depois do 15º lugar que chegaram a ocupar durante o dia de ontem, devido a problemas de suspensão e de travões, os tricampeões portugueses recuperaram até ao quinto posto final e ascenderam ao quarto lugar do Campeonato de Pilotos do IRC, recuperando segundos atrás de segundos aos seus adversários.

O programa de hoje incluiu duas passagens pelas especiais "Coiluna", "Terranova" e "Monte Olia", verdadeiros clássicos da versão WRC desta prova mediterrânica. 106,5 km de traçado mais difícil e imprevisto do que no primeiro dia, com zonas muito velozes e mudanças de ritmo, às quais há que somar o esforço homérico exigido às suspensões de todos os carros. Os pilotos foram unânimes a reconhecer que "eram frequentes os locais onde o mais pequeno erro se pagava caro", e com efeito menos de metade dos pilotos que alinharam no rali conseguiu chegar ao fim.

Numa toada de recuperação, a formação com as cores portuguesas lutou para subir o máximo na classificação e assim amealhar preciosos pontos no campeonato. Mais uma vez num terreno desconhecido, Bruno Magalhães melhorou nas segundas passagens pelas classificativas, retirando 40,3 segundos ao seu crono na PEC 10 - "Coiluna I", 4,6 segundos na PEC 12 - "Terranova I" e 7,2 segundos na PEC 13 - "Monte Olia".

Após a segunda especial do dia, o piloto nacional ultrapassou os italianos Daniele Batistini (207 Super 2000) e Luigi Ricci (Subaru Impreza N14) e subiu a 8º. Na PEC seguinte, com as desistências de Kris Meeke (Peugeot 207 Super 2000) e de Per Gunnar Andersson (Mitsubishi Evo X), Magalhães trepou mais dois lugares.

Bruno Magalhães: "Foi uma manhã complicadíssima, a abrir a estrada neste piso tão escorregadio e tão traiçoeiro, mas o resultado a meio da etapa é muito positivo. Subimos alguns lugares por mérito próprio e outros pelas desistências de pilotos que iam à nossa frente."

Apesar de difícil, o 5º lugar estava ao alcance do português, que tinha 41,4 km (três classificativas) para recuperar 50,5 segundos a Teemu Arminen (Subaru Impreza), de forma a entrar no 'top 5' e alcançar pela terceira vez o seu melhor resultado no IRC.

Com o Peugeot 207 Super 2000 em condições perfeitas, Bruno Magalhães e Carlos Magalhães foram atrás desse objectivo e chegaram à entrada para o último troço da prova, com 14,12 km, a apenas 7,5 segundos de figurarem entre os cinco melhores pilotos do Rally da Sardegna. A equipa da Peugeot Sport Portugal foi mais forte e fez um crono 24 segundos melhor do que o seu adversário, terminando o rali na quinta posição, com 2h38m54,4 segundos.

Bruno Magalhães: "Um rali muito difícil, sobretudo pela concorrência de nível superior. Claro que é duro começar uma prova a perder cinco minutos... nessas alturas é muito complicado gerir as emoções e recuperar o ritmo, mas fomos o mais longe que pudemos. Se me perguntassem antes do rali se considerava positivo chegar ao final da prova, com esta concorrência, em 5º lugar, teria respondido que seria excelente. Claro que é pena os problemas que tivemos ontem, mas temos o sentimento de dever cumprido."

Carlos Barros, Director da Peugeot Sport Portugal: "A uma etapa de ontem muito difícil, hoje seguiu-se um dia positivo porque acabar em 5º é um óptimo resultado, tendo em conta esta concorrência. O importante é que o Bruno e o Carlos chegaram ao fim num rali tão duro e sem terem um único deslize, quando mais de metade dos pilotos abandonou. Com cinco provas realizadas, a equipa acabou e pontuou em todas elas. Estamos muito satisfeitos por isso e pelo nosso quarto lugar no campeonato."


Subida na tabela do IRC

Ao conseguir este resultado na quinta ronda do campeonato, Bruno Magalhães e Carlos Magalhães continuam a pontuar em todas as provas do IRC 2010 e, desta feita, arrecadaram mais 4 pontos, o que os coloca no quarto lugar da classificação de pilotos, com 17 pontos.

A classificação do campeonato é actualmente a seguinte: 1º Hanninen - 42 pontos; 2º Kopecky - 31 pontos; 3º Wilks - 25 pontos; 4º Magalhães - 17 pontos; 5º Meeke - 15 pontos; 6º Hirvonen - 10 pontos.

Luta acesa pela vitória

Trocas permanentes na liderança do rali mediterrânico prolongaram o suspense sobre quem seria o vencedor, até ao final da manhã de hoje. Quando mantinham luta renhida pela vitória, o britânico Kris Meeke saiu de estrada e o italiano Paolo Andreucci não foi particularmente feliz nos acertos de suspensão da sua máquina. O beneficiário foi... mais uma vez Juho Hanninen, que pôde manter confortavelmente a liderança até ao final.

Entregue o primeiro lugar, Andreucci e Kopecky protagonizaram um confronto empolgante pelo segundo degrau do pódio e, quando restavam três classificativas, estavam separados por 4,3 segundos, com vantagem para Andreucci. À entrada do último troço, a diferença era de escassos 1,8 segundos, mas o italiano do Peugeot 207 Super 2000 levou a melhor, deixando o checo no 3º lugar, a 2,6 segundos.


Classificação final oficiosa do Rali da Sardenha:
1 Juho Hänninen / Mikko Markkula (Skoda Fabia S2000) 2h31m28.6s
2 Paolo Andreucci / Anna Andreussi (Peugeot 207 S2000) +35.6s
3 Jan Kopecký / Petr Stary (Skoda Fabia S2000) +38.2s
4 Thierry Neuville / Nicolas Klinger (Peugeot 207 S2000) +5m58.6s
5 Bruno Magalhães / Carlos Magalhães (Peugeot 207 S2000) +9m55.8s
6 Teemu Arminen / Tuomo Nikkola (Subaru Impreza) +10m12.3s
7 Luigi Ricci / Maurizio Barone (Subaru Impreza) +11m33.4s
8 Daniele Batistini / Carlo Pisano (Peugeot 207 S2000) +11m58.1s

Classificação IRC - Pilotos:

1 Juho Hänninen 42 pontos
2 Jan Kopecký 31 pts
3 Guy Wilks 25 pts
4 Bruno Magalhães 17 pts
5 Kris Meeke 15 pts
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Classificação IRC - Marcas:

1 SKODA 80 pontos
2 PEUGEOT 46 pts
3 FORD 15 pts
4 SUBARU 10 pts
5 RALLIART 8 pts